Questõesde UNIOESTE sobre Filosofia
Na palestra que contém o trecho abaixo citado, Antonio Candido defende a fruição das
artes, e da literatura em particular, como direito inalienável dos seres humanos, uma vez
que ela nos humaniza. Segundo o autor, devemos encará-la como uma profunda necessidade, do mesmo tipo que a necessidade de alimentação, moradia, vestuário, do amparo
da justiça ou da instrução.
“Entendo aqui por humanização (...) o processo que confirma no homem aqueles traços que
reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição
para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da
vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do
humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna
mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.”
CANDIDO, Antonio. “O Direito à Literatura”. In: Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades. 2004.
A partir do exposto, assinale a alternativa que expressa de maneira CORRETA a associação
entre os direitos humanos e a fruição artística.
“(...) Há alguns que, mesmo não ignorando os seus próprios limites, buscam o saber com
tal afinco e insistem tão obstinadamente no estudo, que merecem obter, por obra da
vontade, aquilo que não obteriam pela eficácia do estudo em si. Mas há outros os quais,
sentindo que nunca poderiam compreender as coisas altíssimas, desprezam também as
coisas mínimas e, como que repousando em seu próprio torpor, tanto mais perdem a
luz da verdade nas coisas sumas, quanto mais fogem das coisas mínimas que poderiam
aprender”.
HUGO DE SÃO VITOR, Didascálicon, p. 43.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. Todos os seres humanos são iguais em não saber, porque são limitados.
II. Saber é um dom da natureza e não depende nem de esforço nem de nenhum tipo de
exercício.
III. Não saber é determinado pela pobreza do patrimônio familiar que dificulta o estudo.
IV. Não saber é questão de incapacidade e não pode ser superado.
V. Não saber e não querer saber são duas coisas bem diversas.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
“Ao chegar a Londres, um francês encontrará tudo muito mudado em filosofia, e também
no resto. Deixou o mundo cheio, encontrou-o vazio. Em Paris, vê-se o universo composto de turbilhões de matéria sutil, em Londres, não se vê nada disso. Entre nós, a pressão
da Lua causa o fluxo do mar; entre os ingleses, o mar gravita em direção à Lua (…)”
VOLTAIRE, Cartas Inglesas. Carta XIV: Descartes e Sir Isaac Newton.
Na décima quarta das Cartas inglesas, Voltaire identifica o atraso francês diante da superioridade inglesa não apenas no campo do conhecimento científico, mas com relação às
instituições que o produzem. Ao fim, Voltaire contrapõe o itinerário tortuoso de Descartes
às estáveis condições produtivas de Newton a fim de aquilatar duas grandes figuras da filosofia natural na modernidade. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o
contraste entre as filosofias naturais de Descartes e de Newton.
Leia os dois trechos a seguir.
“(...) a imaginação é algo diverso tanto da percepção sensível quanto do raciocínio (...) imaginação será o movimento que ocorre pela atividade da percepção sensível. (...) E porque [as
imagens produzidas passivamente a partir da percepção sensível] perduram e são semelhantes às percepções sensíveis, os animais fazem muitas coisas com elas: (...) como os homens,
por terem o intelecto algumas vezes obscurecido pela doença ou pelo sono.”
ARISTÓTELES, De Anima. Trad.: Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.
“(...) em geral, a palavra imagem está cheia de confusão na obra dos psicólogos: veem-se
imagens, reproduzem-se imagens, guardam-se imagens na memória. A imagem é tudo, exceto um produto direto da imaginação. Na obra de Bergson Matéria e Memória, em que a
noção de imagem tem uma grande extensão, uma única referência (p. 198) é dedicada à imaginação produtora. Essa produção fica sendo então uma atividade de liberdade menor, que
quase não tem relação com os grandes atos livres, trazidos à luz pela filosofia bergsoniana.
(...) Propomos, ao contrário, que se considere a imaginação como um poder maior da natureza humana. Certamente não adianta nada dizer que a imaginação é a faculdade de produzir
imagens. Mas essa tautologia tem ao menos o interesse de deter as assimilações das imagens
às lembranças.”
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad.: A.C. Leal; Lídia Leal. Coleção Os Pensadores.
São Paulo: Abril Cultural, 1984.
Segundo os trechos de Aristóteles e de Bachelard, acima, é CORRETO dizer que:
“(...) Em primeiro lugar, como ninguém pode amar uma coisa de todo ignorada, deve-
-se examinar com diligência de que natureza é o amor dos estudantes, entendendo-se
por estudantes os que ainda não sabem, mas desejam saber. Naqueles casos em que a
palavra estudo não é usual, podem existir amores de ouvido: como quando o ânimo se
acende em desejo de ver e de gozar devido à fama de alguma beleza, porque possui
uma noção genérica das belezas corpóreas pelo fato de ter visto muitas delas, e existe
no interior dele algo que aprova o que no exterior é cobiçado. Quando isto acontece, o
amor não é paixão de uma coisa ignorada, pois já conhece seu gênero. Quando amamos
um varão bondoso, cujo rosto nunca vimos, amamo-lo pela notícia das virtudes que
conhecemos na própria verdade”
SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.
A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.
“Então, considera o que segue (...). O que me parece é que, se existe algo belo além do
Belo em si, só poderá ser belo por participar desse Belo em si. O mesmo admito de tudo
mais. Admites essa espécie de causa?”
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa
do ser das coisas.
II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas.
III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia.IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si
mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As
primeiras são causa do ser das últimas.
Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.
Martin Heidegger (1889-1976) afirmou: “ser homem já significa filosofar”. Sua tese é a seguinte: o
homem se caracteriza pela distinção entre o “é” e as características de qualquer coisa, ou seja, de qualquer
ente; com isso, no encontro cotidiano com os entes, antecipadamente (antes de encontrá-los e conhecê-los)
sabemos (a) que eles são e (b) que eles não são o “ser”, que são diferentes de sua “existência”. Eis por que
todos podemos, a qualquer instante, nos lançar às perguntas pelo ser dos entes e pelo sentido do ser em geral,
ou seja, às perguntas filosóficas. Independente de filosofarmos expressamente, as questões e a força para a
investigação, portanto, estariam na raiz mesma de nosso ser, e precedem todo conhecimento e pensamento
aplicado.
De modo análogo, a primeira frase da Metafísica de Aristóteles afirma: “Todos os seres humanos tendem
essencialmente ao Saber”. Essa tendência essencial significa que uma propensão para o Saber está presente,
ainda que inexplorada, em todos os seres humanos. Como Aristóteles escolheu, para o Saber, uma palavra
grega que se assemelha ao “Ver” imediato (eidénai), pode-se compreender que se trata tanto do
conhecimento em geral quanto (e principalmente) do Saber metafísico, sobre o princípio essencial ou
estrutura metafísica da realidade. Em suma, Aristóteles já estaria dizendo que ser homem significa filosofar.
Com base no que foi dito, marque a alternativa CORRETA.
Martin Heidegger (1889-1976) afirmou: “ser homem já significa filosofar”. Sua tese é a seguinte: o homem se caracteriza pela distinção entre o “é” e as características de qualquer coisa, ou seja, de qualquer ente; com isso, no encontro cotidiano com os entes, antecipadamente (antes de encontrá-los e conhecê-los) sabemos (a) que eles são e (b) que eles não são o “ser”, que são diferentes de sua “existência”. Eis por que todos podemos, a qualquer instante, nos lançar às perguntas pelo ser dos entes e pelo sentido do ser em geral, ou seja, às perguntas filosóficas. Independente de filosofarmos expressamente, as questões e a força para a investigação, portanto, estariam na raiz mesma de nosso ser, e precedem todo conhecimento e pensamento aplicado.
De modo análogo, a primeira frase da Metafísica de Aristóteles afirma: “Todos os seres humanos tendem essencialmente ao Saber”. Essa tendência essencial significa que uma propensão para o Saber está presente, ainda que inexplorada, em todos os seres humanos. Como Aristóteles escolheu, para o Saber, uma palavra grega que se assemelha ao “Ver” imediato (eidénai), pode-se compreender que se trata tanto do conhecimento em geral quanto (e principalmente) do Saber metafísico, sobre o princípio essencial ou estrutura metafísica da realidade. Em suma, Aristóteles já estaria dizendo que ser homem significa filosofar.
