Questão 8b6413f4-b0
Prova:
Disciplina:
Assunto:
A invenção do pau de selfie
O primeiro pau de selfie foi criado nos anos 1980 pelo japonês Hiroshi Ueda. Na época, ele trabalhava como engenheiro na fabricante de
câmeras Minolta e tinha a fotografia como hobby. "Sempre que ia para o exterior, levava minha máquina e tirava um monte de fotos", diz ele.
Quando estava na Europa, Ueda se deparou com um dilema: queria muito tirar fotos de si e de sua mulher, mas não confiava em dar o
equipamento para qualquer pessoa que passasse na rua."Estava no museu do Louvre, em Paris, e pedi a uma criança para nos fotografar. Quando me afastei, ela saiu correndo com a câmera", relembra.
Era um problema comum que precisava ser solucionado, e Ueda tinha o perfil certo para a tarefa.Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até
então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando. O conceito enfrentou certa resistência. O departamento de testes da Minolta chegou à conclusão que mulheres tinham vergonha de fotografar a
si mesmas. "A ideia do autorretrato era algo muito novo naquela época", diz Ueda.O extensor foi patenteado em 1983, mas, para a decepção de Ueda, não foi um sucesso de vendas: "A qualidade da foto não era muito boa".
Ele não perdeu a fé em sua invenção. "Uso o tempo todo. Mesmo há 30 anos, quando o produto parou de ser vendido, eu sempre levei uma
câmera de bolso e um extensor comigo", ele diz. "Era como uma continuação do meu braço." A patente de Ueda expirou em 2003, ao menos uma década antes da recente explosão de popularidade do pau de selfie.
Adaptado de Venema, Vibeke. A invenção (e a reinvenção) do 'pau de selfie'. BBC Brasil, 2015.
O trecho: “Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera
nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o
fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.” pode ser parafraseado da seguinte forma.
A invenção do pau de selfie
O primeiro pau de selfie foi criado nos anos 1980 pelo japonês Hiroshi Ueda. Na época, ele trabalhava como engenheiro na fabricante de
câmeras Minolta e tinha a fotografia como hobby. "Sempre que ia para o exterior, levava minha máquina e tirava um monte de fotos", diz ele.
Quando estava na Europa, Ueda se deparou com um dilema: queria muito tirar fotos de si e de sua mulher, mas não confiava em dar o
equipamento para qualquer pessoa que passasse na rua.
"Estava no museu do Louvre, em Paris, e pedi a uma criança para nos fotografar. Quando me afastei, ela saiu correndo com a câmera", relembra.
Era um problema comum que precisava ser solucionado, e Ueda tinha o perfil certo para a tarefa.
Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até
então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.
O conceito enfrentou certa resistência. O departamento de testes da Minolta chegou à conclusão que mulheres tinham vergonha de fotografar a
si mesmas. "A ideia do autorretrato era algo muito novo naquela época", diz Ueda.
O extensor foi patenteado em 1983, mas, para a decepção de Ueda, não foi um sucesso de vendas: "A qualidade da foto não era muito boa".
Ele não perdeu a fé em sua invenção. "Uso o tempo todo. Mesmo há 30 anos, quando o produto parou de ser vendido, eu sempre levei uma
câmera de bolso e um extensor comigo", ele diz. "Era como uma continuação do meu braço."
A patente de Ueda expirou em 2003, ao menos uma década antes da recente explosão de popularidade do pau de selfie.
Adaptado de Venema, Vibeke. A invenção (e a reinvenção) do 'pau de selfie'. BBC Brasil, 2015.
O trecho: “Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera
nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o
fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.” pode ser parafraseado da seguinte forma.
A
O inventor concebeu uma haste extensível na qual era possível encaixar uma câmera relativamente
menor que as fabricadas na época. Um espelho frontal foi incluído, o que permitia ao fotógrafo visualizar
seu tema enquanto fotografava.
B
Ueda criou um braço flexível em forma de vara que incluia uma câmera espelhada que permitia ao
fotógrafo ver e tirar uma foto de si mesmo sem se preocupar em pedir ajuda a ninguém
C
Ao criar um bastão extêncil, Ueda previu uma espécie de tripé com uma câmera em miniatura na ponta,
a qual, por sua vez, era acionada por meio de um reflexo que produzia a imagem do fotógrafo ao lado
daquilo que pretendia registrar, tudo isso ao alcance de um clique.
D
O estertor de Ueda era uma pau intercambiável em que se acoplava uma máquina fotográfica de última
geração, menor que as demais, capaz de reproduzir a imagem do fotógrafo utilizando um espelho.
E
Ao clicar em um botão na extremidade inferior da vara inventada por ele, Ueda podia produzir uma foto
de si mesmo. O fenômeno se dava por intermédio de um aparelho fotográfico fixado no lado oposto do
mecanismo. Para se assegurar da qualidade da foto, o autor recorria a um aparato reflexivo colocado em
sua frente pelo inventor.