O feudalismo se desenvolveu em um longo
processo de desagregação do antigo Império Romano.
Os motivos foram muito variados, indo desde a
subjugação de povos de diferentes culturas, até mesmo
a incapacidade de administração e usurpação do poder.
Estes fatores juntos contribuíram para a crise e a queda
do Império, dando origem a um novo sistema, o
feudalismo.
PEDRO, Antonio. História do Mundo Ocidental. São Paulo: FTD,
2005.
O feudalismo é um sistema social baseado na
existência de diferentes divisões sociais, em que as
classes predominantes eram:
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: compreensão da estrutura social e econômica do feudalismo — senhores (nobres) e servos vinculados às terras e ao senhorio (manorialismo). Conhecimento necessário: diferenças entre sociedade feudal, sociedade romana e sociedade capitalista moderna.
Resumo teórico: O feudalismo (Altidade Média) organiza-se em torno do senhorio rural: senhor feudal detém direitos sobre a terra e prestações (justiça, proteção), e os servos trabalham a terra, estando ligados a ela por vínculos pessoais e econômicos. A economia é essencialmente agrária e de subsistência; as obrigações incluíam corveia, cens, talha e pagamento por uso de moinhos/fornos (banalidades). Fonte: Marc Bloch, Feudal Society; Georges Duby; Encyclopaedia Britannica; Pedro, História do Mundo Ocidental.
Por que a alternativa A está correta: descreve precisamente a relação senhorio–servo: proprietários das terras (senhores feudais) e trabalhadores ligados às terras que pagavam tributos e prestações conforme produção e uso de benfeitorias — termos e práticas característicos do manorialismo e da servidão.
Análise das alternativas incorretas:
B — usa categorias romanas (patrícios, plebeus) e aponta pequenas propriedades e participação política; isso refere-se mais à sociedade romana/urbana, não ao sistema feudal rural.
C — descreve a relação capitalista (capitalistas vs. operários assalariados): anacrônico para a Idade Média, corresponde à Revolução Industrial e ao capitalismo moderno.
D — afirma que os reis eram donos das terras e controlavam exércitos de forma absoluta; na prática o poder era fragmentado: muitos senhores locais detinham terras e autoridade; os servos trabalhavam nos senhores senhoriais, não necessariamente nas propriedades reais do rei.
E — mistura conceitos imprecisos: afirma que reis controlavam mercado e política e que comerciantes/nobres não tinham acesso à política — incorreção histórica: nobres eram a classe política dominante em muitos lugares; comerciantes, dependendo da cidade, podiam ter influência crescente posteriormente.
Estratégia para provas: Procure termos-chave (senhorio, servos, corveia, talha, vinculação à terra). Desconfie de alternativas que usem conceitos anacrônicos (capitalismo, patrícios/plebeus) ou que concentrem poder estatal absoluto quando o período é de descentralização.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!





