13 de maio
(Caetano Veloso)
Dia 13 de maio em Santo Amaro
Na Praça do Mercado
Os pretos celebravam
(Talvez hoje inda o façam)
O fim da escravidão
Da escravidão
O fim da escravidão
Tanta pindoba!
Lembro do aluá
Lembro da maniçoba
Foguetes no ar
Pra saudar Isabel
Ô Isabé
Pra saudar Isabé
(http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44736//. Acesso: 04/04/2010.)
Nesse texto, a palavra que mostra uma aproximação da fala com a escrita é
13 de maio
(Caetano Veloso)
Dia 13 de maio em Santo Amaro
Na Praça do Mercado
Os pretos celebravam
(Talvez hoje inda o façam)
O fim da escravidão
Da escravidão
O fim da escravidão
Tanta pindoba!
Lembro do aluá
Lembro da maniçoba
Foguetes no ar
Pra saudar Isabel
Ô Isabé
Pra saudar Isabé
(http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44736//. Acesso: 04/04/2010.)
Nesse texto, a palavra que mostra uma aproximação da fala com a escrita é
Gabarito comentado
TEMA CENTRAL DA QUESTÃO: Interpretação de texto — aproximação entre fala e escrita por meio de processos fonológicos (redução fonética/representação da oralidade).
JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA (B - Isabé):
No poema de Caetano Veloso, a palavra Isabé destaca-se por refletir graficamente uma pronúncia coloquial — a redução do nome "Isabel", em que o som final -l é omitido, característica comum na oralidade brasileira.
Esse fenômeno, estudado pela Fonologia, mostra como certos sons podem ser apagados ou adaptados na fala informal, sobretudo em contextos culturais ou afetivos. Segundo autores como Carmen Matzenauer (“Dimensões Teórica e Aplicada da Fonologia no Ensino”), é frequente a escrita reproduzir essas alterações para aproximar o texto literário do modo como as pessoas realmente falam.
Logo, Isabé é um exemplo claro de aproximação entre fala e escrita, pois sua grafia reproduz fielmente a oralidade popular representada no poema.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:
A) escravidão: Palavr a registrada conforme a norma ortográfica padrão, sem qualquer alteração para refletir a fala coloquial. Não há marcas de oralidade.
C) maniçoba: Embora seja termo regional, está escrito conforme a gramática normativa; não há traços ou adaptações gráficas que indiquem aproximação específica com a fala.
D) pretos: Assim como as anteriores, segue a grafia padrão da língua culta, sem qualquer redução, adaptação ou marca de oralidade.
ESTRATÉGIAS PARA QUESTÕES SEMELHANTES:
Observe palavras com grafia alterada no texto: reduções, adaptações ou abreviações muitas vezes sinalizam a tentativa do autor de aproximar o texto escrito da oralidade (ex: "pra" por "para", "tá" por "está", "Isabé" por "Isabel").
Evite confundir vocábulos regionais, gírias ou palavras não usuais com aproximação entre fala e escrita: o importante é identificar alterações gráficas que representem a pronúncia, não apenas o uso regional.
Portanto, a alternativa B) Isabé é a correta.
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