Questõesde CÁSPER LÍBERO sobre História

1
1
Foram encontradas 68 questões
cfe8ca7b-ed
CÁSPER LÍBERO 2013 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O Rio de Janeiro, na passagem do século XIX para o século XX, era ainda uma cidade de ruas estreitas e sujas, saneamento precário e foco de doenças como febre amarela, varíola, tuberculose e peste. Ao assumir a presidência da República, Rodrigues Alves instituiu como meta governamental o saneamento e reurbanização da capital da República. O Rio de Janeiro passou a sofrer profundas mudanças com a derrubada de casarões e cortiços (e o consequente despejo de seus moradores). A população apelidou o movimento de o “bota-abaixo”.
Fonte: http://www.ccms.saude.gov.br/ revolta/revolta.html Adaptado. Acessado em 20-09-2013



Fonte: http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/link_artigos. asp Acessado em 20-09-2013


Foi nesse contexto de reurbanização e saneamento básico que ocorreu o movimento denominado Revolta da Vacina, como parte das políticas públicas, implantadas no início da República Velha. Com base em seus conhecimentos sobre o período e o conteúdo da charge à esquerda, podese concluir que a relação do Estado com as massas populares era



A
autoritária, já que a vacina era obrigatória e não ocorreram esclarecimentos a respeito de seus benefícios.
B
paternalista, já que o Estado focava a infraestrutura como moradia, transporte público e saúde dos trabalhadores.
C
cooperativa, já que o Estado passou a investir na construção de casas populares para favorecer o eleitorado pobre.
D
negligente, já que inexistiam políticas públicas de saúde e saneamento básico que melhorassem a cidade.
E
amistosa, já que a população reconhecia os benefícios da vacina e a preocupação do governo com suas necessidades.
cfe5df34-ed
CÁSPER LÍBERO 2013 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática: Governos Lula e Dilma – (PT no poder)

“O Palácio do Planalto anunciou na tarde desta terça-feira, 17, que está cancelada a visita de Estado que a presidenta Dilma Rousseff faria aos Estados Unidos a partir de 23 de outubro. A crise atual teve início com a denúncia, feita pelo jornalista Glenn Greenwald, segundo a qual a Agência de Segurança Nacional (a NSA) dos EUA espionou cidadãos, empresas e integrantes do governo brasileiro. A decisão pode provocar alguma turbulência doméstica, mas o governo brasileiro escolheu a melhor alternativa possível diante do impasse que produziu ao exigir um pedido de desculpas formal por parte de Washington”.
Fonte: LIMA, José Antonio. Carta Capital. Adaptado. http://www.cartacapital.com.br/internacional/desfeita-aos-euaera-a-melhor-opcao-de-dilma-9604.html Publicado em 17-09-2013. Acessado em 19-09-2013.


Com base no texto lido, pode-se afirmar que a reação do governo brasileiro frente às denúncias de espionagem

A
pode ser considerada uma desculpa em razão do desinteresse brasileiro em manter relações diplomáticas com os EUA.
B
é justificada pelo fato de os EUA atuarem como guardiães da democracia e protegerem a economia da América Latina.
C
põe em discussão o interesse norte-americano em estabelecer relações de poder que ferem nosso princípio de soberania.
D
foi desmedida frente a uma banalidade diplomática que se justifica pela superioridade bélica dos EUA.
E
mostra a submissão do governo brasileiro frente aos interesses políticos e econômicos norteamericanos.
3cab74d5-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

“Foi principalmente no governo JK que começou a ganhar evidência um dos mais novos atores na cena política brasileira, o campesinato. Até então restritos ao interior das propriedades, sujeitos à dominação dos grandes senhores, os camponeses começaram a se mobilizar, e a se organizar, lutando por direitos e por terra. É certo que esse processo se iniciou bem anteriormente, pelo menos nos anos 1940. Contudo, foi apenas na segunda metade da década de 1950 que passou a ter maior visibilidade, ocupando as primeiras páginas dos jornais, impondo-se ao debate político, projetando os camponeses nas cidades, nos centros de tomadas de decisão”. (Mario Grynszpan, “O Brasil de JK - Movimentos sociais no campo”) Fatores diretamente ligados à emergência do campesinato como ator político durante o governo de Juscelino Kubitschek são:

A
o surgimento do agronegócio no Brasil e a brutal redução da dívida externa nacional.
B
a persistência residual da escravidão no campo e o aumento da imigração estrangeira para as cidades.
C
a extensão do desenvolvimento industrial ao campo e o surgimento do MST.
D
a reversão do fluxo migratório tradicionalmente voltado às cidades e a difusão da chamada Teologia da Libertação.
E
o surgimento das chamadas ligas camponesas, cujo principal líder foi o pernambucano Francisco Julião, e a criação da SUDENE.
3c998f0d-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Sobre a Revolução Francesa iniciada em 1789, é correto afirmar que:

A
foi longamente preparada pelo ciclo revolucionário ocorrido na Inglaterra no século XVII, o que explica o apoio que esse país prestou aos revoltosos franceses.
B
tratou-se, principalmente, de uma revolução cultural, ápice do desenvolvimento do chamado Iluminismo.
C
não foi devidamente percebida como um movimento relevante por seus contemporâneos, ganhando importância apenas retrospectivamente, com o início da Revolução de 1848.
D
não implicou mudanças significativas na ordem societária dominante no mundo ocidental.
E
apresentou diferentes fases, desembocando em um contexto monárquico, antirrevolucionário e reacionário, representado pelo Congresso de Viena.
3ca61267-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

“Nunca, portanto, os europeus dominaram o mundo de forma tão completa e inquestionável como em nosso período de estudo, de 1848 a 1875. Para ser mais preciso, nunca brancos de origem europeia dominaram com menos desafio, pois o mundo da economia e do poder capitalista incluía pelo menos um estado não-europeu, ou melhor, uma federação, os Estados Unidos da América”. (Eric J. Hobsbawm. A Era do capital, 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982). Exemplos dessa dominação referida pelo texto são as presenças coloniais:

A
britânica na Austrália, alemã no Panamá e francesa na Índia.
B
portuguesa em Angola, britânica na Índia e espanhola em Cuba.
C
alemã na Indochina, italiana na Argélia e francesa no Senegal.
D
portuguesa em Moçambique, holandesa na Guiné e britânica no Japão.
E
holandesa na Indonésia, italiana na América Central e portuguesa no Sudão.
3ca29c7b-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

Os conflitos armados, responsáveis, dentre outros fatores, pela consolidação de Estados nacionais no continente americano, ao longo do século XIX, são:

A
as guerras guaraníticas, a guerra do Mil Dias e a guerra entre México e Estados Unidos pelo Texas.
B
a guerra Cisplatina, a guerra contra Rosas e a guerra das Malvinas.
C
as guerras guaraníticas, as guerras napoleônicas e guerra da Tríplice Aliança.
D
a guerra civil norte-americana, a guerra da Tríplice Aliança e a guerra do Pacífico.
E
a guerra do Chaco, a guerra da Cisplatina e a guerra das Malvinas.
3c9dec2a-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Levantamentos históricos estimam que cerca de 3 milhões e 600 mil africanos desembarcaram no Brasil, entre os séculos XVI e XIX, na condição de escravos vendidos para trabalhar em regiões e setores produtivos muito variados. Segundo a escala temporal e humana desse fenômeno, pode-se- dizer que ela:

A
não apresenta diferenças significativas (temporal e humana) em relação ao observado na maioria das demais regiões da América.
B
é discrepante da maioria das regiões da América, tanto em termos de sua duração como de seu volume total.
C
apresenta uma relação inversamente proporcional entre os aspectos temporal e humano, já que o comércio de escravos para o Brasil foi muito intenso em apenas alguns períodos curtos.
D
é diretamente proporcional à utilização de escravos de origem africana no continente europeu.
E
é discrepante da maioria das demais regiões da América em termos de sua duração, mas não em termos de seu volume total.
3c7addd4-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - República Autoritária : 1964- 1984, Guerra Fria e as ditaduras militares, História do Brasil, História da América Latina

