Questõessobre Maquiavel e O Príncipe
“O massacre físico do povo palestino se
sustenta na sua eliminação simbólica. Armas,
imagens e palavras são dispositivos bélicos, cada
um com sua especificidade, mas todos articulados
em torno de um objetivo estratégico: o povo
palestino deve desaparecer. É da imaterialidade das
palavras e imagens que Israel estrutura a
legitimação da violência. Em que consiste esta
violência simbólica? Há dois eixos discursivos
conectados: o não reconhecimento da existência de
um povo que habitava as terras que serviriam para
o território-cemitério de Israel (‘cemitério’ porque
em cada pedaço de metro quadrado construído por
Israel há uma história assassinada, memórias
negadas, corpos palestinos enterrados). Por outro, a
ressignificação do ‘árabe’ como ser genérico, sem
rosto, sem singularidade.”
BENTO, Berenice. Os muros que separam os palestinos do
mundo. In: Outras palavras. Publicado em 28/05/2019.
Disponível em:
https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/cartilhapara-riscar-os-palestinos-do-mapa/
Na passagem acima, as expressões “imagens e
palavras são dispositivos bélicos” e “eixos
discursivos conectados” correspondem à concepção
de poder
Chamamos pejorativamente de maquiavélica a pessoa sem escrúpulos, traiçoeira, astuciosa, que, para atingir seus
fins, usa de mentira e de má-fé e nos engana com tanta sutileza que não percebemos a manipulação de que somos vítimas.
O mito do maquiavelismo nasceu da leitura da obra:
“Quando um cidadão, não por suas crueldades ou outra qualquer intolerável violência, e sim pelo favor dos concidadãos, se torna príncipe de sua pátria –o que se pode chamar principado civil (e para chegar a isto não é necessário grandes méritos nem muita sorte, mas antes uma astúcia feliz) –, digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos. É que em todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo.”
MAQUIAVEL. O Príncipe. Coleção “Os Pensadores” -adaptado.
Considerando a questão da política em Maquiavel, analise as seguintes afirmações:
I.Maquiavel rompe com a tradição política ao não admitir qualquer fundamento anterior e exterior à política.
II.Maquiavel considera a cidade uma comunidade homogênea nascida da ordem natural ou da razão humana.
III.Maquiavel considera que a política nasce das lutas sociais e é obra da própria sociedade para dar a si mesma unidade e identidade.
É correto o que se afirma em
“Quando um cidadão, não por suas crueldades ou outra qualquer intolerável violência, e sim pelo favor dos concidadãos, se torna príncipe de sua pátria –o que se pode chamar principado civil (e para chegar a isto não é necessário grandes méritos nem muita sorte, mas antes uma astúcia feliz) –, digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos. É que em todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo.”
MAQUIAVEL. O Príncipe. Coleção “Os Pensadores” -adaptado.
Considerando a questão da política em Maquiavel, analise as seguintes afirmações:
I.Maquiavel rompe com a tradição política ao não admitir qualquer fundamento anterior e exterior à política.
É correto o que se afirma em
II e III apenas.
Nicolau Maquiavel, filósofo italiano que viveu entre 1469 e 1527, pode ser considerado o primeiro pensador da chamada
“ciência política”, tal qual a concebemos contemporaneamente. A respeito desse filósofo é INcorreto afirmar.
[Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido
a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa
época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse
a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
(Teresa Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995.)
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
O florentino Nicolau Maquiavel é considerado
pela maioria dos historiadores da política como o
primeiro grande pensador moderno a romper com a
visão aristotélica sobre o sentido da vida política. Se
para o filósofo grego o exercício da vida na polis
representava a consumação da natureza racional do
homem e a manifestação maior da sua excelência e
do bem, Maquiavel, nas palavras de Pierre Manent:
“foi o primeiro dos mestres da suspeita... o primeiro a
trazer a suspeita para o ponto estratégico da vida dos
homens: seu convívio, sua vida política. Se
empenhou, Maquiavel, em nos convencer do caráter
central ou substancial do mal na coisa pública”.
MANENT, Pierre. História intelectual do liberalismo: dez
lições. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1990.
P. 28-29/ adaptado.
A partir da leitura do trecho acima e levando em
consideração o surgimento do pensamento político
moderno, em Maquiavel, analise as seguintes
proposições:
I. O pensamento político de Maquiavel foi
inovador em relação ao pensamento clássico,
por considerar que não há um “bem” absoluto
em contraposição a um “mal” a ser
combatido. Em certas situações, o “bem”
advém e é mantido pelo “mal”.
II. Maquiavel e praticamente todos os filósofos
da modernidade negavam a existência do
bem comum. Uma característica marcante na
concepção de política moderna era a de que a
conquista e o exercício do poder político era o
principal elemento a considerar.
III. Muito influenciado pelas disputas políticas de
seu tempo, Maquiavel baseou-se na
experiência concreta da coisa pública. Ao
contrário dos antigos que viam a política
como a realização do fim último da cidadania,
ele procurou descrever o processo político de
seu tempo.
É correto o que se afirma em
O desenvolvimento da filosofia política moderna
por pensadores como o italiano N. Maquiavel
(1469-1527) e o inglês T. Hobbes (1588-1679)
foi motivado pelo intuito de justificar o direito
divino do poder do soberano sobre os súditos.
Na sua obra O príncipe, Maquiavel considera que a
virtù do príncipe consiste em ter uma ética em que os
princípios serão mantidos em qualquer circunstância,
pois só assim seria possível garantir a ordem e a
estabilidade do governo.
Para Maquiavel, qualquer regime político, pouco
importa a forma e a origem que tiver, poderá ser
legítimo ou ilegítimo, pois o critério de avaliação que
mede a legitimidade ou ilegitimidade de um governo
é a liberdade.
Segundo Maquiavel, o Principado é a única forma de
governo possível e viável, pois só o príncipe é capaz
de instituir um Estado racional segundo a natureza
humana.
“Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra,
pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a
primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. [...] um príncipe obrigado a bem servir-se
da natureza dos animais deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa
alguma contra laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços
e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizeram unicamente leões não serão bem sucedidos”.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. XAVIER, L. Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1973.
Conforme o excerto acima, conclui-se que, para Maquiavel,
“Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra,
pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a
primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. [...] um príncipe obrigado a bem servir-se
da natureza dos animais deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa
alguma contra laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços
e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizeram unicamente leões não serão bem sucedidos”.
A virtú do príncipe não consiste num conjunto fixo de qualidades morais que ele oporá à fortuna, lutando
contra ela. A virtú é a capacidade do príncipe para ser flexível às circunstâncias, mudando com elas para agarrar e
dominar a fortuna. O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é
manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que,
por muita piedade, permitem aos distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Maquiavel escreveu a obra O Príncipe na qual faz uma reflexão sobre a monarquia e o papel do governante.
Segundo esse autor, a virtú estava baseada:
Texto 1: “[...] Quando um homem deseja professar a bondade, natural é que vá à ruína, entre tantos maus.
Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de
acordo com a necessidade”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 2004, p. 99).
Texto 2: “[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de sorte que, se não for amado, ao menos evite ódio,
pois é fácil ser, a um só tempo, temido e não odiado, o que ocorrerá uma vez que se prive da posse dos bens
e das mulheres dos cidadãos e dos súditos, e, mesmo quando forçado a derramar o sangue de alguém, poderá
fazê-lo apenas se houver justificativa apropriada e causa manifesta” [...]. (Idem, p. 106-7)
Considerando o pensamento de Maquiavel e os textos citados, assinale a alternativa CORRETA.
Texto 1: “[...] Quando um homem deseja professar a bondade, natural é que vá à ruína, entre tantos maus. Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de acordo com a necessidade”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 2004, p. 99).
Texto 2: “[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de sorte que, se não for amado, ao menos evite ódio, pois é fácil ser, a um só tempo, temido e não odiado, o que ocorrerá uma vez que se prive da posse dos bens e das mulheres dos cidadãos e dos súditos, e, mesmo quando forçado a derramar o sangue de alguém, poderá fazê-lo apenas se houver justificativa apropriada e causa manifesta” [...]. (Idem, p. 106-7)
Considerando o pensamento de Maquiavel e os textos citados, assinale a alternativa CORRETA.
Leia o texto a seguir.
Certamente, a brusca mudança de direção que encontramos nas reflexões de Maquiavel, em comparação
com os humanistas anteriores, explica-se em larga medida pela nova realidade política que se criara em
Florença e na Itália, mas também pressupõe uma grande crise de valores morais que começava a grassar.
Ela não apenas constatava a divisão entre “ser” e “dever ser”, mas também elevava essa divisão a princípio e
a colocava como base da nova visão dos fatos políticos.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.)
Dentre as contribuições de Maquiavel à Filosofia Política, é correto afirmar:
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça
e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder.
O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Considerando-se o seguinte fragmento de Maquiavel, indique qual das alternativas abaixo está
CORRETA.
“Um príncipe prudente deve, portanto, conduzir-se de uma terceira maneira escolhendo no seu Estado
homens sábios, e só a esses deve dar o direito de falar-lhe a verdade a respeito, porém apenas das coisas que
ele lhes perguntar. Deve consultá-los a respeito de tudo e ouvir-lhes a opinião e deliberar depois como bem
entender e com conselhos daqueles; conduzir-se de tal modo que eles percebam que com quanto mais
liberdade falarem, mais facilmente as suas opiniões serão seguidas” (MAQUIAVEL, 1973, p. 105).
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer
a verdade pondo em risco a própria integridade física,
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas,
já que o prejuízo não será apenas individual,
mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e
os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor
para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época
moderna expressa na distinção entre
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre
Leia o texto a seguir.
"Leibniz afirma: “Costumo chamar os escritos de ___________ de vestíbulo da verdadeira
filosofia, já que, embora ele não tenha alcançado seu núcleo íntimo, foi quem dele se aproximou
mais do que qualquer outro antes dele, com a única exceção de Galileu, do qual oxalá tivéssemos
todas as meditações sobre os diversos temas, que o destino adverso reduziu ao silêncio. Quem
ler Galileu e ___________ se encontrará em melhores condições de descobrir a verdade do que
se houvesse explorado todo o gênero dos autores comuns”. O juízo ponderado de um grande
filósofo sobre outro grande filósofo, que dá a medida exata da personalidade de ___________,
com toda razão chamado precisamente de pai da filosofia moderna. Com efeito, ele assinalou
uma reviravolta radical no campo do pensamento pela crítica a que se submeteu a herança
cultural, filosófica e científica da tradição e pelos novos princípios sobre os quais edificou um novo
tipo de saber, não mais centrado no ser ou em Deus, mas no homem e na racionalidade
humana."
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Descartes. São Paulo: Ed. Paulus, 2004. p. 283.
No texto apresentado, os autores recorrem aos escritos de Leibniz para mostrar o pensamento de
uma expressivo filósofo cujo nome foi suprimido do trecho transcrito. Assinale a alternativa correta
que contém o nome do pensador descrito no texto:
Leia o texto a seguir.
"Leibniz afirma: “Costumo chamar os escritos de ___________ de vestíbulo da verdadeira filosofia, já que, embora ele não tenha alcançado seu núcleo íntimo, foi quem dele se aproximou mais do que qualquer outro antes dele, com a única exceção de Galileu, do qual oxalá tivéssemos todas as meditações sobre os diversos temas, que o destino adverso reduziu ao silêncio. Quem ler Galileu e ___________ se encontrará em melhores condições de descobrir a verdade do que se houvesse explorado todo o gênero dos autores comuns”. O juízo ponderado de um grande filósofo sobre outro grande filósofo, que dá a medida exata da personalidade de ___________, com toda razão chamado precisamente de pai da filosofia moderna. Com efeito, ele assinalou uma reviravolta radical no campo do pensamento pela crítica a que se submeteu a herança cultural, filosófica e científica da tradição e pelos novos princípios sobre os quais edificou um novo tipo de saber, não mais centrado no ser ou em Deus, mas no homem e na racionalidade humana."
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Descartes. São Paulo: Ed. Paulus, 2004. p. 283.
No texto apresentado, os autores recorrem aos escritos de Leibniz para mostrar o pensamento de
uma expressivo filósofo cujo nome foi suprimido do trecho transcrito. Assinale a alternativa correta
que contém o nome do pensador descrito no texto:
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas
encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho
de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202.
Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas.
Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda
não possuem condenação judicial. Mais da metade
dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64%
são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de
drogas são os que mais levam as pessoas às prisões,
com 28% da população carcerária total. Somados,
roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à
escolaridade, 75% da população prisional brasileira
não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos
presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-
12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem
ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos
disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como
instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça
distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas. Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam as pessoas às prisões, com 28% da população carcerária total. Somados, roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à escolaridade, 75% da população prisional brasileira não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017- 12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em