Entre dois mundos
(Vinícius Jatobá)
Há em João Ubaldo Ribeiro o encontro de duas linguagens conflitantes. De um lado, o
português bacharel, de vocabulário elitista, específico, extremamente literário, em que o
autor emula todo um conjunto de valores culturais aristocráticos (ainda presentes) da cultura
brasileira; e, por outro, o sabor vernáculo, em que gírias e jargões se acumulam em uma
prosa descabelada, equivocada, acumulada, repleta de energia. É um achado porque o
grande tema dos melhores livros de Ubaldo é esse conflito entre a história oficial,
bacharelada, floreada, timbrada, e a história dos anônimos, improvisada, analfabeta, gritada,
e Ubaldo escreve no coração desse conflito, desses dois mundos.
(http://goo.gl/UaH7R. Acesso: 14/03/2013. Adaptado.)
No que tange aos aspectos sociopolíticos, essa descrição da obra do romancista João
Ubaldo Ribeiro evidencia
Entre dois mundos
(Vinícius Jatobá)
Há em João Ubaldo Ribeiro o encontro de duas linguagens conflitantes. De um lado, o português bacharel, de vocabulário elitista, específico, extremamente literário, em que o autor emula todo um conjunto de valores culturais aristocráticos (ainda presentes) da cultura brasileira; e, por outro, o sabor vernáculo, em que gírias e jargões se acumulam em uma prosa descabelada, equivocada, acumulada, repleta de energia. É um achado porque o grande tema dos melhores livros de Ubaldo é esse conflito entre a história oficial, bacharelada, floreada, timbrada, e a história dos anônimos, improvisada, analfabeta, gritada, e Ubaldo escreve no coração desse conflito, desses dois mundos.
(http://goo.gl/UaH7R. Acesso: 14/03/2013. Adaptado.)
No que tange aos aspectos sociopolíticos, essa descrição da obra do romancista João
Ubaldo Ribeiro evidencia