Leia o texto a seguir.
A “Querela do luxo” foi um dos mais intensos debates do século XVIII na França e consistiu em
defender o luxo como sinal do progresso da humanidade, ou em atacá-lo como signo de decadência. Rousseau, partidário da segunda via,
num dos seus textos, afirma:
A vaidade e a ociosidade, que engendram nossas ciências, também engendram o luxo. [...] Eis
como o luxo, a dissolução e a escravidão foram
[...] o castigo dos esforços orgulhosos que fizemos para sair da ignorância feliz na qual nos colocara a sabedoria eterna. [...] Crêem embaçar-
-me terrivelmente perguntando-me até onde se
deve limitar o luxo. Minha opinião é que absolutamente não se precisa dele. Para além da necessidade física, tudo é fonte de mal.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e as
artes. Trad. Lourdes Santos Machado, 3ª ed. São Paulo:
Abril Cultural, 1983. p.395; 341; 410.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria
política e antropológica de Rousseau e a compreensão
do autor acerca das ciências, das artes e do luxo, considere as afirmativas a seguir.
I. A crítica de Rousseau às ciências e às artes e, por
extensão, ao luxo, resulta da sua compreensão da
natureza humana, na qual a necessidade física é o
critério decisivo sobre o que é bom para a humanidade.
II. Em sua teoria política, Rousseau dirige a crítica às
ciências, às artes e ao luxo, por identificar neles a
vigência de um princípio que sacrifica a possibilidade da criação de uma sociedade minimamente
justa.
III. A vaidade e a ociosidade, que engendram o luxo,
são uma constante da natureza humana, razão
pela qual também as ciências e as artes são expressões necessárias da natureza humana.
IV. A defesa da feliz ignorância, na qual nasce cada
ser humano, leva Rousseau a legitimar formas de
governo caracterizadas pelo sacrifício da inteligência e da crítica e pela obediência a um poder
soberano.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
A “Querela do luxo” foi um dos mais intensos debates do século XVIII na França e consistiu em defender o luxo como sinal do progresso da humanidade, ou em atacá-lo como signo de decadência. Rousseau, partidário da segunda via, num dos seus textos, afirma:
A vaidade e a ociosidade, que engendram nossas ciências, também engendram o luxo. [...] Eis como o luxo, a dissolução e a escravidão foram [...] o castigo dos esforços orgulhosos que fizemos para sair da ignorância feliz na qual nos colocara a sabedoria eterna. [...] Crêem embaçar- -me terrivelmente perguntando-me até onde se deve limitar o luxo. Minha opinião é que absolutamente não se precisa dele. Para além da necessidade física, tudo é fonte de mal.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e as artes. Trad. Lourdes Santos Machado, 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p.395; 341; 410.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria política e antropológica de Rousseau e a compreensão do autor acerca das ciências, das artes e do luxo, considere as afirmativas a seguir.
I. A crítica de Rousseau às ciências e às artes e, por extensão, ao luxo, resulta da sua compreensão da natureza humana, na qual a necessidade física é o critério decisivo sobre o que é bom para a humanidade.
II. Em sua teoria política, Rousseau dirige a crítica às ciências, às artes e ao luxo, por identificar neles a vigência de um princípio que sacrifica a possibilidade da criação de uma sociedade minimamente justa.
III. A vaidade e a ociosidade, que engendram o luxo, são uma constante da natureza humana, razão pela qual também as ciências e as artes são expressões necessárias da natureza humana.
IV. A defesa da feliz ignorância, na qual nasce cada ser humano, leva Rousseau a legitimar formas de governo caracterizadas pelo sacrifício da inteligência e da crítica e pela obediência a um poder soberano.
Assinale a alternativa correta.
Analise a figura 1 a seguir e responda à questão.
Analise a figura 1 a seguir e responda à questão.