Questõessobre Conceitos Filosóficos
Podemos definir valores éticos, como sendo:
Podemos definir Liberdade como sendo:
A liberdade, enquanto constitutivo essencial da
natureza humana, deve entender-se como:
A liberdade, enquanto um dos constitutivos essenciais
do ser humano, como ser racional, tem que entender-se como:
Valores éticos, segundo o consenso da tradição
filosófica axiológica, devem considerar-se como sendo:
Observe as seguintes citações, que refletem
posições divergentes, colocadas por empiristas e
racionalistas, sobre o método que deveria ser usado
para o estabelecimento do correto processo de
conhecimento da realidade:
“Primeiramente, considero haver em nós certas
noções primitivas, as quais são como originais, sob
cujo padrão formamos todos os nossos outros
conhecimentos”.
DESCARTES, R. Carta a Elisabeth.
São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores.
“De onde a mente apreende todos os materiais
da razão e do conhecimento? A isso respondo numa
palavra, da experiência. Todo o conhecimento está
nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o
próprio conhecimento”.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento
humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Col. Os pensadores.
Considerando o que propunham o empirismo e o
racionalismo, atente para o que se afirma a seguir e
assinale com V o que for verdadeiro e com F o que
for falso.
( ) O racionalismo é a forma de compreensão
do conhecimento que prioriza a razão e
recorre à indução como método de análise.
( ) O empirismo, ao contrário do racionalismo,
parte da experiência para a construção de
afirmações gerais a respeito da realidade.
( ) Para o racionalismo, sobretudo o
cartesiano, a verdade deveria ser buscada
fora dos sentidos, visto que eles são
enganosos e podem nos equivocar em
qualquer experiência de percepção.
( ) O empirismo, vertente de compreensão da
qual Locke fazia parte, aproxima-se do
modelo científico cartesiano, ao negar a
existência de ideias inatas.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Leia o texto a seguir.
A honestidade consiste em descobrir a verdade pela argúcia do espírito ou em manter a sociedade
humana, dando a cada um o que é seu e observando fielmente os costumes; encontra-se ainda ou
na nobreza e na força de uma alma indômita e inquebrantável ou nessa ordem e medida perfeita das
palavras e ações, resultando daí a moderação e o comedimento.
(CÍCERO. M. T. Dos deveres, I, 5.)
Com base no texto e nos conhecimentos acerca da ética de Marco Túlio Cícero, assinale a alternativa
correta.
Leia o texto a seguir.
A honestidade consiste em descobrir a verdade pela argúcia do espírito ou em manter a sociedade humana, dando a cada um o que é seu e observando fielmente os costumes; encontra-se ainda ou na nobreza e na força de uma alma indômita e inquebrantável ou nessa ordem e medida perfeita das palavras e ações, resultando daí a moderação e o comedimento.
(CÍCERO. M. T. Dos deveres, I, 5.)
[...] a palavra “bom”, de antemão, não se prende necessariamente a ações “não-egoístas”;
como é a superstição daqueles genealogistas da moral. Em vez disso, somente com um declínio
de juízos de valor aristocráticos acontece que essa oposição “egoísta” – “não-egoísta” se imponha
mais e mais à consciência humana – é, para me servir de minha linguagem, o instinto de rebanho
que, com ela, afinal, toma a palavra (e também as palavras).
NIETZSCHE, Friedrich. Para a genealogia da moral. Os Pensadores. Trad. LEBRUN, G.
São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 342.
De acordo com o conteúdo da citação, assinale a alternativa que nomeia um dos conceitos
mais importantes da filosofia nietzschiana.
[...] a palavra “bom”, de antemão, não se prende necessariamente a ações “não-egoístas”;
como é a superstição daqueles genealogistas da moral. Em vez disso, somente com um declínio
de juízos de valor aristocráticos acontece que essa oposição “egoísta” – “não-egoísta” se imponha
mais e mais à consciência humana – é, para me servir de minha linguagem, o instinto de rebanho
que, com ela, afinal, toma a palavra (e também as palavras).
Segundo Kant, o princípio supremo da doutrina dos costumes é: “aja segundo uma máxima
que possa valer ao mesmo tempo como lei universal – cada máxima que não se qualifica a isso é
contrária à moral”.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. MARTINS, C. A. Petrópolis:
Vozes; Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2013. p. 31.
A fórmula acima é denominada por Kant como imperativo categórico, diz-se que ela exige
que
Segundo Kant, o princípio supremo da doutrina dos costumes é: “aja segundo uma máxima
que possa valer ao mesmo tempo como lei universal – cada máxima que não se qualifica a isso é
contrária à moral”.
Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.
Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento
humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam
conhecidos. Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência
Leia o excerto abaixo.
“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.”ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.
Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são
deduzidos da alegoria da caverna.
Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são
deduzidos da alegoria da caverna.
Silogismo. Essa palavra, que na origem significava cálculo, era empregada por Platão como raciocínio em geral e foi adotada por Aristóteles para indicar o tipo perfeito do raciocínio dedutivo, definido como um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem necessariamente.ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Benedetti, I. C. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Adaptado)
Considerando-se a definição de silogismo, assinale a alternativa que indica sua
interpretação correta.
Considerando-se a definição de silogismo, assinale a alternativa que indica sua
interpretação correta.
O espírito humano controla as máquinas cada vez
mais potentes que criou. Mas a lógica dessas máquinas
artificiais controla cada vez mais o espírito dos cientistas,
sociólogos, políticos e, de modo mais abrangente, todos
aqueles que, obedecendo à soberania do cálculo,
ignoram tudo o que não é quantificável, ou seja, os
sentimentos, sofrimentos, alegrias dos seres humanos.
Essa lógica é assim aplicada ao conhecimento e à
conduta das sociedades, e se espalha em todos os
setores da vida.
MORIN, E. O método 5: a humanidade da humanidade.
Porto Alegre: Sulina, 2012 (adaptado).
No contexto atual, essa crítica proposta por Edgar Morin
se aplica à
Só se chega ao conhecimento através da análise crítica, que brota da própria razão. Isso inverte a concepção
de que objetos externos poderiam ser percebidos como tal. O conhecimento, para Kant, não é mero reflexo dos
objetos, ele parte do sujeito, da mente humana que produz a imagem das coisas e as organiza para explicar o
universo.
CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Em Crítica da Razão Prática, o filósofo indica como agir corretamente: “Age de maneira tal que a máxima de tua
ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal”. Assim, ele definiu o seu “imperativo categórico”
como sendo:
Só se chega ao conhecimento através da análise crítica, que brota da própria razão. Isso inverte a concepção de que objetos externos poderiam ser percebidos como tal. O conhecimento, para Kant, não é mero reflexo dos objetos, ele parte do sujeito, da mente humana que produz a imagem das coisas e as organiza para explicar o universo.
CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
Em Crítica da Razão Prática, o filósofo indica como agir corretamente: “Age de maneira tal que a máxima de tua
ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal”. Assim, ele definiu o seu “imperativo categórico”
como sendo:
Questões acerca do determinismo tem sido levantadas desde a antiguidade clássica, quando os filósofos discutiam seus efeitos aplicados às leis naturais e às ações
humanas. De lá para cá, muitos pensadores, de diferentes
áreas do conhecimento, pautando-se na sua essência,
desdobraram essa teoria. Em sua versão mais filosófica,
em geral, é chamado de Determinismo Causal, que pressupõe uma relação de causa e efeito. Das alternativas
abaixo, o pensamento filosófico que expressa a teoria do
determinismo é:
A questão do tempo sempre foi abordada por filósofos, como Kant. Na física, os resultados obtidos por
Einstein sobre a ideia da “dilatação do tempo” explicam situações cotidianas, como, por exemplo, o uso
de GPS.
Com base nos conhecimentos sobre a Teoria da Relatividade de Einstein, assinale a alternativa correta.
A questão do tempo sempre foi abordada por filósofos, como Kant. Na física, os resultados obtidos por Einstein sobre a ideia da “dilatação do tempo” explicam situações cotidianas, como, por exemplo, o uso de GPS.
Com base nos conhecimentos sobre a Teoria da Relatividade de Einstein, assinale a alternativa correta.
Texto I
O tempo nada mais é que a forma da nossa intuição interna. Se a condição particular da nossa sensibilidade lhe for suprimida, desaparece também o conceito de tempo, que não adere aos próprios objetos, mas apenas ao sujeito que os intui.
(KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburguer. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p.47. Coleção Os Pensadores.)
Sobre os princípios lógicos que regem o curso do pensamento dialético, considere as afirmativas a seguir.
I. O Princípio da Identidade diz que A é A.
II. O Princípio da Diferença é tudo que não é A, isto é, o Não-A.
III. O Princípio da Coerência diz que a contradição deve ser evitada.
IV. O Princípio da Não contradição diz que a contradição é impossível.
Assinale a alternativa correta.
Sobre os princípios lógicos que regem o curso do pensamento dialético, considere as afirmativas a seguir.
I. O Princípio da Identidade diz que A é A.
II. O Princípio da Diferença é tudo que não é A, isto é, o Não-A.
III. O Princípio da Coerência diz que a contradição deve ser evitada.
IV. O Princípio da Não contradição diz que a contradição é impossível.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
O imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que
possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
(KANT, I. Fundamentos da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 1995. p.59.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o imperativo categórico de Kant, assinale a alternativa
correta.
Com a publicação da obra Crítica da Razão Pura, em 1781, Kant inaugura a terceira fase do Aufklärung –
do Iluminismo.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a descrição feita por Kant de como deve ser a sua
época.
Com a publicação da obra Crítica da Razão Pura, em 1781, Kant inaugura a terceira fase do Aufklärung – do Iluminismo.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a descrição feita por Kant de como deve ser a sua época.