Questõessobre Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau)
A filosofia política, de Hobbes a Rousseau, sempre tematizou a questão da passagem do estado de natureza
para o estado civil. No entanto, esses pensadores produziram distintas concepções sobre esse processo. A partir
dessas elaborações dos filósofos políticos, verifica-se que:
TEXTO I
Eu queria movimento e não um curso calmo da
existência. Queria excitação e perigo e a oportunidade
de sacrificar-me por meu amor. Sentia em mim uma
superabundância de energia que não encontrava
escoadouro em nossa vida.
TOLSTÓI, L. Felicidade familiar. Apud KRAKAUER, J.
Na natureza selvagem. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
TEXTO II
Meu lema me obrigava, mais que a qualquer outro
homem, a um enunciado mais exato da verdade; não
sendo suficiente que eu lhe sacrificasse em tudo o
meu interesse e as minhas simpatias, era preciso
sacrificar-lhe também minha fraqueza e minha
natureza tímida. Era preciso ter a coragem e a força
de ser sempre verdadeiro em todas as ocasiões.
ROUSSEAU, J.-J. Os devaneios do caminhante solitário.
Porto Alegre: L&PM, 2009.
Os textos de Tolstói e Rousseau retratam ideais da
existência humana e defendem uma experiência
Leia com atenção o texto a seguir:
“O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a
ferros. O que se crer senhor dos demais, não deixa de
ser mais escravo do que eles (...). A ordem social é um
direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal
direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se,
portanto, em convenções.”
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo:
Editora Abril Cultural, 1978. p. 22.
Com base no texto de Rousseau, marque a alternativa
correta.
Rousseau foi um pensador que atuou, com destaque,
no século XVIII. Sua obra mais famosa é o Contrato
Social. No entanto, Rousseau também:
Leia o texto a seguir.
Justiça e Estado apresentam-se como elementos indissociáveis na filosofia política hobbesiana. Ao romper
com a concepção de justiça defendida pela tradição aristotélico-escolástica. Hobbes propõe uma nova moralidade relacionada ao poder político e sua constituição jurídica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar
a justiça e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviatã (caps. XIV-XV), a justiça hobbesiana fundamenta-se, em última instância, na lei natural concernente à autoconservação, da qual deriva a
segunda lei que impõe a cada um a renúncia de seu direito a todas as coisas, para garantir a paz e a defesa
de si mesmo. Desta, por sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que
celebrarem. Segundo Hobbes, “onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. Na
guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais”.
(HOBBES, T. Leviatã. Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1997. Coleção Os Pensadores, cap. XIII.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, é correto afirmar:
Leia o texto a seguir.
Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder
legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é incluído o judiciário) e o federativo (que é o poder
de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alianças com outras comunidades). Enquanto o governo
continuar sendo expressão da vontade livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é injusta
a rebelião contra um governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de dissolução da sociedade e
quando o governo deixa de cumprir sua função e se transforma em uma tirania.
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar:
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da legalidade.
II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de matéria
religiosa.
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante.
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam
cumpridas.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
[...] é manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a definamos, uma criança
mandar num velho, um imbecil conduzir um sábio, ou um punhado de pessoas regurgitar superfluidades
enquanto à multidão faminta falta o necessário.
(ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. São Paulo: Abril
Cultural, 1991. p. 282.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distinção entre homem natural e homem social em Rousseau,
é correto afirmar:
I. A necessidade de autopreservação do homem primitivo é contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o
que o demove de praticar o mal sem necessidade.
II. O homem natural sente medo de tudo o que é desconhecido, mantendo-se, desse modo, ávido para o
ataque.
III. O homem social é ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para
colocar-se acima dos outros numa expressão de poder e superioridade.
IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidadãos.
Assinale a alternativa correta.
O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica
denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência
sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar,
entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é
influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma
e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta
corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes,
observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui:
os pactos sem a espada não passam de palavras.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve
o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.
O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar, entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes, observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui: os pactos sem a espada não passam de palavras.
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.
“[...] Todos correram ao encontro de seus grilhões, crendo assegurar sua liberdade [...] Tal foi ou deveu
ser a origem da sociedade e das leis, que deram novos entraves ao fraco e novas forças ao rico,
destruíram irremediavelmente a vontade natural, fixaram para sempre a lei da propriedade e da
desigualdade, fizeram de uma usurpação sagaz, um direito irrevogável e, para proveito de alguns
ambiciosos, sujeitaram doravante todo o gênero humano, à servidão e à miséria”. (ROUSSEAU, J.-J.
Discurso sobre a origem da desigualdade. In: WEFFORT, F. C. Os Clássicos da Política. São Paulo: Editora
Ática: 1989-pg. 195).
Todas as alternativas abaixo caracterizam o pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), EXCETO
uma. Assinale-a.
“[...] Todos correram ao encontro de seus grilhões, crendo assegurar sua liberdade [...] Tal foi ou deveu ser a origem da sociedade e das leis, que deram novos entraves ao fraco e novas forças ao rico, destruíram irremediavelmente a vontade natural, fixaram para sempre a lei da propriedade e da desigualdade, fizeram de uma usurpação sagaz, um direito irrevogável e, para proveito de alguns ambiciosos, sujeitaram doravante todo o gênero humano, à servidão e à miséria”. (ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem da desigualdade. In: WEFFORT, F. C. Os Clássicos da Política. São Paulo: Editora Ática: 1989-pg. 195).
Todas as alternativas abaixo caracterizam o pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), EXCETO uma. Assinale-a.
Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra
todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa
que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou
contrato social, “uma transferência mútua de direitos”.
HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N.
da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80.
Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que
caracteriza o pacto social.
