Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de
montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo
uma irritação estranha aquele pano branco na alma
enlutada da população. Guida olhava a turba com
admiração, que ao povo parecia petulância e, por
vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o
chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte
estrutura: A saia de montaria, de bretanha,
arfava ao vento, produzindo aquele pano
branco uma irritação estranha na alma
enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda
ideologicamente com “povo”, isto é, concorda
com a ideia de plural dessa palavra, não com a
sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o
valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo uma irritação estranha aquele pano branco na alma enlutada da população. Guida olhava a turba com admiração, que ao povo parecia petulância e, por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte estrutura: A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo aquele pano branco uma irritação estranha na alma enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda ideologicamente com “povo”, isto é, concorda com a ideia de plural dessa palavra, não com a sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história
de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros —
conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do
Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte
do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião
de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais
velho do que ela. Embora tivessem casa na vila,
fixaram residência na fazenda Poço da Moita,
herdade de Margarida. Depois de alguns anos de
casados, Margarida se apaixona por Secundino,
jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o
Major Quim descobre a traição, pede o divórcio,
que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda
e vai morar na casa da Vila. A mulher, então,
contrata um capanga de nome Naiú para matar o
marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é
preso, revela que fora D. Margarida a mandante do
homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra,
quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.