“Quando vim de minha terra, se é que vim de minha terra (não estou morto por lá?), a correnteza do rio me sussurrou vagamente que eu havia de quedar lá donde me despedia. [...] Quando vim de minha terra não vim, perdi-me no espaço na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí.” Nesse poema, Carlos Drummond de Andrade
“Quando vim de minha terra, se é que vim de minha terra (não estou morto por lá?), a correnteza do rio me sussurrou vagamente que eu havia de quedar lá donde me despedia. [...] Quando vim de minha terra não vim, perdi-me no espaço na ilusão de ter saído. Ai de mim, nunca saí.” Nesse poema, Carlos Drummond de Andrade
A
discute a permanente frustração do desejo de migrar do campo para a cidade.
B
reflete sobre o sentimento paradoxal do migrante em face de sua identidade regional.
C
expõe a tragédia familiar do migrante quando se desloca do interior para a cidade.
D
aborda o problema das migrações originárias das regiões ribeirinhas para as grandes cidades.
E
comenta as expectativas e esperanças do migrante em relação ao lugar de destino.