Questõesde UNEMAT 2017

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Foram encontradas 44 questões
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UNEMAT 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

ANOTHER TWO BRAZIL DAMS ‘AT RISK OF COLLAPSING’
Brazilian mining company Samarco says two dams it uses to hold waste from iron production are damaged and at risk of collapsing

One of the company’s reservoir burst earlier this month, flooding dozens of homes in the southeastern state of Minas Gerais. Eleven people were killed and 12 are missing presumed dead. Emergency work to try to avoid another breach will begin immediately and will last up to 90 days, the company said. The company initially said that two of its dams – Fundao e Germano – had burst on 5 November. But it has now clarified that only the Fundao reservoir collapsed. Germano and another nearby dam, Santarem, are still standing but are at risk, said Samarco’s Infrastructure Director Kleber Terra.
‘First instalment’
Samarco is owned by mining giants Vale, from Brazil, and Anglo-Australian company BHP Billiton. It agreed on Monday to pay the Brazilian government 1bn reais (…) compensation. The money will be used to cover the initial clean-up and to offer some compensation to the victims and their families.
Disponível em: http://www.bbc.com/news/world-latin-america-3485 1895. Acesso em 25 nov. 2015.

Assinale a alternativa que corresponde às informações contidas no texto.

A
A companhia de mineração Samarco iniciou um trabalho emergencial, com duração de 90 dias, para tentar minimizar os prejuízos causados pelo rompimento da barragem ocorrido em 05 de novembro de 2015, em Mariana, MG.
B
De acordo com o texto, as barragens Fundão e Germano se romperam no dia 05 de novembro, causando, até a data da publicação dessa notícia, a morte de 11 pessoas e o desaparecimento de 12.
C
A companhia Samarco anunciou que além do rompimento das barragens Fundão e Santarém, no dia 05 de novembro de 2015, mais uma barragem corre o risco de se romper.
D
Segundo o diretor de infraestrutura da Samarco, Kleber Terra, o rompimento das barragens Germano e Santarém será investigado com rigor pela companhia.
E
A princípio, a companhia Samarco concordou em pagar 1 bilhão de reais, dinheiro que, segundo o texto, será usado para cobrir os prejuízos causados no local e para auxiliar financeiramente às vítimas e suas famílias.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para a composição da peça teatral Arena conta Zumbi, de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e Edu Lobo, foi escolhido como assunto a história de Zumbi dos Palmares, figura histórica que carrega a imagem de resistência do homem negro, escravizado no Brasil. À época, a peça trazia inovações para o teatro brasileiro na sua maneira de contar a história de Zumbi (estreou em 1º de maio de 1965 no Teatro de Arena de São Paulo), a partir do ponto de vista dos próprios escravos, ou seja, a história de Zumbi (ou Zambi) é contada pelas vozes dos escravos, incluindo o próprio Zumbi, e não somente por um narrador em terceira pessoa criado pelo escritor, como era comum nas versões trazidas pela História oficial.

Essa característica pode ser constatada no seguinte trecho da peça:

A
“− A história que o Arena conta
É a epopeia de Zumbi;
tanto pró e tanto contra
juro em Deus que nunca vi.”
B
“Olha o negro recém-chegado. Magote novo, macho e fêmea em perfeito estado de conservação. Só vendo moço e com forças. Para serviço de menos empenho tenho os mais fracos e combalido, pela metade do cobrado. Quinze mil réis o são, sete mil e quinhentos os estropiados. Escravo angolano purinho. Olham o escravo recém-chegado, magote novo, macho e fêmea cantador.”
C
“Eu vivi nas cidades no tempo das desordem. Eu vivi no meio da minha gente de tempo de revolta. Assim passei os tempo que me deram pra vivê. Eu me levantei com minha gente, comi minha comida no meio da batalha. Amei, sem ter cuidado...olhei tudo que via, sem tempo de bem ver (...) A voz da minha gente se levantou e minha voz junto com a dela. Minha voz não pode muito, mas gritá eu bem gritei. (...)”
D
“Negros de todos os lugares procuravam as matas fugindo desesperados. Horror à chibata, ao tronco, às torturas. Buscavam no desconhecido um futuro sem senhor. Enfrentavam todo o perigo. Fome, sede, veneno, flecha dos índios, capitães do mato. Agonia pela liberdade. Idéia de ser livre.”
E
“Adiante cambada, rijo nas pernas que tem caminho. Vocês até que tão com sorte cambada. Vão pras terras de D. Fernando que é homem de bom coração e nem sempre dá o trato que vocês merece. Mas comigo é bom ficar de sobreaviso. Não há escravo ladino que me passe a perna. E de riscar estas costas pretas com bacalhau, tenho até gosto. Adiante cambada, vá.”
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UNEMAT 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

