Questõesde UEG sobre Filosofia

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a8e32e0d-02
UEG 2017 - Filosofia

Considerando algumas tendências sociológicas e filosóficas no pensamento contemporâneo, observam-se algumas correntes que fazem uma crítica da razão em seus fundamentos, nos seguintes termos:

A
o existencialismo faz uma crítica aos grandes sistemas metafísicos e racionais enfatizando a singularidade da condição humana e sua irredutibilidade aos sistemas.
B
o pensamento hegeliano contesta a possibilidade de uma razão pura ou razão prática que dê conta de abarcar a totalidade da realidade natural e social no nível epistemológico.
C
o marxismo rejeita a razão e seus sistemas metafísicos enfatizando que o homem é um ser dominado por desejos e paixões, não necessitando da razão para realizar a transformação social.
D
o pensamento nietzschiano realiza uma crítica à razão estabelecendo que a fé deve orientar o homem para uma vida justa e feliz, sob a tutela dos dogmas da igreja cristã.
E
o existencialismo, o marxismo e Nietzsche negam a capacidade da razão de por si só resolver as contradições que dilaceram a existência humana e a sociedade.
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UEG 2017 - Filosofia

A história da filosofia grega é geralmente dividida em períodos: período cosmológico, período antropológico-ético, período sistemático e, por fim, teria conhecido a decadência no período helenista. A filosofia de Platão representa bem o período

A
antropológico-ético, já que, juntamente com Sócrates, procurava ensinar o homem a falar bem para persuadir seu interlocutor.
B
cosmológico, já que, diante do fracasso de seus antecessores, ele busca a verdade e o princípio originário na ordem natural das coisas.
C
helenístico, já que ele reflete a decadência da Polis democrática, propondo que os mais corajosos assumam o governo da cidade-estado.
D
sistemático, no qual, juntamente com Aristóteles, procurava fazer uma síntese do pensamento anterior pretendendo corrigir seus antepassados.
E
eclético, já que em sua obra de síntese ele tenta superar as divisões clássicas do pensamento grego, colocando-se acima de qualquer classificação.
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UEG 2015 - Filosofia

Da época antiga até o início da modernidade nos séculos 16 e 17 a ciência estava ligada à filosofia, fazendo do filósofo um sábio que pensava e conhecia todas as coisas. Entretanto, a partir do nascimento da razão moderna com a revolução científica no século 17, a ciência começou a se desligar da filosofia, constituindo campos e objetos de conhecimentos específicos com uso crescente do método experimental matemático. Esse desligamento da ciência e da filosofia contribuiu para uma nova concepção de homem, sociedade e natureza. Assim, verifica-se que

A
a filosofia continua tentando compreender o mundo humano e natural, que agora são objeto das diversas ciências, mas sem fazer recortes do real, como a ciência faz, já que a filosofia considera seu objeto sob o ponto de vista da totalidade.
B
as ciências, ao se separarem da filosofia, passam a lidar com juízos de valor, preocupando-se mais com o dever-ser, ao passo que a filosofia assume para si a tarefa de explicar o mundo tal como ele funciona, oferecendo meios de intervenção na realidade.
C
nesse processo de separação entre filosofia e ciências, as primeiras ciências a adquirirem autonomia foram as ciências humanas, sendo que as ciências naturais só surgem no século 19 com o avanço do pensamento matemático.
D
a separação entre filosofia e ciência, na realidade, decretou o fim da filosofia, já que o mundo natural e humano passam a ser objeto do conhecimento científico que possui caráter pragmático e utilitário, dispensando a reflexão filosófica.
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UEG 2016 - Filosofia

O ser humano é explicado por diversas abordagens sociológicas e filosóficas que propõem diferentes concepções de natureza humana, chegando mesmo a negá-la.

Em relação a tais concepções, tem-se o seguinte:

A
Marx compreendia a natureza humana a partir das necessidades humanas, especialmente o desenvolvimento de sua sociabilidade, e que, com o surgimento das classes sociais e da alienação, essa natureza seria negada.
B
a sociologia recusa totalmente a ideia de natureza humana, pois essa natureza seria metafísica, já que o ser humano é um produto social e histórico e o indivíduo nasce como uma folha em branco, na qual a cultura escreve seu texto.
C
Durkheim concebia a existência de uma dupla natureza humana, sendo que uma natureza humana seria caracterizada pela violência e a outra pela razão, cabendo à socialização o papel de superar ambas pela solidariedade.
D
para Kant e Hegel, a natureza humana era uma criação ideológica do iluminismo, que deveria ser superada por uma filosofia racionalista que reconhecesse que o ser humano é um projeto gestado pela razão.
E
Nietzsche considerava que a essência do ser humano é a racionalidade, e cuja existência é comprovada pelo fato de que somente os seres pensantes possuem certeza de sua existência a partir do próprio ato de pensar.
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UEG 2016 - Filosofia

O fenômeno da ideologia é um dos temas fundamentais tanto da reflexão filosófica quanto da sociológica. A esse respeito, verifica-se que

A
Weber e outros sociólogos alemães consideram que a ideologia é um fenômeno cultural derivado da evolução cognitiva do ser humano e por isso seria objeto de estudo da psicologia, da neurologia e da filosofia, e não da sociologia.
B
os filósofos contemporâneos consideram que a ideologia é melhor compreendida a partir da definição fornecida por Destutt de Tracy, segundo a qual ela é a “ciência das ideias” e por isso é objeto de estudo exclusivo da filosofia.
C
Mannheim entendia que a ideologia é um produto social gerado pelas classes sociais, sendo que a ideologia, no sentido mais estrito, seria produção da classe dominante, ao passo que as classes dominadas produziriam utopias.
D
Marx compreendia que a ideologia é um sistema de pensamento ilusório e que é um fenômeno que “não tem história”, sendo natural e universal, o que gerava a necessidade de substituição da ideologia burguesa pela ideologia proletária.
E
Hegel produziu a abordagem filosófica mais desenvolvida de ideologia e a compreendia como sendo o estágio mais desenvolvido do pensamento humano, superando outras formas de pensamento, como o mito, a religião, a filosofia e a ciência.
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UEG 2015 - Filosofia

Alguns historiadores e pensadores consideram que a filosofia tem data e local de nascimento. Ela teria surgido nas colônias gregas da Ásia Menor no séc. VII a.C. inaugurando assim o período chamado Pré-socrático.

Dentre as características desse primeiro período da filosofia grega destaca-se

A
que a filosofia em sua origem defende a tese da verdade revelada baseada em mistérios inacessíveis à razão humana.
B
que a filosofia surge como cosmologia, compreensão racional da ordem cósmica e como monismo, buscando um princípio único originário de todas as coisas.
C
a criação de modelos cosmogônicos e teogônicos capazes de oferecer uma explicação racional para a origem e as mudanças que afetam o homem e seu mundo.
D
que a invenção da escrita, da moeda, da política e do calendário tornou-se obstáculo para o desenvolvimento da capacidade de abstração do homem grego.
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UEG 2015 - Filosofia

Considera-se que no início da filosofia e da ciência moderna, com Descartes e a Revolução Científica do séc. XVII, houve uma mudança fundamental na relação entre sujeito e sua confiança nas possibilidades da razão, o que resultou na mudança da questão ontológica grega, que perguntava pelo ser, para a questão gnosiológica que pergunta pelas possibilidades e limites da razão. Diante dessa questão surgem duas grandes correntes que marcam o pensamento moderno: o racionalismo e o empirismo.

Em relação a tais tendências verifica-se que

A
o racionalismo, ao contrário do empirismo, preocupa-se em levantar hipóteses passíveis de serem submetidas ao controle empírico e matemático em condições de laboratório.
B
a questão gnosiológica de saber o que se pode conhecer foi tratada da mesma forma por empiristas e racionalistas que defendiam os mesmos critérios para determinar a verdade dos fatos e da existência humana.
C
a questão gnosiológica colocada por racionalistas e empiristas só reforça sua confiança na razão, denotando uma falta de preocupação em determinar os limites e as possibilidades da racionalidade.
D
o racionalismo defende o inatismo das ideais, o critério da evidência e a capacidade da razão em desvendar os mistérios da natureza e do universo, ao passo que o empirismo nega o inatismo, estabelecendo o critério da verificação para legitimar suas proposições.
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UEG 2017 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

No nascimento da razão moderna com a metafísica cartesiana e a revolução científica do séc XVII, a questão ontológica grega que perguntava pelo ser das coisas é substituída pela questão gnosiológica que pergunta pelos limites e possibilidades da razão. Nesse contexto surgem duas tendências fundamentais que pretendem explicar a fonte e a natureza do processo de conhecimento. A esse respeito tem-se o seguinte:

A
o empirismo coloca como critério da verdade a evidência clara e distinta das ideias inatas, ao passo que o racionalismo aposta na verificação/observação dos fatos pelos sentidos.
B
tanto o racionalismo quanto o empirismo consideram que a maior parte de nosso conhecimento advém de verdades reveladas por crenças que dispensam o critério da evidência ou da verificação.
C
tanto o racionalismo quanto o empirismo negam que a fonte do conhecimento seja a experiência sensível, pois o ser humano traz consigo ideias inatas, que são as fontes do conhecimento.
D
uma dessas tendências é o racionalismo, que, sem apoio da experiência sensível, coloca a razão como fonte do conhecimento e a evidência como critério da verdade, além de propor o inatismo das ideias.
E
uma dessas tendências é o empirismo, que coloca como fonte do conhecimento a experiência sensível, dispensando o trabalho da razão na medida em que já há uma ordem implícita na realidade.
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UEG 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte de conhecimento. A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:

A
Locke é um representante do racionalismo e Descartes é um representante do empirismo.

B
Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.
C
Descartes e Locke possuíam a mesma concepção, pois ambos eram críticos do iluminismo.
D
Descartes é um representante do teologismo e Locke é um representante do culturalismo.
E
Descartes é um representante do materialismo e Locke é um representante do idealismo.
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UEG 2019 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

O termo alienação é polêmico e possui diversas interpretações filosóficas e científicas. O filósofo Hegel foi um dos primeiros a oferecer relevância para esse termo. A concepção mais conhecida de alienação, no entanto, é a de Karl Marx, que desenvolveu uma discussão aprofundada sobre o trabalho alienado, que, segundo ele, é

A
um processo mental no qual o trabalhador se vê alienado e fora da realidade, ficando completamente alheio ao mundo, tal como diziam os alienistas do século XIX.
B
um termo filosófico abstrato e ideológico, que deveria ser substituído pelo conceito de exploração, que revelava a verdadeira relação entre capitalistas e trabalhadores.
C
um conceito universal existente em todas as sociedades humanas, pois o ser humano precisa efetivar o trabalho para sobreviver e, assim, é constrangido a fazer o que não gosta.
D
uma relação social na qual o não-trabalhador controla a atividade do trabalhador e, por conseguinte, o resultado do trabalho, explicando assim a origem da propriedade.
E
uma ideia ultrapassada produzida por filósofos materialistas que queriam transferir a alienação da consciência, tal como colocava Hegel, para o trabalho humano.
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UEG 2019 - Filosofia

A filosofia existencialista foi uma das mais populares no século XX e teve várias correntes. O mais destacado pensador existencialista foi Jean-Paul Sartre. Esse filósofo teve duas fases em seu pensamento. Na primeira fase, ele argumentou que o indivíduo está condenado a ser livre e apelar para os determinismos seria usar de má-fé. Na segunda fase, ele modera esse pensamento e passa a destacar a questão da situação, dos grupos sociais, das classes sociais. Nessa segunda fase, ele assevera que

A
os intelectuais devem ser engajados, pois “nem uma pedra é neutra” e por isso é preciso assumir a responsabilidade por si e pelos outros, o que ocorre através do engajamento ao lado do proletariado.
B
o homem continua “condenado a ser livre” e isso significa que, mesmo quando ele escolhe a não liberdade, ele continua escolhendo, o que demonstra que continua sendo livre e definindo seu destino.
C
os seres humanos precisam fazer escolhas e que o “projeto original”, que é aquilo que define o indivíduo, deve ser direcionado para a luta pela transformação social através da filiação a um partido político.
D
o indivíduo é “condicionado pela sociedade” e por diversas determinações, e que por isso é necessário o engajamento em atividades extra-sociais, como o isolamento e a produção artística solipsista.
E
o que importa, para o indivíduo, não é “o que ele faz de si mesmo e sim o que ele faz daquilo que fizeram dele”, o que significa admitir que existem determinações, mas que elas não têm importância.
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UEG 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

A filosofia política, de Hobbes a Rousseau, sempre tematizou a questão da passagem do estado de natureza para o estado civil. No entanto, esses pensadores produziram distintas concepções sobre esse processo. A partir dessas elaborações dos filósofos políticos, verifica-se que:

A
o estado de natureza nunca existiu, pois o Homem é um ser social e, como tal, sempre esteve unido numa ordem moral e ética benéfica para todos, tal como colocou Hobbes.
B
o estado de natureza se caracterizava pela harmonia universal, mas foi substituído pela competição a partir da criação da propriedade privada, tal como disse Maquiavel.
C
o estado civil cumpre um papel histórico de extrema importância ao proporcionar uma maior liberdade individual com a instituição da propriedade privada, como afirmou Locke.
D
o estado de natureza era marcado pela luta pela sobrevivência, na qual todos lutavam contra todos e foi isso que fez emergir um estado absolutista, de acordo com Rousseau.
E
o estado civil é um processo de evolução natural da humanidade, pois a história social reconstitui a história individual, no sentido de uma maior maturidade, segundo Montesquieu.
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UEG 2017 - Filosofia

Friedrich Nietzsche (1844-1900) é um importante e polêmico pensador contemporâneo, particularmente por sua famosa frase “Deus está morto”. Em que sentido podemos interpretar a proclamação dessa morte?

A
O Deus que morre é o Deus cristão, mas ainda vive o deus-natureza, no qual o homem encontrará uma justificativa e um consolo para sua existência sem sentido.
B
Não fomos nós que matamos Deus, ele nos abandonou na medida em que não aceitamos o fato de que essa vida só poderá ser justificada no além, uma vez que o devir não tem finalidade
C
O Deus que morre é o deus-mercado, que tudo nivela à condição de mercadoria, entretanto o Deus cristão poderá ainda nos salvar, desde que nos abandonemos à experiência de fé.
D
A morte de Deus não se refere apenas ao Deus cristão, mas remete à falta de fundamento no conhecimento, na ética, na política e na religião, cabendo ao homem inventar novos valores.
E
A morte de Deus serve de alerta ao homem de que nada é infinito e eterno, e que o homem e sua existência são momentos fugazes que devem ser vividos intensamente.
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UEG 2017 - Filosofia - Filosofia e Conhecimento, O que é a Filosofia

No nascimento da razão moderna com a metafísica cartesiana e a revolução científica do séc XVII, a questão ontológica grega que perguntava pelo ser das coisas é substituída pela questão gnosiológica que pergunta pelos limites e possibilidades da razão. Nesse contexto surgem duas tendências fundamentais que pretendem explicar a fonte e a natureza do processo de conhecimento. A esse respeito tem-se o seguinte:

A
uma dessas tendências é o empirismo, que coloca como fonte do conhecimento a experiência sensível, dispensando o trabalho da razão na medida em que já há uma ordem implícita na realidade.
B
tanto o racionalismo quanto o empirismo negam que a fonte do conhecimento seja a experiência sensível, pois o ser humano traz consigo ideias inatas, que são as fontes do conhecimento
C
o empirismo coloca como critério da verdade a evidência clara e distinta das ideias inatas, ao passo que o racionalismo aposta na verificação/observação dos fatos pelos sentidos.
D
tanto o racionalismo quanto o empirismo consideram que a maior parte de nosso conhecimento advém de verdades reveladas por crenças que dispensam o critério da evidência ou da verificação.
E
uma dessas tendências é o racionalismo, que, sem apoio da experiência sensível, coloca a razão como fonte do conhecimento e a evidência como critério da verdade, além de propor o inatismo das ideias.
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UEG 2018 - Filosofia

Uma das questões fundamentais sobre a ciência é sua relação com a neutralidade e ética. Para o positivismo, os cientistas devem ser neutros e evitar o uso de juízos de valor. Para alguns filósofos, o saber científico não pode prescindir da ética e de determinados valores, tais como a verdade, a busca do bem, o respeito ao outro. Para o marxismo, a neutralidade é impossível e não existe apenas uma ética, pois o saber científico e as éticas são perpassadas pelas lutas de classes. Tendo em vista essas concepções, verifica-se que o saber científico é

A
produto do desenvolvimento técnico e racional, não tendo nenhuma relação com valores, com a ética ou com a sociedade.
B
social e não tem como desconsiderar as determinações sociais, incluindo os valores de que os cientistas são portadores.
C
uma forma superior de criar valores e éticas, já que esses fenômenos culturais são produtos da consciência.
D
relativo, já que o princípio do relativismo se tornou hegemônico e todos os valores e éticas são considerados equivalentes.
E
político, pois é o governo que controla e determina a produção científica, tanto das ciências naturais quanto das ciências humanas.
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UEG 2018 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Para muitos autores, a filosofia possui data e local de nascimento, final do século VII a.C., nas colônias gregas da Ásia Menor. Ela também nasce com um conteúdo específico, sendo uma cosmologia. Entretanto, surge o problema de saber se a filosofia é uma criação própria do povo grego ou depende das contribuições da sabedoria oriental. Em relação a tal problema, surgem algumas posições:

A
tanto ocidentalistas quanto orientalistas negam a origem grega da filosofia, já que a reflexão filosófica estaria presente nos mitos orientais.
B
para os orientalistas, não há possibilidade de a cultura oriental ter influenciado os gregos, já que a filosofia grega é essencialmente racional e pagã.
C
aqueles que defendiam a tese do milagre grego consideravam que a filosofia tinha uma origem sobrenatural, irredutível a experiências racionais.
D
os ocidentalistas afirmam a tese do milagre grego, justificando que a filosofia é uma criação exclusiva dos gregos, sem a influência de povos orientais.
E
para os ocidentalistas, a filosofia surge devido a um milagre que não pode ser explicado pela razão sem o apoio da fé em um mundo sobrenatural.
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UEG 2018 - Filosofia - São Tomás e a Filosofia Medieval, O Sujeito Moderno

O surgimento do pensamento moderno se dá com a mudança de paradigma. Enquanto os medievais trabalharam a filosofia a partir do teocentrismo, os modernos trabalharam a filosofia a partir do antropocentrismo; os primeiros, seguindo os gregos, se interessaram pelo ser e sua contemplação, ao passo que os segundos, ao se voltarem para o homem, se preocuparam com o conhecimento e a questão do método. Assim, nota-se que a filosofia greco-medieval tinha uma preocupação ontológica, e a filosofia moderna, gnoseológica. Frente ao exposto, verifica-se que as principais tendências em explicar o conhecimento na modernidade foram

A
idealismo e criticismo.
B
criticismo e positivismo.
C
marxismo e positivismo.
D
racionalismo e empirismo.
E
racionalismo e intuicionismo.
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UEG 2019 - Filosofia

A questão da verdade é uma das mais antigas questões filosóficas e as mais variadas concepções foram desenvolvidas ao seu respeito, como o ceticismo, o relativismo, o dogmatismo, dentre outras. Uma das concepções mais polêmicas acerca da verdade é a do filósofo Nietzsche, para quem ela é

A
algo acessível apenas para aqueles que saíram do mundo das trevas e chegaram ao “mundo das luzes”.
B
a correspondência entre o pensamento e a realidade, pois rompe com as ilusões do “espírito da época”.
C
um produto social, pois acessá-la é interesse da classe explorada e não da “classe dominante”.
D
um objetivo ideal de todo filósofo, que a busca como sendo o seu “imperativo categórico”.
E
apenas uma forma de manifestação da vontade de poder e por isso é uma “ficção útil”.
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UEG 2019 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Uma das questões fundamentais da filosofia é a natureza humana, tema abordado pela “antropologia filosófica”. A ideia de natureza humana emerge na filosofia antiga e ganha desdobramentos na filosofia moderna. Diversas concepções de natureza humana foram produzidas, tais como as de Hobbes e Rousseau, duas das mais conhecidas. Outra concepção de natureza humana é a de Karl Marx, segundo a qual o ser humano é

A
essencialmente egoísta, o que se comprova pela luta de classes, na qual os capitalistas e operários seguem apenas seus interesses particulares.
B
um ser social (animal político) e um ser voltado para o trabalho como processo de transformação das relações sociais e da natureza.
C
um ser de linguagem, pois é através dela que ele se comunica e se torna um ser social, bem como é o que o distingue dos outros animais.
D
competitivo por natureza, pois, como ser biológico, ele está submetido às leis naturais e deve lutar pela sobrevivência visando ser o mais apto.
E
bom por natureza, sendo que foi a civilização que o corrompeu, ao retirá-lo da relação harmoniosa que ele tinha com o meio ambiente.
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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Platão é considerado um filósofo fundamental para a filosofia ocidental. Ele propôs a chamada teoria das ideias para explicar a realidade das coisas. Nesse sentido, a teoria das ideias afirma:

A
a impossibilidade do conhecimento racional verdadeiro, já que o homem só pode conhecer o mundo sensível testemunhado pelos sentidos.
B
a separação entre o mundo sensível e o mundo inteligível, onde estariam as ideias perfeitas e eternas, modelos das coisas sensíveis.
C
que a verdade estaria nas coisas sensíveis, dadas aos sentidos, ao passo que as ideias seriam fruto da imaginação e fonte de erros.
D
a cisão entre o mundo sensível e o mundo inteligível, tornando impossível o conhecimento do mundo inteligível, mera cópia do mundo sensível.
E
que o homem é um animal guiado pelos desejos, mas que também pode ser determinado por suas ideias, ainda que estejam no mundo inteligível.