Para compreender o homem e a sociedade, JeanJacques Rousseau imaginou um estado hipotético originário, chamado de “Estado de natureza”.

Alternativa correta: C — Certo

Tema central: trata-se da noção de "estado de natureza" como instrumento teórico usado por filósofos políticos para explicar a origem da sociedade e da autoridade política. Compreender esse conceito exige distinguir entre descrição empírica e construção hipotética — muitos autores elaboram um quadro imaginário do "homem antes da sociedade" para analisar por que e como surge o contrato social.

Resumo teórico e justificativa: Jean-Jacques Rousseau efetivamente propõe um estado hipotético originário. Em obras-chave — principalmente o Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens (1755) e O Contrato Social (1762) — ele usa essa hipótese para mostrar como o homem natural, movido por autopreservação e compaixão, evolui para o homem social, quando aparecem propriedade privada, desigualdade e instituições políticas. Assim, afirmar que Rousseau imaginou um estado de natureza é correta: é um recurso explicativo central em sua teoria política.

Dica de interpretação para provas: identifique se a frase fala em "hipótese" ou "estado originário" — essas expressões costumam remeter ao uso metodológico de Rousseau (e também a Hobbes e Locke, mas com características distintas). Se a alternativa afirma que Rousseau imaginou esse estado hipotético, aceite-a como verdadeira; atenção à pergunta que tente confundir atribuindo a Rousseau características próprias de Hobbes (como pessimismo radical) — compare autores antes de responder.

Fontes recomendadas: J.-J. Rousseau, Discourse on Inequality (1755) e The Social Contract (1762); para contextualização acadêmica, ver Stanford Encyclopedia of Philosophy — entrada "Jean-Jacques Rousseau".

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