Questõessobre A Política
Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano
e nele se acham implantados não somente o obstruem
a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como, mesmo
depois de superados, poderão ressurgir como obstáculo à
própria instauração das ciências, a não ser que os homens,
já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam. O
homem se inclina a ter por verdade o que prefere. Em vista
disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da
investigação; rejeita os princípios da natureza, em favor da
superstição; rejeita a luz da experiência, em favor da arrogância
e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas
vis e efêmeras; rejeita paradoxos, por respeito a opiniões vulgares.
Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento,
quase sempre imperceptivelmente, se insinua e afeta
o intelecto.
(Francis Bacon. Novum Organum [publicado originalmente em 1620],
1999. Adaptado.)
Na história da filosofia ocidental, o texto de Bacon preconiza
Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano e nele se acham implantados não somente o obstruem a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como, mesmo depois de superados, poderão ressurgir como obstáculo à própria instauração das ciências, a não ser que os homens, já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam. O homem se inclina a ter por verdade o que prefere. Em vista disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da investigação; rejeita os princípios da natureza, em favor da superstição; rejeita a luz da experiência, em favor da arrogância e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas vis e efêmeras; rejeita paradoxos, por respeito a opiniões vulgares. Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento, quase sempre imperceptivelmente, se insinua e afeta o intelecto.
(Francis Bacon. Novum Organum [publicado originalmente em 1620], 1999. Adaptado.)
Na história da filosofia ocidental, o texto de Bacon preconiza
Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé, aparentar
virtudes e viver com integridade, não com astúcia, todos o
compreendem; contudo, observa-se, pela experiência, em
nossos tempos, que houve príncipes que fizeram grandes
coisas, mas em pouca conta tiveram a palavra dada, e
souberam, pela astúcia, transtornar a cabeça dos homens,
superando, enfim, os que foram leais (...). Um príncipe
prudente não pode nem deve guardar a palavra dada
quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas
que o determinaram cessem de existir.
(Nicolau Maquiavel, O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1997, p.
73-85.)
A partir desse excerto da obra, publicada em 1513, é
correto afirmar que:
Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé, aparentar virtudes e viver com integridade, não com astúcia, todos o compreendem; contudo, observa-se, pela experiência, em nossos tempos, que houve príncipes que fizeram grandes coisas, mas em pouca conta tiveram a palavra dada, e souberam, pela astúcia, transtornar a cabeça dos homens, superando, enfim, os que foram leais (...). Um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir.
(Nicolau Maquiavel, O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1997, p. 73-85.)
A partir desse excerto da obra, publicada em 1513, é correto afirmar que:
O Texto 6 relata uma situação polêmica sobre o
beijo na boca entre dois homens. Sobre o beijo, até onde
se tem notícia, o primeiro beijo entre pessoas do mesmo
sexo na história do cinema foi no ano de 1927, no filme
Wings (Asas). Os astros Buddy Rogers e Richard Arlen
interpretam dois pilotos de combate que disputam a afeição de uma mesma mulher (Clara Bow). Essa é a trama
do filme. Nenhum dos dois “mostra tanto amor por ela...
como demonstra um pelo outro.” O beijo foi bastante tímido. No ano de 2014, uma cena se destacou nas novelas
da Globo. O beijo gay entre Felix (Mateus Solano) e Niko
(Thiago Fragoso) que foi ao ar no último capítulo da novela
Amor à vida. Na verdade, a quebra de determinados
preconceitos ou mudança de comportamento geralmente
ocorre porque a sociedade constituída de homens está
em constante mudança. Há os que defendem a quebra
de paradigmas e lutam por sua liberdade e autonomia.
Dentre as correntes filosóficas citadas a seguir, marque a
alternativa que apresenta a corrente que contribuiu para
a valorização da autonomia e liberdade do indivíduo.
TEXTO 6
[…]
Amado (na sua euforia profissional) – Cunha,
escuta. Vi um caso agora. Ali, na praça da Bandeira. Um caso que. Cunha, ouve. Esse caso pode ser a tua salvação!
Cunha (num lamento) – Estou mais sujo do que pau de galinheiro!
Amado (incisivo e jocundo) – Porque você é uma besta, Cunha. Você é o delegado mais burro do Rio de Janeiro.
(Cunha ergue-se.)
Cunha (entre ameaçador e suplicante) – Não pense que. Você não se ofende, mas eu me ofendo.
Amado (jocundo) – Senta!
(Cunha obedece novamente.)
Cunha (com um esgar de choro) – Te dou um tiro!
Amado – Você não é de nada. Então, dá. Dá!
Quedê?
Cunha – Qual é o caso?
Amado – Olha. Agorinha, na praça da Bandeira. Um rapaz foi atropelado. Estava juntinho de mim. Nessa distância. O fato é que caiu. Vinha um lotação raspando. Rente ao meio-fio. Apanha o cara. Em cheio. Joga longe. Há aquele bafafá. Corre pra cá, pra lá. O sujeito estava lá, estendido, morrendo.
Cunha (que parece beber as palavras do repórter) – E daí?
Amado (valorizando o efeito culminante) – De repente, um outro cara aparece, ajoelha-se no asfalto, ajoelha-se. Apanha a cabeça do atropelado e dá-lhe um beijo na boca.
CUNHA (confuso e insatisfeito) – Que mais?
Amado (rindo) – Só.
Cunha (desorientado) – Quer dizer que. Um sujeito beija outro na boca e. Não houve mais nada. Só isso?
(Amado ergue-se. Anda de um lado para outro. Estaca, alarga o peito.)
Amado – Só isso!
Cunha – Não entendo.
Amado (abrindo os braços para o teto) – Sujeito burro! (para o delegado) Escuta, escuta! Você não quer se limpar? Hein? Não quer se limpar?
Cunha – Quero!
Amado – Pois esse caso.
Cunha – Mas ...
Amado – Não interrompe! Ou você não percebe?
Escuta […]
(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 12/13.)
O Texto 4 faz referência a dúvida e a certeza. Descartes,
o pai da filosofia moderna, começa duvidando de
tudo. Na verdade, o seu método parte de um ceticismo
que é levado ao extremo para se chegar a uma verdade
indubitável. Tendo Descartes como referência, analise as
proposições a seguir e marque a alternativa correta:
TEXTO 4
A dúvida, continuou Laura, maldita dúvida. Essa é minha companheira, a sombra inconveniente que me segura pelos calcanhares, que há de seguir comigo até o túmulo. A morte de Tomázia, será que ela me convinha? Talvez me conviesse. Essa hipótese, eu não tenho como descartar. Seu desaparecimento anularia a prova de meu crime? Teria poder para apaziguar a culpa que continuava latejando mesmo depois de meu rompimento definitivo com Vítor? A dúvida acabou se revelando muito superior à certeza. Mil, um milhão de vezes mais forte. Talvez se eu tivesse sido obrigada a confessar meu crime aos pés de um juiz, se tivesse sido enjaulada entre mulheres que me odiavam, que me submetessem ao horror do estupro, que atentassem contra minha pessoa, a sensação de culpa tivesse sido atenuada. Juro que cheguei a sentir inveja do destino reservado às muçulmanas que cometem o pecado do adultério. Desejei, sim, ser publicamente difamada, arrastada pelos cabelos, enterrada até o pescoço, e, finalmente, ter a cabeça esfacelada a pedradas. Qualquer coisa, qualquer situação limite teria sido menos penosa do que seguir carregando a culpa, enquanto simulava a mais absoluta indiferença. Não tenho vocação para o disfarce, a simulação. Ah, como eu lamentei a perda de meu direito de exibir minha fraqueza como outras mulheres faziam! Mas não, eu tinha a permanente obrigação de ser forte, de estar preparada para o momento em que meu mundo viesse abaixo, como veio.
A visão de mulheres com as cabeças esfaceladas, transformadas em um bolo de carne sangrento e disforme, partículas de cérebro espatifadas pra tudo que é lado, arrepiou meu corpo dolorido. Sentindo um princípio de náusea, comecei a fungar uma emoçãozinha desconfiada. Essa bruxa tá me embromando, penso, daqui a pouco eu entro na dela, caio em prantos e, alagada de piedade, abraço a velha, aliso seus cabelos grisalhos, cubro-lhe a face enrugada com beijinhos consoladores. Calma, tia, calma! Cuidado com a pressão. Tem aí algum tranquilizante que eu possa lhe dar?
(BARROS, Adelice da Silveira. A mesa dos inocentes. Goiânia: Kelps, 2010. p. 23.)
Analise o trecho da entrevista dada pelo chefe de imprensa do
governo do Irã a um jornal brasileiro.
Folha – Há preocupação quanto a uma mudança de posição
do governo brasileiro, sobretudo na área de direitos humanos,
depois que a presidente Dilma se manifestou contrariamente
ao apedrejamento de Sakineh?
Ali Akbar Javanfekr – Encontrei poucas informações sobre a
realidade iraniana aqui no Brasil. Há notícias distorcidas e
falsas. Isso é preocupante. Minha presença aqui é para tentar
divulgar as informações corretas. No caso de Sakineh, informações
que chegaram à presidente Dilma Rousseff não foram
corretas.
Folha – A presidente Dilma está mal informada?
Ali Akbar Javanfekr – Sim. Foi mal informada sobre esse caso.
Folha – É verdade, como diz o presidente Ahmadinejad, que
não há gays no Irã?
Ali Akbar Javanfekr – Não temos.
Folha – É o único país do mundo que não tem gay?
Ali Akbar Javanfekr – Na República Islâmica do Irã, não há.
Folha – Se houver, há punições?
Ali Akbar Javanfekr – Nossa visão sobre esse tema é diferente
da de vocês. É um ato feio, que nenhuma das religiões divinas
aceita. Temos a responsabilidade humana, até divina, de não
aceitar esse tipo de comportamento. Existe uma ameaça sobre
a saúde da humanidade. A Aids, por exemplo. Uma das raízes
é esse tipo de relacionamento.
(Folha de S.Paulo, 14.03.2011. Adaptado.)
Sob o ponto de vista ético, as opiniões expressas no trecho da
entrevista podem ser caracterizadas como
Folha – Há preocupação quanto a uma mudança de posição do governo brasileiro, sobretudo na área de direitos humanos, depois que a presidente Dilma se manifestou contrariamente ao apedrejamento de Sakineh?
Ali Akbar Javanfekr – Encontrei poucas informações sobre a realidade iraniana aqui no Brasil. Há notícias distorcidas e falsas. Isso é preocupante. Minha presença aqui é para tentar divulgar as informações corretas. No caso de Sakineh, informações que chegaram à presidente Dilma Rousseff não foram corretas.
Folha – A presidente Dilma está mal informada?
Ali Akbar Javanfekr – Sim. Foi mal informada sobre esse caso.
Folha – É verdade, como diz o presidente Ahmadinejad, que não há gays no Irã?
Ali Akbar Javanfekr – Não temos.
Folha – É o único país do mundo que não tem gay?
Ali Akbar Javanfekr – Na República Islâmica do Irã, não há.
Folha – Se houver, há punições?
Ali Akbar Javanfekr – Nossa visão sobre esse tema é diferente da de vocês. É um ato feio, que nenhuma das religiões divinas aceita. Temos a responsabilidade humana, até divina, de não aceitar esse tipo de comportamento. Existe uma ameaça sobre a saúde da humanidade. A Aids, por exemplo. Uma das raízes é esse tipo de relacionamento.
(Folha de S.Paulo, 14.03.2011. Adaptado.)
Sob o ponto de vista ético, as opiniões expressas no trecho da entrevista podem ser caracterizadas como
Analise o texto político, que apresenta uma visão muito próxima de importantes reflexões do filósofo italiano Maquiavel,
um dos primeiros a apontar que os domínios da ética e da política
são práticas distintas.
“A política arruína o caráter", disse Otto von Bismarck
(1815-1898), o “chanceler de ferro" da Alemanha, para quem
mentir era dever do estadista. Os ditadores que agora enojam
o mundo ao reprimir ferozmente seus próprios povos nas praças árabes foram colocados e mantidos no poder por nações
que se enxergam como faróis da democracia e dos direitos
humanos: Estados Unidos, Inglaterra e França. Isso é condenável?
Os ditadores eram a única esperança do Ocidente
de continuar tendo acesso ao petróleo árabe e de manter um
mínimo de informação sobre as organizações terroristas islâmicas.
Antes de condenar, reflita sobre a frase do mais extraordinário
diplomata americano do século passado, George
Kennan, morto aos 101 anos em 2005: “As sociedades não vivem
para conduzir sua política externa: seria mais exato dizer
que elas conduzem sua política externa para viver".
(Veja, 02.03.2011. Adaptado.)
A associação entre o texto e as ideias de Maquiavel pode ser
feita, pois o filósofo
“A política arruína o caráter", disse Otto von Bismarck (1815-1898), o “chanceler de ferro" da Alemanha, para quem mentir era dever do estadista. Os ditadores que agora enojam o mundo ao reprimir ferozmente seus próprios povos nas praças árabes foram colocados e mantidos no poder por nações que se enxergam como faróis da democracia e dos direitos humanos: Estados Unidos, Inglaterra e França. Isso é condenável? Os ditadores eram a única esperança do Ocidente de continuar tendo acesso ao petróleo árabe e de manter um mínimo de informação sobre as organizações terroristas islâmicas. Antes de condenar, reflita sobre a frase do mais extraordinário diplomata americano do século passado, George Kennan, morto aos 101 anos em 2005: “As sociedades não vivem para conduzir sua política externa: seria mais exato dizer que elas conduzem sua política externa para viver".
(Veja, 02.03.2011. Adaptado.)
A associação entre o texto e as ideias de Maquiavel pode ser feita, pois o filósofo
Leia o trecho a seguir, retirado da obra Discurso sobre
a origem da desigualdade entre os homens, de
Rosseau.
“Enquanto os homens se contentaram com suas
cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar
com espinhos ou com cerdas suas próprias roupas de
peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o
corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar
seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas
algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos
grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só
se dedicavam a obras que um único homem podia
criar e a artes que não solicitavam o concurso de
várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes
quanto o poderiam ser por sua natureza, e
continuaram a gozar entre si das doçuras de um
comércio independente; mas, desde o instante em
que um homem sentiu necessidade do socorro de
outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar
com provisões para dois, desapareceu a igualdade,
introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se
necessário e as vastas florestas transformaram-se em
campos aprazíveis que se impôs regar com suor dos
homens e nos quais logo se viu a escravidão e a
miséria germinarem e crescerem.”
Sobre o processo de passagem dos homens de seu
Estado de Natureza para seu Estado Social
apresentado no texto indicado, assinale a alternativa
CORRETA.
Leia o trecho a seguir, retirado da obra Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rosseau.
“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas próprias roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam a obras que um único homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem.”
Sobre o processo de passagem dos homens de seu
Estado de Natureza para seu Estado Social
apresentado no texto indicado, assinale a alternativa
CORRETA.
O texto de Adalberto Cruz e Silva faz referência ao
humanista Nicolau Maquiavel, que escreveu O príncipe,
espécie de manual de como governar. Nessa obra ele
A partir da teoria contratualista de Rousseau, assinale a alternativa que representa aquilo que o filósofo de Genebra pretende defender na obra.
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes, é
correto afirmar:
Descartes considera que a alma é uma entidade localizada espacialmente no corpo, possuindo,
essencialmente, o atributo da extensão.
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes, é correto afirmar:
Descartes considera que a alma é uma entidade localizada espacialmente no corpo, possuindo,
essencialmente, o atributo da extensão.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Um raciocínio dialético é falacioso, pois prova, também, proposições contraditórias.
Um raciocínio dialético é falacioso, pois prova, também, proposições contraditórias.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
O Positivismo Lógico é uma escola de pensamento que tem suas origens no Iluminismo francês.
O Positivismo Lógico é uma escola de pensamento que tem suas origens no Iluminismo francês.
A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato.
(John Locke, Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13.)
O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,
(John Locke, Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13.)
O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria
(“Estado Violência”, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.)
A letra dessa música, gravada pelos Titãs,
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria
(“Estado Violência”, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.)
A letra dessa música, gravada pelos Titãs,
Numa decisão para lá de polêmica, o juiz federal Eu- gênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, indeferiu pedido do Ministério Público para que fossem retirados da rede vídeos tidos como ofensivos à umbanda e ao candomblé. No despacho, o magistrado afirmou que esses sistemas de crenças “não contêm os traços necessários de uma religião" por não terem um texto-base, uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado". Para mim, esse é um belo caso de conclusão certa pelas razões erradas. Creio que o juiz agiu bem ao não censurar os filmes, mas meteu os pés pelas mãos ao justificar a decisão. Ao contrário do Ministério Público, não penso que vreligiões devam ser imunes à crítica. Se algum evangélico julga que o candomblé está associado ao diabo, deve ter a liberdade de dizê-lo. Como não podemos nem sequer estabelecer se Deus e o demônio existem, o mais lógico é que prevaleça a liberdade de dizer qualquer coisa.
(Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso". Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.)
O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza
(Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso". Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.)
O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza
A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles, vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
No contexto da Revolução Científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a
GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
No contexto da Revolução Científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a