Questõesde UFAM 2017

1
1
Foram encontradas 52 questões
47a9fa8f-b1
UFAM 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Assinale a alternativa CORRETA sobre o texto anterior:

Leia o texto a seguir e responda a questão:

https://www.theguardian.com/world/hurricane-irma (acessado em 07 de setembro de 2017)
Barbuda, the first island to feel the force of Hurricane Irma was devastated by its high winds, with Gaston Browne, prime minister of Antigua and Barbuda, saying 90% of buildings had been destroyed and 50% of the population of around 1,000 people left homeless. Critical facilities including roads and communications systems were ravaged, with the recovery effort set to take months or years. Some residents are expected to be evacuated to the larger sister island of Antigua – where damage was less severe – as part of relief efforts and ahead of the prospective arrival of Hurricane Jose this weekend. At least eight people were killed in St Martin, according to French officials. The number of victims on the Dutch half of the island, St Maarteen, is unknown. Netherlands prime minister Mark Rutte says there has been “enormous material damage” to St Maarten. The French president, Emmanuel Macron, earlier said he expected Irma-related damage to St Martin and another French overseas collectivity, Saint Barthélemy (St Barts), would be “considerable”. France’s overseas minister, Annick Girardin, was travelling to the Caribbean with emergency teams and supplies. The most recent island to be hit was Puerto Rico, where lashing winds and rains have left most of the population without power and tens of thousands without water. Images from the island showed flash flooding, and hospitals were forced to rely on generators. Irma is the worst hurricane to hit the island since 1928, when Hurricane San Felipe killed more than 2,700 people across Puerto Rico, Guadeloupe and Florida .More than two thirds of homes in Puerto Rico are without electricity, and 17% are without water, officials have said.. Florida’s governor, Rick Scott, warned that the arrival of Irma’s lifethreatening wind field and storm surge was imminent, and urged residents in coastal areas to leave immediately. About 250,000 people were ordered to evacuate, making it of the largest evacuations in US history as the National Hurricane Center (NHC) placed south Florida, including the southernmost counties of Monroe, Miami-Dade and Broward, under a hurricane watch. Preparations were escalating at a furious pace as the storm’s forecast path narrowed in on the south-eastern portion of the state, home to 7 million residents. Philip Levine, the mayor of Miami Beach, ordered a mandatory evacuation of the barrier island beginning at daybreak on Thursday. “This is a nuclear hurricane,” he said. “I’ll do anything in my power to convince them to leave. Get off Miami Beach.”Scott warned that that effects of the storm could begin to be felt later on Friday, with the NHC predicting Irma’s full wrath would strike the south-east coast near Miami sometime late Saturday or early Sunday morning then move north.“Look at the size of the storm,” Scott said. “It’s huge, it’s wider than our entire state right now. If you are under an evacuation order do not wait. Leave and get out. We can rebuild your home but you can’t get your life back.”
A
90% da população de Barbuda ficou desabrigada em virtude da passagem do furacão Irma.
B
1000 pessoas ficaram feridas em Barbuda em consequência da passagem do furacão Irma
C
Barbuda teve 90% de sua população morta por causa da passagem do furacão Irma
D
Barbuda foi a primeira ilha a sentir a força do furacão Irma, que deixou 50% da população desabrigada.
E
O furacão Irma quase não atingiu Barbuda, 90% da ilha ficou intacta.
47a6c885-b1
UFAM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Relacione os trechos retirados do livro Angústia, de Graciliano Ramos, às afirmações a seguir.

1. “Era como se a gente houvesse deixado a Terra. De repente surgiam vozes estranhas. Que eram? Ainda hoje não sei. Vozes que iam crescendo, monótonas, e me causavam medo”.
2. “Ia cheio de satisfação maluca. Não tirava a mão do bolso, apalpava as caixinhas, sentia através do papel de seda a macieza do veludo. Na alvura do braço roliço a fita do relógio faria uma cinta negra; a pedrinha branca faiscaria no dedo miúdo”.
3. “E Julião Tavares parado. Minutos antes andava na maciota, o cigarro aceso, o pensamento na cama da mocinha sardenta. Agora ali junto da cerca, estirado. Inconveniente ficar ao lado dele. Inconveniente”.
4. “Não haveria desatino: as duas mulheres eram fatalistas e queixavam-se da sorte. Malucas. Revoltava-me o recurso infantil de se xingarem, arrancarem os cabelos. Era evidente que Julião Tavares devia morrer. Não procurei investigar as razões desta necessidade. Ela se impunha, entravame na cabeça como um prego. Um prego me atravessava os miolos.”
5. “– D. Aurora, tenha paciência. Veja se me arranja um quarto mais barato. Os tempos andam safados, d. Aurora
[...]
Tudo pela hora da morte, seu Luís.
– É verdade, tudo pela hora da morte, d. Adélia.
– A senhora já reparou nos preços dos remédios? A farmácia tem uma goela!”

( ) O Brasil sentia os reflexos econômicos da queda da bolsa de Nova York, em 1929, e da revolução de 1930.
( ) Luís da Silva é um homem atormentado e sua narrativa revela confusão.
( ) Após o homicídio, a memória de Luís da Silva é fragmentada, passado e presente se confundem.
( ) Empolgado com o noivado, Luís da Silva se vê desejando entregar à Marina o presente que tanto lhe custara.
( ) Luís da Silva alimenta ódio por Julião Tavares. A gravidez e o abandono de Marina são a mola propulsora para o assassinato.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração em sequência CORRETA, de cima para baixo.

Texto

    Quando eu ainda não sabia nadar, meu pai me levava para ali, segurava-me um braço e atirava-me num lugar fundo. Puxava-me para cima e deixava-me respirar um instante. Em seguida repetia a tortura. Com o correr do tempo aprendi natação com os bichos e livrei-me disso.Mais tarde, na escola de mestre Antônio Justino, li a história de um pintor e de um cachorro que morria afogado. Pois para mim era no poço da Pedra que se dava o desastre. Sempre imaginei o pintor com a cara de Camilo Pereira da Silva, e o cachorro parecia-se comigo.
    Se eu pudesse fazer o mesmo com Marina, afogá-la devagar, trazendo-a para a superfície quando ela estivesse perdendo o fôlego, prolongar o suplício um dia inteiro...
   Debaixo da chuva, a mangueira do quintal está toda branca. O papagaio na cozinha bate as asas, sacudindo os salpicos que vêm da biqueira. Afago o pelo macio do meu gato mourisco, que dorme enroscado numa cadeira. As ideias ruins desaparecem. Marina desaparece.
   Ponho-me a vagabundear em pensamento pela vila distante, entro na igreja, escuto os sermões e os desaforos que padre Inácio pregava aos matutos: – “Arreda, povo, raça de cachorro com porco.” Sento-me no paredão do açude, ouço a cantilena dos sapos. Vejo a figura sinistra de seu Evaristo enforcado e os homens que iam para a cadeia amarrados de cordas. Lembro-me de um fato, de outro fato anterior ou posterior ao primeiro, mas os dois vêm juntos. E os tipos que evoco não têm relevo. Tudo empastado, confuso. Em seguida os dois acontecimentos se distanciam e entre eles nascem outros acontecimentos que vão crescendo até me darem sofrível noção de realidade. As feições das pessoas ganham nitidez. De toda aquela vida havia no meu espírito vagos indícios. Saíram do entorpecimento recordações que a imaginação completou.
   A escola era triste. Mas, durante as lições, em pé, de braços cruzados, escutando as emboanças de mestre Antônio Justino, eu via, no outro lado da rua, uma casa que tinha sempre a porta escancarada mostrando a sala, o corredor e o quintal cheio de roseiras. Moravam ali três mulheres velhas que pareciam formigas.
A
3-2-4-5-1
B
4-1-3-2-5
C
4-5-1-3-2
D
5-1-3-2-4
E
5-4-3-1-2
47a3afd0-b1
UFAM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A partir da leitura do texto anterior, retirado do livro Angústia, de Graciliano Ramos, pode-se afirmar:

I. O primeiro parágrafo traz o transtorno emocional do narrador em sua relação com o pai. A brincadeira no poço não o ensinara a nadar, antes, era uma tortura. O narrador explica que aprendeu a nadar com os bichos.
II. O narrador é um homem atormentado, de ideias agressivas, até mesmo homicidas, como se vê no segundo parágrafo, o que se justifica pelo tratamento recebido na infância.
III. Ao observar e acarinhar seus bichos de estimação “as ideias ruins desaparecem. Marina desaparece”. Esse trecho comprova que Marina é a causa primeira de tudo o que atormenta Luís da Silva.
IV. Apesar da relação difícil com o pai, as memórias da infância do narrador são afáveis: a vida farta na fazenda, os belos sermões do padre Inácio e as lições inesquecíveis do mestre Antônio Justino.
V. A metáfora produzida com animais demonstra a inferioridade com que Luís percebe a si e aos outros. 

Texto

    Quando eu ainda não sabia nadar, meu pai me levava para ali, segurava-me um braço e atirava-me num lugar fundo. Puxava-me para cima e deixava-me respirar um instante. Em seguida repetia a tortura. Com o correr do tempo aprendi natação com os bichos e livrei-me disso.Mais tarde, na escola de mestre Antônio Justino, li a história de um pintor e de um cachorro que morria afogado. Pois para mim era no poço da Pedra que se dava o desastre. Sempre imaginei o pintor com a cara de Camilo Pereira da Silva, e o cachorro parecia-se comigo.
    Se eu pudesse fazer o mesmo com Marina, afogá-la devagar, trazendo-a para a superfície quando ela estivesse perdendo o fôlego, prolongar o suplício um dia inteiro...
   Debaixo da chuva, a mangueira do quintal está toda branca. O papagaio na cozinha bate as asas, sacudindo os salpicos que vêm da biqueira. Afago o pelo macio do meu gato mourisco, que dorme enroscado numa cadeira. As ideias ruins desaparecem. Marina desaparece.
   Ponho-me a vagabundear em pensamento pela vila distante, entro na igreja, escuto os sermões e os desaforos que padre Inácio pregava aos matutos: – “Arreda, povo, raça de cachorro com porco.” Sento-me no paredão do açude, ouço a cantilena dos sapos. Vejo a figura sinistra de seu Evaristo enforcado e os homens que iam para a cadeia amarrados de cordas. Lembro-me de um fato, de outro fato anterior ou posterior ao primeiro, mas os dois vêm juntos. E os tipos que evoco não têm relevo. Tudo empastado, confuso. Em seguida os dois acontecimentos se distanciam e entre eles nascem outros acontecimentos que vão crescendo até me darem sofrível noção de realidade. As feições das pessoas ganham nitidez. De toda aquela vida havia no meu espírito vagos indícios. Saíram do entorpecimento recordações que a imaginação completou.
   A escola era triste. Mas, durante as lições, em pé, de braços cruzados, escutando as emboanças de mestre Antônio Justino, eu via, no outro lado da rua, uma casa que tinha sempre a porta escancarada mostrando a sala, o corredor e o quintal cheio de roseiras. Moravam ali três mulheres velhas que pareciam formigas.
A
Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.
B
Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
C
Somente as afirmativas II, III e V estão corretas.
D
Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
E
Todas as afirmativas estão corretas.
47a0c0ff-b1
UFAM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Assinale a afirmativa que mais acertadamente esclarece sobre a razão do homicídio cometido por Luís.

A
Luís precisava continuar vivendo, e sua vida só seria possível sem a existência de Julião Tavares. Foi preciso matar com as próprias mãos para concluir que suas mãos de velho eram, na verdade, fortes e úteis.
B
Luís mata por ciúme, para impor-se, para existir como homem, portanto para não ser reduzido à completa insignificância, embora reconheça depois que sua vida não mudou, permanece na mesma inutilidade (“monótona, agarrada à banca das nove horas ao meio dia, e das duas às cinco”).
C
Matar Marina foi a única forma de Luís se ver livre da convivência com a memória da traição que lhe atormentava.
D
Luís teve todos os motivos para matar Julião Tavares, desferindo-lhe uma facada no peito. Foi este o golpe suficiente para restituir a tranquilidade que tanto buscava.
E
Luís da Silva matou pelo clichê do homem ofendido que mata por ciúme, para só assim ver reestebelecida sua paixão por Marina e retomar a vida a dois com o enxoval já comprado, da paixão interrompida pelo rude Julião no seu momento de maior fervor.
479d3e48-b1
UFAM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Assinale a afirmativa INCORRETA sobre o enredo de Angústia:

A
A história do romance é contada por seu protagonista, Luís da Silva, último filho de uma família rural decadente.
B
O narrador é um homem atormentado pelas lembranças do tratamento rude recebido na infância, pelas figuras do avô e do cangaceiro José Bahia, migra para a cidade, passa também ali por misérias e humilhações, mas termina conseguindo um emprego como jornalista.
C
O narrador é um homem culto, funcionário público e jornalista, de vida urbana, mas de origem rural, de modo que o romance é narrado com brutalidade da linguagem e, em alguns momentos, em linguagem erótica.
D
O narrador é um homem atormentado que tem as visões do seu passado recobradas na memória. Angústia é, portanto, a história contada após o abalo nervoso que o assassinato lhe provocara.
E
Luís da Silva, o narrador de Angústia, ao fim da vida, busca na memória os eventos que possam esclarecer as causas da sua infelicidade, do noivado com sua vizinha, Marina, até a morte de Julião, em uma narrativa linear do passado para o presente.
479402cc-b1
UFAM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Sobre o Modernismo, assinale a alternativa INCORRETA:

A
O cenário desolador da I Guerra Mundial emanou da Europa uma literatura em crise atraída para uma inovação formal, a qual no Brasil culminou com a realização da Semana de Arte Moderna.
B
A Semana de Arte Moderna representou uma ruptura total com o passado artístico e literário brasileiro.
C
A Semana de Arte Moderna foi o ponto de encontro de um grupo de artistas e intelectuais, da burguesia culta paulista e carioca, que se organizaram, de início, para renovar o quadro artístico brasileiro.
D
A produção da Primeira Geração Modernista, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Raul Bopp, buscou ser vanguarda literária, no entanto é marcada por hibridismos e resquícios tradicionalistas.
E
Foi parte do projeto da Primeira Geração Modernista a oposição ao parnasianismo e, portanto, aos maiores parnasianos brasileiros.
478f2203-b1
UFAM 2017 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa em que a concordância está INCORRETA:

A
Precisam-se políticos honestos.
B
A maioria dos espectadores chegaram cedo.
C
Um bando de pombos sobrevoou o telhado da casa.
D
Prestou-se aos candidatos as informações solicitadas.
E
No mundo há pessoas bastantes para prejudicar a natureza.
47819223-b1
UFAM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Preposições, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre ideias e aspectos linguísticos do texto, fazem-se as seguintes afirmativas:

I. O menino Lima Barreto nasceu predestinado para ser escritor.
II. A palavra “como”, em “Maio era também conhecido como o mês das flores” (no início do segundo parágrafo) é uma preposição.
III. A expressão “troféus difíceis de guardar” significa que Lima não se orgulhava da abolição, por tudo de ruim que a escravidão representou.
IV. Lima Barreto foi muito infeliz, mas, por ironia, nasceu no mês das flores – maio.
V. Por ter nascido numa sexta-feira 13, Lima teve sorte infeliz, apesar de ele não acreditar na influência dos números.

Assinale a alternativa correta:

Leia o texto a seguir, antes de responder a questão:

Foi no dia 13 de maio de 1881 que nasceu Afonso Henriques de Lima Barreto. Nos mesmos dia e mês da abolição da escravidão no Brasil, mas exatos sete anos antes. Aí estava uma coincidência de datas que para o futuro escritor faria toda a diferença: a ideia de liberdade significava um divisor de águas não só para a história do país como para o projeto libertário que Lima pretendeu realizar. Segundo ele, o fim do cativeiro e a conquista da liberdade eram troféus difíceis de guardar, sobretudo numa nação que admitiu escravos em todo o seu território durante quatro longos séculos. A data de nascimento no caso dele era, portanto, mero acaso; mas, quem sabe, premonição.
Maio era também conhecido como o mês das flores; o mês sagrado para a poesia, conforme o futuro escritor gostava de lembrar. O dia 13 caiu numa sexta-feira; dia de sorte para alguns (e Lima sempre pensou dessa maneira), de azar para outros. O menino viria ao mundo numa casa modesta de Laranjeiras, arrabalde do Rio de Janeiro. O nome da rua, diz a lenda, vinha do rio Ipiranga: aquele em que d. Pedro I decretou a independência e fundou o Império. (Do livro “Lima Barreto: triste visionário”, de Lilia Moritz Schwarcz, p. 21. Texto adaptado.)
A
Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
B
Somente as afirmativas I e V estão corretas.
C
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
D
Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
E
Somente as afirmativas III e V estão corretas.
478af0eb-b1
UFAM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa que contém passagem do texto onde existe metáfora:

Leia o texto a seguir, antes de responder a questão:

Foi no dia 13 de maio de 1881 que nasceu Afonso Henriques de Lima Barreto. Nos mesmos dia e mês da abolição da escravidão no Brasil, mas exatos sete anos antes. Aí estava uma coincidência de datas que para o futuro escritor faria toda a diferença: a ideia de liberdade significava um divisor de águas não só para a história do país como para o projeto libertário que Lima pretendeu realizar. Segundo ele, o fim do cativeiro e a conquista da liberdade eram troféus difíceis de guardar, sobretudo numa nação que admitiu escravos em todo o seu território durante quatro longos séculos. A data de nascimento no caso dele era, portanto, mero acaso; mas, quem sabe, premonição.
Maio era também conhecido como o mês das flores; o mês sagrado para a poesia, conforme o futuro escritor gostava de lembrar. O dia 13 caiu numa sexta-feira; dia de sorte para alguns (e Lima sempre pensou dessa maneira), de azar para outros. O menino viria ao mundo numa casa modesta de Laranjeiras, arrabalde do Rio de Janeiro. O nome da rua, diz a lenda, vinha do rio Ipiranga: aquele em que d. Pedro I decretou a independência e fundou o Império. (Do livro “Lima Barreto: triste visionário”, de Lilia Moritz Schwarcz, p. 21. Texto adaptado.)
A
Maio era também conhecido como o mês das flores.
B
O nome da rua, diz a lenda, vinha do rio Ipiranga.
C
Aí estava uma coincidência de datas que para o futuro escritor faria toda a diferença.
D
O fim do cativeiro e a conquista da liberdade eram troféus difíceis de guardar.
E
O dia 13 caiu numa sexta-feira; dia de sorte para alguns, de azar para outros.
4787c599-b1
UFAM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

A palavra “arrabalde” (constante do segundo parágrafo), tem o significado de:

Leia o texto a seguir, antes de responder a questão:

Foi no dia 13 de maio de 1881 que nasceu Afonso Henriques de Lima Barreto. Nos mesmos dia e mês da abolição da escravidão no Brasil, mas exatos sete anos antes. Aí estava uma coincidência de datas que para o futuro escritor faria toda a diferença: a ideia de liberdade significava um divisor de águas não só para a história do país como para o projeto libertário que Lima pretendeu realizar. Segundo ele, o fim do cativeiro e a conquista da liberdade eram troféus difíceis de guardar, sobretudo numa nação que admitiu escravos em todo o seu território durante quatro longos séculos. A data de nascimento no caso dele era, portanto, mero acaso; mas, quem sabe, premonição.
Maio era também conhecido como o mês das flores; o mês sagrado para a poesia, conforme o futuro escritor gostava de lembrar. O dia 13 caiu numa sexta-feira; dia de sorte para alguns (e Lima sempre pensou dessa maneira), de azar para outros. O menino viria ao mundo numa casa modesta de Laranjeiras, arrabalde do Rio de Janeiro. O nome da rua, diz a lenda, vinha do rio Ipiranga: aquele em que d. Pedro I decretou a independência e fundou o Império. (Do livro “Lima Barreto: triste visionário”, de Lilia Moritz Schwarcz, p. 21. Texto adaptado.)
A
bairro de classe média
B
bairro destinado a negros
C
lugar distante do centro
D
área escassamente povoada
E
área abandonada pelos poderes públicos
477df9e4-b1
UFAM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir:


    Há cerca de 13,5 bilhões de anos, a matéria, a energia, o tempo e o espaço surgiram naquilo que é considerado como o Big Bang. A história dessas características fundamentais do nosso universo é denominada física.

    Por volta de 300 mil anos após seu surgimento, a matéria e a energia começaram a se aglutinar em estruturas complexas, chamadas átomos, que então se combinaram em moléculas. A história dos átomos, das moléculas e de suas interações é denominada química. 

   Há cerca de 3,8 bilhões de anos, em um planeta chamado Terra, uma pequena safira azul, certas moléculas se combinaram para formar estruturas particularmente grandes e complexas chamadas organismos. A história dos organismos é denominada biologia.

    Há cerca de 70 mil anos, os organismos pertencentes à espécie Homo sapiens começaram a formar estruturas ainda mais elaboradas chamadas culturas. O desenvolvimento subsequente dessas culturas humanas é denominado história. (Do livro “Sapiens: uma breve história da humanidade”, de Yuval Noah Harari, p. 11. Texto adaptado.)


Sobre ideias e aspectos diversos do texto, fazem-se as seguintes afirmativas:

I. Por ter como objetivo influenciar o receptor, com a intenção de convencê-lo a respeito de uma ideia, a função do texto é a apelativa ou conativa.

II. Por ter a preocupação de relatar e expor determinado assunto, o gênero textual é a descrição.

III. No texto, algumas ciências estão dispostas numa gradação temporal que vai da mais antiga para a mais nova.

IV. O “que”, no trecho “que então se combinaram em moléculas”, está empregado em relação ao vocábulo “átomos”, que o antecede.

V. No trecho “em um planeta chamado Terra, uma pequena safira azul”, observa-se a existência de uma sinestesia.


Assinale a alternativa correta:

A
Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B
Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
C
Somente as afirmativas II e V estão corretas.
D
Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
E
Todas as afirmativas estão corretas.
47794fa3-b1
UFAM 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir, extraído da “História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil”, de Pero de Magalhães Gandavo, livro escrito no século XVI:

    A língua de que usam, em toda a costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere nalgumas partes; mas não de maneira que se deixem uns aos outros de entender... Esta de que trato, que é geral pela costa, é mui branda, e a qualquer nação fácil de tomar. Alguns vocábulos há nela de que não usam senão as fêmeas, e outros que não servem senão para os machos: carece de ter três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não se tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. Não adoram a coisa alguma, nem têm para si que há depois da morte glória para os bons e pena para os maus...
     Mas a vida que buscam é a granjearia de que todos vivem, é à custa de pouco trabalho, e muito mais descansada que a nossa, porque não possuem nenhuma fazenda, nem procuram adquiri-la como os outros homens, e assim vivem livres de toda a cobiça e desejo desordenado de riquezas, de que as outras nações não carecem; e tanto que ouro nem prata nem pedras preciosas têm entre eles nenhuma valia, nem para seu uso têm necessidade de nenhuma coisa destas, nem doutras semelhantes.

Assinale a alternativa que apresenta um momento lúdico do texto, ou seja, passagem em que se observa uma situação divertida, uma brincadeira capaz de provocar o riso: 

A
“E assim vivem livres de toda a cobiça e desejo desordenado de riquezas, de que as outras nações não carecem”. 
B
“Não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não se tem Fé, nem Lei, nem Rei”. 
C
“Esta de que trato, que é geral pela costa, é mui branda, e a qualquer nação fácil de tomar”.
D
“Não adoram a coisa alguma, nem têm para si que há depois da morte glória para os bons e pena para os maus...”
E
“Ouro nem prata nem pedras preciosas têm entre eles nenhuma valia, nem para seu uso têm necessidade de nenhuma coisa destas”.