Questõesde PUC-GO
As palavras envolvem aspectos estruturais, semânticos e frásicos, construindo sentidos em instâncias
enunciativas. Identifique quais afirmativas abaixo representam corretamente o texto 3. Depois, assinale a alternativa correta.
I - A palavra jaz, em “A Europa jaz”, refere-se ao verbo jazer, significando estar imóvel, sereno, quieto,
apoiado.
II - No trecho “E toldam-lhe românticos cabelos” o
pronome “lhe” é complemento do verbo transitivo,
referindo-se à Europa.
III - A expressão “românticos” cabelos traduz a peculiaridade da cor loura da mulher europeia.
IV - A expressão “esfíngico e fatal” representa o olhar
transparente, límpido e determinado do observador.
A alternativa que contém apenas itens corretos é:
As palavras envolvem aspectos estruturais, semânticos e frásicos, construindo sentidos em instâncias enunciativas. Identifique quais afirmativas abaixo representam corretamente o texto 3. Depois, assinale a alternativa correta.
I - A palavra jaz, em “A Europa jaz”, refere-se ao verbo jazer, significando estar imóvel, sereno, quieto, apoiado.
II - No trecho “E toldam-lhe românticos cabelos” o pronome “lhe” é complemento do verbo transitivo, referindo-se à Europa.
III - A expressão “românticos” cabelos traduz a peculiaridade da cor loura da mulher europeia.
IV - A expressão “esfíngico e fatal” representa o olhar transparente, límpido e determinado do observador.
A alternativa que contém apenas itens corretos é:
TEXTO 02
Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá. Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...] Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr. Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem montado consultório, na avenida Graça Aranha, na Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea era uma camada externa transparente através da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.
Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944. O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus no largo de São Francisco. “É para você?”, perguntou a mulher quando Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...] “Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...] “Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons, ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”
(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)
Com base em algumas ideias do texto 02, foram elaboradas as proposições abaixo. Marque a única correta:
“Ela disse que podia pegar um ônibus no largo de São Francisco”. Imagine o ônibus movido a hidrogênio com combustão nas seguintes proporções:
Na queima de 50 kg de hidrogênio, a massa da
água produzida como vapor é de 550 kg. Assim,
essa combustão consome 500 kg de gás oxigênio.
Durante a evolução biológica, o surgimento de estruturas que possibilitassem a percepção dos estímulos
ambientais foi fundamental para a sobrevivência das espécies, como, por exemplo, a visão. Sobre o tópico “visão”, assinale a única afirmativa correta:
TEXTO 02
Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá. Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...] Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr. Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem montado consultório, na avenida Graça Aranha, na Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea era uma camada externa transparente através da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.
Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944. O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus no largo de São Francisco. “É para você?”, perguntou a mulher quando Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...] “Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...] “Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons, ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”
(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)
Com relação ao texto 02, assinale a alternativa correta:
Considere que parte da página do anúncio do jornal O Dia, em que uma pessoa oferece a córnea para
venda, esteja danificada, de tal forma que seja impossível
identificar os dois últimos dígitos do telefone. Fuentes
resolve entrar em contato com a anunciante discando os
possíveis números e, para isso, usa o seguinte critério:
inicia com o número 185-3900 e vai modificando de
forma crescente, até obter o número correto do telefone.
Assinale a alternativa que corresponda corretamente a
quantas ligações Fuentes terá de fazer:
The issues presented by literary texts may differ in
degree and nature from those presented by informational
ones. Choose the best alternative which is only related to
literary texts.
TEXTO 02
Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá. Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...] Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr. Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem montado consultório, na avenida Graça Aranha, na Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea era uma camada externa transparente através da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.
Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944. O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus no largo de São Francisco. “É para você?”, perguntou a mulher quando Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...] “Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...] “Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons, ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”
(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)
No texto 02 a velocidade das águas do rio Corumbá é de 3 m/s. Um ciclista, pedalando às margens do rio
com uma velocidade constante de 6 km/h, avista uma
folha de uma árvore na superfície do rio alinhada à sua
bicicleta. Após transcorridos 5 minutos, pode-se afirmar
(assinale a alternativa correta)
Dr. Noêmio mantém o hábito de alimentar-se bem.
Dentre esses hábitos, o de tomar diariamente um copo
de suco de laranja no café da manhã, fruta, segundo ele,
rica em vitamina C. A vitamina C é hidrossolúvel, e o
seu aproveitamento pelo organismo humano é limitado
à capacidade de absorção intestinal, sendo o excesso de
ingestão eliminado pelos rins. Suponha que, para doses
diárias inferiores a 100mg de vitamina C, a quantidade
absorvida é igual à quantidade ingerida; para doses diárias maiores ou iguais a 100mg, a porção é sempre igual à
capacidade máxima do organismo, que é de 100mg. Com
base nessas informações, assinale a alternativa correta:
“Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea
era uma camada externa transparente através da qual a
luz penetrava no olho...”. Quando a luz propaga em um
determinado meio e encontra a superfície de um outro
meio transparente, parte dela pode ser transmitida e
parte refletida. O coeficiente de reflexão da intensidade
luminosa R é a razão entre a intensidade da onda luminosa refletida e incidente e pode ser expressa, através dos
índices de refração, por em que n1
e n2
são os
índices de refração do primeiro e segundo meios, respectivamente. A luz proveniente do ar, antes de atingir a
retina, atravessa algumas partes transparentes do olho,
na seguinte sequência: córnea → humor aquoso → cristalino → humor vítreo. O índice de refração da córnea
é de aproximadamente 1,37 e do humor aquoso de 1,33.
Sendo o índice de refração do ar igual a 1,00, pode-se
afirmar corretamente:
TEXTO 02
Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá.
Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...]
Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr.
Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem
montado consultório, na avenida Graça Aranha, na
Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico,
os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a
córnea era uma camada externa transparente através
da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.
Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944.
O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma
mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus
no largo de São Francisco. “É para você?”, perguntou a mulher quando
Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...]
“Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido
a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...]
“Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E
não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons,
ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”
(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)
Leia o trecho destacado a seguir e, no que diz respeito à organização do seu material linguístico-textual,
marque a única alternativa verdadeira. “O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os
músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam
perfeitos.” (FONSECA, 2008, p. 137)
TEXTO 01
CITONHO Doutor Noêmio, desculpe a indiscrição. Andaram me falando de uma coisa, mas eu não quis de maneira nenhuma acreditar. Me disseram que o senhor é de uma raça que só come folha.DR. NOÊMIO Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.CITONHO Mas a gente vê umas neste mundo! Não está vendo que tomate e chuchu não dão sustança a ninguém?! Agora: feijão, farinha e carne, sim, isso é que é comida. Olhe aqui eu. Estou com mais de oitenta anos, só não como carne na Sexta-feira da Paixão – e olhe lá... Resultado: uma saúde de ferro: estou tinindo.DR. NOÊMIO Isso é o que o senhor pensa. Seu corpo está envenenado, meu velho, com toxinas até na ponta dos cabelos. Até na sombra.
[...]
FREDERICO Eu só rezo pra defunto. Interessa? Liás, cabra safado não serve pra morrer, só serve pra apanhar. E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do imbigo, que é pra não deixar marcas da surra. Ah!, nós três num deserto: eu, você e um cacete de quixaba! Porque quixaba é o chá melhor que existe no mundo pra pancada. Assim, pra ganhar tempo, a gente dá logo a pisa com quixaba, porque está dando o castigo e o remédio. Mas já gastei muita cera com você. [...]
(LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. São Paulo: Planeta, 2003. p. 22 e 25.)
Considerando a obra citada no texto 01, assinale a alternativa correta:
Pode-se utilizar a Matemática para modelar problemas relacionados à nutrição. Suponha que o alimento I
forneça, por kg, 10 unidades de vitamina A, 15 de B e 5
de C; o alimento II forneça, por kg, 12 unidades de A, 10
de B e 4 de C; o alimento III forneça, por kg, 20 unidades
de vitamina A, 5 de B e 10 de C. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta:
TEXTO 01
CITONHO Doutor Noêmio, desculpe a indiscrição. Andaram me falando de uma coisa, mas eu não quis de maneira nenhuma acreditar. Me disseram que o senhor é de uma raça que só come folha.
DR. NOÊMIO Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.
CITONHO Mas a gente vê umas neste mundo! Não está vendo que tomate e chuchu não dão sustança a ninguém?! Agora: feijão, farinha e carne, sim, isso é que é comida. Olhe aqui eu. Estou com mais de oitenta anos, só não como carne na Sexta-feira da Paixão – e olhe lá... Resultado: uma saúde de ferro: estou tinindo.
DR. NOÊMIO Isso é o que o senhor pensa. Seu corpo está envenenado, meu velho, com toxinas até na ponta dos cabelos. Até na sombra.
[...]
FREDERICO Eu só rezo pra defunto. Interessa? Liás, cabra safado não serve pra morrer, só serve pra apanhar. E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do imbigo, que é pra não deixar marcas da surra. Ah!, nós três num deserto: eu, você e um cacete de quixaba! Porque quixaba é o chá melhor que existe no mundo pra pancada. Assim, pra ganhar tempo, a gente dá logo a pisa com quixaba, porque está dando o castigo e o remédio. Mas já gastei muita cera com você. [...]
(LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. São Paulo: Planeta, 2003. p. 22 e 25.)
O tomate, mencionado no texto 01, quando fresco, tem baixo poder calórico, baixo teor de matéria seca, uma vez que apresenta em sua composição alto teor de água, é muito rico em cálcio e boa fonte de ácido fólico. As espécies minerais do tomate são constituídas de potássio, nitrogênio e fósforo. Além destes, o tomate contém outros componentes, como vitamina K e flavonoides. Ele ainda apresenta alto teor de caroteno, tiamina, niacina e vitamina C. É um alimento rico em licopeno, pigmento responsável pela sua coloração vermelha. O sabor é dado, principalmente, pelos teores de vários açúcares, que constituem os sólidos solúveis totais (frutose, glicose e sacarose) e ácidos orgânicos (cítrico, málico). Entre estes, o mais abundante é o ácido cítrico.
(Disponível em: <http://www.vigorevida.com.br/materiais/tomate.htm>. Acesso em: 04 nov. 2010)
Ainda de acordo com o texto acima , sobre, o
tomate, marque a única alternativa correta:
TEXTO 01
CITONHO Doutor Noêmio, desculpe a indiscrição. Andaram me falando de uma coisa, mas eu não quis de maneira nenhuma acreditar. Me disseram que o senhor é de uma raça que só come folha.
DR. NOÊMIO Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.
CITONHO Mas a gente vê umas neste mundo! Não está vendo que tomate e chuchu não dão sustança a ninguém?! Agora: feijão, farinha e carne, sim, isso é que é comida. Olhe aqui eu. Estou com mais de oitenta anos, só não como carne na Sexta-feira da Paixão – e olhe lá... Resultado: uma saúde de ferro: estou tinindo.
DR. NOÊMIO Isso é o que o senhor pensa. Seu corpo está envenenado, meu velho, com toxinas até na ponta dos cabelos. Até na sombra.
[...]
FREDERICO Eu só rezo pra defunto. Interessa? Liás, cabra safado não serve pra morrer, só serve pra apanhar. E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do imbigo, que é pra não deixar marcas da surra. Ah!, nós três num deserto: eu, você e um cacete de quixaba! Porque quixaba é o chá melhor que existe no mundo pra pancada. Assim, pra ganhar tempo, a gente dá logo a pisa com quixaba, porque está dando o castigo e o remédio. Mas já gastei muita cera com você. [...]
(LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. São Paulo: Planeta, 2003. p. 22 e 25.)
O tomate, mencionado no texto 01, quando fresco, tem baixo poder calórico, baixo teor de matéria seca,
uma vez que apresenta em sua composição alto teor de
água, é muito rico em cálcio e boa fonte de ácido fólico.
As espécies minerais do tomate são constituídas de potássio, nitrogênio e fósforo. Além destes, o tomate contém outros componentes, como vitamina K e flavonoides. Ele ainda apresenta alto teor de caroteno, tiamina,
niacina e vitamina C. É um alimento rico em licopeno,
pigmento responsável pela sua coloração vermelha. O
sabor é dado, principalmente, pelos teores de vários açúcares, que constituem os sólidos solúveis totais (frutose,
glicose e sacarose) e ácidos orgânicos (cítrico, málico).
Entre estes, o mais abundante é o ácido cítrico.
(Disponível em: <http://www.vigorevida.com.br/materiais/tomate.htm>. Acesso em: 04 nov. 2010)
Sobre o tomate, marque a única proposição correta:
O ácido cítrico presente nos tomates apresenta as funções orgânicas: ácido carboxílico e álcool.
Durante uma refeição rica em proteínas, carboidratos, ferro e vitaminas, ao longo do sistema digestório
ocorrerá a digestão química dos alimentos, para a qual
será de fundamental importância a participação enzimática. Dentre as enzimas abaixo citadas, assinale a única
que não é produzida no organismo humano.
TEXTO 01
CITONHO Doutor Noêmio, desculpe a indiscrição. Andaram me falando de uma coisa, mas eu não quis de maneira nenhuma acreditar. Me disseram que o senhor é de uma raça que só come folha.DR. NOÊMIO Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.CITONHO Mas a gente vê umas neste mundo! Não está vendo que tomate e chuchu não dão sustança a ninguém?! Agora: feijão, farinha e carne, sim, isso é que é comida. Olhe aqui eu. Estou com mais de oitenta anos, só não como carne na Sexta-feira da Paixão – e olhe lá... Resultado: uma saúde de ferro: estou tinindo.DR. NOÊMIO Isso é o que o senhor pensa. Seu corpo está envenenado, meu velho, com toxinas até na ponta dos cabelos. Até na sombra.
[...]
FREDERICO Eu só rezo pra defunto. Interessa? Liás, cabra safado não serve pra morrer, só serve pra apanhar. E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do imbigo, que é pra não deixar marcas da surra. Ah!, nós três num deserto: eu, você e um cacete de quixaba! Porque quixaba é o chá melhor que existe no mundo pra pancada. Assim, pra ganhar tempo, a gente dá logo a pisa com quixaba, porque está dando o castigo e o remédio. Mas já gastei muita cera com você. [...]
(LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. São Paulo: Planeta, 2003. p. 22 e 25.)
Alguns trechos do texto 01 fazem referência ao hábito alimentar e ao uso de alimentos que popularmente
são associados à saúde humana. Após leitura minuciosa
dos itens da presente questão, marque a resposta correta:
TEXTO 01
CITONHO Doutor Noêmio, desculpe a indiscrição.
Andaram me falando de uma coisa, mas eu não quis
de maneira nenhuma acreditar. Me disseram que o
senhor é de uma raça que só come folha.
DR. NOÊMIO Pois pode acreditar. Sou vegetariano
e tenho muito orgulho disto.
CITONHO Mas a gente vê umas neste mundo! Não
está vendo que tomate e chuchu não dão sustança a
ninguém?! Agora: feijão, farinha e carne, sim, isso é
que é comida. Olhe aqui eu. Estou com mais de oitenta anos, só não como carne na Sexta-feira da Paixão – e olhe lá... Resultado: uma saúde de ferro: estou
tinindo.
DR. NOÊMIO Isso é o que o senhor pensa. Seu corpo está envenenado, meu velho, com toxinas até na
ponta dos cabelos. Até na sombra.
[...]
FREDERICO Eu só rezo pra defunto. Interessa?
Liás, cabra safado não serve pra morrer, só serve pra
apanhar. E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do imbigo, que é pra não deixar marcas da surra.
Ah!, nós três num deserto: eu, você e um cacete de
quixaba! Porque quixaba é o chá melhor que existe
no mundo pra pancada. Assim, pra ganhar tempo, a
gente dá logo a pisa com quixaba, porque está dando
o castigo e o remédio. Mas já gastei muita cera com
você. [...]
(LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. São Paulo: Planeta,
2003. p. 22 e 25.)
O texto 01 trata de hábitos vegetarianos. Uma sensibilidade especial com os animais e os primeiros exemplos ocidentais de vegetarianismo surgiram na mesma
época da Revolução Industrial. Sobre a Revolução Industrial, tão importante na constituição da modernidade, é
correto afirmar (assinale a alternativa verdadeira):
From the lists presented below, select the only one
that has a sequence of different kinds of meat:
fish, beef, mutton, goose, pig
Em um dado momento do Texto 7, o homem de
cinza organiza os hippies em equipes. Considere que a
equipe dos cintos tenha cinco pessoas, a das pulseiras,
três, e a das bolsas, quatro pessoas. Resolveu-se formar
uma nova equipe multivalente, com três pessoas
da equipe dos cinto, uma da equipe das pulseiras e duas da
equipe das bolsas. Assim, de quantas maneiras diferentes
se poderia formar essa nova equipe? Assinale a única
alternativa correta:
TEXTO 7
O mistério dos hippies desaparecidos
Ide ao Mercadão da Travessa do Carmo. Que vereis? O alegre, o pitoresco, o colorido. Admirai a excelente organização: cada artesão em seu quadrado, exibindo belos trabalhos.
Mas... Nada vos chama a atenção?
Não? Neste caso, pergunto-vos: onde estão os hippies da Praça Dom Feliciano? Isso mesmo, aqueles que ficavam na frente da Santa Casa. Onde estão? Não sabeis?
O homem de cinza sabe.
O homem de cinza vinha todos os dias à Praça Dom Feliciano. Ficava muito tempo olhando os hippies, que não lhe davam maior atenção. O homem, ao contrário, parecia muito interessado neles: examinava os objetos expostos, indagava por preços, por detalhes da manufatura. E anotava tudo numa caderneta de capa preta. Um dia perguntou aos hippies onde moravam. Por aí, respondeu um rapaz. Numa comuna? — perguntou o homem. Não, não era em nenhuma comuna; na realidade, estavam ao relento. O homem então disse que eles deveriam morar juntos numa comuna. Ficaria mais fácil, mais prático. O rapaz concordou. Não estava com muita vontade de falar; contudo, acrescentou, depois de uma pausa, que o problema era encontrar o lugar para a comuna.
Não é problema, disse o homem; eu tenho uma chácara lá na Vila Nova, com uma boa casa, gramados, árvores frutíferas. Se vocês quiserem, podem ficar lá. No amor? — perguntou o rapaz.
— No amor, bicho — respondeu o homem, rindo. Só quero que vocês tomem conta da casa. Os hippies confabularam entre si e resolveram aceitar. O homem levou-os — eram doze, entre rapazes e moças — à chácara, numa camioneta Veraneio. Deixou-os lá.
Durante algum tempo não apareceu. Mas, num domingo, deu as caras. Conversou com os jovens sobre a chácara, contou histórias interessantes. Finalmente, pediu para ver o que tinham feito de artesanato. Examinou as peças atentamente e disse:
— Posso dar uma sugestão? Eles concordaram. Como não haveriam de concordar? Mas foi assim que começou. O homem organizou-os em equipes: a equipe dos cintos, a equipe das pulseiras, a equipe das bolsas.
Ensinou-os a trabalhar pelo sistema de linha de montagem; racionalizou cada tarefa, cada atividade.
Disciplinou a vida deles, também. Centralizou todo o consumo de tóxicos. Fornecia drogas mediante vales, resgatados ao fim do mês, conforme a produção. Permitiu que se vestissem como desejavam, mas era rígido na escala de trabalho. Seis dias por semana, folga às quartas — nos domingos tinham de trabalhar. Nestes dias, o homem de cinza admitia visitantes na chácara, mediante o pagamento de ingressos. Um guia especialmente treinado acompanhava-os, explicando todos os detalhes acerca dos hippies, estes seres curiosos.
O homem de cinza já era muito rico, mas agora está multimilionário. É que organizou uma firma, e exporta para os Estados Unidos e para o Mercado Comum Europeu cintos, pulseiras e bolsas.
Parece que, para esses artigos, não há sobretaxa de exportações. Escreveu um livro — Minha Vida Entre os Hippies — que tem se constituído em autêntico êxito de livraria; uma adaptação para a televisão, sob forma de novela, está quase pronta. E quem ouviu a trilha sonora, garante que é um estouro.
Tem apenas um temor, este homem. É que um dos hippies, de uma hora para outra, cortou o cabelo, passou a tomar banho — e usa agora um decente terno cinza. Por enquanto ainda não se manifestou; mas trata-se — o homem de cinza está convencido disto — de um autêntico contestador.
(SCLIAR, Moacyr. Melhores contos. São Paulo: Global, 2003.
p. 130-132.)