Questõesde ENEM 2020 sobre História
A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas
mais avançadas do que o resto dos países, como os
transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades
de mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela
etapa de sua história, para criá-los e desenvolvê-los.
O Tratado de Methuen em 1703 estabelecia a compra
dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a
Inglaterra se comprometia a adquirir a produção vinícola
dos lusitanos.
SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).
No contexto político-econômico da época, esse tratado
teve como consequência para os britânicos a
No início do século XVI, as relíquias continuavam protegendo edifícios e cidades, promovendo curas milagrosas,
sendo levadas em solenes procissões pelas ruas, sacralizando altares de igrejas por toda a Europa, em uma notável
continuidade em relação ao papel que haviam desempenhado havia mais de mil anos no continente. Mas, em meados
daquele século, essa situação tinha se transformado. O culto às relíquias foi fortemente repudiado pelos reformadores
protestantes, que pregavam uma igreja invisível.
CYMBALISTA, R. Relíquias sagradas e a construção do território cristão na Idade Moderna. Anais do Museu Paulista, n. 2, jul.-dez. 2006.
A nova abordagem sobre a prática indicada no texto fundamentava-se no(a)
Na Mesopotâmia, os frutos da civilização foram
partilhados entre diversas cidades-estados e, no
interior delas, entre vários grupos sociais, se bem
que desigualmente. No Egito dos faraós, os frutos em
questão concentraram-se quase somente na Corte real
e, secundariamente, nos centros regionais de poder.
Se na Mesopotâmia o comércio cedo começou a servir
também à acumulação de riquezas privadas, no Egito
as trocas importantes permaneceram por mais tempo
sob controle do Estado.
CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo.
São Paulo: Ática, 1986 (adaptado).
Um fator sociopolítico que caracterizava a organização
estatal egípcia no contexto mencionado está indicado no(a)
Nas cidades, os agentes sociais que se rebelavam
contra o arbítrio do governo também eram proprietários de
escravos. Levavam seu protesto às autoridades policiais
pelo recrutamento sem permissão. Conseguimos levantar,
em ocorrências policiais de 1867, na Província do Rio de
Janeiro, 140 casos de escravos aprisionados e remetidos
à Corte para serem enviados aos campos de batalha.
SOUSA, J. P. Escravidão ou morte: os escravos brasileiros na Guerra do Paraguai.
Rio de Janeiro: Mauad; Adesa, 1996.
Desconstruindo o mito dos “voluntários da pátria”, o texto
destaca o descontentamento com a mobilização para a
Guerra do Paraguai expresso pelo grupo dos
Nas cidades, os agentes sociais que se rebelavam contra o arbítrio do governo também eram proprietários de escravos. Levavam seu protesto às autoridades policiais pelo recrutamento sem permissão. Conseguimos levantar, em ocorrências policiais de 1867, na Província do Rio de Janeiro, 140 casos de escravos aprisionados e remetidos à Corte para serem enviados aos campos de batalha.
SOUSA, J. P. Escravidão ou morte: os escravos brasileiros na Guerra do Paraguai.
Rio de Janeiro: Mauad; Adesa, 1996.
Desconstruindo o mito dos “voluntários da pátria”, o texto
destaca o descontentamento com a mobilização para a
Guerra do Paraguai expresso pelo grupo dos
Ao longo de uma evolução iniciada nos meados do
século XIV, o tráfico lusitano se desenvolve na periferia
da economia metropolitana e das trocas africanas. Em
seguida, o negócio se apresenta como uma fonte de
receita para a Coroa e responde à demanda escravista
de outras regiões europeias. Por fim, os africanos são
usados para consolidar a produção ultramarina.
ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia. das Letras, 2000 (adaptado).
A atividade econômica destacada no texto é um dos
elementos do processo que levou o reino português a
No Brasil, após a eclosão da Bossa Nova, no fim dos
anos 1950 — quando efetivamente a canção popular
começou a ser objeto de debate e análise por parte das
elites culturais — desenvolveram-se duas principais
vertentes interpretativas da nossa música: a vertente
da tradição e a vertente da modernidade, dualismo que
não surgiu nesta época e nem se restringe ao tema da
produção musical. Desde pelo menos 1922, a tensão
entre “tradicional” e “moderno” ocupa o centro do debate
político-cultural no país, refletindo o dilema de uma elite
em busca da identidade brasileira.
ARAÚJO, P. C. Eu não sou cachorro, não. Rio de Janeiro: Record, 2013.
A manifestação cultural que, a partir da década de 1960,
pretendeu sintetizar o dualismo apresentado no texto foi:
Há outras razões fortes para promover a
participação da população em eleições. Grande parte
dela, particularmente os mais pobres, esteve sempre
alijada do processo eleitoral no Brasil, não somente nos
períodos ditatoriais, mas também nos democráticos.
Na eleição de 1933, por exemplo, apenas 3,3% da
população do país votaram. Em 1945, com a volta da
democracia, foram parcos 13,4%. Em 1962, só 20%
dos brasileiros foram às urnas.
KERCHE, F.; FERES JR., J. Um nobre dever. Revista de História da Biblioteca Nacional,
n. 109, out. 2014.
O baixo índice de participação popular em eleições nos
períodos mencionados ocorria em função da
A originalidade do Absolutismo português talvez
esteja no fato de ter sido o regime político europeu que
melhor sintetizou a ideia do patrimonialismo estatal: os
recursos materiais da nação se confundindo com os bens
pessoais do monarca.
LOPES, M. A. O Absolutismo: política e sociedade na Europa moderna.
São Paulo: Brasiliense, 1996 (adaptado).
Na colonização do Brasil, o patrimonialismo da Coroa
portuguesa ficou evidente
A originalidade do Absolutismo português talvez esteja no fato de ter sido o regime político europeu que melhor sintetizou a ideia do patrimonialismo estatal: os recursos materiais da nação se confundindo com os bens pessoais do monarca.
LOPES, M. A. O Absolutismo: política e sociedade na Europa moderna.
São Paulo: Brasiliense, 1996 (adaptado).
Na colonização do Brasil, o patrimonialismo da Coroa
portuguesa ficou evidente
A sociedade burguesa moderna, que brotou das
ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos
de classes. Não fez senão substituir velhas classes,
velhas condições de opressão, velhas formas de luta
por outras novas. Entretanto, a nossa época, a época
da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os
antagonismos de classes.
MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto comunista. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
Na perspectiva dos autores, os antagonismos entre as
classes sociais no capitalismo decorrem da separação entre
aqueles que detêm os meios de produção e aqueles que
Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que
ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou
Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de
dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas
de outros reinos, terras ou senhorias, nem bandejas,
vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou
de prata, sem a licença do rei.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
A temática exposta no texto, referente à Inglaterra dos
séculos XVI e XVII, caracteriza uma associação entre
Uma sombra pairava sobre as tão esperadas
descobertas auríferas: a multidão de aventureiros que
se espalhara por serras e grotões mostrava-se criminosa
e desobediente aos ditames da Coroa ou da Igreja.
Carregavam consigo tantos escravos que o preço da mão
de obra começara a aumentar na Bahia, Pernambuco
e Rio de Janeiro. Ao fim de dez anos, a tensão entre
paulistas e forasteiros, entre autoridades e mineradores,
só fazia aumentar.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil.
São Paulo: Planeta, 2010.
No contexto abordado, do início do século XVIII, a medida
tomada pela Coroa lusitana visando garantir a ordem na
região foi a
Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à
mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente
reproduzidas e difundidas até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo
da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves
Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de representação
da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num
centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).
Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia,
caracterizou-se pela
Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de representação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).
Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia,
caracterizou-se pela
O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis
aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas
instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partidos
políticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.
PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).
Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era
O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partidos políticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.
PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).
Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era
Certos músicos agradavam tanto ao público da Corte por seu talento especial como
virtuose ou como compositor, que sua fama se espraiava para além da Corte local onde
estavam empregados, chegando aos mais altos níveis. Eram chamados para tocar nas Cortes
dos poderosos, como aconteceu com Mozart; imperadores e reis exprimiam abertamente
prazer com sua arte e admiração por suas realizações. Tinham permissão para jantar à
mesma mesa — normalmente em troca de uma execução ao piano; muitas vezes se
hospedavam em seus palácios quando viajavam e assim conheciam intimamente seu estilo de
vida e seu gosto.
ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995 (adaptado).
Com base no caso descrito, qual elemento histórico do Antigo Regime contrasta com o trânsito
de intelectuais e artistas pelas Cortes?
Certos músicos agradavam tanto ao público da Corte por seu talento especial como virtuose ou como compositor, que sua fama se espraiava para além da Corte local onde estavam empregados, chegando aos mais altos níveis. Eram chamados para tocar nas Cortes dos poderosos, como aconteceu com Mozart; imperadores e reis exprimiam abertamente prazer com sua arte e admiração por suas realizações. Tinham permissão para jantar à mesma mesa — normalmente em troca de uma execução ao piano; muitas vezes se hospedavam em seus palácios quando viajavam e assim conheciam intimamente seu estilo de vida e seu gosto.
ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995 (adaptado).
Com base no caso descrito, qual elemento histórico do Antigo Regime contrasta com o trânsito
de intelectuais e artistas pelas Cortes?
Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em
janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se
tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos,
registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo
tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências
maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em
samba, então, nem era bom falar”.
CABRAL, S. A MPB na Era do Rádio. São Paulo: Moderna, 1996.
A situação descrita no texto alterou-se durante o regime do Estado Novo, porque o meio de
comunicação foi instrumentalizado para
Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos, registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em samba, então, nem era bom falar”.
CABRAL, S. A MPB na Era do Rádio. São Paulo: Moderna, 1996.
A situação descrita no texto alterou-se durante o regime do Estado Novo, porque o meio de
comunicação foi instrumentalizado para
Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência
emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões
do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador
D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais
turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835.
São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas
sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de
librés mas com os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente
quatro ou cinco negras indumentadas com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e
brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que querem andar a pé são
acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se queira
chamar.
LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro
em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:
As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se queira chamar.
LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro
em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:
DAVID, J-L. A coroação de Napoleão (detalhe). Óleo sobre tela, 621 x 979 cm. Louvre, França, 1807.
Disponível em: http://theweddingtiara.com. Acesso em: 8 abr. 2015.
O gesto representado no quadro simboliza uma diferença entre o império napoleônico e a
monarquia absolutista, por
DAVID, J-L. A coroação de Napoleão (detalhe). Óleo sobre tela, 621 x 979 cm. Louvre, França, 1807.
Disponível em: http://theweddingtiara.com. Acesso em: 8 abr. 2015.
O gesto representado no quadro simboliza uma diferença entre o império napoleônico e a
monarquia absolutista, por
O termo manipulação significa uma consciente intervenção técnica em um material dado.
Se a intervenção é de uma importância social imediata, a manipulação constitui um ato
político. É o caso da indústria da consciência. Assim, toda utilização de meios pressupõe uma
manipulação. Os mais elementares processos de produção constituem intervenções no
material existente. Portanto, escrever, filmar ou emitir sem manipulação não existe. Por
conseguinte, a questão não é se os meios são manipulados ou não, mas quem manipula os
meios.
ENZENSBERGER, H. M. Elementos para uma teoria dos meios de comunicação.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979 (adaptado).
Esse entendimento acerca dos meios de comunicação, produzido na década de 1970,
contesta o(a)
O termo manipulação significa uma consciente intervenção técnica em um material dado. Se a intervenção é de uma importância social imediata, a manipulação constitui um ato político. É o caso da indústria da consciência. Assim, toda utilização de meios pressupõe uma manipulação. Os mais elementares processos de produção constituem intervenções no material existente. Portanto, escrever, filmar ou emitir sem manipulação não existe. Por conseguinte, a questão não é se os meios são manipulados ou não, mas quem manipula os meios.
ENZENSBERGER, H. M. Elementos para uma teoria dos meios de comunicação. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979 (adaptado).
Esse entendimento acerca dos meios de comunicação, produzido na década de 1970,
contesta o(a)