Questõessobre A Experiência do Sagrado
Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, entretanto, nós queremos
livremente aquilo que queremos. Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade,
é essa mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de vontade livre,
já que Deus vê esse ato livre com antecedência.
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995 (adaptado).
Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade
humana apresenta uma
Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, entretanto, nós queremos livremente aquilo que queremos. Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade, é essa mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de vontade livre, já que Deus vê esse ato livre com antecedência.
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995 (adaptado).
Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade
humana apresenta uma
No livro Confissões, Santo Agostinho, principal representante da Patrística medieval, trata do seguinte problema “É Deus o autor do mal?”. Desse problema advêm as seguintes indagações: “Onde está, portanto, o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar? Qual é a sua raiz e a sua semente? Porventura não existe nenhuma? Por que recear muito, então, o que não existe?”
Fonte:(AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 177 (Col. Os pensadores)).
Com relação ao problema do mal em Confissões analise as afirmativas a seguir:
I.todas as coisas que existem são boas, e o mal não é uma substância, pois, se fosse substância seria um bem.II.todas as coisas que se corrompem não são boas, pois são privadas de todo bem.
III.o mal se não é substância, é a perversão da vontade desviada da substância suprema.
IV.o mal é a corrupção que afeta diretamente a substância divina que está sujeita a ela.
Com base nas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA
No livro Confissões, Santo Agostinho, principal representante da Patrística medieval, trata do seguinte problema “É Deus o autor do mal?”. Desse problema advêm as seguintes indagações: “Onde está, portanto, o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar? Qual é a sua raiz e a sua semente? Porventura não existe nenhuma? Por que recear muito, então, o que não existe?”
Fonte:(AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 177 (Col. Os pensadores)).
Com relação ao problema do mal em Confissões analise as afirmativas a seguir:
II.todas as coisas que se corrompem não são boas, pois são privadas de todo bem.
“De fato, a corrupção é nociva, e, se não
diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a
corrupção nada prejudica – o que não é aceitável –
ou todas as coisas que se corrompem são privadas
de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém,
fossem privadas de todo o bem, deixariam
inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto
existem, são boas. Portanto, todas as coisas que
existem são boas, e aquele mal que eu procurava
não é uma substância, pois, se fosse substância,
seria um bem”.
HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”.
Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.
Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:
I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.
É correto o que se afirma em
Leia com atenção a seguinte passagem:
“Diz-se livre a coisa que existe exclusivamente pela
necessidade de sua natureza e que por si só é
determinada a agir. E diz-se necessária, ou melhor,
coagida, aquela coisa que é determinada por outra a
existir e a operar de maneira definida e
determinada”.
SPINOZA, Benedictus de. Ética. Tradução e Notas de
Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, parte I,
definição 7, p. 13. – Texto adaptado.
Sobre a questão da liberdade divina e humana em
Spinoza, considere as seguintes afirmações:
I. Somente Deus é livre.
II. A liberdade de Deus consiste em
determinar-se por si só a operar.
III. O homem é coagido, pois é determinado por
outra coisa a operar de maneira definida e
determinada.
É correto o que se afirma em
Do ponto de vista filosófico, a condição humana é de
ambiguidade. Porque o homem, enquanto ser, não se reduz a
uma compreensão simples, o que pode levar à reafirmação de
valores subjacentes no seu comportamento diário.
A alternativa em que está corretamente relacionado o dito
popular à base de crença subjacente do ser humano é a
Segundo Tomás de Aquino, o homem é entendido como um
composto de corpo e alma, fazendo eco, sobretudo, a teorias
aristotélicas sobre o ser humano. Por isso, na Suma contra os
gentios o filósofo afirma que “é impossível que o homem e o
animal sejam uma alma servindo-se de um corpo, e não uma
coisa composta de corpo e alma”.
Fonte: TOMÁS DE AQUINO. Suma contra os gentios. Caxias do Sul: Sulina,
1990, p. 264.
Tendo em vista esta citação, assinale a alternativa que NÃO
apresenta uma característica que o Aquinata utiliza para
descrever o homem:
Princípio por meio do qual o indivíduo moderno coloca a si mesmo no centro dos interesses e decisões. Às certezas
da fé contrapõe-se a capacidade de livre exame. Até na religião, os adeptos da Reforma defendem o acesso direto ao texto
bíblico, dando a cada um o direito de interpretá-lo. Essas características sintetizam valores expressos:
O nome patrística decorre do trabalho dos padres da Igreja que, desde o século II de nossa era, elaboraram o pensamento
cristão. Assinale a alternativa que apresenta, de forma CORRETA, um representante dessa filosofia.
Sobre a corrente filosófica idealista, é correto afirmar:
Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que
Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que
O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manesou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
”Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que
O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manesou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
”Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que