Questõessobre Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau)

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UPE 2021 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Na modernidade, a principal preocupação dos filósofos que pensavam o problema da política era a de descobrir a origem do Estado. Para chegar até essa origem, tiveram que imaginar um estado pré-político da humanidade, assim como as razões pelas quais os homens saíram desse estado e se organizaram em sociedade. Surge assim a famosa hipótese do Estado de Natureza x Estado Civil ou Estado Político. De maneira geral, o argumento consistia na ideia de que, a partir de um pacto primitivo, a humanidade decide, em consenso, delegar certo poderes a uma instituição que estivesse acima de todos: o Estado. Encontramos esses argumentos principalmente nas obras de Hobbes, Locke e Rousseau.

Esses pensadores, mais tarde, acabaram ficando conhecidos como

A
Pré-Socráticos.
B
Modernistas.
C
Contratualistas.
D
Socialistas.
E
Teólogos.
fa5bedd9-6b
ENEM 2020 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçandoos, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais.

HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado).

Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano

A
internalizar os princípios morais, objetivando a satisfação da vontade individual.
B
aderir à organização política, almejando o estabelecimento do despotismo.
C
aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja.
D
assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia.
E
obter a situação de paz, com a garantia legal do seu bem-estar.
9d9b3983-5f
ENEM 2020 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

    A sociedade como um sistema justo de cooperação social consiste em uma das ideias familiares fundamentais, que dá estrutura e organização à justiça como equidade. A cooperação social guia-se por regras e procedimentos publicamente reconhecidos e aceitos por aqueles que cooperam como sendo apropriados para regular a sua conduta. Diz-se que a cooperação é justa porque seus termos são tais que todos os participantes podem razoavelmente aceitar, desde que todos os demais também o aceitem.

FERES JR. J, POGREBINSCH1, T. Teoria politica contemporânea uma introdução.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

No contexto do pensamento político, a ideia apresentada mostra-se consoante o(a)

A
ideal republicano de governo.
B
corrente tripartite dos poderes.
C
posicionamento critico do socialismo.
D
legitimidade do absolutismo monárquico.
E
entendimento do contratualismo moderno.
c917c33a-32
UEL 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Leia o texto a seguir.


A “Querela do luxo” foi um dos mais intensos debates do século XVIII na França e consistiu em defender o luxo como sinal do progresso da humanidade, ou em atacá-lo como signo de decadência. Rousseau, partidário da segunda via, num dos seus textos, afirma:

A vaidade e a ociosidade, que engendram nossas ciências, também engendram o luxo. [...] Eis como o luxo, a dissolução e a escravidão foram [...] o castigo dos esforços orgulhosos que fizemos para sair da ignorância feliz na qual nos colocara a sabedoria eterna. [...] Crêem embaçar- -me terrivelmente perguntando-me até onde se deve limitar o luxo. Minha opinião é que absolutamente não se precisa dele. Para além da necessidade física, tudo é fonte de mal.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e as artes. Trad. Lourdes Santos Machado, 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p.395; 341; 410.


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria política e antropológica de Rousseau e a compreensão do autor acerca das ciências, das artes e do luxo, considere as afirmativas a seguir.


I. A crítica de Rousseau às ciências e às artes e, por extensão, ao luxo, resulta da sua compreensão da natureza humana, na qual a necessidade física é o critério decisivo sobre o que é bom para a humanidade.

II. Em sua teoria política, Rousseau dirige a crítica às ciências, às artes e ao luxo, por identificar neles a vigência de um princípio que sacrifica a possibilidade da criação de uma sociedade minimamente justa.

III. A vaidade e a ociosidade, que engendram o luxo, são uma constante da natureza humana, razão pela qual também as ciências e as artes são expressões necessárias da natureza humana.

IV. A defesa da feliz ignorância, na qual nasce cada ser humano, leva Rousseau a legitimar formas de governo caracterizadas pelo sacrifício da inteligência e da crítica e pela obediência a um poder soberano.


Assinale a alternativa correta.

Analise a figura 1 a seguir e responda à questão.



A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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Unichristus 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

       Alia Ghanem, mãe do líder da al-Qaeda Osama bin Laden, mentor dos atentados de 11 de Setembro, manifestou-se pela primeira vez sobre as ações do terrorista em uma entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, publicada na sexta-feira, 3 de agosto de 2018.
    “Ele se tornou um homem diferente.” Um dos homens que ele conheceu foi Abdullah Azzam, um membro da Irmandade Muçulmana que mais tarde foi exilado da Arábia Saudita e se tornou o conselheiro espiritual de Osama. “Ele foi uma criança muito boa até conhecer algumas pessoas que praticamente fizeram lavagem cerebral em seus 20 e poucos anos. Você pode chamar isso de culto. Eles conseguiram dinheiro para a causa deles. Eu sempre dizia a ele para ficar longe deles, e ele nunca iria admitir para mim o que ele estava fazendo, porque ele me amava tanto”. Ela ressaltou que ainda o ama e acredita que o filho, ainda  o ama e acredita que o filho, ainda jovem, recebeu más influências.

Disponível em:
<http://www.tnh1.com.br/noticias/noticias-detalhe/mundo/>.
Acesso em: 4 ago. 2018

Relacionando as informações do texto ao pensamento filosófico, o pensador que defende a seguinte tese: “O homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe.” é

A
René Descartes.
B
Jean-Paul Sartre.
C
Michel Foucault.
D
Jean-Jacques Rousseau.
E
Friedrich Nietzsche.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

“Em situações de crise econômica, social, institucional, moral, aquilo que era aceito porque não havia outra possibilidade deixa de sê-lo. E aquilo que era um modelo de representação desmorona na subjetividade das pessoas. Só resta o poder descarnado de que as coisas são assim, e aqueles que não aceitarem que saiam às ruas, onde a polícia os espera. Essa é a crise de legitimidade.”

CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. Trad. Joana Angélica d’Avila Melo. Rio de Janeiro: Zahar, 2018, p.14.


O texto acima adverte para a crise do modelo político representativo pensado e legitimado por pensadores como Thomas Hobbes, Locke e outros. Trata-se da crise da república representativa, na qual o poder é exercido por representantes eleitos.

Considerando o texto de Castells, é correto dizer que o modelo representativo está em crise de legitimidade, o que quer dizer que

A
os eleitores passaram a acreditar que os seus representantes representam não a eles, mas sim a interesses estranhos.
B
a crise econômica, social, institucional e moral conduz a uma crise de legitimidade, que tem forçado o eleitor a votar bem.
C
os pensadores da representação estão teoricamente errados, mas as instituições representativas estão estáveis.
D
a crise da representação se resolve com uma boa conscientização política, com o povo sabendo escolher seus representantes.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Atente para o seguinte trecho de Locke sobre o pacto social:


“Se todos os homens são, como se tem dito, livres, iguais e independentes por natureza, ninguém pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder político de outro sem o seu próprio consentimento. A única maneira pela qual alguém se despoja de sua liberdade natural e se coloca dentro das limitações da sociedade civil é através de acordo com outros homens para se associarem e se unirem em uma comunidade para uma vida confortável, segura e pacífica uns com os outros, desfrutando com segurança de suas propriedades e melhor protegidos contra aqueles que não são daquela comunidade”.


LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Petrópolis:
Vozes, 1994, p. 139. Coleção clássicos do pensamento
político. – Citação adaptada.


No que diz respeito ao estabelecimento da sociedade civil em John Locke, considere as seguintes afirmações:

I. O estabelecimento da sociedade civil amplia a liberdade dos homens.

II. O estabelecimento da sociedade civil funda-se no consentimento.

III. O estabelecimento da sociedade civil funda-se na liberdade e igualdade que existe entre todos os homens.


É correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
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UECE 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, Pensamentos Políticos - Karl Marx, Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

“O massacre físico do povo palestino se sustenta na sua eliminação simbólica. Armas, imagens e palavras são dispositivos bélicos, cada um com sua especificidade, mas todos articulados em torno de um objetivo estratégico: o povo palestino deve desaparecer. É da imaterialidade das palavras e imagens que Israel estrutura a legitimação da violência. Em que consiste esta violência simbólica? Há dois eixos discursivos conectados: o não reconhecimento da existência de um povo que habitava as terras que serviriam para o território-cemitério de Israel (‘cemitério’ porque em cada pedaço de metro quadrado construído por Israel há uma história assassinada, memórias negadas, corpos palestinos enterrados). Por outro, a ressignificação do ‘árabe’ como ser genérico, sem rosto, sem singularidade.”

BENTO, Berenice. Os muros que separam os palestinos do
mundo. In: Outras palavras. Publicado em 28/05/2019.
Disponível em:
https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/cartilhapara-riscar-os-palestinos-do-mapa/


Na passagem acima, as expressões “imagens e palavras são dispositivos bélicos” e “eixos discursivos conectados” correspondem à concepção de poder

A
como relações de força nas quais os discursos se amparam e se realizam em dispositivos institucionais de disciplinamento e assujeitamento (FOUCAULT).
B
centrado na busca de automanutenção, para a qual, tendo que escolher entre ser amado e ser temido, o governante deve escolher ser temido (MAQUIAVEL).
C
como poder de Estado da classe economicamente dominante, expressão de relações sociais de dominação legitimadas pela ideologia dominante (MARX).
D
originado do pacto social, pelo qual a guerra de todos contra todos do estado de natureza é substituída pelo poder soberano que concentra toda a força (HOBBES).
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UNICENTRO 2017 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Em Filosofia Política, Thomas Hobbes pode ser considerado defensor:

A
Do direito de natureza, que confere poder e legitimidade ao rei.
B
Do princípio democrático que, por meio do qual os cidadãos são investidos do verdadeiro poder político.
C
Do liberalismo clássico, que compreende a diminuição da interferência exercida pelo Estado.
D
Da anarquia, no sentido de que os homens podem governar a si mesmos.
E
Da tirania, pois somente o tirano, utilizando da força e do prestígio, terá êxito na gestão da sociedade.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

“É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, não apenas se falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos os homens contra todos os homens.