Com base no que foi dito, marque a alternativa CORRETA.
Texto 1: “Por princípio da utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação,
segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse está em jogo,
ou, o que é a mesma coisa em outros termos, segundo a tendência de promover ou comprometer a referida
felicidade. Digo qualquer ação, com o que tenciono dizer que isto vale não somente para qualquer ação de
um indivíduo particular, mas também de qualquer ato ou medida de governo. [...] A comunidade constitui
um corpo fictício, composto de pessoas individuais que se consideram como constituindo os seus membros.
Qual é, nesse caso, o interesse da comunidade? A soma dos interesses dos diversos membros que integram
a referida comunidade”. (BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação.
São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 10)
Texto 2: “Para compreendermos o valor que Mill atribui à democracia, é necessário observar com mais
atenção a sua concepção de sociedade e indivíduo [...]. O governo democrático é melhor porque nele
encontramos as condições que favorecem o desenvolvimento das capacidades de cada cidadão”.
(WEFFORT, F. (org.). Os clássicos da política 2. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991. p. 197-98).
Sobre o utilitarismo e o pensamento de Bentham e Stuart Mill, é INCORRETO afirmar.
Texto 1: “Por princípio da utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse está em jogo, ou, o que é a mesma coisa em outros termos, segundo a tendência de promover ou comprometer a referida felicidade. Digo qualquer ação, com o que tenciono dizer que isto vale não somente para qualquer ação de um indivíduo particular, mas também de qualquer ato ou medida de governo. [...] A comunidade constitui um corpo fictício, composto de pessoas individuais que se consideram como constituindo os seus membros. Qual é, nesse caso, o interesse da comunidade? A soma dos interesses dos diversos membros que integram a referida comunidade”. (BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 10)
Texto 2: “Para compreendermos o valor que Mill atribui à democracia, é necessário observar com mais atenção a sua concepção de sociedade e indivíduo [...]. O governo democrático é melhor porque nele encontramos as condições que favorecem o desenvolvimento das capacidades de cada cidadão”. (WEFFORT, F. (org.). Os clássicos da política 2. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991. p. 197-98).
Sobre o utilitarismo e o pensamento de Bentham e Stuart Mill, é INCORRETO afirmar.
“Somos como navegantes em mar aberto que têm de reconstruir seu navio, mas nunca podem recomeçar
desde o princípio. Quando uma viga é retirada, uma nova tem de ser imediatamente recolocada em seu lugar
e, para tanto, o restante do navio é usado de apoio. Desse modo, com vigas velhas e troncos flutuantes, o
navio pode ser completamente refeito, mas apenas por reconstrução gradual.” (Otto Neurath, Empirismo e
sociologia)
A imagem do navio de Neurath ilustra o antifundacionalismo do autor. Embora o pensamento antifundacional
seja bastante diverso e diferentes ideias sejam articuladas por seus defensores, esses, de modo geral, ...
“Somos como navegantes em mar aberto que têm de reconstruir seu navio, mas nunca podem recomeçar desde o princípio. Quando uma viga é retirada, uma nova tem de ser imediatamente recolocada em seu lugar e, para tanto, o restante do navio é usado de apoio. Desse modo, com vigas velhas e troncos flutuantes, o navio pode ser completamente refeito, mas apenas por reconstrução gradual.” (Otto Neurath, Empirismo e sociologia)
A imagem do navio de Neurath ilustra o antifundacionalismo do autor. Embora o pensamento antifundacional seja bastante diverso e diferentes ideias sejam articuladas por seus defensores, esses, de modo geral, ...
Na obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant apresenta uma formulação do imperativo
categórico: “Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei
universal”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
p. 129)
Em relação ao pensamento de Kant, é CORRETO afirmar.
Na obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant apresenta uma formulação do imperativo categórico: “Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 129)
Em relação ao pensamento de Kant, é CORRETO afirmar.
“Será preciso ter saudade do tempo em que os filósofos eram ao mesmo tempo cientistas? Seria
ingenuidade. Se hoje os cientistas não têm mais necessidade dos filósofos nem, sobretudo, de se fazer
filósofos, é na medida em que seus métodos estão em ordem, seus conceitos são universalmente admitidos e
as querelas científicas rareiam. Que apareçam contradições (…), que nasçam controvérsias (…), e bem
depressa o cientista volta a tornar-se filósofo.” (Gérard Lebrun, O papel do espaço na elaboração do
pensamento kantiano)
Dentre as diversas formas de se caracterizar a relação entre o saber científico e o filosófico elencadas abaixo,
indique a que NÃO se coaduna com a apresentada no trecho acima.
“Será preciso ter saudade do tempo em que os filósofos eram ao mesmo tempo cientistas? Seria ingenuidade. Se hoje os cientistas não têm mais necessidade dos filósofos nem, sobretudo, de se fazer filósofos, é na medida em que seus métodos estão em ordem, seus conceitos são universalmente admitidos e as querelas científicas rareiam. Que apareçam contradições (…), que nasçam controvérsias (…), e bem depressa o cientista volta a tornar-se filósofo.” (Gérard Lebrun, O papel do espaço na elaboração do pensamento kantiano)
Dentre as diversas formas de se caracterizar a relação entre o saber científico e o filosófico elencadas abaixo, indique a que NÃO se coaduna com a apresentada no trecho acima.
Em sua crítica a Tales de Mileto, o pensador alemão Hegel afirmou que a proposição pela qual o primeiro
filósofo ficou conhecido – cuja formulação seria aproximadamente ‘a água é o princípio essencial de todos
os seres’ – é filosófica porque enunciaria a concepção de que tudo é um. Assim, a infinda multiplicidade
dos seres remeteria a uma unidade essencial. Para Hegel, porém, esse princípio essencial deve ser
absolutamente diferente dos seres que ele gera, sustenta e comanda.
Com base no que foi dito, é CORRETO afirmar.
Texto 1: “[...] Quando um homem deseja professar a bondade, natural é que vá à ruína, entre tantos maus.
Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de
acordo com a necessidade”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 2004, p. 99).
Texto 2: “[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de sorte que, se não for amado, ao menos evite ódio,
pois é fácil ser, a um só tempo, temido e não odiado, o que ocorrerá uma vez que se prive da posse dos bens
e das mulheres dos cidadãos e dos súditos, e, mesmo quando forçado a derramar o sangue de alguém, poderá
fazê-lo apenas se houver justificativa apropriada e causa manifesta” [...]. (Idem, p. 106-7)
Considerando o pensamento de Maquiavel e os textos citados, assinale a alternativa CORRETA.
Texto 1: “[...] Quando um homem deseja professar a bondade, natural é que vá à ruína, entre tantos maus. Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de acordo com a necessidade”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 2004, p. 99).
Texto 2: “[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de sorte que, se não for amado, ao menos evite ódio, pois é fácil ser, a um só tempo, temido e não odiado, o que ocorrerá uma vez que se prive da posse dos bens e das mulheres dos cidadãos e dos súditos, e, mesmo quando forçado a derramar o sangue de alguém, poderá fazê-lo apenas se houver justificativa apropriada e causa manifesta” [...]. (Idem, p. 106-7)
Considerando o pensamento de Maquiavel e os textos citados, assinale a alternativa CORRETA.
A neuroética é uma área de pesquisa interdisciplinar que se concentra nas questões éticas levantadas pelo
entendimento cada vez maior acerca do cérebro e de nossa capacidade de monitorá-lo e influenciá-lo bem
como examina as questões éticas que emergem do entendimento cada vez mais aprofundado das bases
biológicas das ações e das escolhas éticas (ROSKIES, ADINA, 2016).
Diante dessa definição do campo da neuroética, marque a alternativa que NÃO apresenta um problema
especificamente neuroético.
A neuroética é uma área de pesquisa interdisciplinar que se concentra nas questões éticas levantadas pelo entendimento cada vez maior acerca do cérebro e de nossa capacidade de monitorá-lo e influenciá-lo bem como examina as questões éticas que emergem do entendimento cada vez mais aprofundado das bases biológicas das ações e das escolhas éticas (ROSKIES, ADINA, 2016).
Diante dessa definição do campo da neuroética, marque a alternativa que NÃO apresenta um problema especificamente neuroético.