Questõessobre História do Brasil

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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

   Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos, registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em samba, então, nem era bom falar”.


CABRAL, S. A MPB na Era do Rádio. São Paulo: Moderna, 1996.


A situação descrita no texto alterou-se durante o regime do Estado Novo, porque o meio de comunicação foi instrumentalizado para

A
exportar as manifestações folclóricas nacionais. 
B
ampliar o alcance da propaganda político-ideológica.
C
substituir as comemorações cívicas espontâneas.
D
atender às demandas das elites oligárquicas. 
E
favorecer o espaço de mobilização social.
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ENEM 2020 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se queira chamar.


LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).


Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:

A
A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo patriarcal.
B
A utilização de escravos bem-vestidos em atividades degradantes, como marca da hierarquia social.
C
A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência nos centros urbanos.
D
A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição para o trabalho livre.
E
A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedido pela elite senhorial.
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ENEM 2020 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, História da América Latina

Na maior parte da América Latina, os museus surgiram no século passado, fundados com a intenção de "civilizar", ou seja, de trazer para o Novo Mundo os padrões científicos e culturais das nações colonizadoras. Os museus seriam, dessa forma, instituições transplantadas, criadas dentro dos ideais positivistas de progresso. Não por acaso, ficaram, em sua maior parte, sujeitos aos moldes clássicos, a partir da valorização de aspectos da cultura erudita, fortemente associados à elite. Era necessário, pois, assumir uma função social de maior alcance e ocupar um espaço relevante, capaz de atrair grande quantidade de público.

BARRETO, M. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, 2002 (adaptado).

A transformação de um número cada vez mais expressivo de museus latino-americanos em espaços destinados a atividades lúdicas e reflexivas está associada ao rompimento com o(a)

A
ideal de educação tradicional.
B
utilização de novas tecnologias.
C
modelo de atrações segmentadas.
D
participação do setor empresarial.
E
resgate de sentimentos nacionalistas.
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ENEM 2020 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfacelar do barro, havia um longo gemido. Era o gemido soturno e lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse projeto impotente. Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam compreendiam o que elas diziam, no clamor incessante e rítmico, celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da arte.


BILAC, O. Crônica (1904). Apud SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1995.


De acordo com o texto, a “picareta regeneradora” do alvorecer do século XX significava a

A
erradicação dos símbolos monárquicos.
B
restauração das edificações seculares.
C
interrupção da especulação imobiliária.
D
reconstrução das moradias populares.
E
reestruturação do espaço urbano.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Lei n. 3 353, de 13 de maio de 1888


   A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia-Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:


   Art. 1º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.


   Art. 2º: Revogam-se as disposições em contrário. 


   Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. 


   Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º ano da Independência e do Império.


    Princesa Imperial Regente.


Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 6 fev. 2015 (adaptado). 


Um dos fatores que levou à promulgação da lei apresentada foi o(a)

A
abandono de propostas de imigração. 
B
fracasso do trabalho compulsório.
C
manifestação do altruísmo britânico.
D
afirmação da benevolência da Corte.
E
persistência da campanha abolicionista.
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ENEM 2020 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

O jovem que nasceu e cresceu sob a ditadura perdeu muitos contatos com a realidade e com a história como processo vivo. Mas conheceu em sua carne o que é a opressão e como a repressão institucional (às vezes inconsciente e definitiva, dentro da família, da escola etc.) é odiosa. Essa é uma riqueza ímpar. O potencial radical de um jovem — pobre, de pequena burguesia ou “rico” — que sofre prolongadamente uma experiência dessas, constitui um agente político valioso. Ele está “embalado” para rejeitar e combater a opressão sistemática e a repressão dissimulada, o que o converte em um ser político inconformista promissor.


FERNANDES, F. O dilema político dos jovens. In: Florestan Fernandes na constituinte: leituras para reforma política. São Paulo: Expressão Popular, 2014.


No contexto mencionado, Florestan Fernandes tematiza um efeito inesperado do exercício do poder político decorrente da

A
evolução histórica do conflito de gerações.
B
fragilidade moral das instituições públicas.
C
impossibilidade de realização do controle total.
D
legitimação ideológica do nacionalismo estatal.
E
restrição da oferta de oportunidades de educação.
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ENEM 2020 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Chamando o repórter de “cidadão”, em 1904, o preto acapoeirado justificava a revolta: era para “não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quando é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!”. Para ele, a vacinação em si não era importante — embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suas virilhas. O mais importante era “mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço do povo”.


CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).


A referida Revolta, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro no início da República, caracterizouse por ser uma

A
agitação incentivada pelos médicos.
B
atitude de resistência dos populares.
C
estratégia elaborada pelos operários.
D
tática de sobrevivência dos imigrantes.
E
ação de insurgência dos comerciantes.
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UNESP 2021 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
Cantar uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer


(www.chicobuarque.com.br)


A canção “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, foi apresentada no III Festival Internacional da canção, em setembro de 1968, durante o regime militar brasileiro. Sua letra

A
recorre à relação intertextual, para criticar a repressão e as perseguições políticas no país.
B
explora a metáfora do voo do pássaro, para propor ação e mobilização popular contra as perseguições políticas.
C
valoriza a esfera íntima e pessoal, para rebater o engajamento político-social de intelectuais e artistas.
D
adota o recurso da repetição e do paralelismo, para defender a continuidade do regime militar.
E
menciona aves e plantas, para defender a adoção de política ambiental sustentável pelo governo.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A exploração do ouro, na região das Minas Gerais durante o século XVIII, implicou um conjunto de transformações no perfil geral da América portuguesa, tais como

A
a redução no emprego da mão de obra escrava e a facilitação da entrada de imigrantes na colônia.
B
a implementação do regime de intendências e a formação de nova estrutura administrativa na colônia.
C
a concentração das atividades econômicas no interior da colônia e o abandono do comércio agroexportador.
D
o aumento dos intercâmbios comerciais com a América hispânica e a constituição de um mercado aurífero no continente.
E
o contato direto da Inglaterra com as riquezas do território brasileiro e a dificuldade portuguesa de manter o monopólio comercial.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Artigo 1° – Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres [...].

Artigo 2° – Os importadores de escravos no Brasil incorrerão na pena corporal do artigo cento e setenta e nove do Código Criminal, imposta aos que reduzem à escravidão pessoas livres [...].
(Lei de 7 de novembro de 1831. https://camara.leg.br.)


A Lei de 7 de novembro de 1831, também conhecida como “Lei Feijó”,

A
proporcionou a imediata superação da escravidão no Brasil, que se consolidou com a entrada maciça de imigrantes europeus a partir da década de 1870.
B
teve efeito reduzido, pois o tráfico internacional de escravos e a entrada de mão de obra africana no território brasileiro persistiram nos governos sucessivos do país até a metade do século XIX.
C
foi promulgada por pressão da Coroa inglesa, que determinou que navios britânicos apreendessem todas as embarcações suspeitas de tráfico de escravizados.
D
proibiu a escravidão no Brasil, embora a escassez de mão de obra assalariada tenha levado à manutenção do emprego de mão de obra de escravizados até a década de 1880.
E
resultou da guinada ocorrida no Período Regencial, quando o Brasil assumiu diretrizes liberais e ilustradas na condução da política econômica e no reconhecimento dos direitos humanos.
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UNESP 2021 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A “política dos governadores” é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira.

(Carlos Alberto Ungaretti Dias.
“Política dos governadores”. https://cpdoc.fgv.br.)


A afirmação do texto pode ser justificada pelo fato de que essa política

A
fortaleceu a política econômica de caráter liberal, eliminando subsídios e favorecimentos do Estado aos diversos setores da produção agrícola.
B
implementou um sistema de compra, pelo Estado, do conjunto da produção cafeeira, garantindo a estabilidade do preço mundial do café.
C
ampliou os mecanismos de representação política dos estados no poder legislativo, consolidando a isonomia entre os poderes.
D
inaugurou um período de ampliação da influência dos setores rurais na política nacional, neutralizando a força política do poder central.
E
assegurou o compromisso de isenção da intervenção do Estado em assuntos locais, estabelecendo um equilíbrio entre estes e o poder central.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O consumo dos alimentos nas propriedades de monocultura de cana-de-açúcar estava […] baseado no que se podia produzir nas brechas de um grande sistema subordinado ao mercado externo, resultando em uma grande quantidade de farinha de mandioca, feijões de diversos tipos, batata-doce, milho e cará comidos com pouco rigor, além de uma cultura do doce, cristalizada na mistura das frutas com açúcar refinado e simbolizada, popularmente, pela rapadura.


(Paula Pinto e Silva. “Sabores da colônia”. In: Luciano Figueiredo (org). História do Brasil para ocupados, 2013.)


O texto caracteriza formas de alimentação no Brasil colonial e revela

A
o esforço metropolitano de diversificar a produção da colônia, com o intuito de ampliar as vendas de alimentos para outros países europeus.
B
a diferença entre a sofisticação da alimentação da população colonial e o restrito conjunto de alimentos disponíveis na metrópole.
C
a articulação entre um sistema de produção voltado ao atendimento das necessidades e interesses da metrópole e as estratégias de subsistência.
D
o interesse dos grandes proprietários de terras na colônia de produzir para o mercado interno, rejeitando a submissão ao domínio metropolitano.
E
a separação entre as lavouras voltadas ao fornecimento de alimentos para os países vizinhos e as plantações destinadas ao consumo interno.
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UNESP 2021 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)


O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões

A
federalistas e garantia completa autonomia às províncias.
B
liberais e contava com sistema político representativo.
C
absolutistas e fundava-se no exercício dos três poderes pelo imperador.
D
elitistas e era controlado apenas pelos portugueses residentes no país.
E
democráticos e permitia a ampla participação da população brasileira.
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UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os limites da colônia e incluíam

A
a estruturação do engenho como unidade produtiva, a disposição portuguesa de povoar a colônia e o comércio sistemático com a América espanhola.
B
as técnicas de cultivo indígenas, as mudas de cana procedentes do mundo árabe e a intermediação britânica na comercialização.
C
a adaptação da cana à terra roxa do Nordeste, o conhecimento técnico dos imigrantes e a atuação holandesa no transporte marítimo.
D
a constituição da grande propriedade, o tráfico de africanos escravizados e a existência de amplo mercado consumidor na Europa.
E
o avanço da ocupação das áreas centrais da colônia, o recurso à mão de obra nativa e o crescimento do gosto pelos sabores doces na Europa.
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ENEM 2020 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral, História do Brasil

Declaração de Salamanca - 1994

Acreditamos e proclamamos que: toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas; sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 4 out .2015


Como signatário da Declaração citada, o Brasil comprometeu-se com a elaboração de politicas públicas educacionais que contemplem a

A
criação de privilégios.
B
contenção dos gastos.
C
pluralidade dos sujeitos.
D
padronização do currículo.
E
valorização da meritocracia.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

    O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos". Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um "pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha' nas 'páginas da História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano".

JANCSÔ. I. PIMENTA, J. P. Peças da um mosaico. In MOTA. C. G. (Org) Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) São Paulo; Senac. 2000 (adaptado).

Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre

A
quadros dirigentes em tomo da abolição da ordem escravocrata.
B
grupos regionais acerca da configuração politico-territorial.
C
intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
D
homens livres em tomo da extensão do direito de voto.
E
elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.
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ENEM 2020 - História - História Geral, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil

    Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais. Parece-me que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e casas de meninos.

LEITE. S. Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1938 (adaptado).

O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar justificar a

A
propagação do ideário cristão.
B
valorização do trabalho braçal.
C
adoção do cativeiro na Colônia.
D
adesão ao ascetismo contemplativo.
E
alfabetização dos indígenas nas Missões.
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IF-PE 2019 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

TEXTO 7
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL

O símbolo máximo que ficará desta fortuna fácil e ainda mais facilmente dissipada é o Teatro Municipal de Manaus. É claro que, desfeito o castelo de cartas em que se fundava toda esta prosperidade fictícia e superficial, nada sobraria dela. Em poucos anos, a riqueza amazonense se desfará em fumaça. Sobrarão apenas ruínas.
PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 240-241 (adaptado).

A obra de Caio Prado Jr., como o próprio título já adianta, trata da história econômica do Brasil. Com base no fragmento apresentado no TEXTO 7, a qual importante produto de exportação brasileiro, durante a República Oligárquica (1895-1930), o autor está se referindo?

A
Algodão.
B
Café.
C
Açúcar.
D
Borracha.
E
Cacau.
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IF-PE 2019 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Em 1904, o governo de Rodrigues Alves propôs a vacinação obrigatória. A varíola precisava ser controlada. Contudo, houve resistência de grande parte da população do Rio de Janeiro, então capital da República. Sobre os motivos para a resistência, assinale a alternativa CORRETA.

A
Como muitas vacinas de hoje, não havia comprovação científica de sua eficácia, e a população decidiu reagir à imposição do governo, que agia de modo autoritário em diversas políticas públicas.
B
O governo Rodrigues Alves, apesar do investimento em propaganda de conscientização dos efeitos positivos da vacinação, não conseguiu convencer as pessoas do benefício da medida de saúde pública.
C
A população do Rio de Janeiro, em especial a parcela mais pobre e negra, estava cansada de ser alvo de políticas públicas autoritárias por parte da República, em especial com as reformas urbanas.
D
A vacinação obrigatória contra a varíola já havia sido tentada no século XIX, ainda no Império, vitimando negros livres e libertos, o que explica a reação popular de resistência a essa nova tentativa do Estado brasileiro.
E
A resistência popular, de fato, existiu, mas sem que se alterasse o cotidiano da capital da República, pois os demais serviços urbanos continuaram, regularmente, enquanto durou o conflito entre a população e o governo.
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IF-PE 2019 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A Confederação do Equador de 1824 é um marco na luta social contra o absolutismo monárquico. Amplas camadas da população local participaram do conflito. Comerciantes, padres, militares, negros e pardos, e até senhores de engenho se envolveram no conflito que opôs setores da população pernambucana à Monarquia de D. Pedro I. Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos revoltosos, é CORRETO afirmar que foram ideias

A
liberais e constitucionalistas, oriundas dos princípios iluministas então em expansão na Europa e nos Estados Unidos.
B
absolutistas moderadas, uma vez que os revoltosos ainda pensavam em manter a monarquia, desde que constitucional e respeitando a autonomia provincial.
C
socialistas, o que justifica a presença expressiva de negros e pardos e de padres sensíveis às injustiças sociais e ao racismo.
D
inspiradas na Igreja Católica Romana, instituição que, naquele momento, procurava distanciar-se das monarquias europeias, o que justifica a participação de padres.
E
anarquistas, por isso defendiam, além da derrubada do governo monárquico e absolutista, o fim da escravidão em terras pernambucanas.