Questão 802115f4-b0
Prova:
Disciplina:
Assunto:
“O medo invade, por não se saber medo de que,
o imaginário do indivíduo de forma tão voraz que não se
percebe, verdadeiramente, suas profundas razões. Esse
sentimento de insegurança e de medo é que justifica ao
Estado tomar medidas simbólicas cada vez mais
autoritárias, fortalecendo o imaginário da ordem,
causando uma diminuição dos espaços sociais, o
isolamento gradativo e voluntário das vítimas [...],
exacerbando o individualismo, característicos da
sociedade contemporânea”.
GRAZIANO SOBRINHO, Sergio Francisco Carlos. Globalização e
sociedade de controle: a cultura do medo e o mercado da violência.
Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010. p. 149.
No texto acima, o autor faz uma reflexão sobre
uma das facetas da atualidade que se expressa em torno
do medo. Ao fazê-lo, sugere que
“O medo invade, por não se saber medo de que,
o imaginário do indivíduo de forma tão voraz que não se
percebe, verdadeiramente, suas profundas razões. Esse
sentimento de insegurança e de medo é que justifica ao
Estado tomar medidas simbólicas cada vez mais
autoritárias, fortalecendo o imaginário da ordem,
causando uma diminuição dos espaços sociais, o
isolamento gradativo e voluntário das vítimas [...],
exacerbando o individualismo, característicos da
sociedade contemporânea”.
GRAZIANO SOBRINHO, Sergio Francisco Carlos. Globalização e
sociedade de controle: a cultura do medo e o mercado da violência.
Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2010. p. 149.
No texto acima, o autor faz uma reflexão sobre
uma das facetas da atualidade que se expressa em torno
do medo. Ao fazê-lo, sugere que
A
o medo é uma característica do Homem e graças
a ele a humanidade conseguiu sobreviver nas
primeiras etapas de sua evolução, na savana
africana, em meio a outras espécies bem
maiores e mais selvagens.
B
a relação entre medo e individualismo é uma das
premissas da sociedade capitalista, desde o seu
nascimento no século XIX, pois “medo de passar
fome”, “medo de não ter onde morar” e outros
medos impelem os indivíduos ao mercado de
trabalho.
C
o papel do Estado na atualidade é manter uma
relação de equilíbrio entre os vários grupos que
compõem a sociedade e, nesse sentido, a
ideologia do medo deve ser combatida para o
bem-estar de todos.
D
o medo é uma forma de controle social que se
dá através da produção do discurso da
insegurança generalizada, em que o Estado e a
mídia se constituem como protagonistas centrais
neste processo e, de sua aceitação muitas vezes
voluntária, pela coletividade.
E
o aumento da insegurança e do medo, na
contemporaneidade, está vinculado ao aumento
da pobreza, o que tem levado muitos jovens que
não conseguem emprego a buscar na
criminalidade formas de sustento e
reconhecimento social.