Questõesde UEA 2014

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Foram encontradas 60 questões
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UEA 2014 - Matemática - Aritmética e Problemas, Frações e Números Decimais

Uma escala cartográfica pode ser denominada grande, média ou pequena. Quanto maior o denominador, menor será a escala. Quando nos referimos a uma escala grande, significa que a carta possui ___________ número de detalhes e que ela abrange ______________ extensão do terreno.

                                                               (Luis Antônio B. Venturi (org.). Geografia: práticas de campo, laboratório e sala de aula, 2011.)

Asssinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

A
pequeno – pequena.
B
grande – grande.
C
pequeno – grande.
D
grande – pequena.
E
médio – grande.
7c5f2b08-ab
UEA 2014 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

A ética é um ramo da filosofia, que reflete sobre

A
aquilo que é.
B
as possibilidades do conhecimento.
C
a beleza artística.
D
as causas primeiras das coisas.
E
os princípios da conduta humana.
789bfb66-ab
UEA 2014 - História - História Geral, Mercantilismo e a economia de Estados

                            imagem-002.jpg

A pintura, exemplo do Renascimento do norte da Europa, é rica em informações sobre a vida e a mentalidade econômica da época. As atividades exercidas pelo casal indicam que

A
o ganho monetário e a felicidade conjugal eram vistos como contrários e opostos pela sociedade burguesa da época.
B
as oficinas artesanais estavam instaladas em bairros distantes das residências de seus proprietários.
C
o trabalho feminino predominava na produção de tecidos em toda a região da Flandres.
D
o empréstimo a juros, da maneira como está representado, era tido como compatível com os sentimentos cristãos.
E
a economia da Flandres continuava de base agrária com baixíssimo desenvolvimento de cidades.
7a7d8e47-ab
UEA 2014 - História - História do Brasil

Pode-se ilustrar o argumento do autor do excerto com exemplos de realizações culturais significativas dos habitantes da região amazônica, que se encontra atualmente em território brasileiro, como

Leia o texto para responder à questão.

O imenso continente da América assiste à chegada do homem, em pequenos grupos de nômades, atravessando o estreito de Behring. Em vinte ou vinte e cinco mil anos, esses homens exploraram de alto a baixo os recursos de um meio natural novo: domesticaram (ao lado de alguns animais) as espécies vegetais mais variadas para sua alimentação e para seus remédios; promoveram substâncias venenosas, como a mandioca, ao papel de ou de anestésico; levaram, enfim, certas indústrias, como a tecelagem, a cerâmica e o trabalho de metais preciosos, ao mais alto nível de perfeição.

                                                 (Claude Lévi-Strauss. Raça e história, 1987. Adaptado.)

A
os textos escritos gravados em casca de vegetais.
B
as cerâmicas marajoaras e tapajônicas.
C
as grandes cidades edificadas na floresta.
D
as ruínas de observatórios astronômicos.
E
os adornos femininos cinzelados em ouro.
798c2c90-ab
UEA 2014 - História - História Geral

Essa capacidade de intervenção no mundo natural, dos povos instalados no continente americano,

Leia o texto para responder à questão.

O imenso continente da América assiste à chegada do homem, em pequenos grupos de nômades, atravessando o estreito de Behring. Em vinte ou vinte e cinco mil anos, esses homens exploraram de alto a baixo os recursos de um meio natural novo: domesticaram (ao lado de alguns animais) as espécies vegetais mais variadas para sua alimentação e para seus remédios; promoveram substâncias venenosas, como a mandioca, ao papel de ou de anestésico; levaram, enfim, certas indústrias, como a tecelagem, a cerâmica e o trabalho de metais preciosos, ao mais alto nível de perfeição.

                                                 (Claude Lévi-Strauss. Raça e história, 1987. Adaptado.)

A
enriqueceu a cultura material das sociedades europeias com novos produtos alimentícios.
B
tornou possível uma aliança pacífica entre os colonizadores ibéricos e as sociedades indígenas.
C
impediu a introdução da cultura artística e religiosa dos espanhóis e portugueses na América.
D
demonstrou aos reis absolutistas europeus a superioridade evidente da cultura nativa sobre a europeia.
E
fortaleceu as sociedades ameríndias na sua luta vitoriosa contra a colonização europeia.
77ab262a-ab
UEA 2014 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A Igreja não domina pelas armas, ela domina pelas palavras. Ela ensina dogmas, regras, princípios que cada um deve aplicar sem hesitar ou reclamar. Para melhor persuadir, ela recorre à imagem, à imaginária pedagógica que decora as portadas da igreja.

                                                                                           (Georges Duby. A Europa na Idade Média, 1984. Adaptado.)

O texto destaca a importância do uso das imagens na difusão do cristianismo durante a Idade Média. Tal uso

A
ocorreu apenas no período medieval devido ao grande número de analfabetos na população europeia.
B
resultou da influência da religião muçulmana sobre os cristãos, ocorrida após a chegada dos árabes à Europa.
C
desenvolveu uma cultura dos sentidos específica e característica das cerimônias e dos cultos católicos.
D
impossibilitou a expansão da fé cristã nas regiões europeias ocupadas e dominadas pelos povos bárbaros.
E
produziu uma ruptura acentuada com a tradição artística da antiguidade clássica, que jamais recorreu ao uso de imagens.
74dc4250-ab
UEA 2014 - Inglês - Aspectos linguísticos | Linguistic aspects

No trecho do quarto parágrafo “When he came back a few weeks later”, a palavra “weeks” é precedida por “a few” para indicar quantidade. Uma outra palavra que também pode ser precedida por “a few”, para indicar quantidade, é

Leia o texto para responder à questão.

       Mr. Day was a teacher at a school in a big city in the north of England. He usually went to France or Germany for a few weeks during his summer holidays, and he spoke French and German quite well.
       But one year Mr. Day said to one of his friends, “I’m going to have a holiday in Athens. But I don’t speak Greek, so I’ll go to evening classes and have Greek lessons for a
month before I go.”
       He studied very hard for a month, and then 10 holidays began and he went to Greece.
       When he came back a few weeks later, his friend said to him, “Did you have any trouble with your Greek when you were in Athens, Dick?”
       “No, I didn’t have any trouble with it,” answered Mr. Day. “But the Greeks did!”

                                          (L. A. Hill. Elementary Stories for Reproduction, 1977.)

A
money.
B
water.
C
time.
D
schools.
E
information.
76bc3a78-ab
UEA 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Os plebeus consumiam-se no ódio aos patrícios, sobretudo por causa da escravidão por dívidas. Indignados, diziam que eram aprisionados e oprimidos em sua própria pátria e por seus próprios concidadãos, embora combatessem no exterior pela liberdade da república. A plebe era mais protegida na guerra do que na paz, mais livre entre inimigos do que entre seus próprios concidadãos.

                                                                             (Tito Lívio. História de Roma, 1989.)

Tito Lívio foi um romano que viveu de 59 a.C. a 17 d.C. O historiador alude a uma contradição existente na cidade de Roma, ainda no período republicano, em que

A
os plebeus, essenciais para as conquistas romanas, tinham limitados direitos políticos e sociais.
B
os patrícios promoviam as guerras exteriores com a finalidade de incorporar as terras dos plebeus.
C
as vitórias militares e as conquistas romanas impediam a ascensão social das classes plebeias.
D
os generais romanos vitoriosos contavam com a fidelidade de suas tropas e diminuíam os poderes dos senadores.
E
as famílias patrícias impunham aos plebeus o culto religioso dos patrícios mortos em combate.
75ccf160-ab
UEA 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

No que concerne ao que ocorreu no curso da guerra, eu procurei não confiar nas primeiras informações que me chegavam, procurando reproduzir aquilo que eu mesmo assisti ou as informações que recolhi com toda exatidão possível.

                                                                      (Tucídides. História da Guerra do Peloponeso, 1990. Adaptado.)

O historiador grego Tucídides viveu na cidade de Atenas durante a Guerra do Peloponeso (431–404 a.C.), que opôs Atenas e Esparta com seus respectivos aliados. Tucídides sustenta que o historiador precisa

A
acreditar imediatamente nos depoimentos dos que vivenciaram os acontecimentos.
B
estar atento às determinações econômicas dos fatos históricos importantes.
C
relatar fatos do passado político remoto das nações e dos agrupamentos humanos.
D
narrar os episódios militares do ponto de vista de um dos partidos em luta.
E
preocupar-se com a justeza e o rigor dos depoimentos e das informações históricas.
73ee401f-ab
UEA 2014 - Inglês - Tempos Verbais | Verb Tenses, Presente simples | Simple present

A primeira frase do texto poderia ser expressa no presente, sem alterar o sentido do texto, como

Leia o texto para responder à questão.

       Mr. Day was a teacher at a school in a big city in the north of England. He usually went to France or Germany for a few weeks during his summer holidays, and he spoke French and German quite well.
       But one year Mr. Day said to one of his friends, “I’m going to have a holiday in Athens. But I don’t speak Greek, so I’ll go to evening classes and have Greek lessons for a
month before I go.”
       He studied very hard for a month, and then 10 holidays began and he went to Greece.
       When he came back a few weeks later, his friend said to him, “Did you have any trouble with your Greek when you were in Athens, Dick?”
       “No, I didn’t have any trouble with it,” answered Mr. Day. “But the Greeks did!”

                                          (L. A. Hill. Elementary Stories for Reproduction, 1977.)

A
Mr. Day is a teacher at a school in a big city in the north of England.
B
Mr. Day were a teacher at a school in a big city in the north of England.
C
Mr. Day has a teacher at a school in a big city in the north of England.
D
Mr. Day had a teacher at a school in a big city in the north of England.
E
Mr. Day is going to be a teacher at a school in a big city in the north of England.
72fdfc69-ab
UEA 2014 - Inglês - Análise sintática | Syntax Parsing

A palavra que completa corretamente a lacuna numerada no texto é

Leia o texto para responder à questão.

       Mr. Day was a teacher at a school in a big city in the north of England. He usually went to France or Germany for a few weeks during his summer holidays, and he spoke French and German quite well.
       But one year Mr. Day said to one of his friends, “I’m going to have a holiday in Athens. But I don’t speak Greek, so I’ll go to evening classes and have Greek lessons for a
month before I go.”
       He studied very hard for a month, and then 10 holidays began and he went to Greece.
       When he came back a few weeks later, his friend said to him, “Did you have any trouble with your Greek when you were in Athens, Dick?”
       “No, I didn’t have any trouble with it,” answered Mr. Day. “But the Greeks did!”

                                          (L. A. Hill. Elementary Stories for Reproduction, 1977.)

A
its.
B
his.
C
their.
D
your.
E
her.
720d8120-ab
UEA 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

O texto permite concluir que Mr. Day

Leia o texto para responder à questão.

       Mr. Day was a teacher at a school in a big city in the north of England. He usually went to France or Germany for a few weeks during his summer holidays, and he spoke French and German quite well.
       But one year Mr. Day said to one of his friends, “I’m going to have a holiday in Athens. But I don’t speak Greek, so I’ll go to evening classes and have Greek lessons for a
month before I go.”
       He studied very hard for a month, and then 10 holidays began and he went to Greece.
       When he came back a few weeks later, his friend said to him, “Did you have any trouble with your Greek when you were in Athens, Dick?”
       “No, I didn’t have any trouble with it,” answered Mr. Day. “But the Greeks did!”

                                          (L. A. Hill. Elementary Stories for Reproduction, 1977.)

A
falava grego melhor que francês ou alemão.
B
fez um curso noturno quando esteve em Atenas.
C
era professor de francês e alemão.
D
estudou grego durante muitos anos.
E
não conseguiu se fazer entender pelos gregos.
703ee839-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos

Não é incomum que as pessoas indaguem:
“Onde se fala o melhor português no Brasil?”

Tal questão

A
tem como resposta o estado de Santa Catarina, que guardou em seu modo de falar mais proximidade com o português de Portugal.
B
parte de um equívoco, porque o único português verdadeiro é falado em Portugal, circulando no Brasil apenas variedades incorretas.
C
é falha, pois desconsidera que há várias pessoas, em várias regiões, que conhecem o português erudito.
D
expressa a ideia preconceituosa de que a variedade do idioma comumente falada em uma região é melhor do que outra.
E
é equivalente a perguntar em que lugar os alunos tiram notas mais altas em português.
7133107e-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos

árvore – folha - floresta

Essas três palavras, pertencentes ao mesmo campo semântico, guardam determinadas relações de sentido entre si:

- uma folha é uma parte de uma árvore
- várias árvores compõem uma floresta

Modificado o campo semântico, a sequência que, na ordem em que as palavras aparecem, guarda relações de sentido semelhantes às da sequência apresentada é:

A
homem – cabelo – multidão.
B
livro – índice – capítulo.
C
vela – pavio – fogo.
D
aluno – escola – mesa.
E
país – planeta – bandeira.
6f4c483f-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Quando se olha uma obra de arte, a primeira pergun- ta a fazer é: do que ela trata? Uma vez estabelecido o conteúdo, você poderá analisar como o artista arranjou os elementos da obra: a composição. Independentemente de ser um retrato, uma paisagem, uma natureza-morta ou uma pintura abstrata, ela tem que funcionar como um todo integrado, no qual outras qualidades pictóricas, como cor, luz e sombra, têm papel importante.

                                                               (Andrew Graham-Dixon. Arte: o guia visual definitivo da arte, 2011.)

Nesse texto, a função da linguagem predominante é a

A
emotiva, pois se expõe a preferência do autor por determinados estilos de pintura.
B
poética, visto que o tema é a complexidade de se entender uma obra de arte.
C
fática, pois se estabelece um diálogo entre o autor e os leitores leigos em artes plásticas.
D
apelativa, pois o autor se expressa por meio de linguagem específica de sua área de atuação.
E
referencial, visto que o texto pretende orientar o leitor sobre como apreciar uma obra de arte.
6d6cf164-ab
UEA 2014 - Português - Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

O predicativo do sujeito atribui uma característica ao sujeito de uma oração.

A alternativa que traz destacado um predicativo do sujeito é:

Leia a letra da canção “Garota de Ipanema”, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder à questão.


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

                                                        (www.viniciusdemoraes.com.br)
A
“Moça do corpo dourado / Do sol de Ipanema
B
“Num doce balanço / A caminho do mar
C
“O seu balançado é mais que um poema
D
“O mundo inteirinho se enche de graça
E
“E fica mais lindo / Por causa do amor
6e5c48b3-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Examine a tela do pintor Alvan Fisher (1792-1863).

                     imagem-001.jpg

É possível relacionar essa tela

A
às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é o deleite que as pessoas experimentam no campo.
B
ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem -, típico das sátiras de Gregório de Matos.
C
aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados do convívio social.
D
ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a proximidade entre homem e natureza.
E
à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
6c7bd775-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos

Assinale a alternativa que faz uma observação correta sobre o texto.

Leia a letra da canção “Garota de Ipanema”, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder à questão.


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

                                                        (www.viniciusdemoraes.com.br)
A
A garota da praia de Ipanema sente-se envaidecida, pois tem consciência do fascínio que exerce sobre o eu lírico.
B
A existência dessa garota que caminha por Ipanema desperta no eu lírico a ideia de que a beleza e o amor amenizam a solidão.
C
Outros homens também observam essa garota de corpo dourado, mas, ao contrário do eu lírico, eles não se sentem atraídos por ela.
D
A linguagem utilizada pelo eu lírico para dialogar com essa garota é formal e sóbria, pois ele deseja impressioná-la.
E
O eu lírico descreve de forma elogiosa essa garota de Ipanema e a compara a outras mulheres igualmente belas.
6b8c3c23-ab
UEA 2014 - Português - Interpretação de Textos

De acordo com o texto, é correto afirmar que o eu lírico

Leia o poema de Gregório de Matos para responder à questão.

Discreta, e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:

Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:

Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada

Oh não aguardes, que a madura idade
Te converta em flor, essa beleza
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

                            (www.itaucultural.org.br)

A
percebe sinais de decadência já na formosura juvenil de Maria.
B
encontra coragem para revelar sua paixão à moça.
C
recrimina Maria por sua volubilidade, uma jovem que gasta seu tempo a passear.
D
compara a juventude a uma flor que, inevitavelmente, perderá seu viço.
E
é um homem já idoso que se vangloria de ter vivido todos os prazeres mundanos.
6a9c5436-ab
UEA 2014 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Esse poema exemplifica uma característica marcante da estética barroca:

Leia o poema de Gregório de Matos para responder à questão.

Discreta, e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:

Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:

Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada

Oh não aguardes, que a madura idade
Te converta em flor, essa beleza
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

                            (www.itaucultural.org.br)

A
a fugacidade da vida e a recomendação para aproveitá-la
B
a necessidade de controlar emoções e desejos para melhor comportar-se.
C
o reconhecimento social do idoso como fonte de sabedoria.
D
a prática da corte amorosa como acesso ao reino do céu.
E
a crença na continuidade da existência humana após a morte.