Questõesde USP sobre História

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USP 2012 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Quando Bernal Díaz avistou pela primeira vez a capital asteca, ficou sem palavras. Anos mais tarde, as palavras viriam: ele escreveu um alentado relato de suas experiências como membro da expedição espanhola liderada por Hernán Cortés rumo ao Império Asteca. Naquela tarde de novembro de 1519, porém, quando Díaz e seus companheiros de conquista emergiram do desfiladeiro e depararam-se pela primeira vez com o Vale do México lá embaixo, viram um cenário que, anos depois, assim descreveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas que não sabíamos o que dizer, nem se o que se nos apresentava diante dos olhos era real”.

Matthew Restall. Sete mitos da conquista espanhola.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006, p. 15-16. Adaptado.

O texto mostra um aspecto importante da conquista da América pelos espanhóis, a saber,

A
a superioridade cultural dos nativos americanos em relação aos europeus.
B
o caráter amistoso do primeiro encontro e da posterior convivência entre conquistadores e conquistados.
C
a surpresa dos conquistadores diante de manifestações culturais dos nativos americanos.
D
o reconhecimento, pelos nativos, da importância dos contatos culturais e comerciais com os europeus.
E
a rápida desaparição das culturas nativas da América Espanhola.
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USP 2012 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não extingui, naquele instante, a centelha de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei! O desespero ainda não se apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança. Quando a noite caiu, deixei meu abrigo e vagueei pelos bosques. (...) Oh! Que noite miserável passei eu! Sentia um inferno devorar-me, e desejava despedaçar as árvores, devastar e assolar tudo o que me cercava, para depois sentar-me e contemplar satisfeito a destruição. Declarei uma guerra sem quartel à espécie humana e, acima de tudo, contra aquele que me havia criado e me lançara a esta insuportável desgraça!

Mary Shelley. Frankenstein. 2ª ed. Porto Alegre: LPM, 1985.

O trecho acima, extraído de uma obra literária publicada pela primeira vez em 1818, pode ser lido corretamente como uma

A
apologia à guerra imperialista, incorporando o desenvolvimento tecnológico do período.
B
crítica à condição humana em uma sociedade industrializada e de grandes avanços científicos.
C
defesa do clericalismo em meio à crescente laicização do mundo ocidental.
D
recusa do evolucionismo, bastante em voga no período.
E
adesão a ideias e formulações humanistas de igualdade social.
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USP 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Durante os primeiros tempos de sua existência, o PCB prosseguiu em seu processo de diferenciação ideológica com o anarquismo, de onde provinha parte significativa de sua liderança e de sua militância. Nesse curso, foi necessário, no que se refere à questão parlamentar, também proceder a uma homogeneização de sua própria militância. Houve algumas tentativas de participação em eleições e de formulação de propostas a serem apresentadas à sociedade que se revelaram infrutíferas por questões conjunturais. A primeira vez em que isso ocorreu foi, em 1925, no município portuário paulista de Santos, onde os comunistas locais, apresentando-se pela legenda da Coligação Operária, tiveram um resultado pífio. No entanto, como todos os atos pioneiros, essa participação deixou uma importante herança: a presença na cena política brasileira dos trabalhadores e suas reivindicações. Estas, em particular, expressavam um acúmulo de anos de lutas do movimento operário brasileiro.

Dainis Karepovs. A classe operária vai ao Parlamento.
São Paulo: Alameda, 2006, p.169.

A partir do texto acima, pode-se afirmar corretamente que

A
as eleições de representantes parlamentares advindos de grupos comunistas e anarquistas foram frequentes, desde a Proclamação da República, e provocaram, inclusive, a chamada Revolução de 1930.
B
comunistas, anarquistas e outros grupos de representantes de trabalhadores eram formalmente proibidos de participar de eleições no Brasil desde a proclamação da República, cenário que só se modificaria com a Constituição de 1988.
C
as primeiras décadas do século XX representam um período de grande diversidade político-partidária no Brasil, o que favoreceu a emergência de variados grupos de esquerda, cuja excessiva divisão impediu- os de obter resultados eleitorais expressivos.
D
as experiências parlamentares envolvendo operários e camponeses, no Brasil da década de 1920, resultaram em sua presença dominante no cenário político nacional, após o colapso do primeiro regime encabeçado por Getúlio Vargas.
E
as primeiras participações eleitorais de candidatos trabalhadores ganharam importância histórica, uma vez que a política partidária brasileira da chamada Primeira República era dominada por grupos oriundos de grandes elites econômicas.
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USP 2012 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

O senhor acredita, então”, insistiu o inquisidor, “que não se saiba qual a melhor lei?” Menocchio respondeu: “Senhor, eu penso que cada um acha que sua fé seja a melhor, mas não se sabe qual é a melhor; mas, porque meu avô, meu pai e os meus são cristãos, eu quero continuar cristão e acreditar que essa seja a melhor fé”.

Carlo Ginzburg. O queijo e os vermes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1987, p. 113.

O texto apresenta o diálogo de um inquisidor com um homem (Menocchio) processado, em 1599, pelo Santo Ofício. A posição de Menocchio indica

A
uma percepção da variedade de crenças, passíveis de serem consideradas, pela Igreja Católica, como heréticas.
B
uma crítica à incapacidade da Igreja Católica de combater e eliminar suas dissidências internas.
C
um interesse de conhecer outras religiões e formas de culto, atitude estimulada, à época, pela Igreja Católica.
D
um apoio às iniciativas reformistas dos protestantes, que defendiam a completa liberdade de opção religiosa.
E
uma perspectiva ateísta, baseada na sua experiência familar.
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USP 2012 - História - História do Brasil

A população indígena brasileira aumentou 150% na década de 1990, passando de 294 mil pessoas para 734 mil, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento médio anual foi de 10,8%, quase seis vezes maior do que o da população brasileira em geral.

http://webradiobrasilindigena.wordpress.com, 21/11/2007.

A notícia acima apresenta

A
dado pouco relevante, já que a maioria das populações indígenas do Brasil encontra-se em fase de extinção, não subsistindo, inclusive, mais nenhuma população originária dos tempos da colonização portuguesa da América.
B
discrepância em relação a uma forte tendência histórica observada no Brasil, desde o século XVI, mas que não é uniforme e absoluta, já que nas últimas décadas não apenas tais populações indígenas têm crescido, mas também o próprio número de indivíduos que se autodenominam indígenas.
C
um consenso em torno do reconhecimento da importância dos indígenas para o conjunto da população brasileira, que se revela na valorização histórica e cultural que tais elementos sempre mereceram das instituições nacionais.
D
resultado de políticas públicas que provocaram o fim dos conflitos entre os habitantes de reservas indígenas e demais agentes sociais ao seu redor, como proprietários rurais e pequenos trabalhadores.
E
natural continuidade da tendência observada desde a criação das primeiras políticas governamentais de proteção às populações indígenas, no começo do século XIX, que permitiram a reversão do anterior quadro de extermínio observado até aquele momento.
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USP 2012 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

          Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me ao mesmo tempo satisfeito e descontente. E eu disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o povo comum estava tomando a justiça em suas mãos. Aprovo essa justiça, mas poderia não ser cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos e esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a fogueira, verdugos proliferando por toda parte trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes! Nossos senhores colherão o que semearam.

Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de Lamourette.
Mídia, cultura e revolução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990, p. 31. Adaptado.

O texto é parte de uma carta enviada por Graco Babeuf à sua mulher, no início da Revolução Francesa de 1789. O autor

A
discorda dos propósitos revolucionários e defende a continuidade do Antigo Regime, seus métodos e costumes políticos.
B
apoia incondicionalmente as ações dos revolucionários por acreditar que não havia outra maneira de transformar o país.
C
defende a criação de um poder judiciário, que atue junto ao rei.
D
caracteriza a violência revolucionária como uma reação aos castigos e à repressão antes existentes na França.
E
aceita os meios de tortura empregados pelos revolucionários e os considera uma novidade na história francesa.
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USP 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A escravidão na Roma antiga

A
permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo.
B
previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário.
C
era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas.
D
pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico.
E
variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil.
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USP 2013 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A charge satiriza uma prática eleitoral presente no Brasil da chamada "Primeira República". Tal prática revelava a

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A
ignorância, por parte dos eleitores, dos rumos políticos do país, tornando esses eleitores adeptos de ideologias políticas nazifascistas.
B
ausência de autonomia dos eleitores e sua fidelidade forçada a alguns políticos, as quais limitavam o direito de escolha e demonstravam a fragilidade das instituições republicanas.
C
restrição provocada pelo voto censitário, que limitava o direito de participação política àqueles que possuíam um certo número de animais.
D
facilidade de acesso à informação e propaganda política, permitindo, aos eleitores, a rápida identificação dos candidatos que defendiam a soberania nacional frente às ameaças estrangeiras.
E
ampliação do direito de voto trazida pela República, que passou a incluir os analfabetos e facilitou sua manipulação por políticos inescrupulosos.
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USP 2013 - História - História Geral, Revolução Chinesa

