Questõesde ENEM sobre História do Brasil

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ENEM 2020 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partidos políticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.


PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).


Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era

A
unificar as Forças Armadas pelo comando do Exército nacional.
B
combater a corrupção eleitoral perpetrada pelas oligarquias regionais.
C
restaurar a segurança das fronteiras negligenciadas pelo governo central.
D
organizar as frentes camponesas envolvidas na luta pela reforma agrária.
E
pacificar os movimentos operários radicalizados pelo anarco-sindicalismo.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

   Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos, registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em samba, então, nem era bom falar”.


CABRAL, S. A MPB na Era do Rádio. São Paulo: Moderna, 1996.


A situação descrita no texto alterou-se durante o regime do Estado Novo, porque o meio de comunicação foi instrumentalizado para

A
exportar as manifestações folclóricas nacionais. 
B
ampliar o alcance da propaganda político-ideológica.
C
substituir as comemorações cívicas espontâneas.
D
atender às demandas das elites oligárquicas. 
E
favorecer o espaço de mobilização social.
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ENEM 2020 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial.


REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).


A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)

A
disputas entre as tendências unitarista e federalista.
B
tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.
C
dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.
D
extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.
E
reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática.
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ENEM 2020 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se queira chamar.


LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).


Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:

A
A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo patriarcal.
B
A utilização de escravos bem-vestidos em atividades degradantes, como marca da hierarquia social.
C
A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência nos centros urbanos.
D
A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição para o trabalho livre.
E
A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedido pela elite senhorial.
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ENEM 2020 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, História da América Latina

Na maior parte da América Latina, os museus surgiram no século passado, fundados com a intenção de "civilizar", ou seja, de trazer para o Novo Mundo os padrões científicos e culturais das nações colonizadoras. Os museus seriam, dessa forma, instituições transplantadas, criadas dentro dos ideais positivistas de progresso. Não por acaso, ficaram, em sua maior parte, sujeitos aos moldes clássicos, a partir da valorização de aspectos da cultura erudita, fortemente associados à elite. Era necessário, pois, assumir uma função social de maior alcance e ocupar um espaço relevante, capaz de atrair grande quantidade de público.

BARRETO, M. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, 2002 (adaptado).

A transformação de um número cada vez mais expressivo de museus latino-americanos em espaços destinados a atividades lúdicas e reflexivas está associada ao rompimento com o(a)

A
ideal de educação tradicional.
B
utilização de novas tecnologias.
C
modelo de atrações segmentadas.
D
participação do setor empresarial.
E
resgate de sentimentos nacionalistas.
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ENEM 2020 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfacelar do barro, havia um longo gemido. Era o gemido soturno e lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse projeto impotente. Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam compreendiam o que elas diziam, no clamor incessante e rítmico, celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da arte.


BILAC, O. Crônica (1904). Apud SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1995.


De acordo com o texto, a “picareta regeneradora” do alvorecer do século XX significava a

A
erradicação dos símbolos monárquicos.
B
restauração das edificações seculares.
C
interrupção da especulação imobiliária.
D
reconstrução das moradias populares.
E
reestruturação do espaço urbano.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Lei n. 3 353, de 13 de maio de 1888


   A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia-Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:


   Art. 1º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.


   Art. 2º: Revogam-se as disposições em contrário. 


   Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. 


   Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º ano da Independência e do Império.


    Princesa Imperial Regente.


Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 6 fev. 2015 (adaptado). 


Um dos fatores que levou à promulgação da lei apresentada foi o(a)

A
abandono de propostas de imigração. 
B
fracasso do trabalho compulsório.
C
manifestação do altruísmo britânico.
D
afirmação da benevolência da Corte.
E
persistência da campanha abolicionista.
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ENEM 2020 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

O jovem que nasceu e cresceu sob a ditadura perdeu muitos contatos com a realidade e com a história como processo vivo. Mas conheceu em sua carne o que é a opressão e como a repressão institucional (às vezes inconsciente e definitiva, dentro da família, da escola etc.) é odiosa. Essa é uma riqueza ímpar. O potencial radical de um jovem — pobre, de pequena burguesia ou “rico” — que sofre prolongadamente uma experiência dessas, constitui um agente político valioso. Ele está “embalado” para rejeitar e combater a opressão sistemática e a repressão dissimulada, o que o converte em um ser político inconformista promissor.


FERNANDES, F. O dilema político dos jovens. In: Florestan Fernandes na constituinte: leituras para reforma política. São Paulo: Expressão Popular, 2014.


No contexto mencionado, Florestan Fernandes tematiza um efeito inesperado do exercício do poder político decorrente da

A
evolução histórica do conflito de gerações.
B
fragilidade moral das instituições públicas.
C
impossibilidade de realização do controle total.
D
legitimação ideológica do nacionalismo estatal.
E
restrição da oferta de oportunidades de educação.
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ENEM 2020 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Chamando o repórter de “cidadão”, em 1904, o preto acapoeirado justificava a revolta: era para “não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quando é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!”. Para ele, a vacinação em si não era importante — embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suas virilhas. O mais importante era “mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço do povo”.


CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).


A referida Revolta, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro no início da República, caracterizouse por ser uma

A
agitação incentivada pelos médicos.
B
atitude de resistência dos populares.
C
estratégia elaborada pelos operários.
D
tática de sobrevivência dos imigrantes.
E
ação de insurgência dos comerciantes.
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ENEM 2020 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral, História do Brasil

Declaração de Salamanca - 1994

Acreditamos e proclamamos que: toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas; sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 4 out .2015


Como signatário da Declaração citada, o Brasil comprometeu-se com a elaboração de politicas públicas educacionais que contemplem a

A
criação de privilégios.
B
contenção dos gastos.
C
pluralidade dos sujeitos.
D
padronização do currículo.
E
valorização da meritocracia.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

    O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos". Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um "pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha' nas 'páginas da História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano".

JANCSÔ. I. PIMENTA, J. P. Peças da um mosaico. In MOTA. C. G. (Org) Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) São Paulo; Senac. 2000 (adaptado).

Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre

A
quadros dirigentes em tomo da abolição da ordem escravocrata.
B
grupos regionais acerca da configuração politico-territorial.
C
intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
D
homens livres em tomo da extensão do direito de voto.
E
elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.
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ENEM 2020 - História - História Geral, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil

    Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais. Parece-me que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e casas de meninos.

LEITE. S. Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1938 (adaptado).

O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar justificar a

A
propagação do ideário cristão.
B
valorização do trabalho braçal.
C
adoção do cativeiro na Colônia.
D
adesão ao ascetismo contemplativo.
E
alfabetização dos indígenas nas Missões.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões nas províncias, marcadas pela reação das elites locais contra o centralismo monárquico levado a efeito pelos interesses dos setores ligados ao café da Corte, como a Cabanagem, no Pará, a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revolução Farroupilha era aquela que mais preocuparia, não só pela sua longa duração como pela sua situação fronteiriça da província do Rio Grande, tradicionalmente a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora nacionais do Prata.
PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a

A
autonomia bélica local.
B
coesão ideológica radical.
C
liderança política situacionista.
D
produção econômica exportadora.
E
localização geográfica estratégica.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução, sonhando com um governo de conteúdo republicano; outros exigiam o respeito à Constituição, esperando alcançar, assim, a consolidação da Monarquia. Para alguns, somente uma Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial do Brasil; outros permaneciam ardorosos defensores de uma organização federativa, à semelhança da jovem República norte-americana. Havia aqueles que imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz de garantir e preservar a ordem vigente; assim como havia os que eram favoráveis à atribuição de amplas prerrogativas à Câmara dos Deputados, por entenderem que somente ali estariam representados os interesses das diversas províncias e regiões do Império.
MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O Império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial brasileiro. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).

O cenário descrito revela a seguinte característica política do período regencial:

A
Instalação do regime parlamentar.
B
Realização de consultas populares.
C
Indefinição das bases institucionais.
D
Limitação das instâncias legislativas.
E
Radicalização das disputas eleitorais.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).

De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava

A
construir uma narrativa de nação.
B
debater as desigualdades sociais.
C
combater as injustiças coloniais.
D
defender a retórica do abolicionismo.
E
evidenciar uma diversidade étnica.
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ENEM 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos quanto o Rio de Janeiro.

FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).


Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está relacionada à seguinte atividade:

A
Coleta de drogas do sertão.
B
Extração de metais preciosos.
C
Adoção da pecuária extensiva.
D
Retirada de madeira do litoral.
E
Exploração da lavoura de tabaco.
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ENEM 2019 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A Revolta da Vacina (1904) mostrou claramente o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado da ação popular. Não se negava o Estado, não se reivindicava participação nas decisões políticas; defendiam-se valores e direitos considerados acima da intervenção do Estado.

CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).


A mobilização analisada representou um alerta, na medida em que a ação popular questionava

A
a alta de preços.
B
a política clientelista.
C
as reformas urbanas.
D
o arbítrio governamental.
E
as práticas eleitorais.
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ENEM 2019 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Tratava-se agora de construir um ritmo novo. Para tanto, era necessário convocar todas as forças vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num tempo novo, um novo Tempo. E, à grande convocação que conclamava o povo para a gigantesca tarefa, começaram a chegar de todos os cantos da imensa pátria os trabalhadores: os homens simples e quietos, com pés de raiz, rostos de couro e mãos de pedra, e no calcanho, em carro de boi, em lombo de burro, em paus-de-arara, por todas as formas possíveis e imagináveis, em sua mudez cheia de esperança, muitas vezes deixando para trás mulheres e filhos a aguardar suas promessas de melhores dias; foram chegando de tantos povoados, tantas cidades cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria... Terra de sol, Terra de luz... Brasil! Brasil! Brasília!

MORAES, V.; JOBIM, A. C. Brasília, sinfonia da alvorada. III — A chegada dos candangos. Disponível em: www.viniciusdemoraes.com.br. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).


No texto, a narrativa produzida sobre a construção de Brasília articula os elementos políticos e socioeconômicos indicados, respectivamente, em:

A
Apelo simbólico e migração inter-regional.
B
Organização sindical e expansão do capital.
C
Segurança territorial e estabilidade financeira.
D
Consenso partidário e modernização rodoviária.
E
Perspectiva democrática e eficácia dos transportes.