Questõesde Esamc
Leia os fragmentos abaixo:
O que muitos cristãos parecem procurar é o martírio. Muitos governadores de províncias, quando recebem cristãos, fornecem a eles todas as
oportunidades para se conformarem com os mais básicos requisitos do
Estado – uma oferenda de incenso para o gênio do imperador, por exemplo – mas muitas vezes têm sido repelidos com repetidas manifestações
de fé. Os governadores relutam, mas no final são obrigados a expor esses
fanáticos às feras e ao martírio. Talvez seja isso o que torna a religião
cristã tão atraente para alguns. Acima de tudo, eles seguem os preceitos
de um fazedor de milagres que foi, ele próprio, crucificado como um criminoso.
(LAURENCE, Ray. Guia do Viajante Pelo Mundo Antigo – Roma no ano 300 d.C. SP:
Ciranda Cultural, 2008, p. 31.)
Os cristãos mataram muçulmanos nas Cruzadas. Os cristãos mataram
judeus em muitos massacres. Enquanto isso, outra dimensão foi adicionada: os cristãos começaram a matar companheiros cristãos acusados de
“hereges”. [...] Em Alexandria, em 415, a grande cientista Hypatia, chefe
da Biblioteca de Alexandria, foi espancada até a morte pelos monges e
outros seguidores de São Cirilo, que viam a ciência dela muito como a
Igreja, mais tarde, veria a de Galileu. (HAUGHT, James A. Perseguições Religiosas –
Uma história do fanatismo e dos crimes religiosos. RJ: Ediouro, 2003, p. 53.)
A relação entre os excertos pode ser encontrada em:
Leia os excertos para responder a questão:
Beatriz
(Chico Buarque de Holanda e Edu Lobo - 1982)
Olha
[...]
Será que é pintura
O rosto da Atriz?
Se ela dança no Sétimo Céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel E se eu pudesse entrar na sua vida
[...]
Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
[...]
Será que é uma estrela?
Será que é mentira?
Será que é Comédia?
Será que é Divina?
A vida da Atriz?
(Letra disponível em: http://letras.mus.br/chico-buarque/45115/.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 17h00.)
Havia eu volvido os olhos para o rosto da minha dama [Beatriz Portinari, condutora, ao lado do poeta romano Virgílio, de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso] e os olhos e a mente tinha embebidos na
sua contemplação, de nada mais cuidando. Ela não sorria e disse: “Se eu
sorrisse, aconteceria contigo o mesmo que a Sêmele quando em cinzas
se tornou, pois a minha formosura, conforme pudeste verificar, aumenta
à proporção que subimos os degraus desta eterna escada”. [...] Eis que
subimos ao Sétimo Céu [...]. Agora faz com que tua mente acompanhe os
olhos e que estes reflitam a figura de divinal virtude que verás neste céu
a espelhar com justiça forma celestial.
(ALIGHIERI, Dante. A Divina Comédia. Paraíso – Canto XXI. SP: Abril, 1981, p. 293.)
Em várias religiões, como judaísmo, islamismo, algumas seitas cristãs
e hinduísmo, o Sétimo Céu é definido como sendo o “mais alto dos
céus”, o paraíso, onde nada existe que não seja bom e belo. O Sétimo Céu, para os muçulmanos, por exemplo, é o local para onde os
bem-aventurados vão após a morte. Para algumas mitologias cristãs, o
Terceiro Céu, equivalente ao Sétimo Céu de várias outras culturas, seria
o local de morada do Altíssimo e dos bem-aventurados, o que estão
em um estado de contemplação beatífica.
Tomando por base o conteúdo expresso pelos fragmentos, julgue os
itens:
I. A clara referência à Divina Comédia presente na canção, demonstra a
longevidade e a atemporalidade das obras clássicas, que continuam
a influenciar a arte contemporânea.
II. As duas obras procuram demonstrar que os contemplativos e os artistas, bem como tudo que é belo, estão no Sétimo Céu, identificado
como o Paraíso em várias culturas religiosas. III. Apesar do Sétimo Céu aparecer nas duas obras citadas, não é possível encontrar referências que nos permitam identificar qualquer
influência de uma sobre a outra.
Está (ão) correto (s):
Leia os excertos a seguir:
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes [distante cerca de 22 quilômetros do centro de Paris]. Desde 1682
até 1789, ano em que teve início a Revolução Francesa, foi o centro do
poder do Antigo Regime na França. Sua localização deve-se ao fato da
procura de um local afastado dos grandes centros, devido ao grande tumulto de gente e doenças nesses locais. [...] Considerado o maior palácio
da época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui
uma ampla extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700
quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um
parque de 700 hectares.
(História do Palácio de Versalhes.
Disponível em: http://espacodahistoriasempre.blogspot.com.br/
p/historia-do-palacio-de-versalhes.html. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h00.)
O que muitos se perguntam é porque tendo o Rio de Janeiro como
capital federal, optou-se por transferir o centro das decisões para um
lugar no meio do nada (pelo menos naquela época). Até a decisão de
Juscelino, a localização da nova capital federal era uma incógnita. Só o
que se sabia era que ela precisaria ser erguida em um local geograficamente estratégico e protegida de possíveis invasões - segurança que, à
época, a cidade do Rio não oferecia.
(Como foi escolhida a localização de Brasília?
Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/brasilia.htm. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h30.)
Da leitura dos fragmentos infere-se que:
Indique a alternativa que apresente somente problemas apontados
pelo vendedor e enfrentados cotidianamente no Brasil de hoje:
Atente para os fragmentos:
Foi em plena ditadura do Estado Novo (1937-1945), no governo Getúlio
Vargas, que o Brasil assistiu à criação da chamada lei da vadiagem. Num
país com históricos problemas de falta de trabalho, especialmente para
a população de renda baixa e pouca escolaridade, a legislação previa
a punição por ociosidade de uma pessoa apta a trabalhar. [...] A pessoa classificada como “vadia” poderia ser levada à prisão simples, com
pena de 15 dias até três meses. Na época da criação da lei, existiam a
chamada Delegacia da Vadiagem e a figura do Delegado de Costumes e
Diversões, encarregados de reprimir também os contraventores do jogo
do bicho.
(VILLELA, Gustavo. Lei de 1941 considera ociosidade crime e pune ‘vadiagem’
com prisão de 3 meses. Disponível em:http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/
lei-de-1941-considera-ociosidade-crime-pune-vadiagem-com-prisao-de-3-meses-14738298.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h00.)
Pai Francisco
(Cantiga de Roda – Domínio Público)
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Balalan ban ban ban ban balalan ban ban
Vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra prisão
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado.
(Letra disponível em:
http://letras.mus.br/temas-infantis/1054029/. Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h30.)
O Bonde São Januário
(Ataulfo Alves e Wilson Batista)
Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O Bonde São Januário leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas resolvi garantir meu futuro
Vejam vocês: Sou feliz
Vivo muito bem
A boemia não dá camisa a ninguém
É, vivo bem.
(Letra disponível em: http://letras.mus.br/wilson-batista/259906/.
Acesso em: 10 ago. 2015, às 15h40.)
A canção O Bonde São Januário foi escrita em 1940 e trazia em sua letra
original o verso “O Bonde São Januário leva mais um sócio otário, só eu
não vou trabalhar”, mas a censura do DIP (Departamento de Imprensa
e Propaganda) obrigou a mudança para a forma como aparece acima.
Tomando por base o contexto do Estado Novo, relacione sua letra com
a cantiga de roda e com o texto sobre a Lei da Vadiagem e julgue as
afirmativas:
I. A cantiga de roda pode ser interpretada como um estímulo às crianças para não praticarem a vadiagem, representada pelo personagem
Pai Francisco, que é punido pelo delegado por estar “tocando seu
violão” ao invés de estar trabalhando.
II. Ao mudarem o verso da canção O Bonde São Januário, os autores
acabaram contribuindo para a exaltação ao trabalho, necessária ao
projeto político de Getúlio Vargas.
III. A Lei da Vadiagem teve como função principal estimular o trabalho
e, ao mesmo tempo, inibir a produção artística, cuja função principal
era de criticar o governo, tendo, por isto, sido proibida em qualquer
forma.
