Questõessobre Redação - Reescritura de texto

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Foram encontradas 241 questões
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IF Sul - MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Observe o período abaixo, retirado do 4º parágrafo do texto de Lya Luft.

“Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito.”


Assinale a alternativa em que a reescritura do período não comprometa a ideia pretendida pela autora: 

TEXTO I
‘Educação: reprovada’, um artigo de Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/
A
Grande quantidade de jovens nos quais não sabem pensar, muito menos se expressar por escrito, chega às universidades sem saber redigir um texto simples.
B
Grandes universidades cujos jovens não sabem pensar, muito menos se expressar por escrito, tem chegado ao ensino superior.
C
Embora não saibam pensar, muito menos se expressar por escrito, grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples.
D
Uma vez que não sabem pensar, muito menos se expressar por escrito, grande quantidade de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples.
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IF-TO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

A frase: “É o ponto culminante de uma campanha atípica, cheia de escândalos e guinadas inesperadas, uma eleição genuinamente francesa e ao mesmo tempo global” pode ser reescrita, sem perda do seu sentido original, conforme se apresenta em apenas uma das alternativas:

Eleição na França neste domingo determina o caminho da Europa.

É o ponto culminante de uma campanha atípica, cheia de escândalos e guinadas inesperadas, uma eleição genuinamente francesa e ao mesmo tempo global, uma espécie de reedição do choque do Brexit e Donald Trump. A publicação de e-mails roubados do Em Marcha!, o partido do candidato Emmanuel Macron, contamina a votação deste domingo na França, onde o centrista disputa a presidência com Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita Frente Nacional. Macron é o favorito. A operação é similar à que golpeou a candidata democrata Hillary Clinton nas eleições norte-americanas de novembro e pode ter contribuído para a vitória do republicano Donald Trump. Como nos EUA, os franceses escolhem entre dois programas antagônicos, que conduzem a França e seus parceiros europeus por caminhos opostos. Se for necessário lembrar que as eleições francesas são globais, e que a que se disputa neste 7 de maio, na França, terá ecos além de suas fronteiras, aí está a “ação de pirataria maciça e coordenada” que o Em Marcha! denunciou na sexta-feira à noite. Pouco antes, tinham começado a ser divulgadas em fóruns da internet e nas redes sociais, informações internas do partido em forma de e-mails, contratos e documentos contábeis.
Durante todos os meses de longa campanha, a França temeu uma operação desse tipo. Como Clinton, Macron defende manter a política externa vigorosa diante da Rússia de Vladimir Putin. Como Trump – ou, pelo menos, o Trump da campanha –, Le Pen se declara próxima de Putin e defende uma guinada na política externa francesa para acomodar os interesses russos.
(…)
A eleição é feita como um referendo múltiplo. É um referendo sobre a Europa e o euro, e um segundo turno do referendo sobre a Constituição européia de 2005, que ganhou o não. Le Pen propõe em seu programa a saída da UE e do euro para voltar ao franco, posição que suavizou na reta final da campanha. Macron promove uma maior integração europeia, a partir de um relançamento da aliança franco-alemã, que foi o motor da construção da comunidade desde sua fundação depois da Segunda Guerra Mundial. Os franceses terão hoje duas opções muito contrastantes: UE e euro, sim ou não.
(...)
BASSETS, Marc. Eleição na França neste domingo determina o caminho da Europa. Disponível em:<http://www.caldeiraopolitico.com.br/materias/40076/17/Eleicao-naFrancca-neste-domingo determina-o-caminho-da-Europa>. Acesso em 09.05.2017.
A
É o ponto cúmulo de um certame esdrúxulo, repleto de esparramo e viragens intrépidas, uma eleição nacionalmente francesa e ao mesmo tempo mundial.
B
É o ponto crucial de uma campanha atônita, repleta de balbúrdias e guirlandas surpreendentes, uma eleição originalmente francesa e ao mesmo tempo mundial.
C
É o ponto cúspide de uma campanha lídima, carregada de algaravias e mudanças bruscas, uma eleição legitimamente francesa e ao mesmo tempo globalizada.
D
É o ponto cruciante de uma campanha insólita, cheia de assoberbos e virtuosismos inesperados, uma eleição genericamente francesa e ao mesmo tempo geral.
E
É o ponto máximo de uma campanha anômala, plena de escarcéus e viragens abruptas, uma eleição legitimamente francesa e ao mesmo tempo universal.
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IF-PE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Releia o trecho abaixo, que corresponde à parte do diálogo presente no TEXTO 3, analise as proposições seguintes e assinale a alternativa CORRETA.


“-Quando o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.”


I. À medida que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.

II. Quanto mais o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.

III. Logo que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.

IV. Sempre que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.

V. Assim que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.


O sentido do trecho está preservado, apenas, em

Disponível em: http://www.a12.com/redacaoa12/opiniao/doses-de-altruismo. Acesso: 10 out. 2017.

A
IV e V.
B
II e IV.
C
III e V.
D
II e III.
E
I e V.
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FATEC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que o trecho do diário foi reescrito, mantendo-se as correlações semânticas originais e respeitando-se a variedade culta da língua portuguesa.

Leia o texto para responder à questão.

13 de maio Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpatico para mim. É o dia da Abolição. Dia que comemoramos a libertação dos escravos.

    ...Nas prisões os negros eram os bodes espiatorios. [....]

    Continua chovendo. E eu tenho só feijão e sal. A chuva está forte. Mesmo assim, mandei os meninos para a escola. Estou escrevendo até passar a chuva, para eu ir lá no senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros vou comprar arroz e linguiça. A chuva passou um pouco. Vou sair.

    ..Eu tenho tanto dó dos meus filhos. Quando eles vê as coisas de comer eles brada:

    – Viva a mamãe!

    A manifestação agrada-me. Mas eu já perdi o habito de sorrir. Dez minutos depois eles querem mais comida. Eu mandei o João pedir um pouquinho de gordura a Dona Ida. Ela não tinha. Mandei-lhe um bilhete assim:

    – “Dona Ida peço-te se pode me arranjar um pouco de gordura, para eu fazer uma sopa para os meninos. Hoje choveu e eu não pude ir catar papel. Agradeço. Carolina.”

    ...Choveu, esfriou. É o inverno que chega. E no inverno a gente come mais. A Vera começou pedir comida. E eu não tinha. Era a reprise do espetaculo. Eu estava com dois cruzeiros. Pretendia comprar um pouco de farinha para fazer um virado. Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos.

    E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!

    29 de maio [....]

    ...Há de existir alguem que lendo o que eu escrevo dirá...isto é mentira! Mas, as miserias são reais.

MARIA DE JESUS, Carolina. Quarto de Despejo: Diário de uma favelada. São Paulo: Editora Ática, 2017. Adaptado.

A
Hoje amanheceu chovendo por ser um dia simpático para mim, posto que é o dia da Abolição quando comemoramos a libertação dos escravos.
B
Eu tenho tanto dó dos meus filhos, pois, quando eles veem as coisas para comer, eles bradam: “Viva a mamãe”.
C
Como continua chovendo, eu só tenho feijão e sal. A chuva está forte, logo, mandei os meninos para a escola.
D
Estou escrevendo mesmo que passe a chuva, depois disso eu irei ao senhor Manuel vender ferros.
E
A manifestação me agrada, desde que eu já perdera o hábito de sorrir.
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UFGD 2016 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

A invenção do pau de selfie
O primeiro pau de selfie foi criado nos anos 1980 pelo japonês Hiroshi Ueda. Na época, ele trabalhava como engenheiro na fabricante de câmeras Minolta e tinha a fotografia como hobby. "Sempre que ia para o exterior, levava minha máquina e tirava um monte de fotos", diz ele. Quando estava na Europa, Ueda se deparou com um dilema: queria muito tirar fotos de si e de sua mulher, mas não confiava em dar o equipamento para qualquer pessoa que passasse na rua.
"Estava no museu do Louvre, em Paris, e pedi a uma criança para nos fotografar. Quando me afastei, ela saiu correndo com a câmera", relembra. Era um problema comum que precisava ser solucionado, e Ueda tinha o perfil certo para a tarefa.
Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.
O conceito enfrentou certa resistência. O departamento de testes da Minolta chegou à conclusão que mulheres tinham vergonha de fotografar a si mesmas. "A ideia do autorretrato era algo muito novo naquela época", diz Ueda.
O extensor foi patenteado em 1983, mas, para a decepção de Ueda, não foi um sucesso de vendas: "A qualidade da foto não era muito boa". Ele não perdeu a fé em sua invenção. "Uso o tempo todo. Mesmo há 30 anos, quando o produto parou de ser vendido, eu sempre levei uma câmera de bolso e um extensor comigo", ele diz. "Era como uma continuação do meu braço."
A patente de Ueda expirou em 2003, ao menos uma década antes da recente explosão de popularidade do pau de selfie.
Adaptado de Venema, Vibeke. A invenção (e a reinvenção) do 'pau de selfie'. BBC Brasil, 2015.

O trecho: “Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.” pode ser parafraseado da seguinte forma.

A
O inventor concebeu uma haste extensível na qual era possível encaixar uma câmera relativamente menor que as fabricadas na época. Um espelho frontal foi incluído, o que permitia ao fotógrafo visualizar seu tema enquanto fotografava.
B
Ueda criou um braço flexível em forma de vara que incluia uma câmera espelhada que permitia ao fotógrafo ver e tirar uma foto de si mesmo sem se preocupar em pedir ajuda a ninguém
C
Ao criar um bastão extêncil, Ueda previu uma espécie de tripé com uma câmera em miniatura na ponta, a qual, por sua vez, era acionada por meio de um reflexo que produzia a imagem do fotógrafo ao lado daquilo que pretendia registrar, tudo isso ao alcance de um clique.
D
O estertor de Ueda era uma pau intercambiável em que se acoplava uma máquina fotográfica de última geração, menor que as demais, capaz de reproduzir a imagem do fotógrafo utilizando um espelho.
E
Ao clicar em um botão na extremidade inferior da vara inventada por ele, Ueda podia produzir uma foto de si mesmo. O fenômeno se dava por intermédio de um aparelho fotográfico fixado no lado oposto do mecanismo. Para se assegurar da qualidade da foto, o autor recorria a um aparato reflexivo colocado em sua frente pelo inventor.
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UFGD 2016 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Ao final da peça “Quase ministro”, o personagem Silveira narra uma história que é uma espécie de alegoria de tudo o que aconteceu anteriormente na peça:

SILVEIRA Mas esperem: onde vão? Ouçam ao menos uma história. É pequena, mas conceituosa. Um dia anunciou-se um suplício. Toda gente correu a ver o espetáculo feroz. Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens, mulheres, crianças, tudo invadiu a praça destinada à execução. Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é, o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer que estava salvo e confundir com o povo as lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral, depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil romperam de todos os ângulos da praça, e uma chuva de pedras deu ao condenado a morte de que o salvara a real clemência.
ASSIS, Machado de. Quase Ministro. In: Teatro de Machado de Assis. Org. João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 26.

O período “Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia” pode ser mais adequadamente parafraseado, sem prejuízo das relações de causa e consequência originais, por:

A
Mas, como o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
B
Mas, embora o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
C
Mas, se o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se daria e a forca ficaria vazia.
D
Mas, quando o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
E
O perdão veio à última hora, mas o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
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FATEC 2019 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Dentre as propostas de reescrita dos diferentes trechos retirados do texto, assinale a única que mantém o sentido original e que respeita as normas da variedade culta da língua portuguesa.

Leia o texto para responder a questão.  


O leitor encontra, neste belo número da Revista Katálysis, um panorama rico, denso e qualificado do que vem ocorrendo no mundo do trabalho hoje, com seus traços de “continuidade” e “descontinuidade”, num período em que o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo, onde o “novo” e o “velho” se (re)configuram a partir da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que se reestruturou nas últimas décadas.

[...]

Se a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, legou-nos um enorme processo de “desantropomorfização do trabalho” (Lukács); se o século XX pode ser caracterizado pelo que Braverman definiu como sendo a “era da degradação do trabalho”, as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de “outras formas e modalidades de precarização”, [...] aquela responsável pela geração do cybertariado (Ursula Huws), uma nova força de trabalho global que mescla intensamente “informatização” com “informalização”.[...]

As consequências são fortes: nesta fase de desmanche, estamos presenciando o derretimento dos poucos laços de sociabilidade, [...] sem presenciarmos uma ampliação da vida dotada de sentido, nem “dentro” e nem “fora” do trabalho. A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho e, por outro lado, estranhada e fetichizada* também “fora” do trabalho, exaurindo-se no mundo sublimado do consumo (virtual ou real), ou na labuta incansável pelas qualificações de todo tipo, que são incentivadas como antídoto [...] para não perder o emprego daqueles que o têm.

