Questõesde UFU-MG 2017

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Foram encontradas 77 questões
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação a aspectos estruturais, afirma-se que

A
em O filho eterno, de Cristovão Tezza, digressões do narrador revelam um esforço de o pai de Felipe ser dissociado do filho e da experiência de ser pai.
B
em Tentação, de Clarice Lispector, apontamentos do narrador observador fazem com que se evidencie ao leitor a impaciência da personagem ruiva.
C
em A Metamorfose, de Franz Kafka, o narrador personagem dá a conhecer ao leitor o sofrimento vivido por Gregor Samsa na clausura do quarto.
D
em O ovo e a galinha, de Clarice Lispector, o narrador onisciente relata o percurso filosófico que desemboca em uma tomada de decisão existencial.
dc929f4c-a6
UFU-MG 2017 - Matemática - Pirâmides, Geometria Espacial

Um designer de jogos virtuais está simulando alguns deslocamentos associados com uma pirâmide quadrangular regular, em que o lado do quadrado da base mede 40 cm.


(Figura ilustrativa e sem escalas)

Ele simula a trajetória de um lagarto pelas faces da pirâmide. Inicialmente o lagarto desloca-se de A até E e, posteriormente, de E até F, em que F é o ponto médio de CD. Cada um desses dois trechos da trajetória ocorre em linha reta.
A projeção perpendicular dessa trajetória em ABCD, presente no plano da base da pirâmide, descreve uma curva R, a qual é a união de dois segmentos.
Nessas condições, o comprimento de R, em cm, é igual a

A
20 √2
B
40 √2
C
40 (1 + √2)
D
20 (1 + √2)
dc8f2377-a6
UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A porta aberta, ele percebe – saiu de casa e deixou uma fresta de pista. Com certeza pegou o elevador para descer os dezenove andares, o que ele sabe fazer. Não, o porteiro não viu [...]. O prédio, sinal dos tempos, ainda não tinha as grades altas com pontas agudas e as câmeras de segurança e os fios elétricos desencapados que pouco depois fechariam aquele pátio generoso e inteiro aberto, [...] Teria de achar a palavra certa para explicar, as pessoas não sabem – talvez dizer “você viu meu filho? Ele é um menino com problema”, ou “ele é meio bobo”; ou, ele é “deficiente mental”, e tudo aquilo não corresponde nem ao filho nem ao que ele quer dizer para definir seu filho; ele é uma criança carinhosa mas meio tontinho, talvez assim ficasse melhor: não pode dizer “mongoloide”, que dói, nem “síndrome de Down” – naquela década de 1980, ninguém sabe o que é isso.

TEZZA, Cristovão. O filho eterno. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.163-164.

O fragmento evidencia uma temática que perpassa o livro O filho eterno, que é

A
a insuficiência da linguagem.
B
a vergonha que sente do filho.
C
a insensibilidade das pessoas.
D
o desejo da morte do filho.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

    Na obra O filho eterno, há várias passagens que indicam uma relação especular entre Felipe e seu pai. O protagonista constata ser modelo para o filho quando ele, Felipe, começa a

A
pronunciar palavrões.
B

buzinar no banco do fusca.

C
torcer pelo Clube Atlético Paranaense.
D
demonstrar impulsos sexuais.
dc87db30-a6
UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A estrutura familiar e seus vínculos estão presentes em várias obras, como em O filho eterno e no conto em “Come, meu filho”, por exemplo. A respeito dessa temática, compreende-se que foi determinante

A
o medo em relação ao pai, para que Dodó tivesse a intenção de fugir dos estudos em Recife, a fim de ficar com Margarida, em O Santo e a Porca.
B
a rebeldia em relação ao pai, para que Cassi se submetesse aos caprichos dos agiotas do centro da cidade, em Clara dos Anjos.
C
a carência de recursos monetários dos pais e da irmã para que Gregor Samsa se entregasse ao trabalho de forma incessante, em A Metamorfose.
D
a briga dos irmãos com a cunhada alemã, para que Arnaldo não aceitasse Mocinha residir em sua casa, em “O grande passeio”.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

[Siqueleto] encara os prisioneiros com um só olho enquanto fala na língua local. Tuahir traduz:

– Ele diz que nos vai semear.
– Semear?
[...]
Muidinga, então, se excede. Grita. O velho aldeão se atenta para escutar, através da tradução de Tuahir. [...]
Mas o desdentado aldeão já anoitecera, queixo no peito. Seu mundo já era esse que Tuahir anunciara, de extensos sossegos. O próprio Muidinga está como se encantado com as palavras de Tuahir. Não é a estória que o fascina mas a alma que está nela. E ao ouvir os sonhos de Tuahir, com os ruídos da guerra por trás, ele vai pensando: “não inventaram ainda uma pólvora suave, maneirosa, capaz de explodir os homens sem lhes matar.
[...]
Por um buraco da rede Muidinga consegue retirar um braço. Apanha um pau e escreve no chão.
– Que desenhos são esses?, pergunta Siqueleto.
– É o teu nome, responde Tuahir.
– Esse é o meu nome?
O velho desdentado se levanta e roda em volta da palavra. Está arregalado. [...] Solta Tuahir e Muidinga das redes. São conduzidos pelo mato, para lá do longe. Então, frente a uma grande árvore, Siqueleto ordena algo que o jovem não entende.
– Está a mandar que escrevas o nome dele.
[...] No tronco Muidinga grava letra por letra o nome do velho. Ele queria aquela árvore para parteira de outros Siqueletos, em fecundação de si. [...]
– Agora podem-se ir embora. A aldeia vai continuar, já meu nome está no sangue da árvore.

COUTO, Mia. Terra sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p.63-67. (Adaptado).

Terra sonâmbula trata da guerra civil em Moçambique pós-independência. O autor tece uma escrita em que ocorre a todo o momento o contato do antigo com o novo, das gerações antigas com as novas. Por meio desses contatos, com a finalidade de que a nação sobreviva, compreende-se que a obra propõe

A
um conhecimento ancestral sobreposto ao costume moderno.
B
uma relação de interdependência entre a geração antiga e a nova.
C
uma unificação por meio da língua para a harmonia entre as gerações.
D
uma condescendência das novas gerações para com as antigas gerações.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

FLORES DO MAIS

devagar escreva

uma primeira letra

escrava

nas imediações construídas

pelos furacões;

devagar meça

a primeira pássara

bisonha que

riscar

o pano de boca

aberto

sobre os vendavais;

devagar imponha

o pulso

que melhor

souber sangrar

sobre a faca

das marés;

devagar imprima

o primeiro

olhar

sobre o galope molhado

dos animais; devagar

peça mais

e mais e

mais


CESAR, Ana Cristina. Flores do mais. In: Destino: poesia. Organização de Italo Moriconi. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016. p.41.


Expoente da poesia marginal da década de 1970, Ana C. escreve poesia que reflete experiências do cotidiano. Em Flores do mais, com o auxílio da gradação dos fenômenos da natureza (furacões, vendavais, marés), a autora metaforiza

A
o esfacelamento do sujeito poético e os problemas existenciais.
B
o desejo de travar relacionamento bucólico com outros interlocutores.
C
a angústia proveniente do fazer poético comparado ao prazer de viver.
D
o trabalhoso processo de escrita e a inscrição da palavra no papel.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Pontuação, Uso da Vírgula

Desafios atuais e ameaças



Disponível em: <http://www.survivalbrasil.org/povos/indios-brasileiros>. Acesso em: 28 abr. 2017.

Com base na leitura do texto e nas expressões em destaque, assinale a alternativa INCORRETA.

A
No trecho “Nós não sabíamos que os brancos iam tirar a nossa terra. Nós não sabíamos de nada sobre o desmatamento. Nós não sabíamos sobre as leis dos homens brancos.’ (linhas 3 e 4) a repetição de “nós não sabíamos” tem a função de ressaltar informações que o índio desconhecia.
B
O trecho “Hoje, o Brasil tem planos agressivos para desenvolver e industrializar a Amazônia”, (linha 6), se modificado para “Hoje, no Brasil, _______ planos agressivos para desenvolver e industrializar a Amazônia”, deveria, de acordo com a modalidade formal da língua portuguesa, fazer uso do verbo HAVER para preencher a lacuna.
C
No trecho “Hoje, o Brasil tem planos agressivos para desenvolver e industrializar a Amazônia”. (linha 6) O uso da palavra ‘agressivos’ indica posição ideológica do autor, ou seja, não há neutralidade na informação.
D
No trecho “Nos 514 anos desde que os europeus chegaram ao Brasil, os povos indígenas sofreram genocídio em grande escala, e perda da maioria de suas terras”, (linhas 1 e 2) a vírgula antes da conjunção e está adequadamente empregada.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos

Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre coisas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase coisa alguma.

BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. São Paulo: Ática, 2011. p. 125.

Em suas entrelinhas, o trecho apresenta a dualidade “cidade” e subúrbio. Levando-se isso em conta, o fragmento

A
reforça a crítica à condição do suburbano.
B
revela o desejo de ascensão do suburbano.
C
indica a educação como quesito para uma cisão social.
D
ratifica a necessidade de separação física dos dois locais.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A doação de sangue e o preconceito contra homossexuais

Preconceito contra doação de sangue de gays e bissexuais aumenta o déficit de sangue nos hemocentros do País, diz Alexino Ferreira
O professor Ricardo Alexino Ferreira, em sua coluna semanal para a Rádio USP, aborda a questão do preconceito a gays e bissexuais por parte do Ministério da Saúde, no qual, mesmo com o déficit de sangue nos hemocentros do País, faz restrições quanto à doação de homens que tenham tido relações sexuais com outros homens.
Segundo Alexino Ferreira, a portaria 2712 do Ministério da Saúde, datada de novembro de 2013, parece insistir no grupo de risco (1), em detrimento ao comportamento de risco (1). Afinal, já se estabeleceu, desde há muito, que o vírus HIV, transmissor da aids, não faz distinção de orientação sexual e que, portanto (2), heterossexuais, bissexuais ou homossexuais podem ser igualmente contaminados em situações de risco, ou seja, quando não se faz uso de preservativos nas relações sexuais ou quando se tem contato direto com sangue contaminado.
De fato, o colunista aponta uma contradição na própria portaria, a qual prevê que os serviços de hemoterapia não devem (3) manifestar preconceito ou discriminação com relação à orientação sexual ou com a identidade de gênero do doador.
Alexino Ferreira diz ainda que as organizações de direitos LGBTs vêm denunciando (4) esse tipo de preconceito. De acordo com elas, existem casais homoafetivos estáveis, que não têm relações extraconjugais, ou mesmo homens homossexuais ou bissexuais que fazem sexo seguro com outros homens e não são usuários de drogas. Com esse tipo de restrição, o Brasil perde 18 milhões de litros de sangue ao ano.

FERREIRA, Ricardo Alexino. Disponível em: <http://jornal.usp.br/atualidades/a-doacao-de-sangue-e-opreconceito-contra-homossexuais>. Acesso em: 28 abr. 2017.

Com base na leitura do texto e nos trechos numerados, assinale a alternativa INCORRETA.

A
Em 1, as expressões ‘grupo de risco’ e ‘comportamento de risco’ indicam que um grupo de risco obrigatoriamente tem comportamento de risco.
B
Em 2, podemos substituir ‘portanto’ por ‘consequentemente’, sem prejuízo para o sentido da oração.
C
Em 3, o emprego do verbo ‘dever’ indica obrigação, o que não ocorreria se o autor tivesse empregado o verbo ‘poder’.
D
Em 4, ‘vêm denunciando’ carrega a ideia de frequência, repetição de ação, o que não ocorreria se o autor tivesse optado por usar ‘denunciam’.
dc736220-a6
UFU-MG 2017 - Português - Funções morfossintáticas da palavra SE

Analise a presença da partícula se nos exemplos abaixo. A seguir, faça a correspondência dos exemplos com as explicações dadas.

I. Se você não chegar cedo, teremos de improvisar um apresentador para o recital.
II. Com tantos problemas, vive-se um dia de cada vez.
III. Os irmãos, João e Luísa, deram-se as mãos.
IV. Naquele condomínio, vendem-se casas.

( ) O se, no exemplo, indica que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente.
( ) O se, nesse caso, é chamado de índice de indeterminação do sujeito. É utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado.
( ) O se, no exemplo, é pronome pessoal. Nesse caso, a ação envolve dois sujeitos, sendo que um pratica a ação sobre o outro e, portanto, ambos sofrem a consequência da ação praticada.
( ) O se, nesse caso, indica uma condição para a oração principal.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
IV, III, II, I
B
III, II, I, IV
C
II, I, IV, III
D
IV, II, III, I
dc700932-a6
UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Leia os trechos do diário abaixo. A seguir, numere-os de 1 a 5, de modo a organizar o texto com coesão e coerência. Em seguida, assinale a alternativa correta.

( ) Tomara que amanhã isso não aconteça. Sobre isso, estive pensando qual profissão gostaria de ter no futuro e não cheguei numa conclusão concreta. Uma coisa eu sei: quero ajudar as pessoas e fazer diferença no mundo. Tenho fé nisso!!! Termino esse dia com a frase de um autor que gosto muito, do Drummond: “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos. Boa noite! Helena

( ) No recreio, não tive coragem de falar com elas e fiquei no meu canto, lendo a matéria de história e aproveitando para responder as questões que o prof. passou na aula passada. Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro pensando que não quero mais voltar pra escola. Nem fome eu tive!

( ) Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas e olhando pra mim. Depois veio o Hugo e me disse que eu tinha um chiclete no cabelo. A minha questão foi: Quem colocou ele ali? E porque ao invés de me falarem ficaram rindo da minha cara? Fiquei muito chateada com a atitude delas e de outras pessoas que passavam bilhetinho enquanto aproveitavam para olhar pra minha cabeça. Ainda bem que bateu o sinal para o intervalo.

( ) Depois de tanto pensar, resolvi enfrentar o problema e escrevi uma carta pra Ana e pra Célia. Acho que ficou bem legal, ainda que no texto eu não reprovei a atitude delas. Pelo contrário, convidei elas para serem minhas amigas. Gosto delas, mas não gosto de injustiças, de caçoar dos outros. Acho muito feio rir de um defeito ou da desgraça alheia. Eu sei: tenho um coração mole!!!.

( ) Londrina, 05 de julho de 2013. Querido Diário, hoje já acordei com uma sensação estranha. Talvez por ser o “dia das bruxas”. Como habitual, fui à escola e logo pude entender que algo inusitado iria acontecer. Tivemos duas aulas vagas, pois o professor de geografia ficou doente. Ficamos de boa na sala.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-diario>. Acesso em: 03 mai. 2017. (Adaptado).

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
5, 4, 2, 3,1
B
5, 2, 3, 4,1
C
5, 4, 3, 2,1
D
5, 3, 2, 4,1
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O Banheiro



FERNANDES, Millor. O banheiro. Disponível em: <http://releituras.com/millor_banheiro.asp>. Acesso em: 28 abr. 2017. (Fragmento)

No texto, nas linhas 11, 12 e 13, o autor usa a explicação, contida nos parênteses, para

A
acentuar o conceito de lar como um espaço harmônico.
B
mostrar o banheiro como um lugar de sossego no lar.
C
apresentar a definição cultural e tradicional de lar.
D
chamar a atenção para a definição dos vários tipos de lares.
dc6521d1-a6
UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos

Analise o infográfico a seguir:




Disponível em: <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/interpretacao-de-texto-com-auxilio-demateriais-graficos>. Acesso em: 26 abr. 2017. (Adaptado).

Pode-se, a partir das informações do infográfico, constatar que:

A
Entre 1999 e 2005, o índice de morte causado por problemas no parto variou em sentido diametralmente oposto entre mulheres brancas e negras.
B
Homens negros são mais vítimas de homicídios do que mulheres negras.
C
Em ordem crescente, as maiores vítimas de homicídios são: mulheres brancas, homens negros, homens brancos, mulheres negras.
D
Mulheres negras têm mais problemas no parto em função do acesso dificultado ao sistema público de saúde.
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UFU-MG 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Rare ‘Coffin Birth' Found in Black Death Burial Site

by Rossella Lorenzi

Researchers investigating a 14th century burial ground have identified a rare case of "coffin birth" - a gruesome phenomenon in which a deceased pregnant woman's fetus is expelled within the grave. The event, which has seldom been reported in archaeology, is known as postmortem fetal extrusion. It results from a build-up of gas pressure within the decomposing body. "In this case, we have a partial expulsion of a 38- to 40-week-old fetus, which was found to be complete and to lie within the birth canal," Deneb Cesana, at the University of Genova, told Seeker.

Disponível em: <https://www.seeker.com/coffin-birth-found-in-black-death-burial-2333620306.html>. Acesso em: 23 abr. 2017.

Com base no texto, é correto afirmar que

A
extrusão fetal após a morte é um fenômeno comum.
B
os arqueólogos desconhecem a possível causa das mortes.
C
houve expulsão do feto, mesmo após morte da mãe.
D
Seeker é um dos membros da equipe de arqueólogos.
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UFU-MG 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension



Disponível em: <http://www.callouscomics.com/index/14-november-2014>. Acesso em: 22 abr. 2017.

Sobre a tirinha, pode-se concluir que o homem

A
imagina que sua apresentação será ruim.
B
participará de um casamento importante.
C
usa terno e gravata com muita frequência.
D
receberá um presente em uma cerimônia.
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UFU-MG 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Surgeons Conduct Head Transplants on Rats, Say Humans Are Next
After 14 head transplants on rats, a pair of surgeons say they will attempt a human head transplant in the next 10 months in China.

by Eva Hershaw

Chinese scientists have transplanted the head of a donor rat onto the back of a host body, creating an equally garish and impressive two-headed rat that may offer insights into the viability of an eventual human head transplant.

The process, which was done by way of a rat triad, which included a donor, recipient, and blood supply rat, provided a continuous blood supply to the donor brain throughout the transplant, avoiding brain tissue hypothermia — a condition where the brain suffers in absence of a blood supply. The problem has long been one of the major barriers to carrying out a successful head transplant in animal specimens.

Disponível em: <https://www.seeker.com/health/medicine/surgeons-conduct-head-transplants-on-rats-sayhumans-are-next>. Acesso em: 23 abr. 2017.

Com base no texto, é possível afirmar que

I. um transplante de cabeça foi realizado em ratos.
II. cientistas planejam transplantar cabeça em humanos.
III. o rato que recebeu o transplante não sobreviveu.
IV. o rato teve sua cabeça substituída por uma outra.
V. dois ratos foram usados no procedimento descrito.

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

A
II e IV
B
III e V
C
I e V
D
I e II
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UFU-MG 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Most Teens Take a Voluntary Week-Long Break From Social Media


by Barbara Ortutay


The common stereotype has teens glued to their phones 24-7. But nearly 60 percent of teens in the U.S. have actually taken a break from social media — the bulk of them voluntarily, a new survey found. The poll, from The Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research, surveyed teens aged 13 to 17 and found that most value the feeling of connection with friends and family that social media provides. A much smaller number associate it with negative emotions, such as being overwhelmed or needing to always show their best selves. The survey, released Thursday, found that teens' social media breaks are typically a week or longer, and that boys are more likely to take longer breaks.


Disponível em: <http://time.com/4758172/teenagers-social-media-break-survey/>. Acesso em: 23 abr. 2017.


De acordo com o texto, pode-se inferir que

A
jovens entre 24 e 27 anos tendem a usar as redes sociais com mais intensidade.
B
adolescentes entre 13 e 17 anos preferem manter contatos mediados pela tecnologia.
C
poucos foram os adolescentes entrevistados que "tiraram férias" das redes sociais.
D
os meninos sentem mais necessidade de se manter conectados que as meninas.
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UFU-MG 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

INNOVATIONS
Facebook's Wild Vision for the Future

by Lisa Eadicicco

Regina Dugan, Facebook's vice president of engineering and head of its secretive Building 8, the future is full of revolutionary technologies that will enable us to communicate without typing keys, tapping screens, or even talking.

Dressed in a dark Steve Jobs-like turtleneck, Dugan announced Wednesday that Facebook has a team of 60 people working on a computer interface powered by the human brain. The system would be capable of "typing" 100 words per minute by decoding users' neural activity, which is five times faster than we're able to type on smartphones. Facebook says the technology could be useful as an input tool for augmented reality devices, or as an aide for people with communication disorders.

Disponível em: <http://time.com/4747050/facebook-f8-day-2-keynote/>. Acesso em: 23 abr. 2017.

Com base no texto, pode-se afirmar que o Facebook

A
apresentará tecnologia para competir com as inovações da Apple de Steve Jobs.
B
planeja utilizar tecnologia de realidade aumentada em seus novos equipamentos.
C
pretende resolver o problema de acessibilidade enfrentado por deficientes visuais.
D
está desenvolvendo tecnologia que substituirá a necessidade de digitar mensagens.
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UFU-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos

Por que temos de aprender Língua Portuguesa?

Essa pergunta certamente tem estado na cabeça de muitos estudantes nos mais diversos níveis de ensino ao longo de suas caminhadas de aprendizagem, de construção de conhecimentos, competências e habilidades. Essa enumeração de formas de representar o desenvolvimento cognitivo também nos remete à mesma pergunta – por que “ensinar” Língua Portuguesa?
Se nossos aprendizes são falantes nativos do idioma, por qual razão muitos deles sentem que não conhecem sua língua materna e que não fazem um bom uso das formas de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem?
O fato é que há contingentes de analfabetos funcionais que, embora tenham sido alfabetizados, não desenvolveram a competência de uso da língua em situações comunicativas específicas.
Ler, compreender e produzir sentido(s). Tudo muito simples, mas há lacunas, faltam condições para que os aprendizes de leitura e de escrita conquistem sua autonomia, para que exerçam com plenitude a condição de sujeitos de seu dizer, de participantes ativos da produção dos sentidos que os discursos potencializam em suas múltiplas formas.
[...] Muitos pesquisadores do campo da linguística têm defendido o ensino de língua materna como um espaço de riqueza linguística, de diversidade de textos, que torne mais rica e significativa a experiência com a linguagem.

Disponível em: <http://www.gazetadosul.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento adaptado)

Com o objetivo de responder à pergunta do título do texto, o autor, no segundo parágrafo, questiona o fato de os nativos do idioma sentirem que não conhecem sua língua materna. Infere-se que a crítica apresentada no texto diz respeito ao papel do(a)

A
escola, que apresenta falhas em relação a uma proposta político-pedagógica para uma abordagem adequada do ensino de língua materna.
B
aluno, que não faz um bom uso das formas de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem.
C
analfabeto funcional, que não desenvolveu a competência de uso da língua em situações comunicativas específicas.
D
pesquisador, que defende o ensino como um espaço de riqueza linguística.