No Brasil, na Argentina e em outros países da
América Latina, os governos estão promovendo
mudanças econômicas e de políticas públicas,
mudanças essas conhecidas como liberais ou
neoliberais. Nessas mais recentes políticas
governamentais, o poder público transfere à
economia de mercado a satisfação de determinadas
carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir
do próprio esforço individual em uma economia mais
fortemente caracterizada pela concorrência entre os
indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu
tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques
Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que
quanto menos felicidade a República é capaz de
proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que
buscar, individualmente, a felicidade. A consequência
é uma sociedade cada vez mais egoísta,
desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por
um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes
sobre a condução das políticas públicas. Considerando
essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
No Brasil, na Argentina e em outros países da América Latina, os governos estão promovendo mudanças econômicas e de políticas públicas, mudanças essas conhecidas como liberais ou neoliberais. Nessas mais recentes políticas governamentais, o poder público transfere à economia de mercado a satisfação de determinadas carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir do próprio esforço individual em uma economia mais fortemente caracterizada pela concorrência entre os indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que quanto menos felicidade a República é capaz de proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que buscar, individualmente, a felicidade. A consequência é uma sociedade cada vez mais egoísta, desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por um déspota qualquer ou pela cobiça.
O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes sobre a condução das políticas públicas. Considerando essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.
Um dos argumentos em favor do direito amplo
ao armamento individual é o que afirma que cabe ao
próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua
vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser
entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes,
como um “direito de natureza”, que o pensador inglês
define no seguinte modo: “O direito de natureza é a
liberdade que cada homem possui de usar seu próprio
poder, da maneira que quiser, para a preservação de
sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e
consequentemente de fazer tudo aquilo que seu
próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios
adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br.
Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da
Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes
afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de
ninguém.
II. O direito de natureza não garante a
propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
Um dos argumentos em favor do direito amplo ao armamento individual é o que afirma que cabe ao próprio indivíduo, e não ao Estado, a proteção de sua vida e de sua propriedade. Esse argumento pode ser entendido, nos termos da filosofia de Thomas Hobbes, como um “direito de natureza”, que o pensador inglês define no seguinte modo: “O direito de natureza é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim”.
HOBBES, Thomas. Leviatã, Parte I, cap. XIV. Trad. br. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 – adaptado.
Com base na definição acima, considere as seguintes afirmações:
I. O direito de natureza não garante a vida de ninguém.
II. O direito de natureza não garante a propriedade individual.
III. O direito de natureza é igual para todos.
É correto o que se afirma em
Leia o texto a seguir.
Por que só o homem é suscetível de tornar-se imbecil? [...] O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o
primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente
simples para acreditá-lo.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. Lourdes Santos Machado,
3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. pp. 243; 259.
Com base nos conhecimentos sobre sociedade civil, propriedade e natureza humana no pensamento de Rousseau,
assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por que só o homem é suscetível de tornar-se imbecil? [...] O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. Lourdes Santos Machado, 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. pp. 243; 259.
Com base nos conhecimentos sobre sociedade civil, propriedade e natureza humana no pensamento de Rousseau, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por conseguinte, todo homem, ao consentir com outros em formar um único corpo político sob um governo único,
assume a obrigação, perante todos os membros dessa sociedade, de submeter-se à determinação da maioria
e acatar a decisão desta. Do contrário, esse pacto original, pelo qual ele, juntamente com outros, se incorpora
a uma sociedade, não teria nenhum significado e não seria pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob
nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no estado de natureza.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo.. Trad. Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Por conseguinte, todo homem, ao consentir com outros em formar um único corpo político sob um governo único, assume a obrigação, perante todos os membros dessa sociedade, de submeter-se à determinação da maioria e acatar a decisão desta. Do contrário, esse pacto original, pelo qual ele, juntamente com outros, se incorpora a uma sociedade, não teria nenhum significado e não seria pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no estado de natureza.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo.. Trad. Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
Leia atentamente o seguinte excerto:
“A liberdade do homem em sociedade consiste em
não estar submetido a nenhum outro poder legislativo
senão àquele estabelecido no corpo político mediante
consentimento, nem sob o domínio de qualquer
vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as
que promulgar o poder legislativo, segundo o encargo
a este confiado”.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes,
1998, p. 401-402. Adaptado.
Considerando a definição de liberdade do homem em
sociedade, de John Locke, atente para as seguintes
afirmações:
I. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke elimina totalmente o
direito de cada um de agir conforme a sua
vontade.
II. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke consiste em viver sob a
restrição das leis promulgadas pelo poder
legislativo.
III. A concepção de liberdade do homem em
sociedade de Locke consiste em viver
segundo uma regra permanente e comum que
todos devem obedecer.
É correto o que se afirma em
Leia atentamente o seguinte excerto:
“A liberdade do homem em sociedade consiste em não estar submetido a nenhum outro poder legislativo senão àquele estabelecido no corpo político mediante consentimento, nem sob o domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as que promulgar o poder legislativo, segundo o encargo a este confiado”.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes, 1998, p. 401-402. Adaptado.
Considerando a definição de liberdade do homem em sociedade, de John Locke, atente para as seguintes afirmações:
I. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke elimina totalmente o direito de cada um de agir conforme a sua vontade.
II. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver sob a restrição das leis promulgadas pelo poder legislativo.
III. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver segundo uma regra permanente e comum que todos devem obedecer.
É correto o que se afirma em
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra,
em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido
também para o tempo durante o qual os homens vivem
sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida
por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter
nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente
mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de
natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação
é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por
conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente
ao gênero humano.
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
Os trechos apresentam divergências conceituais entre
autores que sustentam um entendimento segundo o qual
a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma