Questõesde PUC - Campinas

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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

banana é banana em todos os quadrantes. Só as espécies variam... (1º parágrafo)

Integrando os segmentos acima em uma única frase, ela preserva o sentido original e a correção se for assim formulada: banana é banana em todos os quadrantes,

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.


Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo


(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)

A
dado que as espécies variam.
B
ainda que as espécies variem.
C
exceto as espécies que variam.
D
a menos que as espécies variem.
E
enquanto as espécies variem.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto,

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.


Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo


(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)

A
ressalta-se a superioridade nutricional da banana, principalmente em relação a outros alimentos bastante cultivados, como o arroz, o trigo e o milho.
B
atribui-se a grande difusão da banana como alimento, em todo o mundo, à facilidade da pronúncia da palavra que dá nome à fruta.
C
detalham-se todos os atributos da banana, entre eles o seu design, este considerado fator que torna seu consumo insuperável, se comparado a outras frutas tropicais.
D
salientam-se, paralelamente às vantagens da banana como produto agrícola, em escala mundial, os perigos potenciais desse alimento para a saúde.
E
associam-se informações sobre a banana advindas de distintos campos de conhecimento, e que a relacionam a diversos aspectos da cultura, inclusive o político.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere a foto e o poema de Vinícius de Moraes.


O poema e a situação da trabalhadora retratada na foto permitem afirmar que, apesar dos numerosos avanços conquistados pela humanidade e das grandes lutas travadas ao longo da história, o Brasil não conseguiu resolver dois problemas básicos que afligem o homem do campo: a

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


Senhor Grileiro de Terra,

É chegada a vossa vez,

A voz que ouvis e que berra

É a voz do camponês

Clamando do seu calvário

Contra a vossa mesquinhez.

O café vos deu o ouro,

Com que encheis vosso tesouro,

A cana vos deu a prata

Que reluz em vosso armário,

O cacau vos deu o cobre

Que atirais no chão do pobre,

O algodão vos deu o chumbo

Com que matais o operário:

É chegada a vossa vez,

Senhor latifundiário!


(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58) 

A
inexistência de tecnologia moderna das ferramentas e a falta de capacitação da população para o trabalho nas plantações.
B
falta de terras improdutivas para assentamento de famílias camponesas e a inexistência de produção de subsistência.
C
propriedade da terra e as condições de vida e de trabalho da população que ainda sobrevive no meio rural brasileiro.
D
formação de núcleos agrícolas de cultivo coletivo e a forte oposição à reforma agrária dos movimentos de sem terras.
E
inadequação dos meios de produção para o cultivo e o reduzido conhecimento de técnicas agrícolas da população rural.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O verso É chegada a vossa vez, repetido no excerto acima, expressa a expectativa que tem o poeta de que  

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


Senhor Grileiro de Terra,

É chegada a vossa vez,

A voz que ouvis e que berra

É a voz do camponês

Clamando do seu calvário

Contra a vossa mesquinhez.

O café vos deu o ouro,

Com que encheis vosso tesouro,

A cana vos deu a prata

Que reluz em vosso armário,

O cacau vos deu o cobre

Que atirais no chão do pobre,

O algodão vos deu o chumbo

Com que matais o operário:

É chegada a vossa vez,

Senhor latifundiário!


(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58) 

A
proprietários de terra acabem respondendo pela injustiça social e econômica que promoveram.
B
latifundiários e camponeses deixem de lado as desavenças e se irmanem na causa comum.
C
latifundiários e grileiros acabem, enfim, por chegar a um acordo justo para ambos.
D
grileiros e camponeses, unidos, promovam justa vingança contra os poderosos latifundiários.
E
trabalhadores e proprietários de terra recebam o que lhes cabe no momento do juízo final.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Entre os recursos estilísticos utilizados pelo poeta nesses versos, está

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


Senhor Grileiro de Terra,

É chegada a vossa vez,

A voz que ouvis e que berra

É a voz do camponês

Clamando do seu calvário

Contra a vossa mesquinhez.

O café vos deu o ouro,

Com que encheis vosso tesouro,

A cana vos deu a prata

Que reluz em vosso armário,

O cacau vos deu o cobre

Que atirais no chão do pobre,

O algodão vos deu o chumbo

Com que matais o operário:

É chegada a vossa vez,

Senhor latifundiário!


(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58) 

A
a antítese, como ocorre entre as expressões encheis vosso tesouro e vos deu o ouro.
B
a alusão, como ocorre na expressão Clamando do seu calvário.
C
o paradoxo, como se dá na frase A cana vos deu a prata Que reluz em vosso armário.
D
a metáfora, como se verifica na construção Contra a vossa mesquinhez.
E
a personificação, tal como ocorre em É chegada a vossa vez.
89d33e1d-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto faz referência às contribuições de linha experimental e renovadora que dão o “timbre” aos anos 60 e 70. Mais recentemente, no campo da cultura, muitos especialistas têm ponderado sobre os efeitos da globalização, fenômeno bastante discutido desde os anos 1980. Considere as proposições a seguir, acerca desses efeitos.

I. A globalização vem possibilitando a ampliação da circulação de ideias, tendências e expressões artísticas num contexto de transformação do mundo em “aldeia global”, possibilitando a pluralização dos centros de influência.
II. Uma consequência comprovada desse fenômeno foi o fortalecimento das manifestações genuinamente populares e nacionais, como resistência à cultura de massa e ao acirramento do imperialismo cultural acentuado pela globalização.
III. Há crescente melhoria da qualidade de vida nos países pobres, em virtude da universalização do acesso aos meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos e à implantação da rede mundial de computadores − a internet −, que vem tornando os cidadãos menos aculturados e as sociedades economicamente menos desiguais.

Está correto o que se afirma em

Para responder à questão, considere o texto abaixo.

     O decênio de 1960 foi primeiro turbulento e depois terrível. (...) Na fase inicial, período Goulart, houve um aumento de interesse pela cultura popular e um grande esforço para exprimir as aspirações e reivindicações do povo − no teatro, no cinema, na poesia, na educação. (...) Mas o timbre dos anos 60 e sobretudo 70 na literatura foram as contribuições de linha experimental e renovadora, refletindo de maneira crispada, na técnica e na concepção da narrativa, esses anos de vanguarda estética e amargura política.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios. S. Paulo: Ática, 1987. p. 208-209) 
A
I, somente.
B
II, somente.
C
II e III, somente.
D
I e II, somente.
E
I, II e III.
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PUC - Campinas 2010 - História - Guerra Fria e as ditaduras militares, História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências

A turbulência dos anos 1960 a que o texto faz referência pode ser atribuída, em parte, aos efeitos da Revolução cubana no continente americano. Dentre esses efeitos, pode-se citar

Para responder à questão, considere o texto abaixo.

     O decênio de 1960 foi primeiro turbulento e depois terrível. (...) Na fase inicial, período Goulart, houve um aumento de interesse pela cultura popular e um grande esforço para exprimir as aspirações e reivindicações do povo − no teatro, no cinema, na poesia, na educação. (...) Mas o timbre dos anos 60 e sobretudo 70 na literatura foram as contribuições de linha experimental e renovadora, refletindo de maneira crispada, na técnica e na concepção da narrativa, esses anos de vanguarda estética e amargura política.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios. S. Paulo: Ática, 1987. p. 208-209) 
A
a adesão, por diversos governos latino-americanos, à Doutrina da Contra Insurgência difundida pelos EUA e que incluía treinamento antiguerrilha para militares latino-americanos na chamada Escola das Américas (1961), sediada no Panamá.
B
a disseminação, pela primeira vez, no caso do Brasil, do mito do Perigo Vermelho e de certa “teoria da conspiração” por meio da qual se alertava a população, pelos meios de comunicação, sobre os perigos de uma iminente invasão ou golpe comunista.
C
na intensificação da Guerra Fria no continente, principalmente após o episódio conhecido como Crise dos Mísseis, e que envolveu tensas negociações entre os dois “impérios”, EUA e URSS, bem como o apoio político de governos latino-americanos a esse último.
D
na propagação da ideia de Revolução socialista em moldes solviéticos na América Latina, concepção que norteou as revoluções chilena, salvadorenha e nicaraguense, em processos marcados por intensa violência social e a ação de grupos paramilitares.
E
na oposição, por parte das esquerdas latino-americanas à execução da Operação Pan-Americana, estratégia política por meio da qual o governo estadunidense forneceu ajuda para democratizar e acelerar o desenvolvimento econômico no resto do continente.
89cf2753-af
PUC - Campinas 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil, República de 1954 a 1964

O fim do governo Jango e o início do regime militar brasileiro foi marcado, dentre outros aspectos,

Para responder à questão, considere o texto abaixo.

     O decênio de 1960 foi primeiro turbulento e depois terrível. (...) Na fase inicial, período Goulart, houve um aumento de interesse pela cultura popular e um grande esforço para exprimir as aspirações e reivindicações do povo − no teatro, no cinema, na poesia, na educação. (...) Mas o timbre dos anos 60 e sobretudo 70 na literatura foram as contribuições de linha experimental e renovadora, refletindo de maneira crispada, na técnica e na concepção da narrativa, esses anos de vanguarda estética e amargura política.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios. S. Paulo: Ática, 1987. p. 208-209) 
A
pela insuficiente popularidade do presidente que, apesar de ter conclamado o povo a reagir ao golpe e a pegar em armas, caso fosse preciso, na ocasião do Comício da Central do Brasil, não obteve a adesão esperada.
B
pelo fracasso do Plano de Metas, que previa reformas em diversos setores econômicos e sociais, mas que não foi executado uma vez que a implementação do Parlamentarismo minou os poderes presidenciais.
C
pela deposição do presidente pelos executores da chamada “Revolução Democrática Brasileira”, que contou com apoio de significativos setores da sociedade, num contexto político marcado pela crise do Estado populista.
D
pela renúncia do presidente ao saber da articulação política que antecedeu o golpe militar, bem como pelo apoio norte-americano para garantir o êxito dessa ação, concretizado na chamada “Operação Brother Sam”.
E
pela eficácia da Rede da Legalidade, movimento ancorado na defesa da ordem constitucional e pelo combate ao comunismo, que contou com apoio da Igreja e dos principais veículos de comunicação, garantindo o apoio das massas aos militares.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

Nos decênios de 1960 e 1970, consolidaram-se algumas tendências da vanguarda estética, sobretudo as que valorizavam, no gênero da poesia, a

Para responder à questão, considere o texto abaixo.

     O decênio de 1960 foi primeiro turbulento e depois terrível. (...) Na fase inicial, período Goulart, houve um aumento de interesse pela cultura popular e um grande esforço para exprimir as aspirações e reivindicações do povo − no teatro, no cinema, na poesia, na educação. (...) Mas o timbre dos anos 60 e sobretudo 70 na literatura foram as contribuições de linha experimental e renovadora, refletindo de maneira crispada, na técnica e na concepção da narrativa, esses anos de vanguarda estética e amargura política.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios. S. Paulo: Ática, 1987. p. 208-209) 
A
reformulação do verso, privilegiando os versos de menor número de sílabas.
B
recorrência de símbolos místicos e transcendentes.
C
dissolução do verso, privilegiando novas formas de poema em prosa.
D
visualização dos signos no espaço físico da página.
E
incorporação das falas regionais e da literatura de cordel.
89c116e0-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As expressões vanguarda estética e amargura política, pelo modo como se relacionam no contexto desse fragmento, indicam que o crítico julga importante

Para responder à questão, considere o texto abaixo.

     O decênio de 1960 foi primeiro turbulento e depois terrível. (...) Na fase inicial, período Goulart, houve um aumento de interesse pela cultura popular e um grande esforço para exprimir as aspirações e reivindicações do povo − no teatro, no cinema, na poesia, na educação. (...) Mas o timbre dos anos 60 e sobretudo 70 na literatura foram as contribuições de linha experimental e renovadora, refletindo de maneira crispada, na técnica e na concepção da narrativa, esses anos de vanguarda estética e amargura política.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios. S. Paulo: Ática, 1987. p. 208-209) 
A
definir bem as características das várias escolas literárias.
B
considerar o objeto estético na sua relação com a história social.
C
opor a integridade da arte às indefinições da sociedade.
D
estabelecer uma relação de causa e efeito entre política e arte.
E
reconhecer que a vanguarda estética e a política andam juntas.
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PUC - Campinas 2010 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O mandonismo local comumente exercido pelos senhores de engenho, como sugere o texto é um traço do coronelismo, um dos mais característicos fenômenos sociais e políticos da República Velha. Sobre esse fenômeno pode-se afirmar que

I. o governo por meio de eleições fraudulentas, conhecidas na época por “eleições do cacete”, “fabricava” uma maioria parlamentar que lhe servia de base de apoio na aprovação de projetos de seu interesse e dos latifundiários.
II. sua forma mais genuína foi fruto do entrelaçamento de modernas instituições, como o voto universal e a autonomia estadual, com as arcaicas estruturas da grande propriedade rural e seus interesses particularistas.
III. o regime republicano inaugurou no país uma política fundamentada no predomínio político dos cafeicultores paulistas no governo federal, aliado às oligarquias dominantes na política em âmbito estadual e local.
IV. a consolidação do domínio municipal do interior pelos dirigentes políticos era assegurada pelas alianças políticas com candidatos governistas nas eleições estaduais e federais, nas quais toda sua “clientela” era forçada a votar.

É correto o que se afirma SOMENTE em

Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    − É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.

(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32) 

A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
II e IV.
E
III e IV.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As referências a bagaceira e senhor de engenho indicam tratar-se de um romance em que  

Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    − É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.

(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32) 

A
a vida cultural e os temas folclóricos ocupam o primeiro plano das ações narradas.
B
se assinala o contraste entre o processo industrial urbano e o atraso rural.
C
é tomado como tema o rápido desenvolvimento de parte do norte brasileiro.
D
jagunços e cangaceiros provocam a decadência econômica de uma parte do nordeste.
E
um ciclo econômico se mostra indissoluvelmente ligado à vida dos habitantes da região.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesse trecho, o personagem Mestre Amaro, um dos protagonistas de Fogo morto, revela-se para o leitor como um

Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    − É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.

(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32) 

A
agregado da casa grande, íntimo do velho patriarca e saudoso do seu tempo de professor.
B
profissional ao mesmo tempo livre e dependente do grande proprietário.
C
pobre mestre de ofício, desempregado e deslocado na periferia da cidade.
D
pequeno proprietário de terras, ameaçado pela usina que tomará conta das plantações de cana.
E
vaqueiro de ofício, ora submetido a penosas jornadas de trabalho na roça.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se os aspectos técnicos empregados nesse fragmento de poema, vê-se que o poeta recorreu a

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

A
versos brancos, para acentuar a espontaneidade da fala.
B
decassílabos, para imprimir à linguagem um tom heroico.
C
redondilhas maiores, para acentuar o ritmar de seu protesto.
D
versos livres, para acentuar o caráter libertário da mensagem.
E
rimas preciosas, para valorizar a acusação em que se empenha.
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PUC - Campinas 2010 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Os versos referem-se a um período, da história política da Espanha, iniciado com a Guerra Civil Espanhola entre 1936- 1939. Sobre o episódio é correto afirmar que, associados ao militar Francisco Franco, essa Guerra deu a Hitler e Mussolini condições de

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

A
adotarem medidas de violência com o objetivo de impedir manifestações, nas cidades italianas e alemãs, dos trabalhadores filiados aos partidos de esquerda.
B
firmarem, em 1939, o Pacto Germano-Soviético, entre Alemanha e Moscou, que previa a neutralidade soviética em conquista alemã e italiana do leste europeu.
C
instaurarem um governo totalitário em seus países, com uma estrutura que favorecia o crescimento econômico e a formação de moderno equilíbrio social.
D
testarem seus novos armamentos no país, acabarem com a nova República Socialista Espanhola e consolidarem a aliança conhecida como Eixo Berlim-Roma.
E
assegurarem o apoio de setores da pequena burguesia temerosos do avanço da esquerda e organizarem um novo governo dentro de normas do regime fascista.
89a47c81-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesses versos, o poeta

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

A
apura o caráter lírico de sua poesia, numa confidência pessoal.
B
vale-se da memória remota para fugir das vicissitudes do presente.
C
usa recursos da vanguarda modernista para valorizar sua época.
D
apura as características da linguagem épica, essencial em sua poesia.
E
usa a linguagem poética ao manifestar posicionamento ideológico.
899be3da-af
PUC - Campinas 2010 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História Geral, História da América Latina

O acontecimento identificado em − Espanha que se batia contra o corso Napoleão, que contribuiu para a Independência da América espanhola, resultou

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

A
do conflito entre nacionalistas, que queriam fortalecer o poder central e assegurar a unidade política do país, e os defensores de princípios iluministas introduzidos por Napoleão.
B
da ruptura do equilíbrio político das potências europeias, desencadeada pelas guerras travadas durante a Revolução Francesa e a expansão do Império Napoleônico.
C
da resistência das províncias à invasão inglesa na península devido a adesão da Coroa espanhola ao bloqueio econômico ao comércio internacional, decretado por Napoleão.
D
do combate ao liberalismo propagado, na Península Ibérica, pelo exército francês que se comportou como uma força de libertação nacional.
E
da expansão crescente da modernização política e econômica da burguesia espanhola, interrompida durante o período de dominação napoleônica na Península Ibérica.
898d46ae-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Um dos recursos utilizados pelos poetas concretos Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari se faz presente no poema de José Paulo Paes,

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Vila Rica, Vila Rica,

Cofre de muita riqueza:

Ouro de lei no cascalho,

Diamantes à flor do chão.

Num golpe só de bateia,

Nosso bem ou perdição.


(...)


Vila Rica, Vila Rica,

Forja de muito covarde:

Só o corpo mutilado

De um bravo e simples alferes

Te salva e te justifica

Vila Rica vil e rica.


(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92) 

A
na figura literária Cofre de muita riqueza.
B
na sintaxe de Num golpe só de bateia / Nosso bem ou perdição.
C
na apóstrofe Vila Rica, Vila Rica.
D
na antítese de Nosso bem ou perdição.
E
no jogo verbal Vila rica vil e rica.
8992963f-af
PUC - Campinas 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Dentre os objetivos da Inconfidência mineira, pode-se destacar

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Vila Rica, Vila Rica,

Cofre de muita riqueza:

Ouro de lei no cascalho,

Diamantes à flor do chão.

Num golpe só de bateia,

Nosso bem ou perdição.


(...)


Vila Rica, Vila Rica,

Forja de muito covarde:

Só o corpo mutilado

De um bravo e simples alferes

Te salva e te justifica

Vila Rica vil e rica.


(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92) 

A
o fim da dominação portuguesa, a abolição da escravidão e a expulsão dos jesuítas a fim de que o novo governo constituísse um Estado moderno, laico e republicano.
B
a independência do Brasil, a formação de um governo ilustrado, a abertura comercial, a implantação de indústrias e a promoção de amplas campanhas de alfabetização para modernizar o país.
C
a organização de uma revolta popular contra a cobrança abusiva de impostos pelos portugueses e a implementação gradual de um regime democrático a fim de garantir a soberania nacional e a igualdade social.
D
a liberdade de produção e comércio, a emancipação de Minas Gerais, a doação de terras às famílias mais pobres e a condenação moral da escravidão.
E
a separação de parte da colônia em relação a Portugal, a implantação de reformas que garantissem a cidadania a todos os habitantes, bem como a participação popular na exploração e comercialização dos minérios.
8997412a-af
PUC - Campinas 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

Apesar de existir desde a Idade Média, a Instituição a que o poema faz referência, adquiriu maior importância no início da Idade Moderna, principalmente na Península Ibérica. Neste período:

I. O tribunal, além de combater protestantes, judeus e outros em nome da ortodoxia, se constituía em grande fonte de renda, e para os reis portugueses e espanhóis, instrumento para perseguir seus inimigos políticos.
II. Os reis portugueses usavam a Inquisição para cobrar das comunidades judaicas altas taxas de proteção contra perseguições do próprio tribunal religioso ou para se apropriar dos bens e propriedades dessas comunidades, no país.
III. Era um tribunal voltado a punir crimes contra o celibato, cometidos pelos membros do clero, perseguir e penalizar as pessoas que se colocavam contra o direito de culto protestante e de práticas religiosas judaicas, consideradas heréticas.
IV. Os cardeais e monges se utilizavam da Inquisição para reformar a Igreja de dentro para fora sob a autoridade do papa e punir as pessoas que defendiam a reorganização moral, econômica e política da Igreja Católica com base em princípios protestantes.

É correto o que se afirma SOMENTE em

Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não.

(...)

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição.

(...)

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!

(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)

A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
II e IV.
E
III e IV.