Questõesde PUC - Campinas 2015 sobre História

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Foram encontradas 26 questões
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PUC - Campinas 2015 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

A inauguração de Brasília, símbolo da modernização empreendida durante o período de governo de JK, foi acompanhada de uma série de impactos imediatos, dentre os quais podemos citar

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      A década de 1950 foi marcada pelo anseio de modernização do país, cujos reflexos se fazem sentir também no plano da cultura. É de se notar o amadurecimento da poesia de João Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso “tradicional lirismo lusitano”, bem como o surgimento de novas tendências experimentalistas, observáveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalização dos poetas do Concretismo. As linhas geométricas da arquitetura de Brasília e o apego ao construtivismo que marca a criação poética parecem, de fato, tendências próximas e interligadas.

                                                                                             (MOUTINHO, Felipe, inédito) 

A
a mudança da capital federal, medida que causou muita polêmica pois o projeto havia sido inusitado na história do Brasil, e os funcionários federais recusavam-se a mudar para o centro-oeste.
B
o fim do isolamento econômico do centro-oeste, por meio da inauguração de uma extensa rede viária e de um grande parque industrial nas imediações da capital.
C
a migração de pequenos agricultores do sul do país para Goiás e Mato Grosso, estimulados por incentivos estatais para o plantio da soja e a agropecuária voltada à exportação.
D
a transformação da localidade em fundamental polo turístico nacional, em função da curiosidade estrangeira em conhecer a primeira cidade planejada da América Latina.
E
o crescimento de cidades satélites muito além da proporção imaginada por Lucio Costa em seus primeiros planejamentos, em função da grande população de trabalhadores atraída à região.
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PUC - Campinas 2015 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Sobre a dissolução do regime político brasileiro, a que o texto de Antonio Cândido se refere, é correto afirmar:

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

A
A oposição da nascente burguesia industrial da região Sudeste às leis trabalhistas formuladas pelo Ministro do Trabalho e a agitação da Força Pública contribuíram para a desestabilização do regime autoritário no Estado Novo.
B
As repercussões da Segunda Guerra Mundial se entrelaçaram à crise política interna, formando uma complexa rede de contradições que resultou na criação de uma conjuntura favorável ao desmantelamento do Estado Novo.
C
A acirrada disputa entre a esquerda, representada pela Aliança Nacional Libertadora, e a direita radical e fascista da Ação Integralista Brasileira criou as condições necessárias para a derrocada da ditadura varguista.
D
A extrema instabilidade política, marcada por tentativas de golpes e contragolpes de caráter nacionalista, desestabilizou a estrutura do Estado e levou à decadência do governo totalitário implantado por Getúlio Vargas.
E
As contestações ao regime autoritário, expressas pelo descontentamento de parcelas significativas da sociedade brasileira, incentivaram rebeliões populares que levaram à queda do Estado Novo.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Revolução Industrial

Durante o processo de industrialização na Europa, a exploração social foi intensa devido às duras condições de trabalho impostas, contra as quais emergiram movimentos operários significativos no século XIX, caso do

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

A
Bolchevismo, que aglutinou trabalhadores urbanos em uma entidade Internacional que pregava a aliança operário-camponês.
B
Cartismo, que reivindicava o sufrágio universal e teve origem na Carta ao Povo, manifesto enviado ao parlamento inglês com apoio de diversos setores sociais.
C
Taylorismo, que defendia a atuação de um conselho de operários no gerenciamento das fábricas, a fim de assegurar sua participação nos lucros.
D
Ludismo, que promovia a destruição de máquinas, a implantação do socialismo e a anulação dos cercamentos para que os operários retornassem ao campo.
E
Anarcossindicalismo, que defendia o livre coletivismo em substituição aos sindicatos e corporações de trabalhadores.
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PUC - Campinas 2015 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

O termo populista é atribuído por parte da historiografia brasileira a líderes como Getúlio Vargas, uma vez que era parte de sua estratégia de governo, o

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

A
trabalhismo, que pressupunha a garantia de benefícios aos trabalhadores concomitante ao cerceamento da livre organização e intenso controle de sindicatos.
B
paternalismo, por meio de políticas assistencialistas para diminuir a pobreza e amplas reformas no campo, colocando em cheque o apoio da burguesia ao presidente.
C
nacionalismo, cujo resultado foi a plena identificação, pelo povo, de sua imagem à da nação e a inexistência de qualquer oposição.
D
queremismo, mediante o qual Vargas, por meio do culto à personalidade, estreitou laços com as camadas mais pobres da sociedade e instituiu o Estado Novo.
E
peleguismo, que consistia na criação de grandes centrais sindicais que atendiam a todos os interesses dos trabalhadores mas promoviam compra de votos e troca de favores.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Mercantilismo e a economia de Estados

A busca de metais preciosos ou de um eldorado onde o ouro fosse abundante foi a utopia de diversos conquistadores europeus. A acumulação de metais preciosos, por nações como Espanha e Portugal, na época moderna, era

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

A
um desdobramento da expansão capitalista, momento em que o liberalismo comercial se firmou gerando o enriquecimento da burguesia, livre da intervenção econômica até então exercida pelo Estado.
B
um procedimento que emergiu após as descobertas de jazidas no Novo Mundo, quando os metais preciosos se tornaram o principal produto comercial negociado mundialmente.
C
uma maneira discutível de se dimensionar a riqueza de um Estado, por meio do sistema contábil conhecido por metalismo, que se baseava no estoque de metais extraídos em cada país.
D
uma prática que dever ser compreendida no contexto do sistema mercantil vigente, em que o Estado buscava tal acúmulo visando manter a balança comercial sempre positiva e defender sua moeda.
E
uma riqueza ilusória, considerando que os tesouros adquiridos foram rapidamente empregados no desenvolvimento industrial desses países, que não resistiu à concorrência inglesa.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A entrada do país norte-americano na II Guerra Mundial, a que o texto de Antonio Cândido se refere, pode ser explicada, entre outras razões,

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

A
pela ascensão de regimes totalitários na Europa, que passaram a ameaçar o domínio comercial dos Estados Unidos na região.
B
pelo acelerado aumento da população norte-americana em áreas de disputa entre os países Aliados e os países do Eixo.
C
pela disputa imperialista travada entre os Estados Unidos e o Japão pelas ilhas e rotas de comércio do Oceano Pacífico.
D
pela tentativa dos Estados Unidos em mediar o conflito entre os países de regime democrático e os países nazifascistas.
E
pelo acidente aéreo envolvendo caças americanos e soviéticos provocado pelos bombardeios japoneses no Pacífico.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Como uma tentativa de combater o atraso nos países considerados subdesenvolvidos do continente americano, pouco depois do fim da II Guerra Mundial, houve a criação

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

A
do BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, para gerenciar campanhas de doações e executar projetos nas áreas de alimentação, saúde e educação, na América Latina e no Caribe, a fim de diminuir os índices de pobreza na região.
B
da Política da Boa Vizinhança, estratégia de política externa empreendida pelos Estados Unidos para firmar sua influência econômica no continente e dirimir a propagação do comunismo, mediante a cooperação econômica e o intercâmbio cultural.
C
da CEPAL, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, entidade criada pela ONU com a finalidade de prestar assessoria econômica aos governos da região, em nome de soluções para o subdesenvolvimento.
D
da OSPAAAL, Organização pela Solidariedade dos Povos da África, Ásia e América Latina, cujo objetivo era promover ajuda mútua no combate à fome e a outros grandes problemas sociais entre os governos que a integravam.
E
da Aliança para o Progresso, programa de investimentos do FMI, do Banco Mundial e de outros organismos internacionais na América Latina com o objetivo de promover a industrialização e reduzir a dependência externa.
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PUC - Campinas 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Considere os itens baixo.

I. O desenvolvimento da cafeicultura exigiu o surgimento de uma série de atividades complementares, tais como ferrovias, bancos, empresas de seguro, de navegação fluvial etc.

II. A imigração contribuiu para o incremento da urbanização, a ampliação do mercado interno, além de proporcionar mão de obra especializada.

III. A Primeira Guerra Mundial, ao dificultar as importações, estimulou a produção interna de artigos manufaturados.

Os fenômenos a que os itens se referem

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.

(MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)

A
foram causados pela elevação das taxas alfandegárias sobre as importações, para proteger a indústria brasileira, a partir do século XX.
B
contribuíram para a acumulação primitiva e o desenvolvimento da indústria de base, responsável pela criação da tecnologia nacional.
C
resultaram de uma política econômica, que, por meio de incentivos fiscais, favoreceu a criação de um polo industrial no Sudeste.
D
provocaram o crescimento do setor industrial e o ingresso maciço de capitais estrangeiros, a partir da queda da oligarquia cafeeira.
E
incentivaram o desenvolvimento industrial e a diversificação da economia brasileira, a partir da primeira década do século XX.
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PUC - Campinas 2015 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Violências sociais abundaram no período regencial, momento em que eclodiram rebeliões populares que foram duramente reprimidas, caso da

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

A
Guerra de Canudos, que implicou a resistência armada, na Bahia, de milhares de famílias em torno do líder religioso Antonio Conselheiro, resultando em grande massacre.
B
Farroupilha, conflito iniciado no Rio Grande do Sul, que durou cerca de dez anos e foi motivado pela revolta contra a política de impostos vigente e por anseios separatistas de parte da elite.
C
Sabinada, originada no Maranhão, em regiões paupérrimas de cultivo de algodão e protagonizada por trabalhadores livres e escravos, que contaram com apoio de parte da elite local.
D
Guerra dos Palmares, conflito desencadeado pela repressão aos quilombolas liderados por Zumbi dos Palmares, com apoio de pequenos agricultores da região de Alagoas.
E
Revolta da Chibata, que mobilizou um grande contingente de escravos revoltados contra os maus tratos e a prática das chicotadas em praça pública, na cidade do Rio de Janeiro.
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PUC - Campinas 2015 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A tragédia do negro escravizado, no Brasil, deixou marcas profundas na sociedade brasileira. Durante a primeira República a maioria absoluta da população negra continuou excluída da vida política, tendo colaborado para essa exclusão o fato de que

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

A
a legislação republicana oficializou medidas segregacionistas em nível nacional.
B
a população negra livre não era contemplada pelo sistema clientelista.
C
os negros optaram por permanecer no campo, não se inserindo nas cidades.
D
os analfabetos, mendigos e soldados não podiam votar.
E
as organizações políticas ou culturais que agregassem negros eram proibidas.
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PUC - Campinas 2015 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração, ao atuar como polo de atração econômica,

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

A
foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de produtos sofisticados que incentivou a criação de uma estrutura para o desenvolvimento da indústria nacional.
B
reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial ao garantir aos comerciantes portugueses o comércio de importação e exportação e impedir a concorrência nacional.
C
promoveu a descentralização administrativa colonial para facilitar o controle da produção pela metrópole e fez surgir o movimento de interiorização conhecido como bandeirismo de contrato.
D
iniciou o processo de integração das várias regiões até então dispersas e desarticuladas e fez surgir um fenômeno antes desconhecido na colônia: a formação de um mercado interno.
E
alterou qualitativamente o sistema social pois, ao estimular a entrada de imigrantes, promoveu a transformação dos antigos senhores de terras e minas em capitães de indústria brasileira.
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PUC - Campinas 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Considere a foto abaixo.

O conhecimento histórico permite afirmar que a construção do convento, retratado na foto, coincidiu com um período de prosperidade em Portugal, proporcionado principalmente

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

A
pelo maior desenvolvimento da América portuguesa: a exploração do ouro em Minas Gerais dinamizou as atividades econômicas na colônia.
B
pela pesada carga tributária imposta sobre a população portuguesa e pela riqueza acumulada pelo Estado com o tráfico de escravos africanos.
C
pela transferência da Corte portuguesa para o Brasil, que contribuiu para que o comércio externo da colônia fosse feito sem intermediação inglesa.
D
pelo desenvolvimento da nova agroindústria de exportação na colônia portuguesa na América: cultura cafeeira no Vale do rio Paraíba.
E
pela participação da Igreja católica no processo de colonização, que favoreceu a exploração econômica da colônia pelo Estado metropolitano.
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PUC - Campinas 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Considere o manifesto abaixo.

Manifesto dos Baianos, agosto de 1798

(...) considerando os muitos e repetidos latrocínios feitos com os títulos de imposturas, tributos e direitos que são cobrados por ordem da Rainha de Lisboa (...) e no que respeita à inutilidade da escravidão do mesmo Povo tão sagrado e digno de ser livre, com respeito à liberdade e qualidade ordena, manda e quer que para o futuro seja feita nesta cidade e seu termo a sua revolução para que seja exterminado para sempre o péssimo jugo da Europa.

(In: KOSHIBA, Luiz e PEREIRA, Denise M. F. História do Brasil, no contexto da história ocidental. São Paulo: Atual, 2003, p.157)

Com base no manifesto pode-se afirmar que, para os conjurados baianos,

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

A
os movimentos de rebeldia favoreciam a divulgação das ideias liberais europeias e denunciavam a exploração metropolitana das riquezas da colônia.
B
o rompimento com a metrópole não significava apenas a autonomia política, mas também a manutenção da estrutura econômica tradicional no país.
C
a independência não era apenas a ruptura dos laços coloniais, mas também a alteração da ordem social, a começar pela abolição da escravatura.
D
a rebelião não era apenas uma manifestação contra a metrópole, mas também uma forma de demonstrar o amadurecimento da consciência colonial.
E
autonomia política era a melhor maneira de eliminar as desigualdades sociais e construir uma nação baseada nos princípios do socialismo utópico.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

O imaginário que povoou as crenças dos viajantes no contexto da expansão marítima europeia pressupunha a

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 

A
presença de perigos mortais advindos de forças sobrenaturais no então denominado Mar Sangrento ou Vermelho em função do número de tragédias que ocorriam durante sua travessia.
B
certeza de que o chamado Mar Oceano se conectava ao Pacífico, por meio de uma passagem que posteriormente seria nomeada como Estreito de Gibraltar.
C
existência de monstros marinhos, ondas gigantescas e outros tipos de ameaça no chamado Mar Tenebroso, como era conhecido o Atlântico.
D
dúvida em relação à possibilidade de circunavegação da terra, pois a primeira volta completa ao mundo só ocorreu no final do século XVI, quando Colombo prosseguiu em sua busca de uma rota para as Índias.
E
necessidade de que em toda expedição houvesse um padre e um grande crucifixo, artifícios que impediriam qualquer ameaça durante a travessia, inclusive epidemias como o escorbuto, causadas pela falta de higiene.
812e5ae5-31
PUC - Campinas 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Por muito tempo vigorou, nos livros didáticos, uma simplificação dos conceitos colonização de exploração e colonização de povoamento. Tal simplificação se baseava na hipótese de que

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

A
o primeiro conceito denunciava a exploração da mão de obra nativa e escrava em larga escala nas zonas agrícolas em todo o continente, enquanto o segundo enaltecia a fundação de núcleos urbanos, como aqueles surgidos nas zonas de mineração, considerados espaços mais democráticos e suscetíveis à mobilidade social.
B
na América Portuguesa teria predominado a exploração predatória e a devastação ambiental, sem qualquer preocupação com a ocupação do território, enquanto, na América Espanhola, o povoamento planejado teria sido o foco central da empresa colonizadora.
C
o modelo de exploração era atribuído à colonização ibérica, e o modelo de povoamento à colonização inglesa, buscando diagnosticar os contrastes entre atraso e desenvolvimento e minimizando alguns elementos complicadores como o fato de que nas colônias britânicas também existiu a plantation e intensa exploração.
D
essa diferenciação havia sido instituída no discurso oficial das próprias metrópoles e amplamente ratificada pelos missionários religiosos que atuaram nas Américas, a fim de reforçar a ideia de que a catequização fazia parte de um processo de povoamento com resultados civilizatórios, diferente da ação dos primeiros aventureiros.
E
o primeiro conceito remetia ao período compreendido entre os séculos XV e XVIII, quando teria predominado a extração de matérias primas e metais preciosos no continente, enquanto o segundo valorizava a ampla imigração europeia dos séculos XIX e XX, considerada altamente benéfica para o desenvolvimento das ex-colônias.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A escravidão, com características diferenciadas, também existiu na Roma Antiga, onde, a partir do século IV a.C., houve a

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

A
repulsa dos cidadãos romanos a escravos que não fossem de cor branca ou de regiões diferentes da Europa, uma vez que outras raças eram consideradas bárbaras e não confiáveis.
B
ocorrência de grandes revoltas bem sucedidas, integradas por escravos fugidos e ex-escravos, a exemplo da liderada pelo gladiador Espártaco.
C
concentração de escravos nas colônias, uma vez que na capital, após a instituição do Direito Romano, passaram a vigorar restrições a essa prática.
D
intensificação dos casos em que um plebeu se tornava escravo pelo não pagamento de suas dívidas e impostos, apesar deste segmento social possuir alguns direitos políticos.
E
presença crescente de escravos provenientes do aprisionamento em guerras de conquista, em virtude da expansão territorial.
81282c37-31
PUC - Campinas 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

No sistema colonial português, o trabalho compulsório indígena

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

A
foi empregado em pequena escala nas missões e em regiões onde não se dispunha de outra mão de obra, até a expulsão da Companhia de Jesus, no século XVII, momento em que a Coroa Portuguesa regulamentou essa forma de exploração.
B
mostrou-se menos vantajoso aos proprietários de terras, nas grandes lavouras, considerando, entre outros fatores, as rebeliões e fugas frequentes, favorecidas pelo conhecimento da região e a eficácia do tráfico negreiro no abastecimento de mão de obra.
C
assumiu formas distintas ao longo do processo de colonização, sendo empregado sistematicamente nas Entradas e Bandeiras mediante acordos entre brancos e indígenas, os quais previam a divisão das riquezas eventualmente encontradas.
D
causou grande polêmica ao longo do período colonial principalmente quando se tratava de escravidão, prática combatida por jesuítas como José de Anchieta e André João Antonil, que defendiam que sequer os negros deveriam ser escravizados.
E
existiu na forma de trabalho semi-servil, com o consentimento da Igreja, quando se entendia que os indígenas da região não poderiam ser “pacificados” ou catequizados sem uso da força, ou seja, quando se praticava a chamada Guerra Santa.
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PUC - Campinas 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Durante a Idade Média, havia um imaginário vinculado às cruzadas, pautado pela concepção de que

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 

A
os nobres tinham a missão sagrada de proteger a população europeia dos “infiéis” que, após a tomada da Península Ibérica, vinham impondo violentamente sua crença e cobrando altos impostos a toda a cristandade.
B
os vassalos deveriam morrer por meio do “bom combate” pois, ainda que não houvesse esperança alguma de reconquistar Jerusalém, o sacrifício humano fortaleceria a fé católica e o poder do Papa.
C
a Guerra Santa iniciada pelos muçulmanos era uma provação que os cristãos deveriam enfrentar para que a tragédia da Peste Negra e outros castigos divinos não voltassem a incidir sobre o Ocidente.
D
a longa peregrinação e os combates militares movidos pela fé, a fim de recuperar a Terra Santa, assegurariam, a todos os participantes, o perdão de seus pecados e a purificação de suas almas.
E
o enriquecimento obtido através de pilhagens deveria ser inteiramente destinado às ordens mendicantes instaladas no Oriente e às famílias pobres muçulmanas como prova do não apego aos bens materiais pela Igreja católica.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Considere a figura abaixo:

Pode-se associar aos bombardeiros que a figura retrata

A
o projeto de expansão da Alemanha nazista, baseado na ideia do espaço vital, obstaculizado pela Inglaterra e seus aliados.
B
o rompimento do Tratado de Versalhes, em que as cláusulas impostas aos alemães reforçaram o germanismo e mergulharam a população no caos econômico, favorecendo o desenvolvimento de ideais e práticas socialistas.
C
o fracasso da Liga das Nações, que reunia representantes de várias nações, como os Estados Unidos e Alemanha, com direito a voto nas decisões da Assembleia para resolver as disputas e evitar a ocorrência de novos conflitos.
D
o Pacto Germano-Soviético, que permitia à Alemanha conquistar as regiões petrolíferas da Europa e retomar as disputas imperialistas nos continentes africano e asiático para barrar as pretensões de conquista inglesa na região.
E
a teoria do “socialismo científico”, defendida pelos nazistas, segundo a qual a economia capitalista seria substituída por uma coletiva, numa sociedade supranacional e governada por uma ditadura do proletariado.
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PUC - Campinas 2015 - História - História Geral, Revolução Industrial

Durante o século XVIII, a Revolução Industrial constituiu um fenômeno predominantemente inglês. Mas a partir do século seguinte, começou a se expandir para vários países, provocando grandes transformações na vida das pessoas, uma vez que, com


A
a redução das jornadas de trabalho nas fábricas de tecidos, a organização do mercado de trabalho se desenvolveu de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados das grandes cidades industriais inglesas.
B
a introdução das máquinas nas indústrias, aumentou a taxa de acumulação e do lucro das empresas, possibilitando uma maior distribuição de renda por meio da elevação do valor dos salários dos trabalhadores.
C
a ascensão social dos artesãos, que reuniram seus capitais e ferramentas em oficinas ou em fábricas, aumentou os núcleos domésticos de produção e possibilitou a acumulação primitiva de capital ao operariado.
D
o aumento da interferência do Estado na regulamentação da jornada de trabalho, salário e na criação de sindicatos, deixou o trabalhador sem espaço de manobra na luta por melhores condições de trabalho.
E
máquinas cada vez mais sofisticadas, a fábrica tornou-se o local adequado para a produção, favorecendo a divisão do trabalho, a imposição do horário, da disciplina ao trabalhador e o aumento da produtividade.