Questõessobre Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831
A noite de 12 de novembro de 1823 ficou
conhecida como a Noite da Agonia, marcada pela
invasão, ordenada por D. Pedro I, do plenário da
Assembleia Constituinte, provocando sua dissolução.
No dia seguinte, o Imperador impôs medidas de
vigilância sobre reuniões políticas e até prisão para
quem se envolvesse em polêmicas públicas. Pouco
mais de 4 meses depois, no dia 25 de março do ano
seguinte, era outorgada a Constituição Política do
Império do Brasil. Como consequência dessas atitudes
de D. Pedro I,
A Constituição de 1824 não tinha nada de parlamentarista. De acordo com seus dispositivos, o
Poder Executivo era chefiado pelo imperador e exercido por ministros de Estado livremente
nomeados por ele. A prática parlamentarista foi se desenhando a partir de 1847. Naquele ano,
um decreto criou o cargo de presidente do Conselho de Ministros, indicado pelo imperador.
Essa personagem política passou a formar o ministério cujo conjunto constituía o Conselho de
Ministros, ou gabinete, encarregado do Poder Executivo. Para manter-se no governo, o
gabinete devia merecer a confiança, tanto da Câmara como do imperador.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012. Adaptado.)
O sistema de governo do Segundo Reinado brasileiro era entendido e propagado, no seu
período de vigência, como parlamentarista. Esse sistema funcionou, de 1847 a 1889, com
No início do império brasileiro, os problemas de
ordem econômica e financeira eram enormes
devido às lutas pela independência e ao pagamento
a Portugal para o reconhecimento da nação como
país soberano. A retomada do crescimento
econômico deu-se a partir de investimentos
A economia do Império do Brasil foi caracterizada por:
Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência
emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões
do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador
D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais
turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835.
São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no
mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido,
que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar
compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)
O texto refere-se à organização política do Brasil após a
independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões
No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)
O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões
A Confederação do Equador de 1824 é um marco na luta social contra o absolutismo monárquico. Amplas
camadas da população local participaram do conflito. Comerciantes, padres, militares, negros e pardos, e
até senhores de engenho se envolveram no conflito que opôs setores da população pernambucana à
Monarquia de D. Pedro I. Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos revoltosos, é CORRETO
afirmar que foram ideias
Entre 7 de abril de 1831 e 24 de julho de
1840, o Brasil foi governado por regentes. Isso
deveu-se à abdicação de D. Pedro I ao trono
brasileiro em favor de seu filho que tinha então
cinco anos e quatro meses de idade. Esse Período
regencial, de pouco mais de 9 anos, teve
inicialmente duas regências trinas, e após um ato
adicional, em 1834, que alterou o modelo de
regência previsto na Constituição Imperial de 1824,
teve, também, duas regências unas.
Essa época da história brasileira foi marcada por
A Proclamação da Independência brasileira e a instalação do Primeiro Reinado beneficiaram, sobretudo,
Dentre as tentativas de emancipação política, ao final do período colonial, a
Inconfidência Mineira e a Baiana – A Revolta dos Alfaiates – merecem especial destaque.
Quando se estabelece uma comparação entre ambas, percebe-se que:
Há várias visões da Independência do Brasil: uma de D. Pedro I como herói; outra de que
foi um arranjo familiar entre D. João VI e D. Pedro I, que se acertaram e o Brasil aceitou; e uma
terceira, de que foi um complô das elites para fazer a Independência e manter a escravidão.
CARVALHO, J. M. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 27 jul. 2015 (adaptado).
As três visões mencionadas são elitistas, isto é, desconsideram a contribuição dos(as)
Há várias visões da Independência do Brasil: uma de D. Pedro I como herói; outra de que foi um arranjo familiar entre D. João VI e D. Pedro I, que se acertaram e o Brasil aceitou; e uma terceira, de que foi um complô das elites para fazer a Independência e manter a escravidão.
CARVALHO, J. M. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 27 jul. 2015 (adaptado).
As três visões mencionadas são elitistas, isto é, desconsideram a contribuição dos(as)