Questõesde PUC - Campinas sobre Interpretação de Textos
As referências a bagaceira e senhor de engenho indicam
tratar-se de um romance em que
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
Nesse trecho, o personagem Mestre Amaro, um dos protagonistas de Fogo morto, revela-se para o leitor como um
Nesse trecho, o personagem Mestre Amaro, um dos protagonistas de Fogo morto, revela-se para o leitor como um
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
Considerando-se os aspectos técnicos empregados nesse
fragmento de poema, vê-se que o poeta recorreu a
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Nesses versos, o poeta
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Espanha da liberdade,
Não a Espanha da opressão.
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não.
(...)
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição.
(...)
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
(Manuel Bandeira. 50 poemas escolhidos pelo autor. S. Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 60)
Um dos recursos utilizados pelos poetas concretos Augusto
de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari se faz
presente no poema de José Paulo Paes,
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
Esses versos de José Paulo Paes ressoam, pelo tema e por
certas semelhanças estilísticas,
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
Atente para este pequeno poema do livro Pau Brasil, de
Oswald de Andrade.
Escapulário
No Pão de Açúcar
De Cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia
De Cada Dia
Nesses versos,
Atente para este pequeno poema do livro Pau Brasil, de Oswald de Andrade.
Escapulário
No Pão de Açúcar
De Cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia
De Cada Dia
Nesses versos,