Questõessobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

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UFC 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A diretriz da colonização brasileira foi alterada no século XVIII a partir da interiorização para Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás decorrente da:

A
pecuária.
B
mineração.
C
catequização indígena.
D
formação de quilombos.
E
organização de bandeiras.
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UFC 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Comparando os produtos mais importantes da economia desenvolvida no Brasil, o açúcar, nos séculos XVI e XVII, e o café, no século XIX, identificamos corretamente como uma de suas principais diferenças:

A
a organização pelo Estado da atividade cafeeira.
B
o uso de técnicas rudimentares na produção cafeeira.
C
o emprego do minifúndio pelos imigrantes para produzir café.
D
o desaparecimento do emprego da mão de obra escrava nas plantações de café.
E
o foco da produção do café voltado para o mercado interno ao contrário do açúcar.
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UFC 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

As concepções missionárias católicas destinadas aos indígenas, no Brasil colônia, convergiam com os interesses de Portugal ao propor:

A
a miscigenação entre culturas.
B
a integração dos nativos ao mundo da política.
C
a adoção dos hábitos de trabalho dos europeus.
D
o uso de escravos africanos por nativos e portugueses.
E
o emprego de trabalhadores originários da terra na burocracia.
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UFC 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“O vice-rei do Brasil mandou dar baixa do posto de capitão-mor a um índio, porque ‘se mostrara de tão baixos sentimentos que casou com uma preta, manchando seu sangue com esta aliança e tornando-se assim indigno de exercer o referido posto’.

(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2012, p. 59)

A situação apresentada pelo historiador Boris Fausto, no Brasil do século XVIII, exemplifica:

A
as diferenças sociais existentes entre indígenas e negros.
B
o tratamento igualitário entre brancos e indígenas.
C
 a existência de lutas opondo negros e indígenas.
D
o desaparecimento dos ritos e costumes nativos.
E
a ausência de negros livres na colônia.
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FAMEMA 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

No Brasil Colonial, uma determinada atividade gerou maior articulação entre regiões distantes, ampliou a intervenção regulamentadora da metrópole e deu origem a uma sociedade diferenciada, caracterizada pela vida urbana, pelo aumento da mestiçagem e do número de alforrias e por uma notável produção cultural. Trata-se

A
da pecuária no sertão nordestino.
B
das plantations de tabaco e algodão no Nordeste.
C
da coleta de drogas do sertão na região amazônica.
D
das missões jesuíticas no Sul.
E
da extração de ouro nas Minas Gerais.
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UDESC 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

De acordo com os autores do texto, João José Reis e Eduardo Silva, assinale a alternativa incorreta.

Leia atentamente o texto para responder à questão.

“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinónimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”.

REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.
A
As fugas de escravos entre os séculos XVI e XIX tiveram motivações diversas, entre elas o tráfico interprovincial.
B
Durante o século XIX, a luta dos escravos pela liberdade não se dava somente pela fuga coletiva para a formação de quilombos.
C
As cidades, no século XIX, tornaram-se espaços significativos para as lutas pela abolição.
D
Os escravos foram agentes da história, e não apenas força de trabalho.
E
A naturalização do sistema escravista se manteve estável durante o período colonial e o imperial.
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UDESC 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Analise as proposições em relação à escravidão e à abolição no Brasil.

I. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, mantendo-a por praticamente todo o período imperial.

II. Milhões de pessoas foram trazidas de diferentes regiões africanas para o Brasil e escravizadas ao longo de mais de três séculos. Contudo, a mão de obra escrava, no Brasil, não foi exclusivamente africana.

III. A lei Eusébio de Queiróz, em 1850, cessou a compra e a venda de escravos no Brasil, e a pressão inglesa foi significativa para a promulgação desta lei.

IV. O fim da escravidão, no Brasil, se deu com a promulgação da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, não tendo os escravos participado do processo de abolição.

V. Após a abolição, o estado brasileiro não ofereceu condições adequadas para que os ex-escravos se integrassem no mercado de trabalho assalariado, tendo a imigração europeia sido justificada, inclusive por teorias raciais.

Assinale a alternativa correta.

Leia atentamente o texto para responder à questão.

“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante muito tempo como sinónimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o abolicionista Rui Barbosa”.

REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.
A
Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
E
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
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UFJF 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia atentamente o trecho a seguir. Ele faz parte do Voto do Padre Antônio Vieira sobre as dúvidas dos moradores de São Paulo acerca da administração dos índios, de 1694.

“São, pois, os ditos índios aqueles que, vivendo livres e senhores naturais das suas terras, foram arrancados delas por uma violência e tirania e trazidos em ferros com a crueldade que o mundo sabe, morrendo natural e violentamente muitos nos caminhos de muitas léguas até chegarem às terras de São Paulo, onde os moradores delas ou os vendiam, ou se serviam e se servem deles como escravos”.

VIEIRA, A. (Pe.) Escritos instrumentais sobre os índios. São Paulo: Educ; Loyola; Giordano, 1992. p.102.

Sobre a escravização das populações indígenas no início do processo de colonização na América Portuguesa, assinale a alternativa CORRETA:

A
a maior parte da população indígena existente dentro do território vivia em núcleos urbanos próximos dos rios e do litoral Atlântico.
B
essas populações indígenas apresentavam um padrão cultural e linguístico bastante unificado, não havendo grandes diferenciações.
C
as chamadas “Bandeiras” só aprisionavam os indígenas quando seu objetivo principal de encontrar riquezas minerais não era alcançado.
D
a retirada dos indígenas de suas terras e seu aldeamento nas missões jesuítas contribuíram para a dissolução de suas crenças religiosas.
E
a mão de obra dos indígenas foi utilizada de forma predominante em atividades de caráter artesanal e comercial controladas por colonizadores.
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Univap 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A casa-grande, completada pela senzala, representa todo um sistema econômico, social, político: de produção (a monocultura latifundiária); de trabalho (a escravidão); de transporte (o carro de boi, o banguê, a rede, o cavalo".
FREIRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala, 2003.


A sociedade colonial brasileira estava baseada na exploração de mão de obra cativa de origem africana. Os escravos eram utilizados

A
na educação dos filhos menores, dos senhores de engenho.
B
na difusão de técnicas agrícolas pelo interior da colônia.
C
na interiorização da colônia como pequenos proprietários.
D
na agricultura e nos serviços domésticos da casa-grande senhorial.
E
no trabalho forçado de derrubada de matas nativas.
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CESMAC 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Entre as medidas tomadas pelo marquês de Pombal, para o governo do Brasil, é possível destacar:

1) a criação da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.

2) a extinção do monopólio comercial da Coroa portuguesa sobre o açúcar do Brasil.

3) a instituição do Governo Geral com sede em Salvador.

4) a retirada dos Jesuítas da direção das missões indígenas.

5) a transferência para o Rio de Janeiro da capital do Brasil.

Estão corretas apenas

A
1 e 2
B
2 e 3
C
3, 4 e 5
D
1 e 4
E
4 e 5
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Univap 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios”
(MONTEIRO, John. Negros da Terra, 1994).


O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes momentos

A
o da atuação dos capitães do mato e de prospecção.
B
o de expansão das fronteiras e de prospecção.
C
o da caça ao índio e o da busca pelo ouro.
D
o da atuação dos capitães do mato e de caça ao índio.
E
o de abertura de novas fronteiras e de visitas ao sertão.
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EINSTEIN 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

D. João elevou o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves em 16 de Dezembro de 1815. Essa medida objetivou, entre outros fatores 

A
atender a uma exigência das Cortes de Lisboa, de acordo com os princípios liberais da Revolução do Porto.
B
impedir a ampliação do império francês nas Américas, com as guerras por territórios coloniais extraeuropeus
C
apaziguar a elite brasileira do Nordeste, que era favorável à abolição da escravidão e da implementação da república.
D
legitimar a dinastia de Bragança, de acordo com os princípios restauradores invocados pelo Congresso de Viena. 
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IF-PE 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Em 1570, calculava-se que viviam no Brasil entre 2000 e 3000 negros trabalhando na lavoura de canade-açúcar. O número de escravos cresceu assustadoramente, quando, segundo alguns autores, se constata, no final do século XVI a importação de 30.000 negros da Guiné para servirem nas lavouras da Bahia e Pernambuco.
No apogeu da produção do açúcar, no século XVII, foram importados cerca de 500.000 negros, em sua maior parte antes de 1640. Era tanta a importância do trabalho escravo que o padre Antônio Vieira, em carta dirigida ao Marquês de Niza, datada de 12 de agosto de 1648, chega a afirmar: Sem negros não há Pernambuco!

SILVA, L. D. Para entender o Brasil Holandês. P. 16. Continente Documento. Companhia Editora de Pernambuco – CEPE, Recife, Ano 1, Nº I, 2002.


Com relação à ideia global do TEXTO e a partir de seus conhecimentos sobre a escravidão no Brasil Colonial, é CORRETO afirmar que

A
os indígenas foram poupados da escravização desde os primórdios da colonização devido a sua fragilidade física e a preguiça.
B
o auge da escravização e do tráfico dos portos africanos para o Brasil aconteceu no contexto da produção de cana-de-açúcar, diminuindo consideravelmente nos séculos XVIII e XIX.
C
a Igreja Católica contestava o tráfico e a escravização de africanos para utilização nas atividades agrícolas e de mineração, resguardando apenas o uso doméstico da escravidão.
D
o processo de colonização das terras brasileiras utilizou amplamente o trabalho de africanos escravizados nas atividades econômicas.
E
a sociedade colonial utilizou mão-de-obra escrava apenas nos setores economicamente produtivos, evitando ao máximo a escravidão doméstica.
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UFC 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O açúcar foi a atividade mais rentável para a metrópole portuguesa e seus investidores nos primeiros tempos da colônia. A escolha de tal produto decorreu:

A
do fim do monopólio por parte da Holanda.
B
do cultivo da cana impulsionar a ocupação do interior da colônia.
C
do domínio dos indígenas sobre as técnicas de cultivo da cana de açúcar.
D
da necessidade de empregar mão de obra qualificada oriunda de Portugal.
E
do seu alto preço no mercado europeu e da experiência lusitana em sua produção.
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UFC 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A expulsão da Companhia de Jesus no século XVIII foi uma decisão do Estado português. A justificativa para tal ação decorreu da compreensão de que:

A
o poder econômico e político dos jesuítas rivalizava com o poder do Estado.
B
a catequização dos indígenas era contrária às determinações da metrópole.
C
a fundação de escolas se chocava com as propostas da metrópole.
D
os jesuítas apoiaram invasores de outros países neste período.
E
a ação jesuítica constituía um entrave para a escravidão.
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UFC 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A chegada da família real ao Brasil, em 1882, alterou o perfil político e econômico da colônia. Neste período, o principal país beneficiado pelas relações com o Império foi:

A
França.
B
Espanha.
C
Holanda.
D
Inglaterra.
E
Estados Unidos.
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UFC 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A prática do escambo no Brasil esteve relacionada:

A
à brecha camponesa.
B
ao trabalho realizado nas minas.
C
 à instalação das missões jesuíticas.
D
ao comércio estabelecido no Brasil pelos holandeses.
E
à exploração da mão de obra indígena pelos colonizadores.
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UFC 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

No plano religioso, a presença flamenga no Brasil colonial representou:

A
a difusão do ideal de um Estado laico.
B
a tolerância com os cultos oriundos da África.
C
o desaparecimento das práticas católicas onde esteve presente.
D
a aliança entre protestantes e católicos na perseguição aos judeus.
E
a propagação das práticas protestantes nas regiões em que se instalou.
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UFC 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A transformação urbana da cidade do Rio de Janeiro, ocorrida na primeira metade do século XIX, esteve relacionada:

A
à presença francesa.
B
ao fim da escravidão.
C
aos investimentos ingleses.
D
à expansão do café no Vale do Paraíba.
E
à transferência da corte portuguesa para o Brasil.
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UFC 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O movimento insurrecional ocorrido em Minas Gerais no final do século XVIII, conhecido como Inconfidência Mineira, foi composto em sua maioria por membros da elite colonial. Podemos afirmar corretamente que se tratava de um movimento inspirado:

A
nos ideais iluministas.
B
nos ideais republicanos.
C
nas utopias cientificistas.
D
nas propostas abolicionistas.
E
nos princípios monarquistas portugueses.