LIQUID LOVE: ON THE FRAILTY OF HUMAN BONDS
[…]

The tone of Liquid Love isn’t elegiacal, or not often. Rather, Bauman’s book is a hymn to what he calls our liquid modern society. (…) The work of the liquid modern is likewise never done, but it takes much more imagination. Bauman finds his hero working everywhere – jabbering into mobile phones, addictively texting, leaping from one chat room to another, internet dating (whose key appeal, Bauman notes, is that you can always delete a dating without pain or peril). The liquid modern is forever at work, forever replacing quality of relationship with quantity.
What’s the significance of all this anxious work? For Bauman the medium is not the message - the new gadgets we use hardly determine who we are. Nor are the messages that people send each other significant in themselves; rather, the message is the circulation of messages. The sense of belonging or security that the liquid modern creates consists in being cocooned in a web of messages. That way, we hope, the vexing problem of freedom and security will disappear.
We text, argues Bauman, therefore we are. “We belong,” he writes, “to the even flow of words and unfinished sentences (abbreviated, to be sure, truncated to speed up the circulation). We belong to talking, not what talking about…So stop talking – and you are out. Silence equals exclusion.” (…) It is the fear of silence and the exclusion it implies makes us anxious that our ingeniously assembled security will fall apart. (…)

Disponível em http://www.theguardian.com/books/2003/apr/19/hi ghereducation.news. Acesso em nov. 2015.

Assinale a alternativa que corresponde às informações contidas no texto.

A
De acordo com o texto, o termo ‘líquido’ utilizado por Z. Bauman, em ‘Amores Líquidos’, refere-se à facilidade de transitar e estar a qualquer hora e em qualquer lugar, graças à tecnologia do século XXI.
B
Segundo Bauman, na sociedade líquida, a qualidade das relações é mais importante do que a quantidade porque os laços duradouros dão segurança ao sujeito para trilhar um caminho que se configura como cada vez mais incerto.
C
As mensagens trocadas virtualmente são significativas porque nos permitem conhecer melhor as pessoas em situações que só a tecnologia alcança.
D
Na dinâmica atual da sociedade, o silêncio é sinônimo de exclusão, portanto, no meio virtual, a troca de mensagens, as conversas, etc. precisa ser contínua, não importando o assunto.
E
Para Bauman, os aparelhos que uma pessoa possui – smartphone, tablet, laptop, etc e os recursos de interação que utiliza (internet, bate- papo, mensagem, etc) podem sinalizar seu grau de liberdade e segurança na era dos amores líquidos.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.brilustradacartumcartunsdiari os#2052017 Acesso em maio 2017. 


Em alguns contextos de uso da linguagem, é possível empregar palavras ou expressões que podem exagerar ou suavizar os sentidos que se quer provocar. Na tirinha Malvados, de André Dahmer, o trecho silenciar por um século trata-se de 

A
um eufemismo, pois o autor procura suavizar o efeito de sentido.
B
um paradoxo, pois o autor apresenta uma contradição no sentido transmitido.
C
uma gradação, já que o autor usa uma sequência de adjetivos que intensificam o sentido.
D
uma hipérbole, pois o autor procura transmitir um sentido de exagero.
E
um pleonasmo, pois o autor usa uma repetição para intensificar o sentido.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

     O cego Estrelinho era pessoa de nenhuma vez: sua história poderia ser contada e descontada não fosse seu guia, Gigito Efraim. A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades. Aquela mão era repartidamente comum, extensão de um no outro, siamensal. E assim era quase de nascença. Memória de Estrelinho tinha cinco dedos e eram os de Gigito postos, em aperto, na sua própria mão.
     O cego, curioso, queria saber de tudo. Ele não fazia cerimônia no viver. O sempre lhe era pouco e tudo insuficiente. Dizia, deste modo:
   - Tenho que viver já, senão esqueço-me.
   Gigitinho, porém, o que descrevia era o que não havia.
O mundo que ele minuciava eram fantasias e rendilhados. A imaginação do guia era mais profícua que papaeira. O cego enchia a boca de águas:
   - Que maravilhação esse mundo. Me conte tudo, Gigito!
     A mão do guia era, afinal, o manuscrito da mentira. Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer. O condutor falava pela ponta dos dedos. Desfolhava o universo, aberto em folhas. A ideação dele era tal que mesmo o cego, por vezes, acreditava ver. (...)

COUTO, Mia. “O cego Estrelinho”. In: Estórias Abensonhadas. Portugal; Editotial caminho, 1994, pp.29 -30. 

     No excerto acima, retirado do conto “O cego Estrelinho”, é possível afirmar que Mia Couto utiliza de um procedimento estilístico para a construção narrativa, o da intertextualidade, que consiste no estabelecimento de relação com um texto já existente. Assim, Mia Couto traz um diálogo com um ditado popular “Ver para crer”, atribuído a São Tomé, um dos discípulos de Jesus Cristo na tradição cristã, que trazia como prerrogativa acreditar somente em algo concreto, naquilo que poderia ser visto ou constatado por ele. No entanto, Mia Couto traz nesse conto um sentido invertido desse ditado popular, ao invés da afirmação “Ver para crer”. Após sabermos que Gigito descrevia um mundo que não existia para o cego Estrelinho, o narrador afirma que “Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer”.

Diante de tal constatação, considera-se que 

A
ao inverter o sentido do ditado popular nesse conto, Mia Couto está radicalmente fazendo uma ruptura com uma tradição popular que não é de origem africana e sim cristã.
B
o uso do procedimento da intertextualidade nessa narrativa vem colocar Mia Couto como um escritor que radicaliza a forma tradicional da escrita do gênero conto.
C
é possível vislumbrar nesse conto dois tipos de visão, uma mais realista e a outra mais inventiva. A primeira se caracteriza pelo relato de uma realidade mais crua e dura, tal qual seria a descrição do mundo em que as personagens viviam, um mundo de miséria, de guerra e, para Estrelinho um mundo de escuridão, de cegueira. A outra visão, responsável pelo mundo inventado por Gigito, seria caracterizado pela representação de um mundo ideal, um mundo que poderia existir se não houvesse guerra.
D
No conto, o significado da inversão de sentido do ditado popular “Ver para crer” em “via para não crer” se refere ao ato do personagem Estrelinho fingir acreditar na descrição do mundo de fantasias que Gigito lhe contava.
E
Mia Couto traz uma crítica negativa a um mundo que “foge da realidade”, pois para ele é necessário viver a vida tal como ela é, viver no mundo como ele está, (mesmo sendo este mundo cheio de miséria e falta), para que o homem não se iluda por um mundo de fantasias que o tiram de sua verdadeira vida.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

POR QUE VOCÊ DEVE TIRAR, AGORA, OS SEUS FILHOS PEQUENOS DO FACEBOOK E DO WHATSAPP

Caso em Mato Grosso envolvendo menina de 9 anos e agressor sexual no WhatsApp é mais comum do que se imagina. É impossível ter controle total do que eles acessam

     “A geração atual de mães e pais de crianças e pré-adolescentes cresceu ouvindo de seus responsáveis a frase: ‘jamais converse com estranhos na rua’. O objetivo era evitar que eles caíssem nas mãos de abusadores e pedófilos. Esses criminosos e doentes continuam existindo e encontraram nas redes sociais ferramentas eficientes para aliciar menores. O exemplo mais recente a se tornar público ocorreu nesta semana na região metropolitana de Cuiabá, em Mato Grosso. Mensagens de assédio encaminhadas por um homem de 47 anos a uma menina de 9 foram descobertas pelo pai dela. Ele avisou a polícia e compareceu, com os policiais, a um encontro que o suspeito havia marcado com a menor na última terça-feira (23). No celular do suspeito, foram encontradas trocas de mensagens similares com cerca de 20 crianças. O delegado responsável pelo caso desconfia que em ao menos um dos casos houve o estupro de fato ...” Bruno Ferrari
Disponível em: http://epoca.globo.com Acesso em maio 2017. 

      No texto acima, considere o seguinte excerto:
    “Ele avisou a polícia e compareceu, com os policiais, a um encontro que o suspeito havia marcado com a menor na última terça-feira (23).”

     O trecho acima corresponde a qual tipo textual?  

A
Descrição, pois apresenta as características das pessoas e do lugar.
B
Dissertação, pois há debate e argumentação sobre um assunto.
C
Narração, pois traz enredo (acontecimentos), personagens e narrador.
D
Descrição, pois há exposição e argumentação sobre um tema.
E
Dissertação, pois o trecho explora o campo sensorial.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

ESCREVO

Posso quase dizer assim:
nesta sala
de cimento armado
escrevo
Com isso
a realidade não me foge
Escrevo
numa ordem discreta
que ninguém vê
à luz do sol
à luz de lâmpadas
escrevo
como se nenhum princípio estivesse
envolto em trevas

Assim
ou mais ou menos assim.

PERSONA, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas,2014, p.40

Segundo definição do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a metalinguagem é a linguagem que se debruça sobre si mesma “para descrever outra linguagem ou qualquer sistema de significação”. Dessa maneira, podemos afirmar que: 1) o poema acima é metalinguístico, pois está abordando o próprio ato de escrever, e 2) que o eu lírico concebe a escrita

A
como um ato que depende exclusivamente da reclusão do/da poeta em uma sala fechada e protegida (“de cimento armado”).
B
como um ato que começa de dia (“à luz do sol”) e termina à noite (“à luz de lâmpadas”).
C
de modo categórico e preciso, como se “nenhum princípio estivesse envolto em trevas”.
D
como algo não tão preciso, sobre o qual, mesmo apontando algumas noções como a de apreensão da realidade (“a realidade não me foge”), o eu lírico não tem muitas certezas sobre o ato de escrever e no verso final acaba reforçando essa sensação de instabilidade (“assim/ ou mais ou menos assim”).
E
como uma ordem discreta, a fim de não explicitar completamente o conteúdo para o leitor.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Disponível em: www.humorpolitico.com.br/wp-content/uploads/2017/ 05/OLIVEIRA-220517-Face-580x373 Acesso em maio 2017.


O chargista Oliveira utiliza a expressão popular “A vaca foi pro brejo” fazendo referência

A
à crise financeira em que a JBS se encontra após pagar propina a políticos.
B
ao nome que a Polícia Federal deu à operação que envolve Michel Temer e Aécio Neves.
C
à situação ruim dos políticos acusados de envolvimento no esquema de pagamento de propina pela JBS.
D
ao momento de crise financeira na Friboi, depois da operação “carne fraca”.
E
ao momento de crise hídrica na empresa JBS, prejudicando a engorda do gado.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em uma produção textual, os pronomes este e lhe são elementos usados para referência, podendo se relacionar a termos já citados ou a termos posteriores a eles. No texto A casa caiu, tais pronomes se referem respectivamente

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao ex-presidente Lula.
B
ao apartamento tríplex e ao ex-presidente Lula.
C
ao ex-presidente Lula e ao juiz Sérgio Moro.
D
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao juiz Sérgio Moro.
E
ao ex-presidente Lula e ao empreiteiro Léo Pinheiro.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto, barriga de aluguel é uma expressão para designar uma técnica que possibilita obter ordem judicial para 

ESTIMATIVA É QUE ATÉ 1000 TELEFONES FORAM GRAMPEADOS, DIZ JUIZ
Segundo Marcos Faleiros, objetivo era espionagem política; ele determinou prisão de PM’s

     “O juiz de Direito Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá, afirmou que entre 80 e 1000 terminais telefônicos podem ter sido grampeados no esquema de escutas clandestinas realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) (...)
‘Conforme documentos apresentados na imprensa, ocorriam interceptações militares ilegais utilizando-se de técnica conhecida como barriga de aluguel, consistindo na obtenção de ordem judicial de interceptação telefônica induzindo o Ministério Público e o Poder Judiciário a erro mediante criação de uma ‘estória’ escondida em investigações de delinquentes verídicos, inserindo, no rol de alvos criminosos, civis e servidores ocupantes de postos estratégicos para fins exclusivos de obtenção de informação ao arrepio da lei’, disse”.

Disponível em: www.midianews.com.br/politica Acesso em maio 2017. 
A
espionar servidores públicos, civis e militares, que praticam grampos clandestinos.
B
espionar delinquentes verídicos que são alvos de investigação.
C
grampear telefone de criminosos, sem o consentimento do Poder Judiciário.
D
interceptar telefone de civis e militares que são alvos de investigação criminal.
E
espionar, de modo clandestino, pessoas que não são alvos de investigação.
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UNEMAT 2017 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Há elementos para acreditar que, embora os meios que o progresso técnico e científico colocou à disposição dos homens tenha um alcance incalculável, a capacidade de servir-se de tais meios para promover os fins mais compatíveis com a dignidade e a felicidade humanas é limitada. Para Descartes, a sabedoria deveria aproximar meios e fins. Mas a experiência nos ensinou que o progresso do saber nem sempre caminha junto com o progresso da sabedoria e que os homens por vezes parecem ter dificuldades para lidar com os frutos do conhecimento: os produtos da ciência ameaçam voltar-se contra nós.

LEOPOLDO E SILVA, Franklin. Descartes, a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 1993. (Adaptado)

Ao criticar o modelo de ciência desenvolvido a partir da filosofia de Descartes, o texto propõe que a ciência deve

A
redefinir seus procedimentos.
B
estruturar-se sobre bases mais racionais.
C
lembrar que tanto seus meios quanto seus fins devem ter em vista a felicidade humana.
D
reduzir o ritmo do progresso.
E
contestar as relações entre fins e meios.
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UNEMAT 2017 - História - História Geral, Questões no Oriente Médio do pós guerra

“A vida religiosa dos povos árabes pré-islâmicos era marcada por particularismos que acentuavam o isolamento cultural de cada tribo. Todas as tribos acreditavam nos djins, espíritos que encarnavam as forças da Natureza; cada tribo tinha também seus deuses particulares e venerava seus ancestrais”.

PEDRO, Antonio, História do mundo ocidental. São Paulo, FTD, 2005.

Quando falamos do Islamismo, nos referimos a várias ideias, tais como religião, guerra, ou questões econômicas. Porém, no aspecto histórico, a organização do islamismo por Maomé teve um outro papel, relacionado à:

A
Oposição ao cristianismo em fase de expansão pelo Oriente Médio.
B
Unificação da cultura mulçumana e consequentemente o fortalecimento do povo, possibilitando sua expansão sobre o Império Persa, o Império Bizantino, a Síria e a Palestina.
C
Instituição do califado como forma de governo.
D
Formação de uma sociedade baseada no comércio e na agricultura voltados para a autossuficiência.
E
Organização de um povo em torno da Guerra Santa, com vistas a libertar cidades do Oriente.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao comentar a acusação de corrupção que envolve o ex-presidente Lula e o apartamento tríplex do Guarujá, o jornalista José Nêumanne finaliza fazendo remissão a duas expressões comuns na linguagem do brasileiro: a casa caiu e sua batata está assando. De acordo com o contexto em que estão sendo usadas, elas significam, respectivamente, que

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
a acusação de crime deu-se pelo empreiteiro e a corrupção foi confirmada.
B
a acusação de corrupção foi realizada pelo empreiteiro e a prisão pode ocorrer em breve.
C
a corrupção não será confirmada e a prisão pode ocorrer em breve.
D
a justiça confirmou a acusação de crime e a prisão foi decretada.
E
as provas criminais foram descobertas e a prisão foi decretada.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A palavra estimativa e o trecho “podem ter sido grampeados” indicam uma modalização de sentidos que implica

ESTIMATIVA É QUE ATÉ 1000 TELEFONES FORAM GRAMPEADOS, DIZ JUIZ
Segundo Marcos Faleiros, objetivo era espionagem política; ele determinou prisão de PM’s

     “O juiz de Direito Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá, afirmou que entre 80 e 1000 terminais telefônicos podem ter sido grampeados no esquema de escutas clandestinas realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) (...)
‘Conforme documentos apresentados na imprensa, ocorriam interceptações militares ilegais utilizando-se de técnica conhecida como barriga de aluguel, consistindo na obtenção de ordem judicial de interceptação telefônica induzindo o Ministério Público e o Poder Judiciário a erro mediante criação de uma ‘estória’ escondida em investigações de delinquentes verídicos, inserindo, no rol de alvos criminosos, civis e servidores ocupantes de postos estratégicos para fins exclusivos de obtenção de informação ao arrepio da lei’, disse”.

Disponível em: www.midianews.com.br/politica Acesso em maio 2017. 
A
certeza quanto ao número de telefones grampeados.
B
falta de clareza quanto ao conteúdo das escutas clandestinas.
C
incerteza quanto à quantidade de terminais telefônicos grampeados.
D
dúvida quanto ao conteúdo da espionagem política.
E
certeza quanto ao conteúdo da espionagem política.
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UNEMAT 2017 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

O ponto de partida de Hume, como o dos demais empiristas, é a tese segundo a qual nossas ideias sobre o real se originam de nossa experiência sensível. A percepção é considerada como critério de validade dessas ideias, que, quanto mais próximas da percepção que as originou, mais nítidas e fortes são, ao passo que, quanto mais abstratas e remotas, menos nítidas se tornam, empalidecendo e perdendo sua força.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos présocráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. (Adaptado)

Segundo Danilo Marcondes, o empirismo de David Hume argumenta a favor da

A
necessidade da separação entre ideia e experiência sensível.
B
percepção como mediadora entre as ideias e a experiência sensível.
C
gradual abstração das ideias em relação às percepções.
D
experiência como forma de conhecimento imediato.
E
necessidade de se produzir ideias claras e distintas.
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UNEMAT 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

“A estratégia utilizada nos campos de concentração durante o regime nazista na Alemanha (1933-1945) foi a de tornar os homens supérfluos, destituídos de individualidade, e, portanto, da capacidade de criar algo novo através de seus próprios recursos e iniciativas. O exercício da prática do terror nos campos, mais o medo indefinido que esse espalhava no seio da sociedade, reduziam o ser humano às reações mais elementares, situando-o num patamar de subhumanidade, apropriado para produzir o cidadão-modelo do Estado totalitário.”

LENHARO, Alcir. Nazismo: o triunfo da vontade. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1990. p. 78.

Para o autor, “a estratégia do terror aplicada aos prisioneiros dos campos de concentração e na sociedade de uma forma geral” tinha como objetivo:

A
Retirar dos indivíduos qualquer capacidade de resistência ou crítica para que estes não questionassem as ações políticas dos nazistas.
B
Realizar experimentos genéticos cuja meta era produzir indivíduos fortes, mas que fossem destituídos de quaisquer vestígios de consciência crítica.
C
Eliminar, de maneira rápida, cruel e sistemática, os principais inimigos do regime nazista, particularmente os comunistas e nacionalistas.
D
Formar cidadãos capazes de enfrentar os desafios de uma guerra longa em que a privação de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade estivessem em falta.
E
Organizar uma força de trabalho extra para realizar atividades relacionadas, principalmente, à produção de armas e equipamentos bélicos.
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UNEMAT 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O feudalismo se desenvolveu em um longo processo de desagregação do antigo Império Romano. Os motivos foram muito variados, indo desde a subjugação de povos de diferentes culturas, até mesmo a incapacidade de administração e usurpação do poder. Estes fatores juntos contribuíram para a crise e a queda do Império, dando origem a um novo sistema, o feudalismo.

PEDRO, Antonio. História do Mundo Ocidental. São Paulo: FTD, 2005.

O feudalismo é um sistema social baseado na existência de diferentes divisões sociais, em que as classes predominantes eram:

A
Senhores feudais proprietários das terras e os servos trabalhadores das terras e que pagavam impostos para os senhores feudais, em conformidade com sua produção agrícola e a utilização de benfeitorias existentes nas terras dos senhores.
B
Patrícios grandes proprietários de terras e os plebeus trabalhadores rurais que possuíam pequenas propriedades, eram artesãos ou comerciantes e não possuíam participação política.
C
Capitalistas proprietários do comércio e da indústria, e de outro lado os operários que vendiam seu trabalho em troca de salário.
D
Os reis donos das terras e de exércitos que controlavam a política e a economia e de outro lado havia os súditos, pessoas que não possuíam bens, trabalhavam nas propriedades reais em troca de proteção e parte da produção agrícola.
E
Reis proprietários das terras e controladores do mercado e da política, e os comerciantes, nobres possuíam recursos, mas não tinham acesso a política.
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UNEMAT 2017 - Geografia - População, Migrações

“Existe um tipo de experiência vital – experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida – que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei esse conjunto de experiências como ‘modernidade’. Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor – mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos”.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

Com base na afirmação acima, assinale a alternativa em que a ideia de modernidade encontra-se materializada no Brasil.

A
A migração é um fenômeno cultural da modernidade brasileira que ganhou força nos últimos anos em função dos investimentos do agronegócio e do ecoturismo nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em função disso, os protagonistas desses fluxos garantiram para si melhores expectativas de vida e ascensão social.
B
As pesquisas científicas e as inovações tecnológicas compõem um conjunto de condições modernas que tem produzido a satisfação da vida humana, tornando acessíveis a todos os bens de consumo para produção da riqueza social e cultural, sobretudo com a recente popularização da tecnologia digital.
C
O tempo moderno transformou profundamente as relações entre as pessoas e o mundo ao qual pertencem quando a industrialização e a economia de consumo oportunizaram uma relativa ascensão social das populações periféricas, mas produziu os bolsões de pobreza típicos dos grandes centros urbanos brasileiros.
D
No tempo presente, o urbanismo confere às cidades brasileiras, sobretudo as de médio e grande porte, uma arquitetura capaz de acomodar espaços públicos e privados, nos quais as pessoas usufruem igualmente do acesso aos bens materiais e culturais indispensáveis à condição humana.
E
No Brasil, o progresso das ciências médicas teve como suporte os saberes populares das comunidades tradicionais e, por isso, os profissionais de saúde não se opõem aos trabalhos de cooperação mútua nos tratamentos de várias doenças.
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UNEMAT 2017 - Geografia - Globalização

“O medo invade, por não se saber medo de que, o imaginário do indivíduo de forma tão voraz que não se percebe, verdadeiramente, suas profundas razões. Esse sentimento de insegurança e de medo é que justifica ao Estado tomar medidas simbólicas cada vez mais autoritárias, fortalecendo o imaginário da ordem, causando uma diminuição dos espaços sociais, o isolamento gradativo e voluntário das vítimas [...], exacerbando o individualismo, característicos da sociedade contemporânea”.

GRAZIANO SOBRINHO, Sergio Francisco Carlos. Globalização e sociedade de controle: a cultura do medo e o mercado da violência. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010. p. 149.

No texto acima, o autor faz uma reflexão sobre uma das facetas da atualidade que se expressa em torno do medo. Ao fazê-lo, sugere que

A
o medo é uma característica do Homem e graças a ele a humanidade conseguiu sobreviver nas primeiras etapas de sua evolução, na savana africana, em meio a outras espécies bem maiores e mais selvagens.
B
a relação entre medo e individualismo é uma das premissas da sociedade capitalista, desde o seu nascimento no século XIX, pois “medo de passar fome”, “medo de não ter onde morar” e outros medos impelem os indivíduos ao mercado de trabalho.
C
o papel do Estado na atualidade é manter uma relação de equilíbrio entre os vários grupos que compõem a sociedade e, nesse sentido, a ideologia do medo deve ser combatida para o bem-estar de todos.
D
o medo é uma forma de controle social que se dá através da produção do discurso da insegurança generalizada, em que o Estado e a mídia se constituem como protagonistas centrais neste processo e, de sua aceitação muitas vezes voluntária, pela coletividade.
E
o aumento da insegurança e do medo, na contemporaneidade, está vinculado ao aumento da pobreza, o que tem levado muitos jovens que não conseguem emprego a buscar na criminalidade formas de sustento e reconhecimento social.
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UNEMAT 2017 - Geografia - Astronomia

Os dois principais movimentos executados pelo planeta Terra são Rotação e Translação. O entendimento sobre seus mecanismos de funcionamento é de extrema importância porque, na dinâmica de seus funcionamentos, estes provocam consequências que repercutem diretamente no modo como as sociedades se organizam e produzem o seu espaço.

Respectivamente, estes movimentos provocam as seguintes consequências diretas no espaço geográfico do Planeta Terra:

A
Os diferentes fusos horários no planeta Terra, a alternância de dias e noites e as diferentes estações do ano; consequentemente, influenciam na distribuição de luz solar na Terra e nos seus diferentes tipos climáticos.
B
O movimento das placas tectônicas, a alternância de diferentes latitudes e controlam a entrada e saída de energia solar no planeta Terra; consequentemente, atuam diretamente para o aumento do aquecimento global.
C
Os diferentes fusos horários, a alternância de diferentes latitudes e controlam a emissão e propagação dos gases poluentes no planeta Terra; consequentemente, influenciam diretamente no chamado “efeito estufa”.
D
O movimento das placas tectônicas, as diferentes estações do ano e o controle das diferentes latitudes no planeta Terra; consequentemente, influenciam nos “abalos sísmicos” que ocorrem ao norte e ao sul do paralelo do Equador.
E
As diferentes estações do ano, a alternância de diferentes latitudes e o controle da emissão e dispersão de gases poluentes no planeta Terra; consequentemente, influenciam diretamente no aumento do “efeito estufa” nas terras localizadas próximas ao paralelo do Equador.