Questõessobre Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

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IF-TO 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II em 1850, foi uma das primeiras leis brasileiras, após a independência do Brasil em 1822, a estabelecer normas para o direito agrário brasileiro. Sobre essa lei, analise as afirmativas a seguir.


I - O principal objetivo da Lei de Terras brasileira foi promover a Reforma Agrária.

II – Um dos objetivos da Lei de Terras foi estabelecer a compra como única forma de obtenção de terras públicas.

III – A Lei de Terras foi uma estratégia política da elite agrária brasileira para impedir o monopólio da terra nas mãos de ricos fazendeiros.

IV – A Lei de Terras dificultou o acesso à terra por pessoas de baixa renda. Muitas dessas pessoas perderam suas terras e sua fonte de subsistência, o que ocasionou maior oferta de mão de obra nas grandes propriedades rurais.

V – A Lei de Terras favoreceu a elite agrária brasileira e a expansão da economia cafeeira.


Com base nas afirmativas, marque a alternativa correta.

A
As afirmativas I, III, IV e V estão corretas.
B
As afirmativas II, IV e V estão corretas.
C
As afirmativas I e III estão corretas.

D
As afirmativas II e IV estão corretas.
E
As afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
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UFBA 2013 - História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura, História Geral, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O processo de institucionalização da História no Brasil teve em Francisco Adolfo de Varnhagen e em Capistrano de Abreu dois dos seus principais representantes, o primeiro sendo a síntese do pensamento historiográfico produzido no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o segundo situando‑se no ponto de transição entre a historiografia do IHGB e a historiografia universitária.

C
Certo
E
Errado
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UEL 2016 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Sob o ponto de vista das ideias, foram diversas as correntes políticas que atuaram no período regencial no Brasil (1831-1840).

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os integrantes e suas posições político-ideológicas.

(Disponível em:<http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/AngeliIdeologia.gif> . Acesso em: 20 abr. 2016.)

A
Os cabanos situavam-se na região norte do país, eram administradores das províncias, corporações do exército local e elite dos comerciantes portugueses; defendiam o retorno da família imperial.
B
Os farroupilhas eram pequenos proprietários rurais e comerciantes, representavam o setor mais conservador do grupo dos chimangos; postulavam o retorno da monarquia com a imposição de medidas centralizadoras.
C
Os liberais exaltados eram proprietários rurais, integrantes do exército e classe média urbana, que defendiam a descentralização do poder imperial e a autonomia das províncias.
D
Os liberais moderados, ou chimangos, eram comerciantes portugueses, aristocratas e integrantes da alta patente do exército, que defendiam a volta do ex-imperador e a autonomia das províncias.
E
Os restauradores, ou caramurus, eram membros do setor rural abolicionista e intelectuais da classe média; defendiam as reformas socioeconômicas que visavam à expulsão do ex-imperador.
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FATEC 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia o texto.

Em abril de 1831, Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil em favor de seu filho, Dom Pedro de Alcântara que tinha, então, cinco anos de idade. Uma Regência foi criada para governar até que Dom Pedro II, como ficaria conhecido, atingisse a maioridade e pudesse ser coroado.

Durante o Período Regencial, a política brasileira foi marcada

A
pela intensificação da política expansionista do regente Feijó, que acentuou os conflitos internacionais no Cone Sul (Guerras da Cisplatina e do Paraguai), e pelo aumento progressivo da dívida externa brasileira.
B
pela fragmentação do Império, marcada pela perda de territórios fronteiriços (Província Cisplatina, Amazônia Colombiana) nos combates com as tropas de Simón Bolívar e José de San Martín.
C
pelo pacto federativo, conduzido pelo jovem imperador, que favoreceu as demandas dos regionalistas, concedendo autonomia administrativa às províncias.
D
pela promulgação da primeira Constituição do Império, que sofreu forte resistência das elites regionais por seu caráter centralizador, pela criação do poder Moderador e pela extensão do direito de voto aos analfabetos.
E
pela criação das Assembleias Legislativas Provinciais e pela eclosão de rebeliões em diversas províncias, sendo algumas de caráter popular (como a Cabanagem) e outras comandadas pelas elites regionais (caso da Guerra dos Farrapos).
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FATEC 2013 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A partir do final do século XIX, com o início da industrialização e da urbanização no estado de São Paulo, começaram a surgir organizações de operários e jornais sindicais. Em um deles, chamado A Voz do Povo, encontramos a seguinte mensagem, publicada no ano de 1890:

Acreditamos que todos sabem que é do interesse comum haver na Constituinte opiniões de todas as classes, de modo que a lei seja uma verdadeira emanação do povo, e não de algumas classes privilegiadas, como foram todas as leis do Império.
(www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/viewFile/2073/1705 Acesso em: 30.08.2013)

Analisando o conteúdo do texto, encontramos influência das ideias

A
anarquistas, pois se defende a eliminação do Estado civil organizado.
B
socialistas, pois se defende a tomada do poder pela revolução operária.
C
imperialistas, pois se defende a legislação tal qual era organizada no Império.
D
mercantilistas, pois se defende a diminuição das funções do Estado pela lei do mercado.
E
iluministas, pois se defende a soberania popular por meio da representação na Constituinte.
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PUC - Campinas 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Disposto para promover a cultura erudita no país, D. Pedro II agia como verdadeiro mecenas. Segundo a historiadora Leila Moritz Schwarcz, por meio do financiamento direto, do incentivo ou do auxílio a poetas, músicos, pintores e cientistas, D. Pedro II fazia parte de um

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.


Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo


(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)

A
programa social no qual o desenvolvimento das artes pressupunha as pessoas se dedicarem a aprender as técnicas práticas na área artística.
B
movimento cultural europeu que via o mundo como lugar onde o ser humano deveria usufruir de benefícios e belezas de tudo o que o rodeia, inclusive do corpo.
C
grande projeto que implicava, além do fortalecimento da monarquia e do Estado, a própria unificação nacional, que também seria obrigatoriamente cultural.
D
conjunto de transformações sociais que, embora restritas às camadas ricas da população, promoveu uma verdadeira efervescência artística e cultural no Brasil.
E
grupo de intelectuais que se dedicavam, além de estudos para desenvolver o setor técnico e científico nacional, à criação de uma arte livre da influência lusa.
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UEMG 2010 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A partir do que foi dito e do contexto que possibilitou a Proclamação da República no Brasil, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a incoerência histórica entre o texto acima e os acontecimentos que culminaram no 15 de novembro de 1889.

Leia o trecho do documento abaixo:


“A data de hontem vae ficar assignalada na historia. Extraordinario movimento agitou a população fluminense, desde o romper do dia. O espanto, a surpreza e a ansiedade - eis o que se notava em todos os olhares; em todas as physionomias. O povo invadiu as ruas e praças em busca de noticias sabendo então que o exercito tinha se declarado abertamente em opposição ao ministerio.”

EPISODIOS DA PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA NARRADOS POR UM JORNAL DO DIA 16 DE NOVEMBRO DE 1889. Publicado na Folha da Manhã, quarta-feira, 15 de Novembro de 1939


As fontes históricas não podem ser tomadas como verdade absoluta e por isso demandam uma análise criteriosa do que está sendo escrito ou representado. 

A
Apesar do texto apresentar o exército como figura importante no processo de Proclamação da República, este teve uma participação secundária e sem expressão nos episódios da época.
B
O trecho apresenta a satisfação popular com a Proclamação da República mas, na realidade, a maior parte da população era favorável à manutenção do império.
C
Segundo o trecho acima, a Proclamação da República aconteceu na capital do país - Rio de Janeiro – mas, na realidade o gabinete e o imperador foram derrubados em Petrópolis, sede da residência oficial de D. Pedro II.
D
Diferentemente do que o texto apresenta, o processo da Proclamação da República no Brasil foi controlado por um pequeno grupo que não se interessava que houvesse participação popular, no episódio histórico.
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PUC-MINAS 2013 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz, extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos com a Inglaterra.

(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.). Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)


O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:

A
ao temor de que a vinda de estrangeiros para o trabalho na lavoura gerasse competição com os colonos locais.
B
ao crescimento da produção cafeeira no século XIX, que exigia grande quantidade de mão de obra escrava.
C
à falta de ação do governo na condução de políticas efetivas para substituição do escravo pelo estrangeiro.
D
à resistência das elites em ceder às pressões inglesas e manutenção dos interesses escravistas dominantes.
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PUC - RS 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Na segunda metade do séc. XIX, no Brasil, os projetos de modernização e urbanização e as transformações econômicas, advindas do aquecimento do mercado pela produção do café, possibilitaram novos empreendimentos, fazendo surgir grupos sociais com interesses divergentes daqueles ligados à produção mais tradicional. A própria Revolução Industrial europeia, do séc. XVIII, estimulara negócios no Brasil, que forçavam a ampliação dos mercados consumidores, fato que implicou uma gradual modificação nas relações de trabalho neste país. Essas transformações iniciaram com a Lei Eusébio de Queirós (1850), em resposta ao decreto inglês – Bill Aberdeen – e resultaram na proibição do tráfico negreiro no Brasil. Antes da Lei Áurea (1888), outras duas leis compunham o processo gradual de substituição da mão-de-obra, de escrava para livre. São elas a Lei _________ e a Lei _________.

A

Sena Madureira (1870)

de Terras (1850)

B

do Beneplácito (1824)

do Padroado (1824)

C

do Ventre Livre (1871)

do Sexagenário (1885)

D

Christie (1865)

Reacionária (1846)

E

do voto censitário (1824)

Reacionária (1846)

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PUC - RJ 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“Em 1828 o Brasil despontava como o maior produtor mundial de café, e, ao longo da década seguinte, os valores obtidos com sua exportação ultrapassariam o que o país amealhava com o envio de açúcar ao mercado mundial. Quase toda essa produção, ademais, vinha de uma só região. O vale do rio Paraíba do Sul, ou simplesmente Vale do Paraíba, compreendendo terras das províncias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. (...) No início da década de 1830, o Brasil reinava como o maior produtor mundial, bem à frente dos demais competidores (Cuba, Java, Jamaica, Haiti)”.
MARQUESE, Rafael; TOMICH, Dale. O Vale do Paraíba escravista e a formação do mercado mundial de café no século XIX. In: SALLES, Ricardo; GRINBERG, Keila (org.). O Brasil Imperial, volume 2: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 339-383.

Sobre as condições que permitiram o desenvolvimento da economia cafeeira no Império do Brasil e o domínio do mercado mundial pelo café produzido no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA: 

A
O desenvolvimento da cafeicultura no Vale do Paraíba se beneficiou da grande disponibilidade de terras com sua distribuição ainda não implementada.
B
A Revolução do Haiti (entre 1791 e 1804) desestabilizou a produção cafeeira da ilha, retirando-a do mercado mundial de café.
C
A existência prévia de vias que cruzavam a região e de um sistema de transportes baseado em tropas de mulas, que serviram ao escoamento da produção aurífera no século XVIII, facilitou o escoamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba em direção aos portos de exportação.
D
As leis que proibiam o tráfico de escravos para o território do Império do Brasil, frutos da pressão inglesa, acabaram por beneficiar a produção cafeeira do Vale do Paraíba, uma vez que a utilização da mão de obra de imigrantes se mostrou muito mais produtiva.
E
Um conflito fiscal entre Espanha e Estados Unidos na década de 1830 retirou a produção cafeeira cubana do principal mercado consumidor mundial de café à época, o mercado norte-americano.
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UNICENTRO 2010 - História - História Geral, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

No século XIX a mão-de-obra escrava já não correspondia às demandas do mundo capitalista, por isso foi abolido nas colônias européias. Assinale a alternativa correta.

A
Os indígenas não se adaptaram à escravidão no Brasil, por isso nunca foram escravizados no Brasil.
B
Os negros foram facilmente incorporados ao trabalho assalariado após a abolição, em 1888.
C
O tráfico de escravos africanos teve início com o advento do “descobrimento” do continente Americano.
D
Com a abolição da escravatura no Brasil, os imigrantes europeus tornaram-se a principal mão-de-obra.
E
Somente a demanda de mercado promoveu a abolição, os negros foram passivos nesse processo.
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UFT 2013 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

No Brasil, ainda, o escravo negro africano ou afro-brasileiro é comumente representado como um indivíduo submisso ao senhor, dócil e dominado pela força. Entretanto, uma significativa parcela dos historiadores manifesta outra interpretação acerca da escravidão, evidenciando a importância da luta dos escravos contra a exploração e a grande preocupação dos senhores diante das diversas formas de resistência dos escravos, dentre elas, as fugas, a realização de abortos, os suicídios, a organização de revoltas, insurreições e a formação de quilombos. Em relação aos quilombos, analise as afirmativas a seguir.

I. Eram redutos de negros fugidos, na maioria das vezes instalados em locais de difícil acesso, onde buscavam reproduzir a vida das sociedades tribais africanas.
II. Eram comunidades isoladas de escravos alforriados que não admitiam a presença de não negros fugitivos e desenvolviam atividades de comércio no interior do Brasil.
III. Eram refúgios de negros que acolhiam, também, brancos fugitivos da justiça e indígenas, entre os séculos XVI e XIX, na luta comum contra o dominador branco.
IV. Desenvolveram-se nas regiões do nordeste e sudeste do país, exclusivamente, articulados aos interesses comerciais dos inimigos da Coroa Portuguesa.
V. Resultaram da luta de escravos fugidos das regiões mineradoras a partir da Independência do Brasil, fundamentalmente, vinculados aos movimentos nativistas.

Marque a alternativa que contém as informações CORRETAS.

A
Somente os itens I e II. 
B
Somente os itens I e III. 
C
Somente os itens II e V. 
D
Somente os itens II e IV. 
E
Somente os itens III e IV. 
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UFU-MG 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia o texto a seguir.


Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.


Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.

A
Os malês representavam uma identidade étnica africana que foi recusada pela maioria dos outros grupos de escravos, que vinham de regiões diferentes da África.
B
Os malês estavam em uma camada intermediária entre as classes livres pobres e os escravos, pois estavam em uma situação social superior à dos escravos.
C
As classes livres e pobres uniram-se aos grandes proprietários de terra na Bahia para derrotar os malês em sua revolta, pois ambos os grupos queriam preservar a supremacia branca sobre os escravos.
D
A revolta dos malês representou uma resistência importante às estruturas sociais vigentes no Brasil, sobretudo à ordem social ligada à escravidão africana.
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UFU-MG 2010, UFU-MG 2010, UFU-MG 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, ficou conhecida como a “Lei de Terras” no Brasil Imperial.


Sobre as consequências desta lei para o Brasil, é correto afirmar que:

A
Esta lei tornou possível a compra e a regulamentação de terras, inclusive por pequenos proprietários, alterando as formas de acesso à propriedade fundiária no país.
B
A “Lei de Terras” deu aos grandes proprietários a possibilidade de aumentar suas posses e de regularizá-las junto ao governo, mediante o pagamento de um imposto adicional.
C
A “Lei de Terras” iniciou a reforma agrária no Brasil, possibilitando a divisão dos latifúndios improdutivos entre os sem-terra, o que inaugurou uma nova era de política agrária no país.
D
Esta lei tornou possível a doação das terras devolutas a pequenos e a grandes proprietários, brasileiros e estrangeiros, para a formação de novas colônias agrícolas no país.
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UECE 2013 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia atentamente o texto a seguir.


Em 1887, o Marechal Hermes da Fonseca, um dos principais líderes do exército brasileiro, enviou um documento à Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, comunicando que os militares se recusariam, dali em diante, a perseguir escravos. Finalmente, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, Regente do Império na ausência do pai que se encontrava na Europa, assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil.”

MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Editora Moderna, 2005.


Sobre a vida dos ex-escravos após a abolição, assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a falsa.

( ) Após a abolição, a vida dos negros sofreu muitas alterações, uma vez que houve planejamento para inseri-los na sociedade.

( ) Alguns ex-escravos plantavam pequenas roças de subsistência e tentavam sobreviver dessa atividade.

( ) Como o mercado de trabalho não conseguiu absorver o contingente de libertos, foi grande o número de desempregados e subempregados.

( ) As elites da época consideravam os recém-libertos preguiçosos, malandros e vadios, juízos de valor ainda hoje transmitidos aos seus descendentes, em certa medida.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A
F, V, F, F.
B
V, F, V, F.
C
F, V, V, V.
D
V, F, F, V.
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CEDERJ 2011, CEDERJ 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Assinale a alternativa que melhor identifica a chamada Guerra Farroupilha, ocorrida entre 1835 e 1845 no sul do Brasil.

A
A derrota das tropas legais representou a consagração dos interesses gaúchos e uma maior autonomia regional. Por essa razão, a economia riograndense liberou a importação da carne salgada proveniente da Argentina.
B
A importância do sul do país do ponto de vista estratégico permitiu a consolidação de uma elite latifundiária e militarizada extremamente fiel à política da Corte Portuguesa, instalada no Rio de Janeiro.
C
Os farroupilhas desejavam proclamar uma República em todo território brasileiro, tendo a cidade de Porto Alegre como capital.
D
Os interesses particulares dos gaúchos implicavam a busca de uma maior autonomia política, contrapondo-se à política centralizadora do Império.
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UNESP 2013 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

[...] até a década de 1870, apesar das pressões, os escravos continuavam a ser a mão de obra fundamental para a lavoura brasileira, sendo que nessa época todos os 643 municípios do Império [...] ainda continham escravos.


(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.)


A redução da importância do trabalho escravo, ocorrida após 1870, deveu-se, entre outros fatores,

A
ao aumento das fugas e rebeliões escravas e ao crescimento das correntes migratórias em direção ao Brasil.
B
ao desinteresse dos cafeicultores do Vale do Paraíba em manter escravos e à intensa propaganda abolicionista direcionada aos próprios escravos.
C
à firme oposição da Igreja Católica ao escravismo e ao temor de que se repetisse, no Brasil, uma revolução escrava como a que ocorrera em Cuba.
D
à pressão inglesa e francesa pelo fim do tráfico e à dificuldade de adaptação do escravo ao trabalho na lavoura do café.
E
à diminuição do preço do escravo no mercado interno e à atuação abolicionista da Guarda Nacional.
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FGV 2016, FGV 2016 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Empreiteiro da Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, o imigrante norte-americano David Sompson decidiu dar fim à própria vida na noite de 29 de outubro de 1869, em Sapucaia, província do Rio de Janeiro. Por ser protestante e suicida, Sompson foi enterrado do lado de fora dos muros do cemitério. O diretor da companhia chegou a solicitar a realização de um sepultamento digno para seu funcionário, mas foi em vão: sob a justificativa de impedir a “profanação das almas”, o vigário-geral não autorizou o enterro no mesmo espaço sagrado dos católicos – “Tenho a honra de declarar que as leis da Igreja Católica proíbem o enterrar-se em sagrado aos que se suicidam, uma vez que antes de morrer não tenham dado sinais de arrependimento, acrescendo a circunstância no presente caso de ser o falecido protestante”.
Em 20 de abril de 1870, o imperador D. Pedro II tomou conhecimento do parecer e concordou com a opinião dos membros do Conselho de Estado: “Recomende-se aos Reverendos Bispos que mandem proceder às solenidades da Igreja nos cemitérios públicos, para que neles haja espaço em que possam enterrar-se aqueles a quem a mesma Igreja não concede sepultura em sagrado. E aos Presidentes de Província que providenciem para que os cemitérios que de agora em diante se estabelecerem se reserve sempre para o mesmo fim o espaço necessário”.

(Sérgio Augusto Vicente. Segregação dos mortos, 1.2.2015. In Revista de História da Biblioteca Nacional, no 113, fevereiro de 2015. Adaptado)

A partir do fato apresentado e do contexto do Segundo Reinado, é correto afirmar que a segregação dos mortos

A
marcou os primeiros embates da chamada Questão Religiosa, que opôs o recém-fundado Partido Republicano Paulista, patrono do projeto legislativo que revia o padroado, contra a cúpula da Igreja Católica no Brasil, que advogava a necessidade de as escolas básicas estarem sob a administração das ordens religiosas.
B
decorreu dos preceitos constitucionais do Império que atribuíam à Igreja Católica prerrogativas superiores às do Estado em algumas questões, caso dos sepultamentos, mas tais prerrogativas estavam sendo revistas pelo Legislativo, e o Imperador defendia, desde o início do seu reinado, a separação entre a Igreja e o Estado.
C
representou a etapa final de um longo processo de desgaste nas relações entre o governo imperial e as mais importantes lideranças da Igreja Católica brasileira, porque havia novas posições católicas que, desde 1850, condenavam a ausência de propostas objetivas para a extinção do trabalho compulsório no Brasil.
D
revelou uma face das contradições entre o poder espiritual da Igreja e o poder secular da Monarquia brasileira, em uma conjuntura na qual a hierarquia eclesiástica esforçava-se para ampliar sua autonomia perante as políticas do Estado e o Imperador buscava a conciliação dos interesses da religião oficial com o direito civil dos não católicos.
E
anunciou um novo patamar nas relações entre o Estado e as religiões no país, em especial a Igreja Católica, porque o princípio constitucional que permitia apenas a prática do culto católico no Brasil estava em debate público e dom Pedro II já havia manifestado a sua simpatia a uma ampla liberdade religiosa.
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UFRGS 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.


I - A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos feridos e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.

II - Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e indenização aos seus proprietários.

III- O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e pensões a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.


Quais estão corretas?

A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
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UNESP 2018 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

É particularmente no Oeste da província de São Paulo – o Oeste de 1840, não o de 1940 – que os cafezais adquirem seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura canavieira e do “engenho” de açúcar. A silhueta antiga do senhor de engenho perde aqui alguns dos seus traços característicos, desprendendo-se mais da terra e da tradição – da rotina rural. A terra de lavoura deixa então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda […].

(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)

O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de 1840 pode ser explicado, em parte, pelo

A
menor isolamento dessas fazendas em relação aos meios urbanos.
B
emprego exclusivo de mão de obra imigrante e assalariada.
C
desaparecimento das práticas de mandonismo local.
D
maior volume de produção de mantimentos nessas fazendas.
E
esforço de produzir prioritariamente para o mercado interno.