A fotografia acima, tirada em Beijing, China, em 1989, pode ser identificada, corretamente, como;

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A
reveladora do sucateamento do exército chinês, sinal mais visível da crise econômica que então se abateu sobre aquela potência comunista
B
emblema do conflito cultural entre Ocidente e Oriente, que resultou na recuperação de valores religiosos ancestrais na China.
C
demonstração da incapacidade do Partido Comunista Chinês de impor sua política pela força, já que o levante daquele ano derrubou o regime
D
montagem jornalística, logo desmascarada pela revelação de que o homem que nela aparece é chinês, enquanto os tanques são soviéticos.
E
símbolo do confronto entre liberdade de expressão e autoritarismo político, ainda hoje marcante naquele país.
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USP 2013 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre jesuíta Antônio Vieira em 1633, pode-se afirmar, corretamente, que, nas terras portuguesas da América,

Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo mais parecido à cruz e à paixão de Cristo, que o vosso em um destes engenhos [...]. A paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento e martírio[...]. De todos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, os que pertencem por condição aos pretos, e como por herança, são os mais dolorosos.
A
a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos cometidos pelos seus senhores e os incitava a se revoltar.
B
as formas de escravidão nos engenhos eram mais brandas do que em outros setores econômicos, pois ali vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia
C
a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto, de justificá-la com base na Bíblia
D
clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha neutra na questão.
E
havia formas de discriminação religiosa que se sobrepunham às formas de discriminação racial, sendo estas, assim, pouco significativas.
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USP 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O tráfico de escravos africanos para o Brasil;

A
teve início no final do século XVII, quando as primeiras jazidas de ouro foram descobertas nas Minas Gerais.
B
foi pouco expressivo no século XVII, ao contrário do que ocorreu nos séculos XVI e XVIII, e foi extinto, de vez, no início do século XIX.
C
teve início na metade do século XVI, e foi praticado, de forma regular, até a metade do século XIX
D
foi extinto, quando da Independência do Brasil, a despeito da pressão contrária das regiões auríferas.
E
dependeu, desde o seu início, diretamente do bom sucesso das capitanias hereditárias, e, por isso, esteve concentrado nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente, até o século XVIII.
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USP 2013 - História - História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

Em seu contexto de origem, o quadro acima corresponde a uma;

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A
denúncia política das guerras entre as populações indígenas brasileiras.
B
idealização romântica num contexto de construção da nacionalidade brasileira
C
crítica republicana à versão da história do Brasil difundida pela monarquia.
D
defesa da evangelização dos índios realizada pelas ordens religiosas no Brasil.
E
concepção de inferioridade civilizacional dos nativos brasileiros em relação aos indígenas da América Espanhola.
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USP 2013 - História - História do Brasil

Com base na leitura da obra A cidade e as serras, de Eça de Queirós, publicada originalmente em 1901, é correto concluir que, nela, encontra-se.

A
o prenúncio de uma consciência ecológica que iria eclodir com força somente em finais do século XX, mas que, nessa obra, já mostrava um sentido visionário, inspirado pela invenção dos motores a vapor.
B
uma concepção de hierarquia civilizacional entre as regiões do mundo, na qual, a Europa representaria a modernidade e um modelo a seguir, e a América, o atraso e um modelo a ser evitado.
C
a construção de uma associação entre indivíduo e divindade, já que, no livro, a natureza é, fundamentalmente, símbolo de uma condição interior a ser alcançada por meio de resignação e penitência.
D
a manifestação de um clima de forte otimismo, decorrente do fim do ciclo bélico mundial do século XIX, que trouxe à tona um anseio de modernização de sociedades em vários continentes.
E
uma valorização do meio rural e de modos de vida a ele associados, nostalgia típica de um momento da história marcado pela consolidação da industrialização e da concentração da maior parte da população em áreas urbanas
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USP 2013 - História - História Geral

A ideia de ocupação do continente pelo povo americano teve também raízes populares, no senso comum e também em fundamentos religiosos. O sonho de estender o princípio da "união" até o Pacífico foi chamado de "Destino Manifesto".

A concepção de "Destino Manifesto", cunhada nos Estados Unidos da década de 1840,

A
difundiu a ideia de que os norte-americanos eram um povo eleito e contribuiu para justificar o desbravamento de fronteiras e a expansão em direção ao Oeste.
B
tinha origem na doutrina judaica e enfatizava que os homens deviam temer a Deus e respeitar a todos os semelhantes, independentemente de sua etnia ou posição social
C
baseava-se no princípio do multiculturalismo e impediu a propagação de projetos ou ideologias racistas no Sul e no Norte dos Estados Unidos.
D
derivou de princípios calvinistas e rejeitava a valorização do individualismo e do aventureirismo nas campanhas militares de conquista territorial, privilegiando as ações coordenadas pelo Estado.
E
defendia a necessidade de se preservar a natureza e impediu o prosseguimento das guerras contra indígenas, na conquista do Centro e do Oeste do território norte-americano
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USP 2013 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

Entre os fatores que permitem associar o contexto histórico de Portugal, na década de 1970, às independências de suas colônias na África, encontram-se.

A
o Salazarismo, que dominou Portugal desde a década de 1930, e a intensificação dos laços coloniais com Cabo Verde e Guiné-Bissau, 40 anos depois.
B
a influência política e militar do Pacto de Varsóvia, no norte do continente africano, e o surgimento de movimentos contra o apartheid nas colônias portuguesas
C
o não cumprimento, por Portugal, da exigência internacional de que libertasse suas colônias africanas e sua exclusão da Comunidade Europeia, no princípio da década de 1970.
D
a Revolução dos Cravos, de 1974, que encerrou o longo período ditatorial português, e a ampliação dos movimentos de libertação nacional, como os de Angola e Moçambique.
E
o imediato cessar-fogo estabelecido pelo regime democrático português, implantado em 1974, e o fim dos conflitos internos nas colônias portuguesas da África.
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USP 2013 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Durante muito tempo, sustentou-se equivocadamente que a utilização de especiarias na Europa da Idade Média era determinada pela necessidade de se alterar o sabor de alimentos apodrecidos, ou pela opinião de que tal uso garantiria a conservação das carnes. A utilização de especiarias no período medieval.

A
permite identificar a existência de circuitos mercantis entre a Europa, a Ásia e o continente africano.
B
demonstra o rigor religioso, caracterizado pela condenação da gastronomia e do requinte à mesa.
C
revela a matriz judaica da gastronomia medieval europeia
D
oferece a comprovação da crise econômica vivida na Europa a partir do ano mil
E
explicita o importante papel dos camponeses dedicados a sua produção e comercialização.
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USP 2013 - História - História Geral

As chamadas "revoluções inglesas", transcorridas entre 1640 e 1688, tiveram como resultados imediatos;

A
a proclamação dos Direitos do Homem e do Cidadão e o fim dos monopólios comerciais.
B
o surgimento da monarquia absoluta e as guerras contra a França napoleônica.
C
o reconhecimento do catolicismo como religião oficial e o fortalecimento da ingerência papal nas questões locais.
D
o fim do anglicanismo e o início das demarcações das terras comuns.
E
o fortalecimento do Parlamento e o aumento, no governo, da influência dos grupos ligados às atividades comerciais.
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USP 2013 - História - História Geral

Associe a ocorrência com sua correta representação:

Após o Tratado de Tordesilhas (1494), por meio do qual Portugal e Espanha dividiram as terras emersas com uma linha imaginária, verifica-se um "descobrimento gradual" do atual território brasileiro.

Tendo em vista o processo da formação territorial do País, considere as ocorrências e as representações abaixo:

Ocorrências:

I. Tratado de Madrid (1750);

II. Tratado de Petrópolis (1903);

III. Constituição da República Federativa do Brasil (1988)/consolidação da atual divisão dos Estados.

Representações:

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A
I - A - II - C - III - E
B
I - B - II - C- III - E
C
I - C - II - B - III - E
D
I - A - II - B - III - D
E
I - C - II - A - III - D
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USP 2013 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária.

O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de;

A
implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
B
transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
C
consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.
D
passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares
E
decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.
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USP 2011 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas…
Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado.

Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento

A
puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana.
B
ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice- versa.
C
por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrar- se-iam incompatíveis.
D
militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional.
E
que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã.