Atente para as informações:
“O Dr. Passos com passo seguro foi à noite ao ex-paço
e quando amanheceu o dia... foi um dia um barracão”.
(Charge de K. Lixto, 1903. In____LEMOS, Renato (org.).Uma História do Brasil através da caricatura. RJ: Bom Tempo/JP Editora, 2001, p. 40.)
“O Sr. nada tem que fazer em casa dos Srs. Deputados...
Só pode atacar as casas dos particulares, e não os poupe;
é carregar p’ra frente no povo miúdo”.
(Charge de J. Carlos, 1904. In____LEMOS, Renato (org.). Ob. Cit., p. 41.)
As reformas modernizadoras empreendidas pelo prefeito Pereira Passos no Rio de Janeiro incluem uma campanha de saneamento, levada
a efeito pelo médico Oswaldo Cruz, diretor da Saúde Pública [...] [despertando] resistência de várias origens, que chegam ao ápice com
a decretação da vacinação obrigatória, por lei de outubro de 1904.
[Segundo alguns] sua orientação aos “mata-mosquitos” era a de não
perturbar os poderosos e concentrar a ação nas residências populares
[que associada a outros fatores, levaram] setores da população à Revolta da Vacina, em novembro de 1904.
(LEMOS, Renato (org.). Ob. Cit., p. 41.)
Pintou a situação em que ficaria a família proletária com a nova lei
[de obrigatoriedade da vacina contra a varíola]. Ao voltar do trabalho,
disse [o líder operário Vicente de Souza, em discurso no Centro das
Classes Operárias, em novembro de 1904], o chefe fica “sem poder afirmar que a honra de sua família esteja ilesa, por haver aí penetrado
desconhecido amparado pela proclamação da lei da violação do lar e
da brutalização aos corpos de suas filhas e de sua esposa”.
(CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. SP: Companhia das Letras, 1997, p. 100.)
Durante o mandato de Francisco Pereira Passos como prefeito do Rio
de Janeiro (1902-1906), dois projetos se combinaram para desencadear a chamada Revolta da Vacina: o de saneamento e higienização e
o de reforma e modernização da cidade. Tomando por base as informações e o contexto por elas retratado, assinale o que for correto: