Questõesde UECE sobre Filosofia
Relacione, corretamente, os pensadores com
seus respectivos pensamentos acerca da forma
como o conhecimento da realidade se verifica,
numerando os parênteses abaixo, de acordo com a
seguinte indicação:
1. Immanuel Kant
2. Karl Marx
3. Renè Descartes
4. G.W.F Hegel ( ) A reflexão filosófica deve partir de um
exame da formação da consciência e a
experiência da consciência não é só uma
experiência teórica: é necessariamente
histórica.
( ) Não é a consciência que determina a vida,
mas a vida que determina a consciência. É
a ideologia a responsável por produzir uma
alienação da consciência humana de sua
situação real.
( ) É sempre possível duvidar de um princípio,
questionar as bases de uma teoria. É
preciso colocar em questão todo o
conhecimento adquirido.
( ) O conhecer é um ato de autodeterminação
do sujeito, é anterior a toda experiência, e
trata não tanto dos objetos, mas dos
conceitos a priori sobre os objetos.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
O seguinte excerto encerra o mito da caverna,
de Platão:
“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar
exatamente essa alegoria ao que dissemos
anteriormente. Devemos assimilar o mundo que
apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do
fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à
subida e à contemplação do que há no alto,
considera que se trata da ascensão da alma até o
lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha
esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se
há alguma possibilidade de que ela seja fundada
sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me
aparece tal como me aparece; nos últimos limites do
mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que
se percebe com dificuldade, mas que não se pode
ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há
de reto e de belo”
PLATÃO. A República (514a-517c):
Disponível em:
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf
Considerando o pensamento platônico, assinale com
V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) As virtudes humanas podem ser
adquiridas facilmente por todos os
indivíduos, cabendo aos filósofos a missão
político-pedagógica de ensinar-lhes o
caminho, através da dialética socrática.
( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho
reflexivo da razão: o bem é, portanto,
atingido pelo esforço do conhecimento,
pela busca da sabedoria.
( ) Seguindo a tradição sofista, Platão
propunha que o verdadeiro é tudo que
pode ser provado e defendido pelo esforço
da razão, afastando-se do domínio da
mera opinião – doxa.
( ) No pensamento platônico, o processo de
descobrimento da verdade é representado
por um movimento de libertação de um
mundo de realidades parciais e ilusórias.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
O seguinte excerto encerra o mito da caverna, de Platão:
“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo”
PLATÃO. A República (514a-517c): Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf
Considerando o pensamento platônico, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) As virtudes humanas podem ser adquiridas facilmente por todos os indivíduos, cabendo aos filósofos a missão político-pedagógica de ensinar-lhes o caminho, através da dialética socrática.
( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho reflexivo da razão: o bem é, portanto, atingido pelo esforço do conhecimento, pela busca da sabedoria.
( ) Seguindo a tradição sofista, Platão propunha que o verdadeiro é tudo que pode ser provado e defendido pelo esforço da razão, afastando-se do domínio da mera opinião – doxa.
( ) No pensamento platônico, o processo de descobrimento da verdade é representado por um movimento de libertação de um mundo de realidades parciais e ilusórias.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Antes do surgimento do pensar raciona-lfilosófico, os povos antigos possuíam outra forma de
explicação do mundo: o pensamento mítico.Considerando as características do
conhecimento mítico, atente para o que se afirma a
seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com
F o que for falso.( ) A mitologia foi a segunda forma de
explicação sobre o mundo, sucedendo as
explicações fornecidas pelas ciências dos
antigos povos, como a agrimensura e a
astrologia. ( ) Os mitos eram transmitidos por gerações,
principalmente através da forma narrativa
e faziam parte da tradição cultural de um
povo, não sendo originários da criação por
parte de um indivíduo específico.
( ) A mitologia explicava a origem do mundo
e dependia da adesão, pelas pessoas, de
um conjunto de verdades tidas como
inquestionáveis e imunes à crítica.
( ) Baseado, principalmente, nas forças da
natureza – physis –, as mitologias antigas,
ao contrário das religiões que as
sucederam, evitavam o recurso às forças
sobrenaturais como fonte de explicação da
existência.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
O trecho que se apresenta a seguir trata da
passagem da democracia política – garantidora de
direitos políticos fundamentais – para a democracia
social, no mundo contemporâneo: “O processo de alargamento da democracia na
sociedade contemporânea não ocorre apenas
através da integração da democracia representativa
com a democracia direta, mas também e,
sobretudo, através da extensão da democratização
com a passagem da democracia na esfera política,
isto é, na esfera em que o indivíduo é considerado
como cidadão, para a democracia na esfera social,
onde o indivíduo é considerado na multiplicidade de
seu status, na extensão das formas de poder
ascendente”.
BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade: para uma
teoria geral da política. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987. Adaptado.
Sobre esse processo histórico, é correto afirmar que
No Brasil, na Argentina e em outros países da
América Latina, os governos estão promovendo
mudanças econômicas e de políticas públicas,
mudanças essas conhecidas como liberais ou
neoliberais. Nessas mais recentes políticas
governamentais, o poder público transfere à
economia de mercado a satisfação de determinadas
carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir
do próprio esforço individual em uma economia mais
fortemente caracterizada pela concorrência entre os
indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu
tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques
Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que
quanto menos felicidade a República é capaz de
proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que
buscar, individualmente, a felicidade. A consequência
é uma sociedade cada vez mais egoísta,
desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por
um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes
sobre a condução das políticas públicas. Considerando
essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
No Brasil, na Argentina e em outros países da América Latina, os governos estão promovendo mudanças econômicas e de políticas públicas, mudanças essas conhecidas como liberais ou neoliberais. Nessas mais recentes políticas governamentais, o poder público transfere à economia de mercado a satisfação de determinadas carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir do próprio esforço individual em uma economia mais fortemente caracterizada pela concorrência entre os indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que quanto menos felicidade a República é capaz de proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que buscar, individualmente, a felicidade. A consequência é uma sociedade cada vez mais egoísta, desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes sobre a condução das políticas públicas. Considerando essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
Um dos argumentos em favor do direito amplo
ao armamento individual é o que afirma que cabe ao
próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua
vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser
entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes,
como um “direito de natureza”, que o pensador inglês
define no seguinte modo: “O direito de natureza é a
liberdade que cada homem possui de usar seu próprio
poder, da maneira que quiser, para a preservação de
sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e
consequentemente de fazer tudo aquilo que seu
próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios
adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br.
Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da
Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes
afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de
ninguém.
II. O direito de natureza não garante a
propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
Um dos argumentos em favor do direito amplo ao armamento individual é o que afirma que cabe ao próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes, como um “direito de natureza”, que o pensador inglês define no seguinte modo: “O direito de natureza é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de ninguém.
II. O direito de natureza não garante a propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
“Somos amantes da beleza sem extravagâncias
e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a
riqueza mais como uma oportunidade para agir que
como um motivo de vanglória; entre nós não há
vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não
fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma
mesma pessoa ao mesmo tempo o interesse em
atividades privadas e públicas, e em outros entre nós
que dão atenção principalmente aos negócios não se
verá falta de discernimento em assuntos políticos,
pois olhamos o homem alheio às atividades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós
mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por
compreendê-las claramente, na crença de que não é o
debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não
se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a
hora da ação”.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40.
Trad. de Mario da Gama Kury. Brasília, DF: Editora da
Universidade de Brasília, 2001.
Considerando as teses sobre o surgimento da filosofia
na Grécia, essa passagem do famoso discurso do
legislador ateniense Péricles, no segundo ano da
Guerra do Peloponeso, apresenta elementos que nos
remetem à tese de
Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a
filósofa brasileira Marilena Chauí afirma o seguinte:
“[...] o poder teológico-político é duplamente violento.
Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos
homens a origem de suas ações sociais e políticas,
colocando-as como cumprimento a mandamentos
transcendentes de uma vontade divina
incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de
Estado’. Em segundo, porque as leis divinas
reveladas, postas como leis políticas ou civis,
impedem o exercício da liberdade, pois não regulam
apenas usos e costumes, mas também a linguagem e
o pensamento, procurando dominar não só os corpos,
mas também os espíritos”.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista
CULT, 14 de março de 2010. Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.
O poder teológico-político é violento, porque
Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Chauí afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-político é duplamente violento. Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a origem de suas ações sociais e políticas, colocando-as como cumprimento a mandamentos transcendentes de uma vontade divina incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de Estado’. Em segundo, porque as leis divinas reveladas, postas como leis políticas ou civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam apenas usos e costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando dominar não só os corpos, mas também os espíritos”.
CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de março de 2010. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.
O poder teológico-político é violento, porque
“O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a
público manifestar repúdio à Nota Técnica
Nº 11/2019 intitulada ‘Nova Saúde Mental’, publicada
pela Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e
Outras Drogas, do Ministério da Saúde, na última
segunda-feira (4 [de fevereiro de 2019]). O teor do
documento aponta um grande retrocesso nas
conquistas estabelecidas com a Reforma Psiquiátrica
(Lei nº 10.216 de 2001), marco na luta
antimanicomial ao estabelecer a importância do
respeito à dignidade humana das pessoas com
transtornos mentais no Brasil. A nota apresenta,
entre outras questões que desconstroem a política de
saúde mental, a indicação de ampliação de leitos em
hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas,
dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPs),
incentivando assim o retorno à lógica manicomial. O
Ministério da Saúde também passa a financiar a
compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia.”
CFP manifesta repúdio à nota técnica “Nova Saúde
Mental” publicada pelo Ministério da Saúde. In: Site do
Conselho Federal de Psicologia, publicado em 08/02/2019.
Disponível em: https://site.cfp.org.br/cfp-manifesta-repudioa-nota-tecnica-nova-saude-mental-publicada-peloministerio-da-saude/
A crítica do Conselho Federal de Psicologia à nova
política de saúde mental do governo brasileiro poderia
encontrar apoio no pensamento liberal clássico
“O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público manifestar repúdio à Nota Técnica Nº 11/2019 intitulada ‘Nova Saúde Mental’, publicada pela Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, do Ministério da Saúde, na última segunda-feira (4 [de fevereiro de 2019]). O teor do documento aponta um grande retrocesso nas conquistas estabelecidas com a Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216 de 2001), marco na luta antimanicomial ao estabelecer a importância do respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no Brasil. A nota apresenta, entre outras questões que desconstroem a política de saúde mental, a indicação de ampliação de leitos em hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas, dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPs), incentivando assim o retorno à lógica manicomial. O Ministério da Saúde também passa a financiar a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia.”
CFP manifesta repúdio à nota técnica “Nova Saúde Mental” publicada pelo Ministério da Saúde. In: Site do Conselho Federal de Psicologia, publicado em 08/02/2019. Disponível em: https://site.cfp.org.br/cfp-manifesta-repudioa-nota-tecnica-nova-saude-mental-publicada-peloministerio-da-saude/
A crítica do Conselho Federal de Psicologia à nova política de saúde mental do governo brasileiro poderia encontrar apoio no pensamento liberal clássico
Atente para o seguinte trecho de um artigo de
jornal: “Segundo o coordenador do Setor de Ciências
Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os
direitos humanos estão sendo alvo de uma onda
conservadora que trata a expressão como algo
politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a enxergar
direitos humanos como algo ideológico, o que é um
equívoco. Os direitos humanos não são algo da
esquerda ou da direita. São de todos,
independentemente de onde você nasceu ou da sua
classe social. É importante enfatizar isso para frear
essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere
um remédio para o problema: — ‘Precisamos
promover uma cultura de direitos humanos’”.
Disponível em: O Globo.
https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-humanosnao-sao-da-esquerda-ou-da-direita-sao-de-todos-23088573.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi
aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1948. Já
a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi
aprovada durante a primeira fase da Revolução
Francesa, pela Assembleia Nacional Constituinte.
No que diz respeito à Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, é correto afirmar que
Atente para o seguinte trecho de um artigo de jornal: “Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — ‘Precisamos promover uma cultura de direitos humanos’”.
Disponível em: O Globo. https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-humanosnao-sao-da-esquerda-ou-da-direita-sao-de-todos-23088573.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1948. Já a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada durante a primeira fase da Revolução Francesa, pela Assembleia Nacional Constituinte.
No que diz respeito à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, é correto afirmar que
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas
encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho
de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202.
Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas.
Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda
não possuem condenação judicial. Mais da metade
dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64%
são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de
drogas são os que mais levam as pessoas às prisões,
com 28% da população carcerária total. Somados,
roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à
escolaridade, 75% da população prisional brasileira
não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos
presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-
12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem
ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos
disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como
instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça
distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas. Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam as pessoas às prisões, com 28% da população carcerária total. Somados, roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à escolaridade, 75% da população prisional brasileira não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017- 12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em
Leia atentamente a seguinte passagem:
“A experiência parece um pouco semelhante à ciência
(epistéme) e à arte (tékhne). Com efeito, os homens
adquirem ciência e arte por meio da experiência. A
experiência, como diz Polo, produz a arte, enquanto a
inexperiência produz o puro acaso. A arte se produz
quando, de muitas observações da experiência,
forma-se um juízo geral e único passível de ser
referido a todos os casos semelhantes” (Aristóteles,
Metafísica, 981a5).
Com base no texto acima, considere as seguintes
afirmações:
I. Somente a ciência é conhecimento universal,
cujos juízos gerais se aplicam a todos os
casos semelhantes.
II. A tékhne é uma forma de conhecimento
universal, pois, com base nas experiências, se
forma um juízo geral.
III. Por ser semelhante à experiência, a tékhne
não constitui um conhecimento universal.
IV. A experiência é pressuposto dos
conhecimentos universais (tékhné e
epistéme), mas não é ainda um conhecimento
universal.
É correto somente o que se afirma em
Leia atentamente a seguinte passagem:
“A experiência parece um pouco semelhante à ciência (epistéme) e à arte (tékhne). Com efeito, os homens adquirem ciência e arte por meio da experiência. A experiência, como diz Polo, produz a arte, enquanto a inexperiência produz o puro acaso. A arte se produz quando, de muitas observações da experiência, forma-se um juízo geral e único passível de ser referido a todos os casos semelhantes” (Aristóteles, Metafísica, 981a5).
Com base no texto acima, considere as seguintes afirmações:
I. Somente a ciência é conhecimento universal, cujos juízos gerais se aplicam a todos os casos semelhantes.
II. A tékhne é uma forma de conhecimento universal, pois, com base nas experiências, se forma um juízo geral.
III. Por ser semelhante à experiência, a tékhne não constitui um conhecimento universal.
IV. A experiência é pressuposto dos conhecimentos universais (tékhné e epistéme), mas não é ainda um conhecimento universal.
É correto somente o que se afirma em
Atente para as seguintes citações:
“Temos assim três virtudes que foram descobertas na
nossa cidade: sabedoria, coragem e moderação para
os chefes; coragem e moderação para os guardas;
moderação para o povo. No que diz respeito à quarta,
pela qual esta cidade também participa na virtude,
que poderá ser? É evidente que é a justiça” (Platão,
Rep., 432b).
“O princípio que de entrada estabelecemos que se
devia observar em todas as circunstâncias quando
fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me
parece, ou ele ou uma de suas formas, a justiça. Ora,
nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo
muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve
ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a
qual a sua natureza é mais adequada” (Platão, Rep.,
433a).
Considerando a teoria platônica das virtudes, escreva
V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se
afirma a seguir:
( ) Nessa teoria das virtudes, cada grupo
desenvolve a(s) virtude(s) que lhe é (ou
são) própria(s).
( ) Só pode ser justa a cidade em que os
grupos que dela participam e nela agem o
fazem de acordo com sua natureza.
( ) Quando sabedoria, coragem e moderação
se realizam de modo adequado, temos a
justiça.
( ) Existe uma relação entre a natureza dos
indivíduos, o grupo de que devem fazer
parte na cidade, as virtudes que lhes são
adequadas e, em consequência, a função
que nela devem desempenhar.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Atente para as seguintes citações:
“Temos assim três virtudes que foram descobertas na nossa cidade: sabedoria, coragem e moderação para os chefes; coragem e moderação para os guardas; moderação para o povo. No que diz respeito à quarta, pela qual esta cidade também participa na virtude, que poderá ser? É evidente que é a justiça” (Platão, Rep., 432b).
“O princípio que de entrada estabelecemos que se devia observar em todas as circunstâncias quando fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou uma de suas formas, a justiça. Ora, nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais adequada” (Platão, Rep., 433a).
Considerando a teoria platônica das virtudes, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir:
( ) Nessa teoria das virtudes, cada grupo desenvolve a(s) virtude(s) que lhe é (ou são) própria(s).
( ) Só pode ser justa a cidade em que os grupos que dela participam e nela agem o fazem de acordo com sua natureza.
( ) Quando sabedoria, coragem e moderação se realizam de modo adequado, temos a justiça.
( ) Existe uma relação entre a natureza dos indivíduos, o grupo de que devem fazer parte na cidade, as virtudes que lhes são adequadas e, em consequência, a função que nela devem desempenhar.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Leia atentamente o seguinte excerto:
“A liberdade do homem em sociedade consiste em
não estar submetido a nenhum outro poder legislativo
senão àquele estabelecido no corpo político mediante
consentimento, nem sob o domínio de qualquer
vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as
que promulgar o poder legislativo, segundo o encargo
a este confiado”.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes,
1998, p. 401-402. Adaptado.
Considerando a definição de liberdade do homem em
sociedade, de John Locke, atente para as seguintes
afirmações:
I. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke elimina totalmente o
direito de cada um de agir conforme a sua
vontade.
II. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke consiste em viver sob a
restrição das leis promulgadas pelo poder
legislativo.
III. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke consiste em viver
segundo uma regra permanente e comum que
todos devem obedecer.
É correto o que se afirma em
Leia atentamente o seguinte excerto:
“A liberdade do homem em sociedade consiste em não estar submetido a nenhum outro poder legislativo senão àquele estabelecido no corpo político mediante consentimento, nem sob o domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as que promulgar o poder legislativo, segundo o encargo a este confiado”.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes, 1998, p. 401-402. Adaptado.
Considerando a definição de liberdade do homem em sociedade, de John Locke, atente para as seguintes afirmações:
I. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke elimina totalmente o direito de cada um de agir conforme a sua vontade.
II. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver sob a restrição das leis promulgadas pelo poder legislativo.
III. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver segundo uma regra permanente e comum que todos devem obedecer.
É correto o que se afirma em