Questão 8b3d03bf-b0
Prova:UFGD 2016
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Ao final da peça “Quase ministro”, o personagem Silveira narra uma história que é uma espécie de alegoria de tudo o que aconteceu anteriormente na peça:

SILVEIRA Mas esperem: onde vão? Ouçam ao menos uma história. É pequena, mas conceituosa. Um dia anunciou-se um suplício. Toda gente correu a ver o espetáculo feroz. Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens, mulheres, crianças, tudo invadiu a praça destinada à execução. Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é, o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer que estava salvo e confundir com o povo as lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral, depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil romperam de todos os ângulos da praça, e uma chuva de pedras deu ao condenado a morte de que o salvara a real clemência.
ASSIS, Machado de. Quase Ministro. In: Teatro de Machado de Assis. Org. João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 26.

O período “Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia” pode ser mais adequadamente parafraseado, sem prejuízo das relações de causa e consequência originais, por:

A
Mas, como o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
B
Mas, embora o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
C
Mas, se o perdão viesse à última hora, o espetáculo não se daria e a forca ficaria vazia.
D
Mas, quando o perdão veio à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.
E
O perdão veio à última hora, mas o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia.

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