Questõesde Esamc sobre História
O fragmento abaixo trata da política brasileira durante os últimos anos
do governo militar, iniciado em 1964, no início da década de 1980.
Leia-o para responder à questão.
A oposição recebera 25,3 milhões de votos em disputas pelos governos
estaduais [nas eleições diretas de 1982], contra 17,9 milhões dados ao
PDS. [Apesar da vitória da oposição] o partido do governo preservou a
maioria no Colégio Eleitoral que escolheria o sucessor [do presidente
João Batista Figueiredo]. [Além disto, o Governo] manteve-se próximo da
maioria do Congresso [...], assegurando também o controle do Senado.
[Mas] pela primeira vez em dezoito anos, governadores de partidos da
oposição assumiriam, em março de 1983, a administração de dez Estados. Entre eles, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Das
três novidades, essa era a única que mexia com o poder.
(GASPARI, Elio. A ditadura acabada. RJ: Intrínseca, 2016, p. 229.)
Analisando o excerto, bem como o período de crise dos governos militares e as transformações decorrentes desta crise, julgue as afirmativas:
I. Se, por um lado, as eleições diretas para governadores dos Estados
demonstravam a disposição dos militares em pôr fim ao seu governo, o controle político sobre o Congresso e o Colégio Eleitoral, dava,
por outro, a sensação dos desejos continuístas das Forças Armadas.
II. As pressões políticas das oposições e dos movimentos sociais levaram, já a partir do final da década de 1970, à necessidade de
mudanças nas práticas políticas ditatoriais dos militares, ainda que
algumas destas alterações fossem só aparentes, como por exemplo
a convocação de eleições diretas para governadores de Estados.
III.O resultado das eleições diretas de 1982, com a vitória da oposição,
tanto em números quanto em Estados considerados de maior expressão, demonstrou o esgotamento do modelo político adotado
pelos militares a partir do golpe de Estado de 1964.
Está (ão) correta (s):
Leia o excerto para responder a questão:
- Foi a quatro de agosto. Perto de Alcácer Quibir – garantia um.
- Uma batalha de três reis – asseverava outro.
Ao galope dos cavalos, de boca em boca a notícia foi se espalhando.
[...] Um sentimento de comoção popular tomou conta do Reino. [...] Pior.
Ninguém sabia o paradeiro do rei. Não constava que houvesse sucumbido na peleja ou sido pego como refém do Maluco. Dom Sebastião simplesmente deixara de ser visto. Sumira. [...] Evaporara sem deixar vestígio. [...] Decerto acontecera ao Messias do Reino o mesmo que a Nosso
Senhor Jesus Cristo. Ocultara-se por uns tempos para, um belo dia, ressurgir das brumas do Mar Oceano e voltar a sentar-se no trono que lhe
fora designado por Deus.
(RORIZ, Aydano. O Desejado – a fascinante história de Dom Sebastião.
SP: Prestígio, 2002, p. 353-354.
O fragmento descreve a visão dos portugueses após o anúncio do
desaparecimento de seu rei, dom Sebastião I, na batalha de Alcácer
Quibir, no norte da África. Assinale a alternativa na qual estão presentes consequências deste desaparecimento para os portugueses.
Atente para as informações:
(Detalhe da escultura em homenagem aos
fundadores da cidade de São Paulo, retratando a índia Bartira, João Ramalho e um de
seus 12 filhos. Obra de Luís Morrone, 1963.
Disponível em: http://mubevirtual.com.br/
pt_br?Dados&area=ver&id=545. Acesso em:
12 ago. 2016, às 09h30.
João Ramalho foi abandonado no
Brasil e, durante sua permanência
no litoral, ouviu falar da influência
que o cacique Tibiriçá [da tribo dos
Guaianases] exercia nas várias etnias espalhadas pela região. [...] Ele
estabeleceu contato, teve acesso à
localização da tribo e finalmente
conheceu a jovem M’bicy, filha do
cacique Tibiriçá. [...] Depois do casamento com João Ramalho, M’bicy
ficou conhecida como Bartira [...].
Por buscar reconhecimento social
por parte dos colonizadores europeus, ela adotou, ainda, um nome
cristão: Isabel Dias. Batizada, a índia assumiu uma postura extremamente católica, a exemplo do marido. Mãe de 12 filhos com o português,
Bartira esteve por trás da fundação de importantes vilas que originaram
cidades como Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo.
(RAMOS, Fábio Pestana e MORAIS, Marcus Vinicius.
Eles formaram o Brasil. SP: Contexto, 2010, p. 34.
Com base nas informações acima e nos contatos entre europeus e nativos no início da colonização do Brasil, julgue os itens:
I. As informações apontam para a presença dos nativos do Brasil na
formação cultural do país, bem como demonstram a adequação
destes aos costumes dos europeus, como forma de reconhecimento
social.
II. Apesar de inicialmente violentas, as relações entre europeus e nativos foram se pacificando gradativamente, até a eliminação dos
atritos, como pode ser demonstrado pelo casamento e pela adequação dos índios aos costumes portugueses, apontados no fragmento.
III.A adoção de um nome europeu e a conversão ao catolicismo da
índia M’bicy, demonstram o reconhecimento, por parte dos nativos,
da superioridade da religião e dos costumes trazidos pelos portugueses ao Brasil.
Está (ão) correto (s):
Atente para as informações:
(Detalhe da escultura em homenagem aos fundadores da cidade de São Paulo, retratando a índia Bartira, João Ramalho e um de seus 12 filhos. Obra de Luís Morrone, 1963. Disponível em: http://mubevirtual.com.br/ pt_br?Dados&area=ver&id=545. Acesso em: 12 ago. 2016, às 09h30.
João Ramalho foi abandonado no Brasil e, durante sua permanência no litoral, ouviu falar da influência que o cacique Tibiriçá [da tribo dos Guaianases] exercia nas várias etnias espalhadas pela região. [...] Ele estabeleceu contato, teve acesso à localização da tribo e finalmente conheceu a jovem M’bicy, filha do cacique Tibiriçá. [...] Depois do casamento com João Ramalho, M’bicy ficou conhecida como Bartira [...]. Por buscar reconhecimento social por parte dos colonizadores europeus, ela adotou, ainda, um nome cristão: Isabel Dias. Batizada, a índia assumiu uma postura extremamente católica, a exemplo do marido. Mãe de 12 filhos com o português, Bartira esteve por trás da fundação de importantes vilas que originaram cidades como Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo.
(RAMOS, Fábio Pestana e MORAIS, Marcus Vinicius. Eles formaram o Brasil. SP: Contexto, 2010, p. 34.
Com base nas informações acima e nos contatos entre europeus e nativos no início da colonização do Brasil, julgue os itens:
I. As informações apontam para a presença dos nativos do Brasil na formação cultural do país, bem como demonstram a adequação destes aos costumes dos europeus, como forma de reconhecimento social.
II. Apesar de inicialmente violentas, as relações entre europeus e nativos foram se pacificando gradativamente, até a eliminação dos atritos, como pode ser demonstrado pelo casamento e pela adequação dos índios aos costumes portugueses, apontados no fragmento.
III.A adoção de um nome europeu e a conversão ao catolicismo da índia M’bicy, demonstram o reconhecimento, por parte dos nativos, da superioridade da religião e dos costumes trazidos pelos portugueses ao Brasil.
Está (ão) correto (s):
ABOLICIONISMO: Movimento político internacional surgido no fim do
século 18 com o propósito de abolir a escravatura nas Américas. Embora
liderado principalmente por intelectuais humanistas e muitas vezes obedecendo a interesses políticos e econômicos, foi resultado das reações,
ativas ou passivas, das próprias vítimas, desde o início do tráfico negreiro. Em todo o processo abolicionista, é importante ressaltar a atuação de
militantes negros, muitos deles escravos, libertos ou filhos de escravos.
(LOPES, Nei. Dicionário escolar Afro-Brasileiro. SP: Selo Negro, 2015, p. 14.)
Tomando por base as informações contidas no fragmento, bem como
o contexto das lutas abolicionistas no Brasil, desde o início da utilização da escravidão dos africanos até a abolição no final do século
XIX, julgue os itens:
I. Mesmo tendo sido utilizado, em determinados momentos, por grupos políticos e econômicos, como forma de garantir seus interes-
ses, o movimento abolicionista contou com grande participação dos
próprios escravos, desde as lutas e resistências iniciais até a abolição.
II. Apesar da participação de grupos de escravos, libertos e filhos de
escravos nas lutas pelo fim da escravidão, seu fim foi resultado da
liderança da elite intelectual e econômica, uma vez que os negros
não possuíam recursos para comandar tal processo.
III.A formação de quilombos, as fugas e a preservação de práticas culturais e religiosas trazidas da África, podem ser apontadas como
forma de resistência dos negros desde os primórdios da escravidão
africana no Brasil.
Está (ão) correto (s):
ABOLICIONISMO: Movimento político internacional surgido no fim do século 18 com o propósito de abolir a escravatura nas Américas. Embora liderado principalmente por intelectuais humanistas e muitas vezes obedecendo a interesses políticos e econômicos, foi resultado das reações, ativas ou passivas, das próprias vítimas, desde o início do tráfico negreiro. Em todo o processo abolicionista, é importante ressaltar a atuação de militantes negros, muitos deles escravos, libertos ou filhos de escravos.
(LOPES, Nei. Dicionário escolar Afro-Brasileiro. SP: Selo Negro, 2015, p. 14.)
Tomando por base as informações contidas no fragmento, bem como o contexto das lutas abolicionistas no Brasil, desde o início da utilização da escravidão dos africanos até a abolição no final do século XIX, julgue os itens:
I. Mesmo tendo sido utilizado, em determinados momentos, por grupos políticos e econômicos, como forma de garantir seus interes- ses, o movimento abolicionista contou com grande participação dos próprios escravos, desde as lutas e resistências iniciais até a abolição.
II. Apesar da participação de grupos de escravos, libertos e filhos de escravos nas lutas pelo fim da escravidão, seu fim foi resultado da liderança da elite intelectual e econômica, uma vez que os negros não possuíam recursos para comandar tal processo.
III.A formação de quilombos, as fugas e a preservação de práticas culturais e religiosas trazidas da África, podem ser apontadas como forma de resistência dos negros desde os primórdios da escravidão africana no Brasil.
Está (ão) correto (s):
Leia o texto abaixo, que versa sobre a Grande Depressão que se seguiu
à crise econômica financeira de 1929:
A Grande Depressão confirmou a crença de intelectuais, ativistas e
cidadãos comuns de que havia alguma coisa fundamentalmente errada
no mundo em que viviam. Quem sabia o que se podia fazer a respeito?
Certamente poucos dos que ocupavam cargos de autoridade em seus
países e com certeza não aqueles que tentavam traçar um curso com
os instrumentos de navegação tradicionais do liberalismo [...]. Em 1933,
não era fácil acreditar, por exemplo, que onde a demanda de consumo
e, portanto, o consumo, caíssem em depressão, a taxa de juros cairia
também o necessário para estimular o investimento, para que a demanda de investimento preenchesse o buraco deixado pela menor demanda
de consumo.
(HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos.
SP: Companhia das Letras, 1995, p. 106-107.)
De acordo com o fragmento, entre as causas da Grande Depressão,
ocorrida nos Estados Unidos, podemos identificar:
Leia atentamente as informações para responder à questão:
(Primeira etapa da crueldade. Gravura de William Hogarth, 1751,
retratando o Grande Massacre de Gatos em Paris no final dos anos de 1730.
Disponível em: http://pt.wahooart.com/@@/8XZ73ZWilliam-Hogarth-Primeira-etapa-da-crueldade.
Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h30.)
A vida de aprendiz nas Corporações de Ofícios era dura [...]. Em vez
de jantar à mesa do patrão, tinham de comer os restos de seu prato na
cozinha. Pior ainda, o cozinheiro [...] dava aos rapazes comida de gato
[...]. Uma paixão pelos gatos parecia ter tomado conta das gráficas, pelo
menos entre os patrões, ou burgueses que os tratavam melhor do que
aos aprendizes. Os gatos uivavam a noite toda, no telhado do sujo quarto de dormir dos aprendizes, impossibilitando uma noite inteira de sono.
[...] Certa noite um aprendiz rastejou pelo telhado até chegar a uma
área próxima ao quarto de dormir do patrão e então começou a uivar e
miar, de maneira tão terrível que o burguês e sua mulher não pregaram
o olho. Depois de várias noites com esse tratamento [...] mandaram os
aprendizes livrarem-se dos gatos.
(DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. SP: Graal, 2006, p. 103-106.)
(Desenho representando os quebradores de máquinas. Autor desconhecido, início do século XIX.
Disponível em: http://www.historiadigital.org/
curiosidades/6-doutrinas-sociais-da-revolucao-industrial/.
Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h30.
[...] nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis
do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores
de máquinas demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores
para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica.
(DECCA, Edgar de. O nascimento das fábricas. SP: Brasiliense, 1984, p. 30.)
Tomando por base as informações acima, julgue as afirmativas:
I. Os dois movimentos apresentados nos excertos podem ser entendidos como reações dos trabalhadores às condições de trabalho impostas pelo sistema produtivo de sua época.
II. Apesar da reação dos aprendizes, na fase pré-fabril as condições de
trabalho eram mais dignas do que as da fase industrial, não ocorrendo uma ação efetiva contra o sistema, como a vista no movimento
dos quebradores de máquinas.
III.A ação dos aprendizes, apesar de ter ocorrido na fase anterior à
Revolução Industrial, pode ser entendida como reação dos trabalhadores contra o modo de produção burguês, concretizado com
o surgimento do sistema de fábrica.
Está (ão) correta (s):
Leia atentamente as informações para responder à questão:
(Primeira etapa da crueldade. Gravura de William Hogarth, 1751, retratando o Grande Massacre de Gatos em Paris no final dos anos de 1730. Disponível em: http://pt.wahooart.com/@@/8XZ73ZWilliam-Hogarth-Primeira-etapa-da-crueldade. Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h30.)
A vida de aprendiz nas Corporações de Ofícios era dura [...]. Em vez de jantar à mesa do patrão, tinham de comer os restos de seu prato na cozinha. Pior ainda, o cozinheiro [...] dava aos rapazes comida de gato
[...]. Uma paixão pelos gatos parecia ter tomado conta das gráficas, pelo menos entre os patrões, ou burgueses que os tratavam melhor do que aos aprendizes. Os gatos uivavam a noite toda, no telhado do sujo quarto de dormir dos aprendizes, impossibilitando uma noite inteira de sono.
[...] Certa noite um aprendiz rastejou pelo telhado até chegar a uma área próxima ao quarto de dormir do patrão e então começou a uivar e miar, de maneira tão terrível que o burguês e sua mulher não pregaram o olho. Depois de várias noites com esse tratamento [...] mandaram os aprendizes livrarem-se dos gatos.
(DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. SP: Graal, 2006, p. 103-106.)
(Desenho representando os quebradores de máquinas. Autor desconhecido, início do século XIX. Disponível em: http://www.historiadigital.org/
curiosidades/6-doutrinas-sociais-da-revolucao-industrial/.
Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h30.
[...] nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquinas demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica.
Analise as informações para responder ao que se pede.
(A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio 1508-1511)
[No afresco] A Escola de Atenas, filósofos, matemáticos, astrônomos
e cientistas da Antiguidade conversam sob uma imponente basílica,
aparentemente baseada nos antigos projetos de Bramante para a nova
igreja de São Pedro. No centro da imagem estão Platão e Aristóteles,
claramente identificados pelos títulos de seus livros: Platão aponta para
cima [...], enquanto Aristóteles estende a mão aberta entre o céu e a
terra.
(FARTHING, Stephen. Tudo sobre Arte. RJ: Sextante, 2010, p. 175.)
Tomando por base o contexto europeu no qual se enquadra o Renascimento Cultural e o Científico, bem como as informações acima, julgue
os itens.
I. A presença de personagens importantes da Antiguidade Clássica, bem como o destaque dado a Platão e Aristóteles no quadro,
demonstra a influência da cultura clássica sobre os renascentistas.
II. A representação de Platão e Aristóteles, um apontando para cima
e o outro para o chão, determina uma das diferenças fundamentais
em sua filosofia: enquanto aquele defende a supremacia do mundo
das ideias, este aponta para o mundo real, concreto e palpável.
III.Na obra podemos identificar vários elementos científicos, como as
noções de profundidade e de movimento na imagem, bem como a
valorização dos elementos humanos, tão caras aos humanistas do
Renascimento.
Está (ão) correto (s):
Analise as informações para responder ao que se pede.
(A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio 1508-1511)
[No afresco] A Escola de Atenas, filósofos, matemáticos, astrônomos e cientistas da Antiguidade conversam sob uma imponente basílica, aparentemente baseada nos antigos projetos de Bramante para a nova igreja de São Pedro. No centro da imagem estão Platão e Aristóteles, claramente identificados pelos títulos de seus livros: Platão aponta para cima [...], enquanto Aristóteles estende a mão aberta entre o céu e a terra.
(FARTHING, Stephen. Tudo sobre Arte. RJ: Sextante, 2010, p. 175.)
Tomando por base o contexto europeu no qual se enquadra o Renascimento Cultural e o Científico, bem como as informações acima, julgue os itens.
I. A presença de personagens importantes da Antiguidade Clássica, bem como o destaque dado a Platão e Aristóteles no quadro, demonstra a influência da cultura clássica sobre os renascentistas.
II. A representação de Platão e Aristóteles, um apontando para cima e o outro para o chão, determina uma das diferenças fundamentais em sua filosofia: enquanto aquele defende a supremacia do mundo das ideias, este aponta para o mundo real, concreto e palpável.
III.Na obra podemos identificar vários elementos científicos, como as noções de profundidade e de movimento na imagem, bem como a valorização dos elementos humanos, tão caras aos humanistas do Renascimento.
Está (ão) correto (s):
A letra da canção abaixo retrata a chegada dos europeus à América, durante a Expansão Marítima Europeia. Analise-a para responder a
questão.
(Conquistadores. Música da banda alemã de heavy metal Running Wild,
lançada em 1988 no álbum Port Royal. Disponível em: https://www.letras.mus.br/
running-wild/140554/traducao.html. Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h00.)
Assinale a alternativa na qual podem ser identificadas, no excerto, motivações para a exploração e conquista do Continente Americano pelos
europeus.
Leia as informações:
(Imagem disponível em: http://professorlindomar.blogspot.com.br/
2010/03/lisistrata-guerra-do-sexo.html. Acesso em: 11 ago. 2016, às 17h30.)
Atenas e uma coalisão de cidades-Estado gregas, lideradas por Esparta, estavam em guerra havia anos, e as mulheres estavam cansadas
daquilo. Elas queriam seus maridos e filhos de volta. Então, a ateniense
Lisístrata bolou um plano: as mulheres se negariam a fazer sexo com
seus maridos até eles acabarem com a guerra.
(KICK, Russ (org.). Cânone gráfico – volume 1. SP: Barricada, 2014, p. 62.)
A peça do dramaturgo grego Aristófanes, Lisístrata, tem como pano de
fundo a série de guerras que opuseram as coalisões lideradas por Atenas e Esparta, durante o chamado Período Clássico da história grega,
entre os anos de 431 e 404 a.C. Assinale a alternativa na qual aparecem,
respectivamente, o nome do conjunto de guerras e uma de suas principais motivações.
Leia as informações:
(Imagem disponível em: http://professorlindomar.blogspot.com.br/ 2010/03/lisistrata-guerra-do-sexo.html. Acesso em: 11 ago. 2016, às 17h30.)
Atenas e uma coalisão de cidades-Estado gregas, lideradas por Esparta, estavam em guerra havia anos, e as mulheres estavam cansadas daquilo. Elas queriam seus maridos e filhos de volta. Então, a ateniense Lisístrata bolou um plano: as mulheres se negariam a fazer sexo com seus maridos até eles acabarem com a guerra.
(KICK, Russ (org.). Cânone gráfico – volume 1. SP: Barricada, 2014, p. 62.)
A peça do dramaturgo grego Aristófanes, Lisístrata, tem como pano de
fundo a série de guerras que opuseram as coalisões lideradas por Atenas e Esparta, durante o chamado Período Clássico da história grega,
entre os anos de 431 e 404 a.C. Assinale a alternativa na qual aparecem,
respectivamente, o nome do conjunto de guerras e uma de suas principais motivações.
Leia o trecho a seguir:
Os autores do pedido [de impeachment] alegam que Dilma recorreu
em 2014 e 2015 a manobras contábeis, as chamadas pedaladas fiscais,
para ajustar, no papel, as contas do governo, simulando um saldo positivo inexistente ou maior do que o real. [...] Ao praticar as pedaladas,
Dilma teria ferido não apenas o artigo 36 da Lei de Responsabilidade
Fiscal (que proíbe operação de crédito entre bancos públicos e o Tesouro
Nacional), mas, também, a Lei 1.079/50. Segundo essa lei, é crime de responsabilidade do presidente “ordenar ou autorizar a abertura de crédito
em desacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal [...]”
(VASCONCELOS, Yuri. A Radiografia do impeachment.
In____Revista Guia do Estudante – Atualidades. SP: Abril, agosto de 2016, p. 76.)
Quanto às pedaladas fiscais, [José Eduardo] Cardozo [advogado-geral da União] alegou que os atrasos nos repasses aos bancos públicos
são práticas historicamente aceitas e têm sido efetivadas desde o ano
de 2000. Começaram no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso e foram praticadas nos dois governos de Lula. Se tais manobras
constituem crime de responsabilidade, questionou o chefe da AGU, por
que só ela [a presidenta Dilma Roussef] estaria sendo duramente punida
com a perda do mandato?
(Ob. Cit. p. 78.)
Tomando por base as informações contidas nos excertos e o atual
quadro de disputas políticas no Brasil, julgue os itens:
I. De acordo com os fragmentos, não existe consenso se houve ou não
prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Roussef
ao realizar as chamadas pedaladas fiscais.
II. O afastamento de Dilma do cargo de presidente, ocorrido em agosto, sem a comprovação de prática criminosa em suas ações, pode
ser entendido como uma manobra política dos grupos de oposição,
como forma de chegarem ao poder por um “atalho constitucional”.
III. Apesar da afirmação da defesa da presidente de que as pedaladas
fiscais são práticas historicamente aceitas, tendo sido utilizadas por
outros presidentes, apenas durante o governo de Dilma Roussef
houve a comprovação da utilização da manobra e, consequentemente, da prática criminosa do governo.
Está (ão) correto (s):
Atente para as informações:
Enfatizando a rejeição violenta a tudo que não integra as “comunidades imaginadas” por seus militantes, o hate rock é um gênero musical
que defende ideias neofascistas. [...] Na música “Guerreiros da terceira
posição”, de 2015, [a banda curitibana Estandarte Patriótico] diz: “Nossa
luta é direcionada contra os reais inimigos da nação / Não iremos recuar / A vitória é nossa obrigação / Nossa soberania está sendo roubada
por vermelhos e liberais”. [...] Os políticos das duas vertentes [esquerda e
liberalismo] teriam se mostrado incapazes de conduzir a nação brasileira da forma que a banda e seus pares idealizam. [...] Se os neofascismos,
ao mesmo tempo que rompem com o passado, dão continuidade a discursos clássicos dos fascismos, o ódio aos dois sistemas políticos permanece. O fascismo, que surgiu como uma “terceira posição”, buscava
substituí-los.
(OLIVEIRA, Pedro Carvalho. Neofascismos e crise política no Brasil.
In____jornal Le Monde Diplomatique Brasil, ano 10, nº 109, agosto de 2016, p. 34.)
Tomando por base as informações contidas no fragmento e as características das ideologias fascistas, surgidas na primeira metade do
século XX, julgue as afirmativas:
I. A alegação da incapacidade dos governos, de direita ou de esquerda, em resolverem os problemas enfrentados pelo país, seja a Alemanha nazista ou o Brasil atual, contribuiu para o surgimento de
pensamentos extremistas, auto intitulados “terceira posição”.
II. Tanto os “fascismos clássicos”, como a postura expressa na letra da
música apresentada no fragmento, podem ser caracterizados como
defensores de um nacionalismo exacerbado, utilizado em nome da
“salvação da nação”.
III.Apesar do termo “hate rock” (rock de ódio) ser utilizado para descrever o estilo musical apresentado no texto, sua postura, diferentemente dos fascismos alemão e italiano, não tende a estimular o
ódio em seus seguidores, já que seu discurso é apenas em defesa da
soberania nacional.
Está (ão) correta (s):
Atente para as informações:
Enfatizando a rejeição violenta a tudo que não integra as “comunidades imaginadas” por seus militantes, o hate rock é um gênero musical que defende ideias neofascistas. [...] Na música “Guerreiros da terceira posição”, de 2015, [a banda curitibana Estandarte Patriótico] diz: “Nossa luta é direcionada contra os reais inimigos da nação / Não iremos recuar / A vitória é nossa obrigação / Nossa soberania está sendo roubada por vermelhos e liberais”. [...] Os políticos das duas vertentes [esquerda e liberalismo] teriam se mostrado incapazes de conduzir a nação brasileira da forma que a banda e seus pares idealizam. [...] Se os neofascismos, ao mesmo tempo que rompem com o passado, dão continuidade a discursos clássicos dos fascismos, o ódio aos dois sistemas políticos permanece. O fascismo, que surgiu como uma “terceira posição”, buscava substituí-los.
Leia os excertos para responder a questão:
Beatriz
(Chico Buarque de Holanda e Edu Lobo - 1982)
Olha
[...]
Será que é pintura
O rosto da Atriz?
Se ela dança no Sétimo Céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel E se eu pudesse entrar na sua vida
[...]
Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
[...]
Será que é uma estrela?
Será que é mentira?
Será que é Comédia?
Será que é Divina?
A vida da Atriz?
(Letra disponível em: http://letras.mus.br/chico-buarque/45115/.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 17h00.)
Havia eu volvido os olhos para o rosto da minha dama [Beatriz Portinari, condutora, ao lado do poeta romano Virgílio, de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso] e os olhos e a mente tinha embebidos na
sua contemplação, de nada mais cuidando. Ela não sorria e disse: “Se eu
sorrisse, aconteceria contigo o mesmo que a Sêmele quando em cinzas
se tornou, pois a minha formosura, conforme pudeste verificar, aumenta
à proporção que subimos os degraus desta eterna escada”. [...] Eis que
subimos ao Sétimo Céu [...]. Agora faz com que tua mente acompanhe os
olhos e que estes reflitam a figura de divinal virtude que verás neste céu
a espelhar com justiça forma celestial.
(ALIGHIERI, Dante. A Divina Comédia. Paraíso – Canto XXI. SP: Abril, 1981, p. 293.)
Em várias religiões, como judaísmo, islamismo, algumas seitas cristãs
e hinduísmo, o Sétimo Céu é definido como sendo o “mais alto dos
céus”, o paraíso, onde nada existe que não seja bom e belo. O Sétimo Céu, para os muçulmanos, por exemplo, é o local para onde os
bem-aventurados vão após a morte. Para algumas mitologias cristãs, o
Terceiro Céu, equivalente ao Sétimo Céu de várias outras culturas, seria
o local de morada do Altíssimo e dos bem-aventurados, o que estão
em um estado de contemplação beatífica.
Tomando por base o conteúdo expresso pelos fragmentos, julgue os
itens:
I. A clara referência à Divina Comédia presente na canção, demonstra a
longevidade e a atemporalidade das obras clássicas, que continuam
a influenciar a arte contemporânea.
II. As duas obras procuram demonstrar que os contemplativos e os artistas, bem como tudo que é belo, estão no Sétimo Céu, identificado
como o Paraíso em várias culturas religiosas. III. Apesar do Sétimo Céu aparecer nas duas obras citadas, não é possível encontrar referências que nos permitam identificar qualquer
influência de uma sobre a outra.
Está (ão) correto (s):
O califa al-Mamun, da dinastia Abássida, governou o império muçulmano entre 813 e 833. Em seu governo, foi criada a Casa da Sabedoria, que se tornou um dos maiores centros científicos e intelectuais
de todos os tempos. Reuniu escribas, religiosos, astrônomos, médicos,
filósofos, matemáticos, químicos, geógrafos, cartógrafos, zoólogos
e um grande número de tradutores, os melhores de sua época, para
preservar os textos da antiguidade, notadamente os gregos. O texto
abaixo refere-se a uma medida por ele tomada:
Um homem incrível, esse al-Mamun. Um califa racionalista! Adepto
apaixonado de Aristóteles, odiava os integristas, que perseguiu ao longo
de todo o seu reinado. Ele foi a alma da Casa da Sabedoria. Tendo suas
tropas vencido as forças bizantinas, al-Manun propôs uma surpreendente troca ao imperador do Oriente: prisioneiros por livros! O acordo
foi fechado: um milhar de guerreiros cristãos, libertados pelos árabes,
voltaram para Constantinopla, enquanto no sentido inverso uma dezena
de obras raríssimas, florão das bibliotecas bizantinas, chegava a Bagdá,
recebidas com exaltação na Casa da Sabedoria.
(GUEDJ, Denis. O Teorema do Papagaio. SP: Cia. Das Letras. 2001, p. 212.)
Tomando por base a comparação das ações do Califa com as características culturais e religiosas na Europa Medieval, julgue as afirmativas.
I. Da mesma forma que o califa, durante o medievo europeu houve
um grande esforço por parte do catolicismo para a preservação da
cultura antiga, principalmente a grega.
II. O racionalismo, herança da cultura grega, foi responsável, tanto no
Oriente como no Ocidente, pela separação entre religião e poder
político, promovendo o início da laicização do Estado, concretizada
apenas com a Revolução Francesa.
III. Ao contrário dos esforços do califa para preservá-la, no Ocidente
Medieval, boa parte da produção cultural antiga foi destruída por
contrariar os preceitos religiosos vigentes à época.
Está (ão) correta (s):
Leia os fragmentos abaixo:
O que muitos cristãos parecem procurar é o martírio. Muitos governadores de províncias, quando recebem cristãos, fornecem a eles todas as
oportunidades para se conformarem com os mais básicos requisitos do
Estado – uma oferenda de incenso para o gênio do imperador, por exemplo – mas muitas vezes têm sido repelidos com repetidas manifestações
de fé. Os governadores relutam, mas no final são obrigados a expor esses
fanáticos às feras e ao martírio. Talvez seja isso o que torna a religião
cristã tão atraente para alguns. Acima de tudo, eles seguem os preceitos
de um fazedor de milagres que foi, ele próprio, crucificado como um criminoso.
(LAURENCE, Ray. Guia do Viajante Pelo Mundo Antigo – Roma no ano 300 d.C. SP:
Ciranda Cultural, 2008, p. 31.)
Os cristãos mataram muçulmanos nas Cruzadas. Os cristãos mataram
judeus em muitos massacres. Enquanto isso, outra dimensão foi adicionada: os cristãos começaram a matar companheiros cristãos acusados de
“hereges”. [...] Em Alexandria, em 415, a grande cientista Hypatia, chefe
da Biblioteca de Alexandria, foi espancada até a morte pelos monges e
outros seguidores de São Cirilo, que viam a ciência dela muito como a
Igreja, mais tarde, veria a de Galileu. (HAUGHT, James A. Perseguições Religiosas –
Uma história do fanatismo e dos crimes religiosos. RJ: Ediouro, 2003, p. 53.)
A relação entre os excertos pode ser encontrada em:
Analise as imagens para responder à questão:
Sobre o contexto histórico retratado pelas imagens, julgue os itens:
I. Apesar dos esforços para manter a União Soviética “protegida” da cultura ocidental, como pode ser identificado na capa do álbum, a crise do socialismo real acabou por permitir a penetração destes padrões.
II. A longa fila na inauguração do McDonalds em Moscou e o imenso público no festival, podem ser entendidos, ao lado da queda do Muro de Berlim,
como marcos do final da Guerra Fria e da suposta vitória do Ocidente “liberal” sobre o Oriente “socialista”.
III. A partir da queda do Muro de Berlim, e da consequente reunificação alemã, o mundo do socialismo real entrou em um processo de crise irreversível,
permitindo a entrada de padrões até então inaceitáveis em sua cultura.
Está (ão) correto (s):
Analise as imagens para responder à questão:
Sobre o contexto histórico retratado pelas imagens, julgue os itens:
I. Apesar dos esforços para manter a União Soviética “protegida” da cultura ocidental, como pode ser identificado na capa do álbum, a crise do socialismo real acabou por permitir a penetração destes padrões.
II. A longa fila na inauguração do McDonalds em Moscou e o imenso público no festival, podem ser entendidos, ao lado da queda do Muro de Berlim, como marcos do final da Guerra Fria e da suposta vitória do Ocidente “liberal” sobre o Oriente “socialista”.
III. A partir da queda do Muro de Berlim, e da consequente reunificação alemã, o mundo do socialismo real entrou em um processo de crise irreversível, permitindo a entrada de padrões até então inaceitáveis em sua cultura.
Está (ão) correto (s):
Leia as informações abaixo para responder a questão:
Jamais a face do globo e a vida humana foram tão dramaticamente
transformadas quanto na era que começou sob as nuvens em cogumelo
de Hiroxima e Nagazaki. Mas como sempre a história tomou apenas consciência marginal das intenções humanas, mesmo as dos formuladores de
decisões nacionais. A verdadeira transformação social não foi pretendida
nem planejada. E, de qualquer modo, a primeira contingência que se teve
que enfrentar foi o imediato colapso da grande aliança antifascista. Assim que não mais houve um fascismo para uni-los contra si, capitalismo
e comunismo mais uma vez se prepararam para enfrentar um ao outro
como inimigos mortais.
(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos.
SP: Companhia das Letras, 1995, p. 177.)
A leitura das informações e do contexto por elas retratado nos permite
inferir que:
Leia as informações abaixo para responder a questão:
Jamais a face do globo e a vida humana foram tão dramaticamente transformadas quanto na era que começou sob as nuvens em cogumelo de Hiroxima e Nagazaki. Mas como sempre a história tomou apenas consciência marginal das intenções humanas, mesmo as dos formuladores de decisões nacionais. A verdadeira transformação social não foi pretendida nem planejada. E, de qualquer modo, a primeira contingência que se teve que enfrentar foi o imediato colapso da grande aliança antifascista. Assim que não mais houve um fascismo para uni-los contra si, capitalismo e comunismo mais uma vez se prepararam para enfrentar um ao outro como inimigos mortais.
(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. SP: Companhia das Letras, 1995, p. 177.)
A leitura das informações e do contexto por elas retratado nos permite
inferir que:
Leia os excertos a seguir:
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes [distante cerca de 22 quilômetros do centro de Paris]. Desde 1682
até 1789, ano em que teve início a Revolução Francesa, foi o centro do
poder do Antigo Regime na França. Sua localização deve-se ao fato da
procura de um local afastado dos grandes centros, devido ao grande tumulto de gente e doenças nesses locais. [...] Considerado o maior palácio
da época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui
uma ampla extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700
quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um
parque de 700 hectares.
(História do Palácio de Versalhes.
Disponível em: http://espacodahistoriasempre.blogspot.com.br/
p/historia-do-palacio-de-versalhes.html. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h00.)
O que muitos se perguntam é porque tendo o Rio de Janeiro como
capital federal, optou-se por transferir o centro das decisões para um
lugar no meio do nada (pelo menos naquela época). Até a decisão de
Juscelino, a localização da nova capital federal era uma incógnita. Só o
que se sabia era que ela precisaria ser erguida em um local geograficamente estratégico e protegida de possíveis invasões - segurança que, à
época, a cidade do Rio não oferecia.
(Como foi escolhida a localização de Brasília?
Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/brasilia.htm. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h30.)
Da leitura dos fragmentos infere-se que:
Atente para os fragmentos:
Foi em plena ditadura do Estado Novo (1937-1945), no governo Getúlio
Vargas, que o Brasil assistiu à criação da chamada lei da vadiagem. Num
país com históricos problemas de falta de trabalho, especialmente para
a população de renda baixa e pouca escolaridade, a legislação previa
a punição por ociosidade de uma pessoa apta a trabalhar. [...] A pessoa classificada como “vadia” poderia ser levada à prisão simples, com
pena de 15 dias até três meses. Na época da criação da lei, existiam a
chamada Delegacia da Vadiagem e a figura do Delegado de Costumes e
Diversões, encarregados de reprimir também os contraventores do jogo
do bicho.
(VILLELA, Gustavo. Lei de 1941 considera ociosidade crime e pune ‘vadiagem’
com prisão de 3 meses. Disponível em:http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/
lei-de-1941-considera-ociosidade-crime-pune-vadiagem-com-prisao-de-3-meses-14738298.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h00.)
Pai Francisco
(Cantiga de Roda – Domínio Público)
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Balalan ban ban ban ban balalan ban ban
Vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra prisão
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado.
(Letra disponível em:
http://letras.mus.br/temas-infantis/1054029/. Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h30.)
O Bonde São Januário
(Ataulfo Alves e Wilson Batista)
Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O Bonde São Januário leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas resolvi garantir meu futuro
Vejam vocês: Sou feliz
Vivo muito bem
A boemia não dá camisa a ninguém
É, vivo bem.
(Letra disponível em: http://letras.mus.br/wilson-batista/259906/.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h40.)
A canção O Bonde São Januário foi escrita em 1940 e trazia em sua letra
original o verso “O Bonde São Januário leva mais um sócio otário, só eu
não vou trabalhar”, mas a censura do DIP (Departamento de Imprensa
e Propaganda) obrigou a mudança para a forma como aparece acima.
Tomando por base o contexto do Estado Novo, relacione sua letra com
a cantiga de roda e com o texto sobre a Lei da Vadiagem e julgue as
afirmativas:
I. A cantiga de roda pode ser interpretada como um estímulo às crianças para não praticarem a vadiagem, representada pelo personagem
Pai Francisco, que é punido pelo delegado por estar “tocando seu
violão” ao invés de estar trabalhando.
II. Ao mudarem o verso da canção O Bonde São Januário, os autores
acabaram contribuindo para a exaltação ao trabalho, necessária ao
projeto político de Getúlio Vargas.
III. A Lei da Vadiagem teve como função principal estimular o trabalho
e, ao mesmo tempo, inibir a produção artística, cuja função principal
era de criticar o governo, tendo, por isto, sido proibida em qualquer
forma.
Está (ão) correta (s):
Leia as informações para responder a questão:
(SOUSA, Maurício de. A Independência da Turma, 2001.
In____História em Quadrões com a Turma da Mônica. SP: Globo, 2010, p. 50.)
Quando se fala em Independência do Brasil, quase todo mundo se
lembra do painel Independência ou Morte, que retrata a cena de 7 de setembro de 1822, às margens do ribeirão do Ipiranga, em São Paulo. Esta
obra foi pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença,
na Itália, entre 1886 e 1888 [...]. Esta paródia de seu quadro mais famoso
mostra um raro momento em que o Cebolinha toma o coelhinho Sansão
da Mônica.
(SOUSA, Maurício. Ob cit. p. 50.)
A respeito da paródia feita por Maurício de Sousa do famoso quadro
Independência ou Morte, de Pedro Américo, julgue os itens:
I. A paródia é uma crítica às tentativas, ao longo da história do Brasil,
de se criarem heróis nacionais, mascarando as verdadeiras realidades
ocultas por trás das versões oficiais dos fatos.
II. A obra de Maurício de Sousa é um desrespeito à história do Brasil, uma vez que o quadro original mostra a verdadeira história da
independência, que, como nele demonstrado, não excluiu nenhum
grupo social de sua realização.
III. Por ter acesso às novas gerações de leitores, a obra de Maurício
de Sousa pode ser entendida como uma tentativa de preservar a
memória iconográfica brasileira, garantindo que estas gerações tenham acesso a obras clássicas, adaptadas à sua realidade cultural.
Está (ão) correto (s):
Leia as informações para responder a questão:
(SOUSA, Maurício de. A Independência da Turma, 2001. In____História em Quadrões com a Turma da Mônica. SP: Globo, 2010, p. 50.)
Quando se fala em Independência do Brasil, quase todo mundo se lembra do painel Independência ou Morte, que retrata a cena de 7 de setembro de 1822, às margens do ribeirão do Ipiranga, em São Paulo. Esta obra foi pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença, na Itália, entre 1886 e 1888 [...]. Esta paródia de seu quadro mais famoso mostra um raro momento em que o Cebolinha toma o coelhinho Sansão da Mônica.
(SOUSA, Maurício. Ob cit. p. 50.)
A respeito da paródia feita por Maurício de Sousa do famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, julgue os itens:
I. A paródia é uma crítica às tentativas, ao longo da história do Brasil, de se criarem heróis nacionais, mascarando as verdadeiras realidades ocultas por trás das versões oficiais dos fatos.
II. A obra de Maurício de Sousa é um desrespeito à história do Brasil, uma vez que o quadro original mostra a verdadeira história da independência, que, como nele demonstrado, não excluiu nenhum grupo social de sua realização.
III. Por ter acesso às novas gerações de leitores, a obra de Maurício de Sousa pode ser entendida como uma tentativa de preservar a memória iconográfica brasileira, garantindo que estas gerações tenham acesso a obras clássicas, adaptadas à sua realidade cultural.
Está (ão) correto (s):