Está (ão) correta (s):
Indique a alternativa que apresenta a referência de their e them, respectivamente, no trecho The 150 remaining buildings are much as their
residents left them:
A que, pelo que indica a charge, se deve o aumento no preço das placas:
Indique a alternativa que apresenta uma afi rmação correta sobre Bodie:
O trecho R. Crumb’s breezy remonstrance “It’s only lines on paper, folks!”
notwithstanding. poderia ser substituído, com mínima perda de sentido, por:
O que eram os public works programmes of the 1930s?
Segundo o texto:
Considere a citação a seguir, atribuída ao estilista Yves Saint Laurent
(1936 - 2008), para responder à questão.
It pains me physically to see a woman victimized,
rendered pathetic, by fashion.
Yves Saint Laurent
Indique a alternativa que mais bem traduza a ideia da citação de Saint
Laurent:
Considere a citação a seguir, atribuída ao estilista Yves Saint Laurent (1936 - 2008), para responder à questão.
It pains me physically to see a woman victimized, rendered pathetic, by fashion.
Yves Saint Laurent
Indique a alternativa que mais bem traduza a ideia da citação de Saint
Laurent:
Segundo o texto:
De acordo com o texto, em relação aos desenhos estáticos, desenhos
animados:
Leia as informações para responder a questão:
(SOUSA, Maurício de. A Independência da Turma, 2001.
In____História em Quadrões com a Turma da Mônica. SP: Globo, 2010, p. 50.)
Quando se fala em Independência do Brasil, quase todo mundo se
lembra do painel Independência ou Morte, que retrata a cena de 7 de setembro de 1822, às margens do ribeirão do Ipiranga, em São Paulo. Esta
obra foi pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença,
na Itália, entre 1886 e 1888 [...]. Esta paródia de seu quadro mais famoso
mostra um raro momento em que o Cebolinha toma o coelhinho Sansão
da Mônica.
(SOUSA, Maurício. Ob cit. p. 50.)
A respeito da paródia feita por Maurício de Sousa do famoso quadro
Independência ou Morte, de Pedro Américo, julgue os itens:
I. A paródia é uma crítica às tentativas, ao longo da história do Brasil,
de se criarem heróis nacionais, mascarando as verdadeiras realidades
ocultas por trás das versões oficiais dos fatos.
II. A obra de Maurício de Sousa é um desrespeito à história do Brasil, uma vez que o quadro original mostra a verdadeira história da
independência, que, como nele demonstrado, não excluiu nenhum
grupo social de sua realização.
III. Por ter acesso às novas gerações de leitores, a obra de Maurício
de Sousa pode ser entendida como uma tentativa de preservar a
memória iconográfica brasileira, garantindo que estas gerações tenham acesso a obras clássicas, adaptadas à sua realidade cultural.
Está (ão) correto (s):
Leia as informações para responder a questão:
(SOUSA, Maurício de. A Independência da Turma, 2001. In____História em Quadrões com a Turma da Mônica. SP: Globo, 2010, p. 50.)
Quando se fala em Independência do Brasil, quase todo mundo se lembra do painel Independência ou Morte, que retrata a cena de 7 de setembro de 1822, às margens do ribeirão do Ipiranga, em São Paulo. Esta obra foi pintada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença, na Itália, entre 1886 e 1888 [...]. Esta paródia de seu quadro mais famoso mostra um raro momento em que o Cebolinha toma o coelhinho Sansão da Mônica.
(SOUSA, Maurício. Ob cit. p. 50.)
A respeito da paródia feita por Maurício de Sousa do famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, julgue os itens:
I. A paródia é uma crítica às tentativas, ao longo da história do Brasil, de se criarem heróis nacionais, mascarando as verdadeiras realidades ocultas por trás das versões oficiais dos fatos.
II. A obra de Maurício de Sousa é um desrespeito à história do Brasil, uma vez que o quadro original mostra a verdadeira história da independência, que, como nele demonstrado, não excluiu nenhum grupo social de sua realização.
III. Por ter acesso às novas gerações de leitores, a obra de Maurício de Sousa pode ser entendida como uma tentativa de preservar a memória iconográfica brasileira, garantindo que estas gerações tenham acesso a obras clássicas, adaptadas à sua realidade cultural.
Está (ão) correto (s):
Analise as informações atentamente para responder à questão:
O primeiro [dos cinco pilares do Islão, pelos quais os muçulmanos regem sua vida], o Ash-Shahadah (afi rmação da fé), defende que “Não há
nenhum Deus senão Allah e Muhammad é o seu Profeta”. [...] A bandeira
do Estado Islâmico é historicamente conhecida como “Bandeira Negra”,
embora tenha adquirido várias formas ao longo do tempo. [...] O texto
árabe inscrito nesta bandeira volta a ser o Ash-Shahadah, o primeiro
pilar do Islão. Por baixo da frase está o Selo de Maomé, chamado Khataman-Nabiyyin. [...] Os jihadistas adotaram o Selo de Maomé para as suas
bandeiras a partir de 2006. Possuir o carimbo do profeta de Allah nas
bandeiras é, para o Estado Islâmico, uma forma de mostrar que Maomé
“assina por baixo” as ações do grupo.
(PELARIGO, João Ferreira. Bandeiras islâmicas, simbologia e evolução.
Disponível em: http://media.rtp.pt/blogs/estadoislamico/a-jihad-de-al-bagdadi/
bandeiras-islamicas-simbologia-e-evolucao_539. Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h00.)
Desde o início de sua ofensiva, em 09 de junho [de 2014], o grupo
jihadista Estado Islâmico avançou de forma exponencial. Beneficiados
pela fraqueza e sectarismo do estado iraquiano e pela guerra civil síria,
os radicais ganharam reforços e conquistaram novos territórios, propagaram o terror a partir da dizimação de minorias étnicas e chocaram o
mundo com a execução de vítimas inocentes. [...] Antes chamado EIIL
– estado Islâmico do Iraque e Levante – a organização hoje conhecida
como Estado Islâmico surgiu como mais um grupo armado sunita radical
contrário ao regime do governador Sírio Bashar al-Assad. Seu líder, Abu
Bakr al-Baghdadi, [...] se aproveitou da racha entre sunitas e xiitas no
Iraque e da guerra civil na Síria para angariar e unir rebeldes sunitas em
comunidades locais e experientes militares do extinto exército de
Saddam Hussein.
(MORAES, Mayara. Desvendando o Estado Islâmico.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/mundo/desvende-o-estado-islamico/.
Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h15.)
Tomando por base as informações acima e o contexto de surgimento e
atuação do Estado Islâmico, julgue as afirmativas.
I. Ao se utilizar do Selo do Profeta e de um dos pilares do Islão em sua
bandeira, o EI procura justificar suas ações como sendo vontade de
Muhammad (Maomé) e, consequentemente de Allah, demonstrando
o caráter divino de sua existência.
II. O surgimento do EI pode ser associado a exploração do povo marginalizado por sucessivas guerras internas e governos tirânicos, como no Iraque e na Síria, e pela utilização de experientes militares
expulsos das Forças Armadas iraquianas após a morte de Saddam
Hussein.
III. As ações do EI demonstram, de forma definitiva, que o radicalismo e
o fundamentalismo são características de toda a comunidade muçulmana, uma vez que todos os islâmicos apoiam suas táticas de terror.
Está (ão) correta (s):
Analise as informações atentamente para responder à questão:
O primeiro [dos cinco pilares do Islão, pelos quais os muçulmanos regem sua vida], o Ash-Shahadah (afi rmação da fé), defende que “Não há nenhum Deus senão Allah e Muhammad é o seu Profeta”. [...] A bandeira do Estado Islâmico é historicamente conhecida como “Bandeira Negra”, embora tenha adquirido várias formas ao longo do tempo. [...] O texto árabe inscrito nesta bandeira volta a ser o Ash-Shahadah, o primeiro pilar do Islão. Por baixo da frase está o Selo de Maomé, chamado Khataman-Nabiyyin. [...] Os jihadistas adotaram o Selo de Maomé para as suas bandeiras a partir de 2006. Possuir o carimbo do profeta de Allah nas bandeiras é, para o Estado Islâmico, uma forma de mostrar que Maomé “assina por baixo” as ações do grupo.
(PELARIGO, João Ferreira. Bandeiras islâmicas, simbologia e evolução. Disponível em: http://media.rtp.pt/blogs/estadoislamico/a-jihad-de-al-bagdadi/ bandeiras-islamicas-simbologia-e-evolucao_539. Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h00.)
Desde o início de sua ofensiva, em 09 de junho [de 2014], o grupo jihadista Estado Islâmico avançou de forma exponencial. Beneficiados pela fraqueza e sectarismo do estado iraquiano e pela guerra civil síria, os radicais ganharam reforços e conquistaram novos territórios, propagaram o terror a partir da dizimação de minorias étnicas e chocaram o mundo com a execução de vítimas inocentes. [...] Antes chamado EIIL – estado Islâmico do Iraque e Levante – a organização hoje conhecida como Estado Islâmico surgiu como mais um grupo armado sunita radical contrário ao regime do governador Sírio Bashar al-Assad. Seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, [...] se aproveitou da racha entre sunitas e xiitas no Iraque e da guerra civil na Síria para angariar e unir rebeldes sunitas em comunidades locais e experientes militares do extinto exército de Saddam Hussein.
(MORAES, Mayara. Desvendando o Estado Islâmico. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/mundo/desvende-o-estado-islamico/. Acesso em: 29 ago. 2015, às 11h15.)
Tomando por base as informações acima e o contexto de surgimento e atuação do Estado Islâmico, julgue as afirmativas.
I. Ao se utilizar do Selo do Profeta e de um dos pilares do Islão em sua bandeira, o EI procura justificar suas ações como sendo vontade de Muhammad (Maomé) e, consequentemente de Allah, demonstrando o caráter divino de sua existência.
II. O surgimento do EI pode ser associado a exploração do povo marginalizado por sucessivas guerras internas e governos tirânicos, como no Iraque e na Síria, e pela utilização de experientes militares expulsos das Forças Armadas iraquianas após a morte de Saddam Hussein.
III. As ações do EI demonstram, de forma definitiva, que o radicalismo e o fundamentalismo são características de toda a comunidade muçulmana, uma vez que todos os islâmicos apoiam suas táticas de terror.
Está (ão) correta (s):
Atente para as informações:
A Hungria começou a construir [em 13 de julho de 2015] um muro em
sua fronteira com a Sérvia para deter o fluxo de migrantes sem precedentes. Cerca de 80 mil migrantes e refugiados chegaram à Hungria neste
ano, quase 80% deles de países afetados pela guerra, como Síria, Iraque
e Afeganistão. A maioria deles pede asilo, mas rapidamente vão para outros países mais ricos da União Europeia, como Alemanha e Suécia, antes
que seus pedidos sejam resolvidos. [...] O muro terá 4 metros de altura e
deve ser o primeiro a ser construído nas oito a dez áreas “mais expostas
à pressão da imigração” ao longo da fronteira de 175 quilômetros entre
Hungria e Sérvia.
(Hungria começa a construir muro na fronteira com a Sérvia. Disponível em: http://www.valor.com.br/internacional/4131894/
hungria-comeca-construir-muro-na-fronteira-com-servia.)
Se pensarmos em barreiras visíveis, a existência do Muro de Berlim é
um acontecimento memorável. Foi construído em 1961 pela Alemanha
Socialista (RDA) para impedir a fuga das pessoas insatisfeitas com o
regime. [...] Esse muro não existe mais. Em 2015, porém, ainda vemos
muitos outros [...] espalhados pelo mundo e tão ameaçadores quanto o
próprio Muro de Berlim. [...] O muro localizado na fronteira dos Estados
Unidos com o México tornou-se símbolo da política anti-imigração norte
americana. Em 2002, Israel também começou a construir um muro de
760 quilômetros para se separar dos territórios da Cisjordânia.
(MANSANI, Tainá e PAIM, Augusto. Pela queda dos muros.
In____Revista da Livraria Cultura, nº 97, agosto de 2015, p. 44-46.)
Da leitura das informações contidas nos fragmentos e analisando o
contexto por eles retratados, infere-se que a construção dos muros,
seja pela Alemanha, Hungria, EUA ou Israel:
Atente para as informações:
A Hungria começou a construir [em 13 de julho de 2015] um muro em sua fronteira com a Sérvia para deter o fluxo de migrantes sem precedentes. Cerca de 80 mil migrantes e refugiados chegaram à Hungria neste ano, quase 80% deles de países afetados pela guerra, como Síria, Iraque e Afeganistão. A maioria deles pede asilo, mas rapidamente vão para outros países mais ricos da União Europeia, como Alemanha e Suécia, antes que seus pedidos sejam resolvidos. [...] O muro terá 4 metros de altura e deve ser o primeiro a ser construído nas oito a dez áreas “mais expostas à pressão da imigração” ao longo da fronteira de 175 quilômetros entre Hungria e Sérvia.
(Hungria começa a construir muro na fronteira com a Sérvia. Disponível em: http://www.valor.com.br/internacional/4131894/ hungria-comeca-construir-muro-na-fronteira-com-servia.)
Se pensarmos em barreiras visíveis, a existência do Muro de Berlim é um acontecimento memorável. Foi construído em 1961 pela Alemanha Socialista (RDA) para impedir a fuga das pessoas insatisfeitas com o regime. [...] Esse muro não existe mais. Em 2015, porém, ainda vemos muitos outros [...] espalhados pelo mundo e tão ameaçadores quanto o próprio Muro de Berlim. [...] O muro localizado na fronteira dos Estados Unidos com o México tornou-se símbolo da política anti-imigração norte americana. Em 2002, Israel também começou a construir um muro de 760 quilômetros para se separar dos territórios da Cisjordânia.
(MANSANI, Tainá e PAIM, Augusto. Pela queda dos muros. In____Revista da Livraria Cultura, nº 97, agosto de 2015, p. 44-46.)
Da leitura das informações contidas nos fragmentos e analisando o
contexto por eles retratados, infere-se que a construção dos muros,
seja pela Alemanha, Hungria, EUA ou Israel:
Analise as informações abaixo para responder a questão:
(Maduro Venezuela. Charge de Dario Banegas.
Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/20023.
Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h30.)
Nos centros urbanos, onde vivem 90% da população, a escassez de
alimentos perdura há meses. Imensas filas para comprar leite, óleo de
cozinha, açúcar, café, papel higiênico, fraldas descartáveis e outros produtos de higiene pessoal foram incorporadas à paisagem urbana. Medicamentos para tratamento de doenças crônicas como epilepsia, diabetes e hipertensão também desapareceram das farmácias. O presidente
Nicolás maduro continua a acusar os adversários políticos e empresários
de promover uma “guerra econômica” contra seu governo baseada na
estocagem de alimentos, especulação de preços e contrabando. A demora em dar respostas à crise que afeta principalmente os assalariados põe
em xeque, no entanto, a capacidade de Maduro de administrar a nação
e provoca fraturas no chavismo.
(JARDIM, Cláudia. O chavismo sem lastro.
In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 47-48.)
Tomando por base as informações acima e o atual quadro de crise na
Venezuela, julgue os itens:
I. Apesar de se proclamar herdeiro do chavismo bolivarianista, Nicolás
Maduro não tem conseguido manter os benefícios que, de uma forma ou de outra, a população venezuelana teve no governo de Hugo
Chávez, levando o país a uma grave crise econômica e social.
II. Apesar da aparente crise econômica e social, a situação da Venezuela
tem melhorado nos últimos anos, uma vez que Maduro tem mantido
todas as ações de seu antecessor Hugo Chávez.
III. A grave crise que se abate sobre a Venezuela tem como causa fundamental as sabotagens da oposição ao governo de Maduro, levando o
país a um caos social em nome do enfraquecimento do chavismo.
Está (ão) correto (s):
Analise as informações abaixo para responder a questão:
(Maduro Venezuela. Charge de Dario Banegas. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/20023. Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h30.)
Nos centros urbanos, onde vivem 90% da população, a escassez de alimentos perdura há meses. Imensas filas para comprar leite, óleo de cozinha, açúcar, café, papel higiênico, fraldas descartáveis e outros produtos de higiene pessoal foram incorporadas à paisagem urbana. Medicamentos para tratamento de doenças crônicas como epilepsia, diabetes e hipertensão também desapareceram das farmácias. O presidente Nicolás maduro continua a acusar os adversários políticos e empresários de promover uma “guerra econômica” contra seu governo baseada na estocagem de alimentos, especulação de preços e contrabando. A demora em dar respostas à crise que afeta principalmente os assalariados põe em xeque, no entanto, a capacidade de Maduro de administrar a nação e provoca fraturas no chavismo.
(JARDIM, Cláudia. O chavismo sem lastro. In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 47-48.)
Tomando por base as informações acima e o atual quadro de crise na Venezuela, julgue os itens:
I. Apesar de se proclamar herdeiro do chavismo bolivarianista, Nicolás Maduro não tem conseguido manter os benefícios que, de uma forma ou de outra, a população venezuelana teve no governo de Hugo Chávez, levando o país a uma grave crise econômica e social.
II. Apesar da aparente crise econômica e social, a situação da Venezuela tem melhorado nos últimos anos, uma vez que Maduro tem mantido todas as ações de seu antecessor Hugo Chávez.
III. A grave crise que se abate sobre a Venezuela tem como causa fundamental as sabotagens da oposição ao governo de Maduro, levando o
país a um caos social em nome do enfraquecimento do chavismo.
Está (ão) correto (s):
I apenas.
Leia as informações:
(Struggle for Control (Luta pelo Controle). Legenda no aparelho de TV: “O Mundo”.
Charge de Popa Matumula. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/collection/74.
Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h00.)
Modificar de repente a política econômica de um país como o Brasil
é como mudar o rumo de um elefante no meio de uma feira lotada.
Seria um milagre não ferir ninguém nem causar prejuízos, mesmo para
um cornaca experiente. Para guardar as proporções ao fazer a mesma metáfora para a China, uma economia várias vezes maior e mais
dinâmica, seria o caso de imaginar uma tentativa de fazer Godzilla dar
uma guinada em meio a uma carreira disparada. Foi exatamente a isso
que se propôs o governo chinês em 2008, ante a crise que pôs fim ao
sistema “Chimérica”, no qual cabia aos chineses produzir, exportar, poupar e financiar e aos estadunidenses consumir, importar, gastar e tomar
emprestado. Depois de impulsionar por muitos anos o crescimento do
comércio internacional e das exportações chinesas, o déficit de conta
corrente e o endividamento crescente dos EUA haviam chegado ao limi-
te. O novo caminho era trocar o modelo de desenvolvimento baseado nas
exportações, vigente desde o fim do maoísmo, por outro alicerçado no
consumo e no mercado interno.
(COSTA, Antonio Luiz M. C. O tropeço de Godzilla.
In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 40.)
De acordo com as informações, e analisando o atual quadro de disputas pelo controle econômico mundial:
Leia as informações:
(Struggle for Control (Luta pelo Controle). Legenda no aparelho de TV: “O Mundo”. Charge de Popa Matumula. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/collection/74. Acesso em: 29 ago. 2015, às 10h00.)
Modificar de repente a política econômica de um país como o Brasil é como mudar o rumo de um elefante no meio de uma feira lotada. Seria um milagre não ferir ninguém nem causar prejuízos, mesmo para um cornaca experiente. Para guardar as proporções ao fazer a mesma metáfora para a China, uma economia várias vezes maior e mais dinâmica, seria o caso de imaginar uma tentativa de fazer Godzilla dar uma guinada em meio a uma carreira disparada. Foi exatamente a isso que se propôs o governo chinês em 2008, ante a crise que pôs fim ao sistema “Chimérica”, no qual cabia aos chineses produzir, exportar, poupar e financiar e aos estadunidenses consumir, importar, gastar e tomar emprestado. Depois de impulsionar por muitos anos o crescimento do comércio internacional e das exportações chinesas, o déficit de conta corrente e o endividamento crescente dos EUA haviam chegado ao limi- te. O novo caminho era trocar o modelo de desenvolvimento baseado nas exportações, vigente desde o fim do maoísmo, por outro alicerçado no consumo e no mercado interno.
(COSTA, Antonio Luiz M. C. O tropeço de Godzilla. In____Revista Carta Capital, ano 21, nº 864, 26 de agosto de 2015, p. 40.)
De acordo com as informações, e analisando o atual quadro de disputas pelo controle econômico mundial: