O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manesou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
”Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que
O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manesou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
”Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que
Gabarito comentado
Tema central: A questão aborda a crítica de Santo Agostinho ao maniqueísmo, especialmente quanto à natureza do bem e do mal.
Explicação didática: O maniqueísmo propunha dois princípios opostos: Bem (Deus) e Mal (Diabo), atribuindo existência real ao mal. Agostinho rompe com essa ideia: para ele, tudo criado por Deus é bom em sua essência. O mal não é uma “substância”, mas uma privação do bem, uma espécie de “falta” e não algo criado por Deus.
Esse conceito é fundamental nas suas obras, como nas Confissões e em A Cidade de Deus. Ele argumenta que, ao olhar isoladamente para as partes ou para determinadas ações (consideração parcial), podemos considerar algo “mau”, mas em si mesma, toda criatura é boa, pois vem de Deus.
Justificativa da alternativa correta (B):
B) as criaturas só são más numa consideração parcial, mas são boas em si mesmas.
Esse enunciado reflete, com precisão, o pensamento agostiniano. O mal só aparece quando há uma distorção ou afastamento do bem, ou seja, por uma visão fragmentada ou pelo mau uso do livre-arbítrio. No todo, porém, as criaturas permanecem boas. Esta interpretação encontra forte apoio nos principais compêndios e apostilas para vestibulares de Filosofia e em tratados conhecidos, como o Manual dos Concursos de Filosofia (Vários autores).
Análise das alternativas incorretas:
A) Falsa, pois coloca o mal como Absoluto, o que repete o dualismo maniqueísta, rejeitado por Agostinho.
C) Sugere que a criação "tornou-se má" – para Agostinho, a criação permanece boa; o pecado altera a relação, não a essência.
D) Contraditória: afirma bondade da criação, mas reconhece criaturas más em si — o mal, para Agostinho, não reside na natureza das criaturas.
Dicas para concursos: Atenção a palavras que indicam generalizações (“absoluto”, “totalidade”) ou dualismos, comuns em pegadinhas. Afinal, para Agostinho, só Deus é realmente absoluto; o mal é sempre relativo e derivado.
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