O recurso do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido como responsável por praticar torturas no período do regime militar, foi negado por unanimidade pela 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça-feira (14). O coronel Brilhante Ustra comandou o Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo, no período de 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974. Em 1972 Maria Teles, o marido, Cesar Teles e a irmã Crimeia foram presos e torturados no Doi-Codi. Os filhos do casal também ficaram em poder dos militares. (Jornal do Brasil on-line, 21/10/2012). A notícia acima e os fatos a que ela se refere permitem a identificação de uma característica não só da ditadura militar vigente no Brasil durante a década de 1970, mas também da ditadura que vigorou em países como Chile e Argentina, a saber:

A
a extensa participação de agentes do governo em práticas criminosas que o próprio Estado acobertava.
B
o incentivo que tais regimes promoviam para que cidadãos comuns denunciassem abusos cometidos por seus agentes.
C
a prática efetiva da guarda, pelo Estado, de filhos de presos políticos, que seriam tutelados até que seus pais terminassem de cumprir suas detenções.
D
a legalização jurídica da tortura, vista como instrumento técnico imprescindível à extração de informações acerca de condutas criminais.
E
o combate à tortura realizado pelas instâncias jurídicas desses países durante a vigência de tais regimes, estabelecendo conflitos de jurisdição entre poderes nacionais.
3c453b3b-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

“O governo de Juscelino Kubitschek ficou associado à instalação da indústria automobilística no País. Isso não quer dizer que antes dele não tivessem existido montadoras e fábricas de autopeças no Brasil. Suas proporções eram, porém, limitadas. A empresa nacional mais importante era a Fábrica Nacional de Motores (FNM), instalada em 1942 como sociedade de economia mista em que o Estado tinha o controle acionário. A FNM foi criada com o objetivo não alcançado de fabricar motores de avião. A partir de 1946 começou a produzir tratores e, em 1952, caminhões, com um índice de nacionalização de 35% do peso do veículo”. (Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995). É correto afirmar que a política industrial do governo de Juscelino Kubitschek, com base na indústria automobilística, efetivou-se:

A
por meio de um equilíbrio no balanço de pagamento do país, que foi rompido somente em 1961, em virtude da posse do presidente João Goulart e da retração do capital estrangeiro.
B
com apoio maciço das grandes montadoras nacionais da época, maiores interessadas em tal política.
C
mesmo não priorizando políticas voltadas ao transporte público de massa.
D
com dificuldades advindas da ausência de montadoras estrangeiras interessadas em investir no mercado consumidor brasileiro.
E
graças aos lucros provenientes da indústria ferroviária e aeronáutica nacionais, que permitiram a diversificação da economia brasileira.
3c4c70d6-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências




A foto reproduzida ao lado, feita pelo fotógrafo cubano Alberto Korda, em 1960, retrata em primeiro plano o líder revolucionário Ernesto “Che” Guevara. Pode-se dizer que tal imagem:

A
integrou o esforço do regime cubano por converter Guevara em um herói oficial da Revolução, à frente de Fidel Castro.
B
é puramente jornalística, relacionada às primeiras tentativas de criação de uma imprensa livre em Cuba.
C
documenta uma falsificação, pois, em 1960, Guevara já tinha sido morto por forças militares norte-americanas.
D
tornou-se conhecida em escala mundial apenas após sua apropriação por uma grande empresa de moda, que a utilizou para fins mercadológicos.
E
converteu-se, uma vez adaptada, em um símbolo de utopias políticas revolucionárias da segunda metade do século XX.
29538f1a-ec
CÁSPER LÍBERO 2011 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Em Arquitetura da destruição, o diretor Peter Cohen documenta o investimento de Hitler para banir da Alemanha a cultura identificada como judaico-bolchevique, bandeira esta relacionada a fatores sócioeconômicos determinantes para a ascensão do nazismo. Assinale a opção que enuncia tais fatores:

A
A desvalorização do marco alemão, que reduziu o poder aquisitivo da população; a implantação do estado de bem-estar social na Inglaterra e na França, que demonstrou a ineficiência do Partido Social Democrata, no poder durante a República de Weimar.
B
A divulgação do Protocolo dos Sábios de Sião, que tornou pública uma suposta conspiração judaica internacionalmente organizada; o sucesso mundial das chamadas “arte de vanguarda” e “arte moderna”.
C
O amplo desemprego e a pauperização da população norte-americana, que provocam um ambiente de desconfiança com relação ao governo democrático na Europa; o aumento do controle da comunidade judaica sobre o capital bancário.
D
A crise de 1929, que reduziu a credibilidade da República de Weimar e da democracia; a ameaça de revolução socialista representada pela forte presença de partidos de esquerda na Alemanha e pela consolidação da URSS.
E
A adesão massiva aos partidos comunista, socialista e social-democrata alemães; o desenvolvimento científico da eugenia; a guerra civil espanhola, que demonstrou o grande poder militar do fascismo.
294bb44d-ec
CÁSPER LÍBERO 2011 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

O filme O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, lançado em 1968, satiriza a função ideológica dos veículos de comunicação, que viriam a exercer logo depois um papel fundamental na divulgação do chamado “milagre brasileiro”. Assinale a opção que caracteriza corretamente o milagre brasileiro:

A
Trata-se da política industrialista adotada pelo governo Figueiredo, que alcançou grande crescimento econômico por meio da associação dos capitais externo e nacional e que desenvolveu o mercado interno por intermédio do aumento do crédito ao consumidor, resultando em crescimento das dívidas privadas.
B
Trata-se da política econômica da ditadura militar que, beneficiada pela ampla oferta externa de capital, atraiu o investimento industrial estrangeiro, possibilitando um expressivo crescimento do PIB, mas que gerou o aumento da dívida externa do país e da desigualdade social.
C
Trata-se da política econômica do governo Médici, que ampliou a renda nacional por meio da diversificação das exportações de produtos primários e alcançou expressivo aumento do PIB, atraindo investimentos estrangeiros para as indústrias nacionais.
D
Trata-se da política econômica liderada pelo ministro Delfim Neto, que visava à redução da inflação associada ao desenvolvimento da indústria nacional e do mercado interno, por meio da qual se ampliou o crédito ao consumidor de baixa renda e se reduziu momentaneamente a desigualdade social.
E
Trata-se da política econômica que teve início no governo Costa e Silva e possibilitou a ampliação do consumo na classe média por meio do incentivo às importações e do crescimento econômico baseado na instalação de multinacionais no país, que geraram aumento nos níveis gerais de salários.
13452644-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - História Geral, Queda do Socialismo Real

A passagem seguinte foi extraída do texto “Os quedes vermelhos da Tchi”, que integra o livro Os da minha rua, de Ondjaki:


“Chegou a nossa vez. Um camarada também aí num microfone tipo escondido aquecia a multidão:
‘Pioneiros de Agostinho Neto, na construção do socialismo...’
e nós gritávamos, suados, contentes, meio a rir meio a berrar:
‘Tudo pelo Povo!’”


O trecho acima narra a participação do personagem principal, Ndalu, em um desfile de Primeiro de Maio, em Luanda, na década de 1980, durante a vigência do regime socialista em Angola. Esse regime, implantado logo após a independência pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com o apoio de Cuba e da antiga União Soviética, enfrentou uma guerra civil promovida por dois outros grupos armados: a União Nacional pela Libertação Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional de Libertação Angolana (FNLA). Os três grupos atuaram nas lutas pela independência do país, em 1975. Pode-se afirmar que um dos motivos da guerra civil em Angola foi:

A
A luta pela igualdade de direitos civis entre a população negra e a população de origem europeia – bandeira política da UNITA e da FNLA, que acusavam o regime socialista de negligenciá-la.
B
O conflito entre o regime socialista vigente, apoiado pela União Soviética, e os movimentos pró-unificação africana, liderados pela África do Sul e pelo Zaire.
C
O conflito entre as diferentes etnias presentes em Angola, que passaram a lutar pelo controle do país, contrariando a tentativa do governo socialista de unificá-las.
D
A luta pelo controle dos recursos naturais do país, financiada pelas empresas transnacionais petrolíferas.
E
A polarização entre os Estados Unidos e a União Soviética, conhecida como guerra fria, representada pelo apoio dos soviéticos e cubanos ao MPLA e pelo alinhamento dos Estados Unidos e de outros países anticomunistas – como, por exemplo, a África do Sul – aos grupos rivais.
134187e4-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

A seguinte passagem foi extraída do texto “O último carnaval da vitória”, que integra o livro Os da minha rua, do escritor angolano Ondjaki:


“Ficamos todos a ver o desfile e era um mês de março. O locutor deu alguma informação errada sobre o carnaval, e um dos primos disse que não era assim, que aquele era o Carnaval da Vitória porque a 27 de março se comemorava o dia em que as forças armadas tinham expulsado o último sul-africano de solo angolano”.


O trecho aborda a infância do personagem Ndalu, em Luanda, Angola, na década de 1980. No texto, o personagem principal lembra-se da festa que ganhou o nome de Carnaval da Vitória, após a independência do país, em 1975. Sobre a dominação portuguesa na África, é correto afirmar que:

A
Os movimentos de libertação de Angola e Moçambique, na década de 1970, contaram com o apoio militar de outras potências europeias, especialmente a Inglaterra e a França, interessadas em comercializar diretamente com esses países.
B
As guerras de independência das colônias portuguesas na África contribuíram para a crise econômica e política em Portugal, que culminou, em abril de 1974, na Revolução dos Cravos, que derrubou o regime salazarista e democratizou o país.
C
As colônias portuguesas na África, durante os séculos XIX e XX, tiveram como principais atividades econômicas a extração de minérios, o comércio de produtos agrícolas e o tráfico de escravos para a América.
D
As fronteiras das colônias portuguesas na África foram determinadas por meio de acordo político com outras potências imperialistas europeias, após a Primeira Guerra Mundial, que ficou conhecido como “Partilha da África”.
E
O acirramento das guerras de independência, em meados da década de 1970, deveu-se à intervenção militar da África do Sul que, aproveitando-se do conflito, tentou anexar a seu território a parte sul da colônia de Angola.
133dfd3c-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Na época em que Manuel Antonio de Almeida publicou Memórias de um sargento de milícias, havia acirrada disputa entre os Partidos Conservador e Liberal. O livro saiu, primeiramente, em folhetim na seção humorística denominada “Pacotilha”, do Correio Mercantil, principal jornal ligado ao Partido Liberal, entre 1852 e 1853. Nesse período, cunhou-se uma célebre frase atribuída ao político pernambucano Antônio Francisco de Paula e Holanda Cavalcanti de Albuquerque: “Nada se assemelha mais a um ‘saquarema’ do que um ‘luzia’ no poder.” Sobre a vida econômica e política do período em questão, é correto afirmar que:

A
Os liberais propuseram uma aliança com os conservadores, em 1848, com o objetivo de fazerem oposição à arbitrariedade do Poder Moderador.
B
Havia disputa entre proprietários de terras e de escravos, de um lado, e comerciantes e financistas, de outro, mas o jogo político desse período, e não só dele, em boa medida não se fazia para alcançarem objetivos ideológicos.
C
O Partido Conservador apoiou a reforma constitucional de 1847, proposta pelo Imperador, a qual acabou não sendo promulgada.
D
Em 1848, D. Pedro II designou um representante do Partido Conservador para a chefia da polícia civil, enquanto alguns membros do Partido Liberal receberam cargos no Poder Judiciário.
E
O conflito entre D. Pedro II e o Partido Liberal foi motivado pela revolta popular que este último liderou e que reivindicava melhores condições de trabalho, conhecida como Revolta da Chibata.
133960b0-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

Em Auto da barca do inferno (1516), de Gil Vicente, o “Judeu” é o único personagem que solicita entrar no batel infernal, mas mesmo assim sua alma é preterida pelo “Diabo”. Este se recusa a embarcar o bode que o “Judeu” traz consigo e indica-lhe o batel do “Anjo”. O “Judeu”, contudo, não consegue dirigir a palavra ao “Anjo”, e acaba indo a reboque no barco do “Diabo”, que, com estas palavras, aceita-o: “Vós, Judeu, ireis à toa, que sois mui ruim pessoa”. O mau juízo que a obra faz dos judeus tem origem em uma conjuntura histórica particular, vigente no final do século XV e início do século XVI. Assinale a alternativa que explicita essa conjuntura:

A
A conversão compulsória dos judeus em cristãos novos, sob pena de serem expulsos de Portugal, e que teve como razão central a determinação da Casa de Bragança de unificar a religião em todo o reino e dominar a Espanha.
B
A guerra de reconquista do território português, ocorrida em fins do século XIV, que foi prejudicada pela deserção de judeus do serviço militar compulsório – o que levou Portugal a se valer da ação de mercenários.
C
A proibição da religião judaica na Península Ibérica, a expulsão dos judeus e ou a sua conversão obrigatória ao cristianismo.
D
A proibição da religião judaica em Portugal, em 1492, por ordem dos reis católicos Fernando e Isabel, que perseguiram judeus e muçulmanos com o objetivo de monopolizar suas atividades financeiras.
E
A perseguição política aos judeus levada a cabo pela burguesia ascendente de Portugal, que almejava conquistar as rotas comerciais do Oriente, controladas por eles, e se apropriar de suas riquezas.
12fe5c49-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, satiriza a atuação da grande mídia no período da ditadura militar no Brasil, indicando seu alinhamento ao regime. A respeito da atividade da imprensa no período em questão, é correto afirmar que:

A
Com a liberdade de imprensa garantida pela Constituição Federal de 1967, os veículos de comunicação desempenharam um papel importante na mobilização dos grupos que lutaram pela redemocratização do país.
B
O trabalho da imprensa era monitorado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), criado por decreto após o golpe de 1964, mantendo-se em funcionamento somente os veículos de comunicação subordinados ao regime militar.
C
Os veículos de comunicação funcionaram sob liberdade vigiada até 1975, quando o governo de Ernesto Geisel, em resposta ao crescimento dos movimentos pródemocratização, criou instrumentos para o controle direto do trabalho da imprensa.
D
A partir de 1968, os meios de comunicação foram controlados diretamente pelo Estado, que passou a manter interventores atuando diretamente na redação dos principais jornais e emissoras de rádio e TV do país.
E
A partir do golpe de 1964, a imprensa foi submetida à censura, mais rigorosa depois de decretado o Ato Institucional nº 5 (1968) que, entre outras medidas, instituía a “proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política”.
13023a49-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

O documentário Arquitetura da destruição, de Peter Cohen, mostra um dos programas criados pelo governo de Adolf Hitler (1933-1945) para os trabalhadores, denominado “beleza no trabalho”. No filme, o médico-chefe do programa declara: “Se a luta de classes morrer, ao menos o trabalho e a criatividade devem perder o estigma de sujeira. Se mostrarmos ao trabalhador como deve se lavar e o elevarmos ao nível da burguesia, ele entenderá que não há por que lutar”.
A preocupação do governo de Hitler estava relacionada:

A
Ao projeto democrático alemão, que precisava se impor frente à mobilização do partido socialista de seu país, apoiado pela União Soviética, no período que ficou conhecido historicamente como guerra fria.
B
Aos programas de higienização do trabalhador conduzidos pelo governo alemão, que buscavam reduzir as doenças relacionadas ao trabalho e colocar a Alemanha no mesmo patamar produtivo de outras potências da época.
C
Ao programa de melhorias da condição de vida dos trabalhadores alemães, comandada pelo regime nazista, que defendia que todos os que pertenciam à raça ariana deveriam ter tratamento igualitário e direitos trabalhistas garantidos.
D
À preocupação do governo alemão de oferecer aos trabalhadores um estado de bemestar social similar ao existente na Grã-Bretanha, a fim de que aderissem ao projeto nazista de dominação mundial.
E
À necessidade de conter as lutas socias e o avanço do socialismo. O regime nazista, busca desmobilizar os trabalhadores, oferecendo-lhes a perspectiva de viver em padrões similares aos da burguesia.
12eefe13-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

As três décadas que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial ficaram conhecidas como a “Era de Ouro” ou os “trinta anos gloriosos”. Na última destas décadas (1965-1975), a expansão capitalista dos países centrais (EUA, Japão e parcela da Europa) foi em parte sustentada pelos investimentos no exterior, ou pela exportação de capitais, o que estimulou o desenvolvimento da infraestrutura e ampliou a produtividade nos países que receberam esses investimentos. No Brasil, o período ficou conhecido como “Milagre Econômico” (1969-1973). A respeito dessa fase de crescimento econômico nacional, é correto afirmar que:

Tomando como base a história do capitalismo brasileiro e o processo de globalização comparados com o texto abaixo (publicado originalmente em 1966), responda à questão.


“Em conclusão, apesar das grandes transformações por que passou a economia brasileira, e que se vêm acentuando nestes últimos decênios, ela não logrou superar algumas de suas principais debilidades originárias, e libertar-se de sua dependência e subordinação no que respeita ao sistema econômico e financeiro internacional de que participa e em que figura em posição periférica e marginal. /.../ é um progresso que pela maneira como se realiza , ou se realizou até hoje, se anula em boa parte e se autolimita, encerrando-se em estreitas perspectivas. Isso porque se subordina a circunstâncias que, embora aparentemente distintas do antigo sistema colonial, guardam com esse sistema, na sua essência, uma grande semelhança. /.../ Em suma, /.../ o antigo sistema colonial em que se constituiu e evoluiu a economia brasileira, apesar de todo o progresso e as transformações realizadas, fundamentalmente se manteve, embora modificado e adotando formas diferentes. E o processo de integração econômica nacional, embora se apresente maduro para sua completa e definitiva eclosão, se mostra incapaz de chegar a termo e se debate em contradições que não consegue superar. Das contradições que no passado solapavam a economia brasileira, passamos a outras de natureza diferente, mas nem por isso menos graves. Essas contradições se manifestam sobretudo, e agudamente, como vimos, na permanência, e até no agravamento da tendência ao desequilíbrio de nossas contas externas, embora apresentando-se agora sob novas formas, e implicando diretamente a ação imperialista. São as nossas relações financeiras com o sistema internacional do capitalismo – e nisso se distingue a nossa situação atual da do passado – que comandam o mecanismo das contas externas do país. Não são mais unicamente as vicissitudes da exportação brasileira, como ocorria anteriormente, que determinam o estado daquelas contas. E sim sobretudo e decisivamente os fluxos de capitais controlados do exterior e que sob diversas formas (inversões, financiamentos, empréstimos, amortizações, rendimentos etc.) se fazem num e noutro sentido em função dos interesses da finança internacional. Ou por fatores de ordem política que em última instância também se orientam por aqueles interesses”.
PRADO, Jr. Caio. A revolução brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.  
A
Proporcionou a expansão industrial e o desenvolvimento do mercado interno, ao mesmo tempo em que aumentou a concentração de renda e a desigualdade social, fatores que se deveram em parte ao domínio que o capital externo exerce sobre o país.
B
Acelerou a industrialização do país nos padrões da Segunda Revolução Industrial, gerando a ampliação sem precedentes das exportações de produtos industrializados, do padrão de consumo das classes médias e da renda do trabalho assalariado, em parte alcançada pelas greves operárias que marcaram o período.
C
Foi concomitante aos chamados “anos de chumbo” do regime militar, que, apesar de terem sido os mais violentos na restrição da liberdade de expressão e da organização política, promoveram grande desenvolvimento nacional, reduzindo a dependência externa.
D
Ocorreu sob o governo Médici, que, com o objetivo de atender à necessidade de ampliar o mercado interno para os produtos das multinacionais aqui instaladas, abrandou as medidas restritivas das liberdades individuais para possibilitar uma mudança nos hábitos de consumo da classe média.
E
Ampliou largamente a produção industrial de bens de consumo duráveis, com base em tecnologia e capitais externos, realizando a proposta de desenvolvimento do governo da época, expressa no slogan “cinquenta anos em cinco”.
6cdd3e72-eb
CÁSPER LÍBERO 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“Choviam os aventureiros e os caçadores de fortuna. O Brasil tinha 300 mil habitantes em 1700; um século depois, (...) a população tinha-se multiplicado onze vezes. Não menos de 300 mil portugueses emigraram para o Brasil durante o século XVIII, um contingente maior de população (...) do que a Espanha levou a todas as suas colônias da América” (Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina). Assinale a alternativa que indica a causa do fluxo migratório de portugueses para o Brasil, no século XVIII.

A
A grande crise econômica e política que Portugal enfrentou depois do terremoto de Lisboa, ocorrido em 1755.
B
A fuga em massa de portugueses protestantes causada pelas perseguições promovidas pela Inquisição.
C
A política implantada pelo Marquês de Pombal de estímulo à colonização das terras brasileiras, oferecendo subsídios aos interessados em tal empreitada.
D
A descoberta de grandes quantidades de ouro e diamante na região das Minas Gerais.
E
O temor da população portuguesa frente ao iminente ataque das tropas napoleônicas.