Questõessobre Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889
O processo de institucionalização da História no Brasil teve em Francisco Adolfo de Varnhagen e em
Capistrano de Abreu dois dos seus principais representantes, o primeiro sendo a síntese do pensamento
historiográfico produzido no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o segundo situando‑se
no ponto de transição entre a historiografia do IHGB e a historiografia universitária.
Sob o ponto de vista das ideias, foram diversas as
correntes políticas que atuaram no período regencial
no Brasil (1831-1840).
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente,
os integrantes e suas posições político-ideológicas.
Sob o ponto de vista das ideias, foram diversas as correntes políticas que atuaram no período regencial no Brasil (1831-1840).
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os integrantes e suas posições político-ideológicas.
(Disponível em:<http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/AngeliIdeologia.gif>
Leia o texto.
Em abril de 1831, Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil em favor de seu filho,
Dom Pedro de Alcântara que tinha, então, cinco anos de idade. Uma Regência
foi criada para governar até que Dom Pedro II, como ficaria conhecido, atingisse
a maioridade e pudesse ser coroado.
Durante o Período Regencial, a política brasileira foi marcada
A partir do final do século XIX, com o início da
industrialização e da urbanização no estado de
São Paulo, começaram a surgir organizações de
operários e jornais sindicais.
Em um deles, chamado A Voz do Povo, encontramos
a seguinte mensagem, publicada no ano de 1890:
Acreditamos que todos sabem que é do interesse
comum haver na Constituinte opiniões de todas
as classes, de modo que a lei seja uma verdadeira
emanação do povo, e não de algumas classes
privilegiadas, como foram todas as leis do Império.
(www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/viewFile/2073/1705
Acesso em: 30.08.2013)
Analisando o conteúdo do texto, encontramos influência
das ideias
Disposto para promover a cultura erudita no país, D. Pedro II
agia como verdadeiro mecenas. Segundo a historiadora Leila
Moritz Schwarcz, por meio do financiamento direto, do incentivo ou do auxílio a poetas, músicos, pintores e cientistas,
D. Pedro II fazia parte de um
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
A partir do que foi dito e do contexto que possibilitou a Proclamação da República no Brasil,
assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a incoerência histórica entre o texto
acima e os acontecimentos que culminaram no 15 de novembro de 1889.
A partir do que foi dito e do contexto que possibilitou a Proclamação da República no Brasil,
assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a incoerência histórica entre o texto
acima e os acontecimentos que culminaram no 15 de novembro de 1889.
Leia o trecho do documento abaixo:
“A data de hontem vae ficar assignalada na historia. Extraordinario movimento agitou a população fluminense, desde o romper do dia. O espanto, a surpreza e a ansiedade - eis o que se notava em todos os olhares; em todas as physionomias. O povo invadiu as ruas e praças em busca de noticias sabendo então que o exercito tinha se declarado abertamente em opposição ao ministerio.”
EPISODIOS DA PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA NARRADOS POR UM JORNAL DO DIA 16 DE NOVEMBRO DE 1889. Publicado na Folha da Manhã, quarta-feira, 15 de Novembro de 1939
As fontes históricas não podem ser tomadas como verdade absoluta e por isso demandam uma análise criteriosa do que está sendo escrito ou representado.
A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz,
extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos
com a Inglaterra.
(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.).
Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)
O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:
A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz, extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos com a Inglaterra.
(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.). Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)
O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:
Na segunda metade do séc. XIX, no Brasil, os projetos de modernização e urbanização e as transformações econômicas, advindas do aquecimento
do mercado pela produção do café, possibilitaram
novos empreendimentos, fazendo surgir grupos
sociais com interesses divergentes daqueles ligados
à produção mais tradicional. A própria Revolução
Industrial europeia, do séc. XVIII, estimulara negócios no Brasil, que forçavam a ampliação dos mercados consumidores, fato que implicou uma gradual
modificação nas relações de trabalho neste país.
Essas transformações iniciaram com a Lei Eusébio
de Queirós (1850), em resposta ao decreto inglês –
Bill Aberdeen – e resultaram na proibição do tráfico
negreiro no Brasil. Antes da Lei Áurea (1888), outras
duas leis compunham o processo gradual de substituição da mão-de-obra, de escrava para livre. São
elas a Lei _________ e a Lei _________.
Sena Madureira (1870)
de Terras (1850)
do Beneplácito (1824)
do Padroado (1824)
do Ventre Livre (1871)
do Sexagenário (1885)
Christie (1865)
Reacionária (1846)
do voto censitário (1824)
Reacionária (1846)
“Em 1828 o Brasil despontava como o maior produtor
mundial de café, e, ao longo da década seguinte, os
valores obtidos com sua exportação ultrapassariam o
que o país amealhava com o envio de açúcar ao mercado mundial. Quase toda essa produção, ademais, vinha de uma só região. O vale do rio Paraíba do Sul, ou
simplesmente Vale do Paraíba, compreendendo terras
das províncias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais. (...) No início da década de 1830, o Brasil reinava como o maior produtor mundial, bem à frente dos
demais competidores (Cuba, Java, Jamaica, Haiti)”.
MARQUESE, Rafael; TOMICH, Dale. O Vale do Paraíba escravista
e a formação do mercado mundial de café no século XIX. In: SALLES, Ricardo; GRINBERG, Keila (org.). O Brasil Imperial, volume 2:
1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 339-383.
Sobre as condições que permitiram o desenvolvimento da
economia cafeeira no Império do Brasil e o domínio do
mercado mundial pelo café produzido no Brasil, assinale
a alternativa INCORRETA:
No século XIX a mão-de-obra escrava já não correspondia às demandas do mundo capitalista, por isso foi
abolido nas colônias européias. Assinale a alternativa correta.
No Brasil, ainda, o escravo negro africano ou afro-brasileiro é
comumente representado como um indivíduo submisso ao
senhor, dócil e dominado pela força. Entretanto, uma
significativa parcela dos historiadores manifesta outra
interpretação acerca da escravidão, evidenciando a
importância da luta dos escravos contra a exploração e a
grande preocupação dos senhores diante das diversas formas
de resistência dos escravos, dentre elas, as fugas, a
realização de abortos, os suicídios, a organização de revoltas,
insurreições e a formação de quilombos. Em relação aos
quilombos, analise as afirmativas a seguir.
I. Eram redutos de negros fugidos, na maioria das
vezes instalados em locais de difícil acesso, onde
buscavam reproduzir a vida das sociedades tribais
africanas.
II. Eram comunidades isoladas de escravos
alforriados que não admitiam a presença de não
negros fugitivos e desenvolviam atividades de
comércio no interior do Brasil.
III. Eram refúgios de negros que acolhiam, também,
brancos fugitivos da justiça e indígenas, entre os
séculos XVI e XIX, na luta comum contra o
dominador branco.
IV. Desenvolveram-se nas regiões do nordeste e
sudeste do país, exclusivamente, articulados aos
interesses comerciais dos inimigos da Coroa
Portuguesa.
V. Resultaram da luta de escravos fugidos das
regiões mineradoras a partir da Independência do
Brasil, fundamentalmente, vinculados aos
movimentos nativistas.
Marque a alternativa que contém as informações CORRETAS.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e
tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social,
a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres
pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam
a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia
das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
A Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, ficou conhecida como a “Lei de Terras” no Brasil Imperial.
Sobre as consequências desta lei para o Brasil, é correto afirmar que:
Leia atentamente o texto a seguir.
“Em 1887, o Marechal Hermes da Fonseca, um
dos principais líderes do exército brasileiro, enviou
um documento à Princesa Isabel, filha de Dom Pedro
II, comunicando que os militares se recusariam, dali
em diante, a perseguir escravos. Finalmente, em 13
de maio de 1888, a Princesa Isabel, Regente do
Império na ausência do pai que se encontrava na
Europa, assinou a Lei Áurea, libertando os escravos
no Brasil.”
MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrícia Ramos.
História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo:
Editora Moderna, 2005.
Sobre a vida dos ex-escravos após a abolição,
assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a
falsa.
( ) Após a abolição, a vida dos negros sofreu
muitas alterações, uma vez que houve
planejamento para inseri-los na
sociedade.
( ) Alguns ex-escravos plantavam pequenas
roças de subsistência e tentavam
sobreviver dessa atividade.
( ) Como o mercado de trabalho não
conseguiu absorver o contingente de
libertos, foi grande o número de
desempregados e subempregados.
( ) As elites da época consideravam os
recém-libertos preguiçosos, malandros e
vadios, juízos de valor ainda hoje
transmitidos aos seus descendentes, em
certa medida.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Leia atentamente o texto a seguir.
“Em 1887, o Marechal Hermes da Fonseca, um dos principais líderes do exército brasileiro, enviou um documento à Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, comunicando que os militares se recusariam, dali em diante, a perseguir escravos. Finalmente, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, Regente do Império na ausência do pai que se encontrava na Europa, assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil.”
MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
Sobre a vida dos ex-escravos após a abolição, assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a falsa.
( ) Após a abolição, a vida dos negros sofreu
muitas alterações, uma vez que houve
planejamento para inseri-los na
sociedade.
( ) Alguns ex-escravos plantavam pequenas roças de subsistência e tentavam sobreviver dessa atividade.
( ) Como o mercado de trabalho não conseguiu absorver o contingente de libertos, foi grande o número de desempregados e subempregados.
( ) As elites da época consideravam os recém-libertos preguiçosos, malandros e vadios, juízos de valor ainda hoje transmitidos aos seus descendentes, em certa medida.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Assinale a alternativa que melhor identifica a
chamada Guerra Farroupilha, ocorrida entre 1835 e 1845
no sul do Brasil.
[...] até a década de 1870, apesar das pressões, os escravos
continuavam a ser a mão de obra fundamental para a lavoura
brasileira, sendo que nessa época todos os 643 municípios do
Império [...] ainda continham escravos.
(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.)
A redução da importância do trabalho escravo, ocorrida após
1870, deveu-se, entre outros fatores,
Empreiteiro da Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, o
imigrante norte-americano David Sompson decidiu dar fim à
própria vida na noite de 29 de outubro de 1869, em Sapucaia,
província do Rio de Janeiro. Por ser protestante e suicida,
Sompson foi enterrado do lado de fora dos muros do cemitério. O diretor da companhia chegou a solicitar a realização
de um sepultamento digno para seu funcionário, mas foi em
vão: sob a justificativa de impedir a “profanação das almas”,
o vigário-geral não autorizou o enterro no mesmo espaço
sagrado dos católicos – “Tenho a honra de declarar que as leis
da Igreja Católica proíbem o enterrar-se em sagrado aos que
se suicidam, uma vez que antes de morrer não tenham dado
sinais de arrependimento, acrescendo a circunstância no
presente caso de ser o falecido protestante”.
Em 20 de abril de 1870, o imperador D. Pedro II tomou
conhecimento do parecer e concordou com a opinião dos
membros do Conselho de Estado: “Recomende-se aos
Reverendos Bispos que mandem proceder às solenidades da
Igreja nos cemitérios públicos, para que neles haja espaço
em que possam enterrar-se aqueles a quem a mesma Igreja
não concede sepultura em sagrado. E aos Presidentes de
Província que providenciem para que os cemitérios que de
agora em diante se estabelecerem se reserve sempre para o
mesmo fim o espaço necessário”.
(Sérgio Augusto Vicente. Segregação dos mortos, 1.2.2015. In Revista de
História da Biblioteca Nacional, no
113, fevereiro de 2015. Adaptado)
A partir do fato apresentado e do contexto do Segundo
Reinado, é correto afirmar que a segregação dos mortos
Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.
I - A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos
feridos e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.
II - Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e
indenização aos seus proprietários.
III- O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e
pensões a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.
I - A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos feridos e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.
II - Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e indenização aos seus proprietários.
III- O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e pensões a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.
Quais estão corretas?