Questõessobre A Política
Leia o texto a seguir.
Na tradição liberal, a ênfase é posta no caráter impessoal das leis e na proteção das liberdades individuais, de
tal modo que o processo democrático é compelido pelos (e está a serviço dos) direitos pessoais que garantem
a cada indivíduo a liberdade de buscar sua própria realização. Na tradição republicana, a primazia é dada
ao processo democrático enquanto tal, entendido como uma deliberação coletiva que conduz os cidadãos à
procura do entendimento sobre o bem comum.
(Adaptado de: ARAÚJO, L. B. L. Moral, direito e política. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.;
SAHD, L. F. N. de A. e S. (Orgs.). Filosofia Política Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 214-235.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia política na teoria do discurso, é correto afirmar que
Habermas
Leia o texto a seguir.
[...] é manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a definamos, uma criança
mandar num velho, um imbecil conduzir um sábio, ou um punhado de pessoas regurgitar superfluidades
enquanto à multidão faminta falta o necessário.
(ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. São Paulo: Abril
Cultural, 1991. p. 282.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distinção entre homem natural e homem social em Rousseau,
é correto afirmar:
I. A necessidade de autopreservação do homem primitivo é contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o
que o demove de praticar o mal sem necessidade.
II. O homem natural sente medo de tudo o que é desconhecido, mantendo-se, desse modo, ávido para o
ataque.
III. O homem social é ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para
colocar-se acima dos outros numa expressão de poder e superioridade.
IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidadãos.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder
legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é incluído o judiciário) e o federativo (que é o poder
de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alianças com outras comunidades). Enquanto o governo
continuar sendo expressão da vontade livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é injusta
a rebelião contra um governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de dissolução da sociedade e
quando o governo deixa de cumprir sua função e se transforma em uma tirania.
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar:
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da legalidade.
II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de matéria
religiosa.
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante.
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam
cumpridas.
Assinale a alternativa correta.
O desenvolvimento das ciências naturais trouxe impactos sobre a produção tecnológica e chegou até os processos
de trabalho, modificando antigos sistemas por máquinas a vapor. Essas mudanças trouxeram resultados também para as
relações sociais, como observa Karl Marx (1818-1883) em sua obra: Miséria da filosofia:
As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Apoderando-se de novas
forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção,
a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho braçal vos dará
a sociedade com o senhor feudal, e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo: Paulus,
2005, p. 195, v. 5. (Coleção Filosofia).
Com base no texto acima e no pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta.
O desenvolvimento das ciências naturais trouxe impactos sobre a produção tecnológica e chegou até os processos de trabalho, modificando antigos sistemas por máquinas a vapor. Essas mudanças trouxeram resultados também para as relações sociais, como observa Karl Marx (1818-1883) em sua obra: Miséria da filosofia:
As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Apoderando-se de novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho braçal vos dará a sociedade com o senhor feudal, e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 195, v. 5. (Coleção Filosofia).
Com base no texto acima e no pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta.
O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica
denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência
sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar,
entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é
influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma
e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta
corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes,
observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui:
os pactos sem a espada não passam de palavras.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve
o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.
O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar, entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes, observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui: os pactos sem a espada não passam de palavras.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.
Para Marx, o materialismo histórico é a aplicação do materialismo dialético ao campo da história. Conforme Aranha
e Arruda (2000) “Marx inverte o processo do senso comum que pretende explicar a história pela ação dos ‘grandes
homens’ ou, às vezes, até pela intervenção divina. Para o marxismo, no lugar das ideias, estão os fatos materiais; no lugar
dos heróis, a luta de classes”. Assim, para compreender o homem é necessário analisar as formas pelas quais ele reproduz suas condições de
existência, pois são estas que determinam a linguagem, a religião e a consciência.
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 241.)
A partir da explicação acima e dos seus conhecimentos sobre o pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa que
indica, corretamente, os dois níveis de “condições de existência” para Marx.
Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra
todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa
que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou
contrato social, “uma transferência mútua de direitos”.
HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N.
da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80.
Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que
caracteriza o pacto social.
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça
e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder.
O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Conforme o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano, Platão emprega a palavra silogismo para definir o raciocínio
em geral. Aristóteles, por sua vez, o define como o tipo perfeito de raciocínio dedutivo, “um discurso em que, postas
algumas coisas, outras se seguem necessariamente.” Considere que a premissa “Todo atleta treina”, sentença universal
e afirmativa, é a premissa maior de um silogismo, cuja conclusão é: “Logo, Maria treina”.
(ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi e Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)
De acordo com tal definição, assinale a alternativa que indica, corretamente, a premissa menor:
Segundo a conhecida alegoria da caverna, que aparece no Livro VII da República, de Platão, há
prisioneiros, voltados para uma parede em que são projetadas as sombras de objetos que eles não podem ver.
Esses prisioneiros representam a humanidade em seu estágio de mais baixo saber acerca da realidade e de si
mesmos: a doxa, ou “opinião”. Um desses prisioneiros é libertado à força, num processo que ele quer evitar
e que lhe causa dor e enormes dificuldades de visão (conhecimento). Gradativamente, ele é conduzido para
fora da caverna, a um estágio em que pode ver as coisas em si mesmas, isto é, os fundamentos eternos de
tudo o quê, antes, ele via somente mediante sombras. Esses fundamentos são as Formas. Para além das
Formas, brilha o Sol, que representa a Forma das Formas, o Bem, fonte essencial de todo ser e de todo
conhecer e unicamente acessível mediante intuição direta. Com base nisso, responda à seguinte questão: se
chegamos ao conhecimento das Formas mediante a dialética, que é o estabelecimento de fundamentos que
possibilitam o conhecimento das coisas particulares (sombras), é CORRETO dizer:
TEXTO I
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e
veneração sempre crescentes: o céu estrelado sobre
mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, s/d (adaptado).
TEXTO II
Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o
estrelado céu dentro de mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa.
São Paulo: Hedra, 2015.
A releitura realizada pela poeta inverte as seguintes
ideias centrais do pensamento kantiano:
TEXTO I
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre crescentes: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, s/d (adaptado).
TEXTO II
Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o estrelado céu dentro de mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa. São Paulo: Hedra, 2015.
A releitura realizada pela poeta inverte as seguintes ideias centrais do pensamento kantiano:
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer
a verdade pondo em risco a própria integridade física,
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas,
já que o prejuízo não será apenas individual,
mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e
os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor
para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época
moderna expressa na distinção entre
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre
No Brasil, na Argentina e em outros países da
América Latina, os governos estão promovendo
mudanças econômicas e de políticas públicas,
mudanças essas conhecidas como liberais ou
neoliberais. Nessas mais recentes políticas
governamentais, o poder público transfere à
economia de mercado a satisfação de determinadas
carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir
do próprio esforço individual em uma economia mais
fortemente caracterizada pela concorrência entre os
indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu
tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques
Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que
quanto menos felicidade a República é capaz de
proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que
buscar, individualmente, a felicidade. A consequência
é uma sociedade cada vez mais egoísta,
desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por
um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes
sobre a condução das políticas públicas. Considerando
essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
No Brasil, na Argentina e em outros países da América Latina, os governos estão promovendo mudanças econômicas e de políticas públicas, mudanças essas conhecidas como liberais ou neoliberais. Nessas mais recentes políticas governamentais, o poder público transfere à economia de mercado a satisfação de determinadas carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir do próprio esforço individual em uma economia mais fortemente caracterizada pela concorrência entre os indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que quanto menos felicidade a República é capaz de proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que buscar, individualmente, a felicidade. A consequência é uma sociedade cada vez mais egoísta, desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes sobre a condução das políticas públicas. Considerando essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
Um dos argumentos em favor do direito amplo
ao armamento individual é o que afirma que cabe ao
próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua
vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser
entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes,
como um “direito de natureza”, que o pensador inglês
define no seguinte modo: “O direito de natureza é a
liberdade que cada homem possui de usar seu próprio
poder, da maneira que quiser, para a preservação de
sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e
consequentemente de fazer tudo aquilo que seu
próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios
adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br.
Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da
Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes
afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de
ninguém.
II. O direito de natureza não garante a
propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
Um dos argumentos em favor do direito amplo ao armamento individual é o que afirma que cabe ao próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes, como um “direito de natureza”, que o pensador inglês define no seguinte modo: “O direito de natureza é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de ninguém.
II. O direito de natureza não garante a propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
“O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a
público manifestar repúdio à Nota Técnica
Nº 11/2019 intitulada ‘Nova Saúde Mental’, publicada
pela Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e
Outras Drogas, do Ministério da Saúde, na última
segunda-feira (4 [de fevereiro de 2019]). O teor do
documento aponta um grande retrocesso nas
conquistas estabelecidas com a Reforma Psiquiátrica
(Lei nº 10.216 de 2001), marco na luta
antimanicomial ao estabelecer a importância do
respeito à dignidade humana das pessoas com
transtornos mentais no Brasil. A nota apresenta,
entre outras questões que desconstroem a política de
saúde mental, a indicação de ampliação de leitos em
hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas,
dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPs),
incentivando assim o retorno à lógica manicomial. O
Ministério da Saúde também passa a financiar a
compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia.”
CFP manifesta repúdio à nota técnica “Nova Saúde
Mental” publicada pelo Ministério da Saúde. In: Site do
Conselho Federal de Psicologia, publicado em 08/02/2019.
Disponível em: https://site.cfp.org.br/cfp-manifesta-repudioa-nota-tecnica-nova-saude-mental-publicada-peloministerio-da-saude/
A crítica do Conselho Federal de Psicologia à nova
política de saúde mental do governo brasileiro poderia
encontrar apoio no pensamento liberal clássico
“O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público manifestar repúdio à Nota Técnica Nº 11/2019 intitulada ‘Nova Saúde Mental’, publicada pela Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, do Ministério da Saúde, na última segunda-feira (4 [de fevereiro de 2019]). O teor do documento aponta um grande retrocesso nas conquistas estabelecidas com a Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216 de 2001), marco na luta antimanicomial ao estabelecer a importância do respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no Brasil. A nota apresenta, entre outras questões que desconstroem a política de saúde mental, a indicação de ampliação de leitos em hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas, dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPs), incentivando assim o retorno à lógica manicomial. O Ministério da Saúde também passa a financiar a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia.”
CFP manifesta repúdio à nota técnica “Nova Saúde Mental” publicada pelo Ministério da Saúde. In: Site do Conselho Federal de Psicologia, publicado em 08/02/2019. Disponível em: https://site.cfp.org.br/cfp-manifesta-repudioa-nota-tecnica-nova-saude-mental-publicada-peloministerio-da-saude/
A crítica do Conselho Federal de Psicologia à nova política de saúde mental do governo brasileiro poderia encontrar apoio no pensamento liberal clássico
Leia o texto a seguir.
"Leibniz afirma: “Costumo chamar os escritos de ___________ de vestíbulo da verdadeira
filosofia, já que, embora ele não tenha alcançado seu núcleo íntimo, foi quem dele se aproximou
mais do que qualquer outro antes dele, com a única exceção de Galileu, do qual oxalá tivéssemos
todas as meditações sobre os diversos temas, que o destino adverso reduziu ao silêncio. Quem
ler Galileu e ___________ se encontrará em melhores condições de descobrir a verdade do que
se houvesse explorado todo o gênero dos autores comuns”. O juízo ponderado de um grande
filósofo sobre outro grande filósofo, que dá a medida exata da personalidade de ___________,
com toda razão chamado precisamente de pai da filosofia moderna. Com efeito, ele assinalou
uma reviravolta radical no campo do pensamento pela crítica a que se submeteu a herança
cultural, filosófica e científica da tradição e pelos novos princípios sobre os quais edificou um novo
tipo de saber, não mais centrado no ser ou em Deus, mas no homem e na racionalidade
humana."
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Descartes. São Paulo: Ed. Paulus, 2004. p. 283.
No texto apresentado, os autores recorrem aos escritos de Leibniz para mostrar o pensamento de
uma expressivo filósofo cujo nome foi suprimido do trecho transcrito. Assinale a alternativa correta
que contém o nome do pensador descrito no texto:
Leia o texto a seguir.
"Leibniz afirma: “Costumo chamar os escritos de ___________ de vestíbulo da verdadeira filosofia, já que, embora ele não tenha alcançado seu núcleo íntimo, foi quem dele se aproximou mais do que qualquer outro antes dele, com a única exceção de Galileu, do qual oxalá tivéssemos todas as meditações sobre os diversos temas, que o destino adverso reduziu ao silêncio. Quem ler Galileu e ___________ se encontrará em melhores condições de descobrir a verdade do que se houvesse explorado todo o gênero dos autores comuns”. O juízo ponderado de um grande filósofo sobre outro grande filósofo, que dá a medida exata da personalidade de ___________, com toda razão chamado precisamente de pai da filosofia moderna. Com efeito, ele assinalou uma reviravolta radical no campo do pensamento pela crítica a que se submeteu a herança cultural, filosófica e científica da tradição e pelos novos princípios sobre os quais edificou um novo tipo de saber, não mais centrado no ser ou em Deus, mas no homem e na racionalidade humana."
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Descartes. São Paulo: Ed. Paulus, 2004. p. 283.
No texto apresentado, os autores recorrem aos escritos de Leibniz para mostrar o pensamento de
uma expressivo filósofo cujo nome foi suprimido do trecho transcrito. Assinale a alternativa correta
que contém o nome do pensador descrito no texto:
Leia o texto a seguir.
Por conseguinte, todo homem, ao consentir com outros em formar um único corpo político sob um governo único,
assume a obrigação, perante todos os membros dessa sociedade, de submeter-se à determinação da maioria
e acatar a decisão desta. Do contrário, esse pacto original, pelo qual ele, juntamente com outros, se incorpora
a uma sociedade, não teria nenhum significado e não seria pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob
nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no estado de natureza.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo.. Trad. Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por conseguinte, todo homem, ao consentir com outros em formar um único corpo político sob um governo único, assume a obrigação, perante todos os membros dessa sociedade, de submeter-se à determinação da maioria e acatar a decisão desta. Do contrário, esse pacto original, pelo qual ele, juntamente com outros, se incorpora a uma sociedade, não teria nenhum significado e não seria pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no estado de natureza.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo.. Trad. Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por que só o homem é suscetível de tornar-se imbecil? [...] O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o
primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente
simples para acreditá-lo.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. Lourdes Santos Machado,
3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. pp. 243; 259.
Com base nos conhecimentos sobre sociedade civil, propriedade e natureza humana no pensamento de Rousseau,
assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por que só o homem é suscetível de tornar-se imbecil? [...] O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. Lourdes Santos Machado, 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. pp. 243; 259.
Com base nos conhecimentos sobre sociedade civil, propriedade e natureza humana no pensamento de Rousseau, assinale a alternativa correta.
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas
encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho
de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202.
Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas.
Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda
não possuem condenação judicial. Mais da metade
dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64%
são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de
drogas são os que mais levam as pessoas às prisões,
com 28% da população carcerária total. Somados,
roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à
escolaridade, 75% da população prisional brasileira
não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos
presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-
12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem
ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos
disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como
instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça
distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em
Observe a seguinte notícia: “O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas. Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. [...] Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam as pessoas às prisões, com 28% da população carcerária total. Somados, roubos e furtos chegam a 37%. [...] Quanto à escolaridade, 75% da população prisional brasileira não chegaram ao Ensino Médio. Menos de 1% dos presos tem graduação”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL, 08/12-2017. Em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017- 12/populacao-carceraria-do-brasil-sobe-de-622202-para726712-pessoas
As informações apresentadas na notícia acima podem ser pensadas filosoficamente tomando-se por base
I. Foucault e sua teoria dos dispositivos disciplinares do poder.
II. Marx e sua teoria do Estado como instrumento da classe dominante.
III. Maquiavel e sua teoria do poder do príncipe.
IV. Aristóteles e seu conceito de justiça distributiva.
Estão corretas somente as complementações contidas
em