Questão dc61b610-a6
Prova:UFU-MG 2017
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos
Por que temos de aprender Língua Portuguesa?
Essa pergunta certamente tem estado na cabeça de muitos estudantes nos mais
diversos níveis de ensino ao longo de suas caminhadas de aprendizagem, de construção
de conhecimentos, competências e habilidades. Essa enumeração de formas de
representar o desenvolvimento cognitivo também nos remete à mesma pergunta – por que
“ensinar” Língua Portuguesa?
Se nossos aprendizes são falantes nativos do idioma, por qual razão muitos deles
sentem que não conhecem sua língua materna e que não fazem um bom uso das formas
de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem?
O fato é que há contingentes de analfabetos funcionais que, embora tenham sido
alfabetizados, não desenvolveram a competência de uso da língua em situações
comunicativas específicas.
Ler, compreender e produzir sentido(s). Tudo muito simples, mas há lacunas, faltam
condições para que os aprendizes de leitura e de escrita conquistem sua autonomia, para
que exerçam com plenitude a condição de sujeitos de seu dizer, de participantes ativos da
produção dos sentidos que os discursos potencializam em suas múltiplas formas.
[...] Muitos pesquisadores do campo da linguística têm defendido o ensino de língua
materna como um espaço de riqueza linguística, de diversidade de textos, que torne mais
rica e significativa a experiência com a linguagem.
Disponível em: <http://www.gazetadosul.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento adaptado)
Com o objetivo de responder à pergunta do título do texto, o autor, no segundo parágrafo, questiona o
fato de os nativos do idioma sentirem que não conhecem sua língua materna. Infere-se que a crítica
apresentada no texto diz respeito ao papel do(a)
Por que temos de aprender Língua Portuguesa?
Essa pergunta certamente tem estado na cabeça de muitos estudantes nos mais
diversos níveis de ensino ao longo de suas caminhadas de aprendizagem, de construção
de conhecimentos, competências e habilidades. Essa enumeração de formas de
representar o desenvolvimento cognitivo também nos remete à mesma pergunta – por que
“ensinar” Língua Portuguesa?
Se nossos aprendizes são falantes nativos do idioma, por qual razão muitos deles
sentem que não conhecem sua língua materna e que não fazem um bom uso das formas
de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem?
O fato é que há contingentes de analfabetos funcionais que, embora tenham sido
alfabetizados, não desenvolveram a competência de uso da língua em situações
comunicativas específicas.
Ler, compreender e produzir sentido(s). Tudo muito simples, mas há lacunas, faltam
condições para que os aprendizes de leitura e de escrita conquistem sua autonomia, para
que exerçam com plenitude a condição de sujeitos de seu dizer, de participantes ativos da
produção dos sentidos que os discursos potencializam em suas múltiplas formas.
[...] Muitos pesquisadores do campo da linguística têm defendido o ensino de língua
materna como um espaço de riqueza linguística, de diversidade de textos, que torne mais
rica e significativa a experiência com a linguagem.
Disponível em: <http://www.gazetadosul.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento adaptado)
Com o objetivo de responder à pergunta do título do texto, o autor, no segundo parágrafo, questiona o
fato de os nativos do idioma sentirem que não conhecem sua língua materna. Infere-se que a crítica
apresentada no texto diz respeito ao papel do(a)
A
escola, que apresenta falhas em relação a uma proposta político-pedagógica para uma abordagem
adequada do ensino de língua materna.
B
aluno, que não faz um bom uso das formas de dizer nos mais variados contextos de interação pela
linguagem.
C
analfabeto funcional, que não desenvolveu a competência de uso da língua em situações comunicativas
específicas.
D
pesquisador, que defende o ensino como um espaço de riqueza linguística.