HOBBES, Thomas. Do Cidadão.Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s.

O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é

A
Leviatã.
B
Sociedade Civil.
C
Estado de Natureza.
D
Lei Natural.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Três pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a origem do Estado está no contrato social. Partem do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado, entendendo o contrato como um acordo. Portanto, o Estado deve ser gerado a partir do consenso entre as pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Todavia, há nuances entre eles. Considerando o enunciado acima, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( )Em comum, esses pensadores buscavam justificar reformas do Estado para limitar o poder despótico dos monarcas absolutos.
( )Para Hobbes, o contrato social é a renúncia dos direitos individuais ao soberano em nome da paz civil.
( )Para Locke, o contrato social é a renúncia parcial dos direitos naturais em favor da liberdade e da propriedade.

( )Para Rousseau, contrato social é a transferência dos direitos individuais para a vontade geral em favor da liberdade e da igualdade civis.



A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
F, V, F, V.
B
V, F, V, F.
C
V, F, F, F.
D
F, V, V, V.
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UNICENTRO 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Em termos de Filosofia Política, Thomas Hobbes é um pensador da modernidade que apresenta concepções de poder muito próximas das ideias predominantes na nobreza de sua época. Sobre o pensamento deste autor, analise como V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações.

( ) Hobbes viveu no século XIX e defendeu com veemência o papel da liberdade de pensamento e de ação na sociedade dominada pelo poder absoluto dos Reis.
( ) De acordo com Thomas Hobbes, o homem, em seu estado de natureza, não dominaria seus impulsos e viveria em um ambiente de guerra de todos contra todos, pois, sem o controle do Estado, “o homem é lobo do homem”.
( ) Vivendo em um contexto em que começam a se construir ideias liberais, Hobbes, partidário do Absolutismo, faz de sua filosofia política uma defesa do papel do Estado no controle da ordem social.
( ) Hobbes defende a importância de uma espécie de contrato, pelo qual os súditos abdicam de suas liberdades e conferem poder soberano ao Rei, a quem compete decidir sobre o bem e o mal, sobre o justo e o injusto.
( ) Thomas Hobbes utiliza-se da figura do Leviatã para definir o papel do Estado: um gigante cuja carne é a mesma de todos os homens pertencentes ao Estado, a quem ele defende.

Marque a alternativa correta.

A
Todas as alternativas são verdadeiras.
B
V, F, F, F e F.
C
F, V, V,V e F.
D
V, V, F, V e V.
E
F, V, V, V e V
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PUC - PR 2017 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Leia atentamente o fragmento a seguir:

“O homem selvagem, entregue pela natureza unicamente ao instinto, ou melhor, compensado daquele que talvez lhe falte, por faculdades capazes primeiro de o substituírem e depois de elevá-lo muito acima do que era, começará, pois, pelas funções puramente animais: perceber e sentir será seu primeiro estado, que lhe será comum com todos os animais. Querer e não querer, desejar e temer, serão as primeiras e quase as únicas operações de sua alma até que novas circunstâncias nele provoquem novos desenvolvimentos”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.174.

A respeito do pensamento contratualista de Rousseau, podemos afirmar que: 

A
o bom selvagem, no estado de natureza, não é dotado de livre arbítrio.
B
a moral, no estado de natureza, é fundada na liberdade, isto é, na primazia do sentimento sobre a razão.
C
defende o retorno do homem à animalidade, conservada no estado de natureza.
D
no estado de natureza, a propriedade, assim como a liberdade, é, naturalmente, um direito dos mais fortes.
E
o Estado tem por finalidade a manutenção do direito à propriedade, uma vez que este já seria existente a partir do estado natural.
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UEG 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte de conhecimento. A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:

A
Locke é um representante do racionalismo e Descartes é um representante do empirismo.

B
Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.
C
Descartes e Locke possuíam a mesma concepção, pois ambos eram críticos do iluminismo.
D
Descartes é um representante do teologismo e Locke é um representante do culturalismo.
E
Descartes é um representante do materialismo e Locke é um representante do idealismo.
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UFPR 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau)

Para os filósofos contratualistas, o Estado é pensado como tendo por origem um contrato entre os indivíduos. Segundo Thomas Hobbes, “é como se cada homem dissesse a cada homem; autorizo e transfiro o meu direito de me governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires para ele o teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”. (HOBBES, T. Leviatã, cap. 17, In: MARÇAL, J. CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (org.) Antologia de textos filosóficos, Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 365.)

A partir do enunciado, é correto afirmar que Hobbes recorre à ideia do contrato com o fim de:

A
descrever como os Estados nacionais surgiram na história.
B
calcular os deveres e direitos dos indivíduos em relação ao Estado.
C
convocar os homens a resistirem ao poder do Estado.
D
mostrar que os homens agem na esperança de contrapartidas.
E
provar que os homens não sabem governar a si mesmos.
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UEM 2013, UEM 2013, UEM 2013 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

O poder soberano, que é coercitivo em relação aos que lhe são subordinados, pode ser exercido segundo a vontade de diversos indivíduos.

O pensamento filosófico do período moderno se caracteriza não apenas por tratar de questões de fundo metafísico e epistemológico, mas também por questões políticas e sociais. O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) dedicou parte de seus escritos, dentre eles o Leviatã (1651), ao problema da fundamentação do estado de direito e ao desenvolvimento da noção de contrato social, proposta com a finalidade de justificar o poder soberano sobre os súditos. Sobre o pensamento de Hobbes, assinale o que for correto
C
Certo
E
Errado
32fb8bd5-e0
UEM 2010 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Para compreender o homem e a sociedade, JeanJacques Rousseau imaginou um estado hipotético originário, chamado de “Estado de natureza”.

A Antropologia é o estudo sistemático dos conhecimentos relativos ao “homem”: sua cultura, valores, crenças, raças, divisões sociais e políticas, enfim, sua maneira de avaliar e compreender o mundo. Com base na afirmação acima, assinale o que for correto.
C
Certo
E
Errado
08bad5a8-dd
UEM 2011, UEM 2011 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Jean Jacques Rousseau foi o primeiro economista a formular a tese de que o trabalho é a origem e o fundamento do direito de propriedade. Foi autor do livro Princípios de Economia Política e de Tributação, no qual fez uma defesa intransigente do liberalismo econômico e da inviolabilidade da propriedade privada.

Entre os séculos XVII e XVIII, ocorreu no mundo ocidental uma grande transformação no plano do pensamento, com grandes inovações na forma de o homem pensar a natureza, a história, a política, a economia, as relações sociais e a cultura de uma forma geral. Assinale o que for correto sobre esse movimento de renovação cultural. 
C
Certo
E
Errado
08ae6686-dd
UEM 2011, UEM 2011 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Um dos autores mais importantes para o desenvolvimento do liberalismo político foi o filósofo inglês John Locke. Em seu livro Segundo Tratado sobre o Governo, ele contestou o absolutismo real e afirmou que a principal função do Estado é garantir os direitos naturais dos indivíduos à vida, à liberdade e à propriedade privada.

Entre os séculos XVII e XVIII, ocorreu no mundo ocidental uma grande transformação no plano do pensamento, com grandes inovações na forma de o homem pensar a natureza, a história, a política, a economia, as relações sociais e a cultura de uma forma geral. Assinale o que for correto sobre esse movimento de renovação cultural. 
C
Certo
E
Errado
99f61523-b9
UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Analise as seguintes passagens que se referem ao princípio fundamental do contratualismo — a existência de um pacto social como fundamento da sociedade:

     “As cláusulas desse contrato são de tal modo determinadas pela natureza do ato, que a menor modificação as tornaria vãs e de nenhum efeito. Violando-se o pacto social, cada um volta aos seus primeiros direitos e retoma sua liberdade natural, perdendo a liberdade convencional pela qual renunciara àquela”.

ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção “Os Pensadores”.

     “E os pactos sem espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de as respeitar e quando o pode fazer com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas em sua própria força e capacidade”.

HOBBES, Thomas. LEVIATÃ ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João P. Monteiro e Maria B. Nizza. 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 

Considere as seguintes proposições sobre o conceito de pacto social:

I. Para Rousseau, pelo pacto social, o homem abre mão de sua liberdade, mas, ao fazê-lo, abre espaço ao surgimento da soberania e da lei, e obedecer a lei é obedecer a si mesmo, o que o torna livre novamente.
II. Diferente de Hobbes, Locke não via o estado de natureza dominado pelo egoísmo. O contrato social era necessário para garantir o direito de propriedade que, segundo Locke, era anterior à própria sociabilidade.
III. Hobbes e Rousseau concordavam ser necessário um pacto ou contrato social, que decorria da necessidade humana de controlar os instintos e impedir a guerra de todos contra todos do estado de natureza.

É correto o que se afirma em

A
I, II e III.
B
I e III apenas.
C
I e II apenas.
D
II e III apenas.