É por isso que estamos presenciando uma desconstrução sem precedentes do trabalho em toda a era moderna, ampliando os diversos modos de ser da precarização e do desemprego estrutural. Resta para a “classe-que-vive-do-trabalho” oscilar, ao modo dos pêndulos, entre a busca de qualquer “labor” e a vivência do desemprego.

Este número especial da Revista Katálysis, dedicado às novas configurações do trabalho na sociedade capitalista, é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes, ajudando a descortinar tantos elementos que configuram a “nova morfologia do trabalho”, seus dilemas e desafios.

Ricardo Antunes, Editorial da Revista Katálysis, n.2, 2009. 

<https://tinyurl.com/y6nchqmr> Acesso em: 19.10.2019. Adaptado.


*fetichizar: ação de admirar exageradamente, irrestritamente, incondicionalmente uma pessoa ou coisa. 





A

Texto original “É por isso que estamos presenciando uma desconstrução do trabalho sem precedentes...”

Texto reescrito É por isso que uma desconstrução inédita do trabalho está sendo presenciada por nós...

B

Texto original “A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho...”

Texto reescrito Consolidam a vida, ininterruptamente, tirando do trabalho o sentido...

C

Texto original  “...o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo...” 

Texto reescrito    As penalizações impostas ao universo laborativo aprofundaram ainda mais o capitalismo...

D
Texto original “...as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de ‘outras formas e modalidades de precarização’ ...”

Texto reescrito ... entre meados do século XIX e início do século XXI, a difusão de “outras formas e modalidades de precarização” foi presenciada...
E

Texto original  “Este número especial da Revista Katálysis... é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes...”


Texto reescrito   Uma contribuição efetiva pela linguagem crítica moderna e clássica foi feita pelo número especial da Revista Katálysis, devido aos temas abordados e à qualidade dos colaboradores...



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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Em 1911, os “soldados da banana” invadiram Honduras, depuseram o presidente e ainda exigiram que o seu substituto os reembolsasse pelas despesas da invasão.

Outra redação para o segmento destacado acima, que mantém a clareza e a conformidade com o padrão culto, é:

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.


Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo


(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)

A
de que houvesse reembolso do substituto pelas despesas da invasão.
B
que se reembolsasse as despesas pela invasão por parte do substituto.
C
do substituto do presidente que lhe reembolsasse pelas despesas da invasão.
D
de seu substituto o reembolso pelas despesas da invasão.
E
da parte do seu substituto o reembolso que as despesas da invasão gerou.
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PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

O segmento do texto que está adequadamente formulado com outras palavras é:

Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a questão.


Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo


(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)

A
No ranking dos alimentos mais cultivados pelo homem / na desenfreada corrida pelos alimentos mais aperfeiçoados pelo homem.
B
um alegórico cafundó tropical / uma região inóspita, entre os trópicos, mas artisticamente ornamentada.
C
raptada por um súdito empenhado na difusão da banana / lesada por um escravo que negociava lotes de banana.
D
não é mera coincidência / constitui simples acaso.
E
ícone de movimentos culturais / emblema de correntes culturais.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

A oração “Se o amor expressa o ápice supremo da sabedoria e da loucura” (l. 43-44), sem alterar o sentido original do contexto, pode ser reescrita da seguinte forma:

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
Caso o amor expresse o ápice supremo da sabedoria e da loucura.
B
Já que o amor expressa o ápice supremo da sabedoria e da loucura.
C
Embora o amor expresse o ápice supremo da sabedoria e da loucura.
D
Conforme o amor expresse o ápice supremo da sabedoria e da loucura.
E
Desde que o amor expresse o ápice supremo da sabedoria e da loucura.
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UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011, UFPR 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Que alternativa reescreve a sentença “Encontrar tais monstros era fundamental, com a tradição rezando que sua presença augurava riquezas”, mantendo as principais relações de sentido?

(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)  

A
Encontrar os monstros era sinal de mal agouro, ou seja, significava não encontrar riquezas.
B
Era imprescindível encontrar os monstros e, se rezassem em sua presença, poderiam encontrar riquezas.
C
Era importante encontrar os monstros, para os quais tradicionalmente se rezava para atrair riquezas.
D
Era lendário o fato de que monstros rezavam para atrair riquezas e encontrá-los era essencial.
E
Era importante encontrar os monstros que, pela tradição, constituíam indícios de riqueza.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Os conectivos contribuem para a progressão lógico-discursiva de um texto, articulando suas partes e estabelecendo valores semânticos entre elas.

No trecho, “Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação.”, para que suas ideias continuem coerentes, o conectivo em destaque apenas poderia ser substituído por:

TEXTO 1

MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182. 



TEXTO 2


Disponível em:< http://filosofiavo2.blogspot.com.br/2011/04/argumento-falacias.html>
Acesso em: 07 out 2016. 



TEXTO 3
Fuja da falácia no texto argumentativo

(Mayra Gabriella de Rezende Pavan)
Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação. 
Falar que o ovo é “fruto” do coelho é um argumento falso (falácia). Entretanto, apesar de ilógico, na
Páscoa, todos o aguardam

       Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
       Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é preciso tomar cuidado com as falácias.
       Falácia é um substantivo, derivado de um adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia.
[...]
        Por isso, é preciso estar atento à construção textual, porque o texto argumentativo deve usar argumentos plausíveis, pautados na lógica. Então, cuidado com aqueles que parecem sustentar uma conclusão, mas na realidade não sustentam. [...]  
Disponível em:< http://portugues.uol.com.br/redacao/fuja-falacia-no-texto-argumentativo.html>
Acesso em: 07 out 2016.


TEXTO 4

      Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/lingua-portuguesa/fundamentos/leitura-textoscomplexidades-diferentes-466478.shtml
Acesso em: 07 out 2016. 

A
... ainda que prejudiquem a argumentação.
B
...porquanto prejudicam a argumentação.
C
...conquanto prejudiquem a argumentação.

D
...mesmo que prejudiquem a argumentação.
E
...quando prejudicam a argumentação.
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PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a reformulação do trecho transcrito entre parênteses implique erro linguístico ou mudança de sentido.

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A

O estádio novo do Corinthians, em São Paulo, a princípio destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é, ainda, um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, contudo já tem apelido.

(O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. – 1º §)

B
A exemplo do caso de Minas Gerais, o governador que desse início às obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter seu nome emprestado ao do estádio.
(A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. – 3º §)
C
Tamanha era a força do ão que ele se espalhou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre diversos exemplos.
(Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. – 4º §)
D
Por esse caminho, a fim de melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão deveria ser Castelinho e o Batistão, Batistinha.
(Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. – 6º §)
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PUC - RS 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder a questão, analise as possibilidades de reescrita do primeiro parágrafo do texto 1, apresentadas abaixo.

I. Com o passar do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais pressão evolutiva favorável, pois, assim como acontece com os animais, o medo promove a sobrevivência humana. O medo nos leva a evitar situações que representam perigos em nossas vidas: carros em alta velocidade, animais venenosos e doenças contagiosas.

II. O medo é um sentimento que sempre esteve ligado a pressão evolutiva favorável. O receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas, com o decorrer do tempo, promoveu a sobrevivência, tanto em seres humanos quanto em animais.

III. Tanto nos seres humanos quanto nos animais, o propósito do medo é o de promover a sobrevivência. Ao longo do tempo, as pessoas que sentiram medo evoluíram mais favoravelmente do que as que não o sentiram. Assim, quem tem medo de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas tem mais chances de sobreviver do que as pessoas que não têm.

IV. A pressão evolutiva favorável está ligada ao sentimento de medo, tanto nos homens quanto nos animais. Como o objetivo do medo é promover a sobrevivência é de se esperar que, o receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas leve a pessoa a se proteger e, consequentemente, a viver mais.

Os parágrafos corretos e coerentes são, apenas,

INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.


TEXTO 1

 http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm

01/09/2009 (adaptado).

A
I e II.
B
I e III.
C
I e IV.
D
II e III.
E
II e IV
26594e14-af
UNEMAT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Locução Verbal, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Nas três primeiras falas das personagens da tira Politicopatas, de CJ, o verbo ir é empregado em locuções verbais, ou seja, funciona como auxiliar do verbo principal.

Considerando os verbos principais estudar, brincar, dar, assinale a alternativa que equivale à substituição das locuções verbais da tirinha pelos verbos principais, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

CJ. Politicopatas. Disponível em: http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17214223.jpeg Acesso em ago. 2017

A
estudaria; brincaríamos; daríamos.
B
estudará; brinquemos; daremos.
C
estudará; brincamos; daríamos.
D
estudará; brinquemos; daríamos.
E
estudara; brinquemos; daremos.
82d756c9-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Redação - Reescritura de texto

Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo uma irritação estranha aquele pano branco na alma enlutada da população. Guida olhava a turba com admiração, que ao povo parecia petulância e, por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o chicote para ele...” (linhas 87-93).


I. O período transcrito poderia ter a seguinte estrutura: A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo aquele pano branco uma irritação estranha na alma enlutada da população.

II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda ideologicamente com “povo”, isto é, concorda com a ideia de plural dessa palavra, não com a sua forma.

III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o valor semântico de condição.


Está correto o que se diz somente em

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

A
I e II.
B
II e III.
C
I e III.
D
II.
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UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).


Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
Se considerarmos o excerto somente do ponto de vista sintático, pode-se entender que “da molecada fortalezense de há mais de um século” é um determinante de “marido”.
B
Essa ambiguidade sintática pode-se desfazer apelando-se para a semântica, que diz da impossibilidade dessa leitura, uma vez que não se pode atribuir à “molecada [...]” um marido.
C
A seguinte construção eliminaria a ambiguidade sintática sem mudar o sentido do texto: o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o homicídio do marido, cometido pela velha Lessa, insultada pela molecada fortalezense de há mais de meio século.
D
A seguinte construção evitaria a ambiguidade sintática e não mudaria o sentido do texto: o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime da mulher que matou o marido da velha Lessa, insultada pela molecada fortalezense de há mais de meio século.
829ba879-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Observe o contexto que vai da linha 1 à linha 7 e marque a alternativa em que o enunciado, depois da substituição dos vocábulos em negrito, conserva o significado e as conotações que tem no texto: andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo”.

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
vagueava uma mulher de idade avançada de cabelos em desalinho, maltrapilha e suja, que os meninos soltos pelas ruas perseguiam com caçoadas, a que ela dava o troco com os piores insultos deste mundo.
B
passeava uma senhora de pé no chão, farrapenta e suja, que as crianças perseguiam com gritos, a que ela protestava com os piores palavrões deste mundo.
C
caminhava uma anciã desarrumada, mal vestida e suja, que os meninos mal educados chateavam com mentiras, a que ela repudiava com os piores gritos deste mundo.
D
deslocava-se uma idosa desrespeitada, molambenta e suja, que os meninos de rua repudiavam com piadas, a que ela respondia com os piores palavrões deste mundo.
91bb1292-af
UNESP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Redação - Reescritura de texto

Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá [...].


Se a frase apresentada for reescrita trocando-se perseguisse, que está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo, por perseguir, futuro do mesmo modo, as formas estivesse e corria assumirão, por correlação de modos e tempos, as seguintes flexões:

Instrução: A questão toma por base uma passagem de um livro de José Ribeiro sobre o folclore nacional.



Curupira


       Na teogonia* tupi, o anhangá, gênio andante, espírito andejo ou vagabundo, destinava-se a proteger a caça do campo. Era imaginado, segundo a tradição colhida pelo Dr. Couto de Magalhães, sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo.
      Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá e a visão determinava logo a febre e, às vezes, a loucura. O caapora é o mesmo tipo mítico encontrado nas regiões central e meridional e aí representado por um homem enorme coberto de pelos negros por todo o rosto e por todo o corpo, ao qual se confiou a proteção da caça do mato. Tristonho e taciturno, anda sempre montado em um porco de grandes dimensões, dando de quando em vez um grito para impelir a vara. Quem o encontra adquire logo a certeza de ficar infeliz e de ser mal sucedido em tudo que intentar. Dele se originaram as expressões portuguesas caipora e caiporismo, como sinônimo de má sorte, infelicidade, desdita nos negócios. Bilac assim o descreve: “Companheiro do curupira, ou sua duplicata, é o Caapora, ora gigante, ora anão, montado num caititu, e cavalgando à frente de varas de porcos do mato, fumando cachimbo ou cigarro, pedindo fogo aos viajores; à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
     Ambos representam um só mito com diferente configuração e a mesma identidade com o curupira e o jurupari, numes que guardam a floresta. Todos convergem mais ou menos para o mesmo fim, sendo que o curupira é representado na região setentrional por um “pequeno tapuio” com os pés voltados para trás e sem os orifícios necessários para as secreções indispensáveis à vida, pelo que a gente do Pará diz que ele é músico. O Curupira ou Currupira, como é chamado no sul, aliás erroneamente, figura em uma infinidade de lendas tanto no norte como no sul do Brasil. No Pará, quando se viaja pelos rios e se ouve alguma pancada longínqua no meio dos bosques, “os romeiros dizem que é o Curupira que está batendo nas sapupemas, a ver se as árvores estão suficientemente fortes para sofrerem a ação de alguma tempestade que está próxima. A função do Curupira é proteger as florestas. Todo aquele que derriba, ou por qualquer modo estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de errar tempos imensos pelos bosques, sem poder atinar com o caminho de casa, ou meio algum de chegar até os seus”. Como se vê, qualquer desses tipos é a manifestação de um só mito em regiões e circunstâncias diferentes.

(O Brasil no folclore, 1970.)



(*) Teogonia, s.f.: 1. Filos. Doutrina mística relativa ao nascimento dos deuses, e que frequentemente se relaciona com a formação do mundo. 2. Conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso dum povo politeísta. (Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI.)
A
estiver e correu.
B
estaria e correria.
C
estará e corria.
D
esteja e correra.
E
estiver e correrá.
91c2d381-af
UNESP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

[...] à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho.



Eliminando-se o aposto, a frase em destaque apresentará, de acordo com a norma-padrão, a seguinte forma:

Instrução: A questão toma por base uma passagem de um livro de José Ribeiro sobre o folclore nacional.



Curupira


       Na teogonia* tupi, o anhangá, gênio andante, espírito andejo ou vagabundo, destinava-se a proteger a caça do campo. Era imaginado, segundo a tradição colhida pelo Dr. Couto de Magalhães, sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo.
      Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá e a visão determinava logo a febre e, às vezes, a loucura. O caapora é o mesmo tipo mítico encontrado nas regiões central e meridional e aí representado por um homem enorme coberto de pelos negros por todo o rosto e por todo o corpo, ao qual se confiou a proteção da caça do mato. Tristonho e taciturno, anda sempre montado em um porco de grandes dimensões, dando de quando em vez um grito para impelir a vara. Quem o encontra adquire logo a certeza de ficar infeliz e de ser mal sucedido em tudo que intentar. Dele se originaram as expressões portuguesas caipora e caiporismo, como sinônimo de má sorte, infelicidade, desdita nos negócios. Bilac assim o descreve: “Companheiro do curupira, ou sua duplicata, é o Caapora, ora gigante, ora anão, montado num caititu, e cavalgando à frente de varas de porcos do mato, fumando cachimbo ou cigarro, pedindo fogo aos viajores; à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
     Ambos representam um só mito com diferente configuração e a mesma identidade com o curupira e o jurupari, numes que guardam a floresta. Todos convergem mais ou menos para o mesmo fim, sendo que o curupira é representado na região setentrional por um “pequeno tapuio” com os pés voltados para trás e sem os orifícios necessários para as secreções indispensáveis à vida, pelo que a gente do Pará diz que ele é músico. O Curupira ou Currupira, como é chamado no sul, aliás erroneamente, figura em uma infinidade de lendas tanto no norte como no sul do Brasil. No Pará, quando se viaja pelos rios e se ouve alguma pancada longínqua no meio dos bosques, “os romeiros dizem que é o Curupira que está batendo nas sapupemas, a ver se as árvores estão suficientemente fortes para sofrerem a ação de alguma tempestade que está próxima. A função do Curupira é proteger as florestas. Todo aquele que derriba, ou por qualquer modo estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de errar tempos imensos pelos bosques, sem poder atinar com o caminho de casa, ou meio algum de chegar até os seus”. Como se vê, qualquer desses tipos é a manifestação de um só mito em regiões e circunstâncias diferentes.

(O Brasil no folclore, 1970.)



(*) Teogonia, s.f.: 1. Filos. Doutrina mística relativa ao nascimento dos deuses, e que frequentemente se relaciona com a formação do mundo. 2. Conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso dum povo politeísta. (Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI.)
A
à frente voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho.
B
à frente dele voam os vaga-lumes batedores, alumiando o caminho.
C
à frente dele voam seus batedores, alumiando o caminho.
D
à frente dele voam os vaga-lumes, alumiando o caminho.
E
à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando.