Questõessobre Redação - Reescritura de texto
A frase: “É o ponto culminante de uma campanha
atípica, cheia de escândalos e guinadas
inesperadas, uma eleição genuinamente francesa
e ao mesmo tempo global” pode ser reescrita, sem
perda do seu sentido original, conforme se apresenta
em apenas uma das alternativas:
Releia o trecho abaixo, que corresponde à parte do diálogo presente no TEXTO 3, analise as proposições
seguintes e assinale a alternativa CORRETA.
“-Quando o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.”
I. À medida que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
II. Quanto mais o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
III. Logo que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
IV. Sempre que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
V. Assim que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
O sentido do trecho está preservado, apenas, em
Releia o trecho abaixo, que corresponde à parte do diálogo presente no TEXTO 3, analise as proposições seguintes e assinale a alternativa CORRETA.
“-Quando o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.”
I. À medida que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
II. Quanto mais o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
III. Logo que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
IV. Sempre que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
V. Assim que o frio chegar, vou renovar meu guarda-roupa de inverno.
O sentido do trecho está preservado, apenas, em
Disponível em: http://www.a12.com/redacaoa12/opiniao/doses-de-altruismo. Acesso: 10 out. 2017.
Assinale a alternativa em que o trecho do diário foi
reescrito, mantendo-se as correlações semânticas originais
e respeitando-se a variedade culta da língua portuguesa.
Leia o texto para responder à questão.
13 de maio Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpatico para mim. É o dia da Abolição. Dia que comemoramos a libertação dos escravos.
...Nas prisões os negros eram os bodes espiatorios. [....]
Continua chovendo. E eu tenho só feijão e sal. A chuva está forte. Mesmo assim, mandei os meninos para a escola. Estou escrevendo até passar a chuva, para eu ir lá no senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros vou comprar arroz e linguiça. A chuva passou um pouco. Vou sair.
..Eu tenho tanto dó dos meus filhos. Quando eles vê as coisas de comer eles brada:
– Viva a mamãe!
A manifestação agrada-me. Mas eu já perdi o habito de sorrir. Dez minutos depois eles querem mais comida. Eu mandei o João pedir um pouquinho de gordura a Dona Ida. Ela não tinha. Mandei-lhe um bilhete assim:
– “Dona Ida peço-te se pode me arranjar um pouco de gordura, para eu fazer uma sopa para os meninos. Hoje choveu e eu não pude ir catar papel. Agradeço. Carolina.”
...Choveu, esfriou. É o inverno que chega. E no inverno a gente come mais. A Vera começou pedir comida. E eu não tinha. Era a reprise do espetaculo. Eu estava com dois cruzeiros. Pretendia comprar um pouco de farinha para fazer um virado. Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos.
E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!
29 de maio [....]
...Há de existir alguem que lendo o que eu escrevo dirá...isto é mentira! Mas, as miserias são reais.
MARIA DE JESUS, Carolina. Quarto de Despejo: Diário de uma favelada. São Paulo: Editora Ática, 2017. Adaptado.
A invenção do pau de selfie
O primeiro pau de selfie foi criado nos anos 1980 pelo japonês Hiroshi Ueda. Na época, ele trabalhava como engenheiro na fabricante de
câmeras Minolta e tinha a fotografia como hobby. "Sempre que ia para o exterior, levava minha máquina e tirava um monte de fotos", diz ele.
Quando estava na Europa, Ueda se deparou com um dilema: queria muito tirar fotos de si e de sua mulher, mas não confiava em dar o
equipamento para qualquer pessoa que passasse na rua."Estava no museu do Louvre, em Paris, e pedi a uma criança para nos fotografar. Quando me afastei, ela saiu correndo com a câmera", relembra.
Era um problema comum que precisava ser solucionado, e Ueda tinha o perfil certo para a tarefa.Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera nova e menor do que as existentes até
então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o fotógrafo pudesse ver o que estava clicando. O conceito enfrentou certa resistência. O departamento de testes da Minolta chegou à conclusão que mulheres tinham vergonha de fotografar a
si mesmas. "A ideia do autorretrato era algo muito novo naquela época", diz Ueda.O extensor foi patenteado em 1983, mas, para a decepção de Ueda, não foi um sucesso de vendas: "A qualidade da foto não era muito boa".
Ele não perdeu a fé em sua invenção. "Uso o tempo todo. Mesmo há 30 anos, quando o produto parou de ser vendido, eu sempre levei uma
câmera de bolso e um extensor comigo", ele diz. "Era como uma continuação do meu braço." A patente de Ueda expirou em 2003, ao menos uma década antes da recente explosão de popularidade do pau de selfie.
Adaptado de Venema, Vibeke. A invenção (e a reinvenção) do 'pau de selfie'. BBC Brasil, 2015.
O trecho: “Ele criou um "extensor" ─ uma vara que podia ser alongada e na qual podia ser acoplada uma câmera
nova e menor do que as existentes até então. Ele acrescentou um espelho na frente da câmera para que o
fotógrafo pudesse ver o que estava clicando.” pode ser parafraseado da seguinte forma.
Ao final da peça “Quase ministro”, o personagem Silveira narra uma história que é uma espécie de alegoria de
tudo o que aconteceu anteriormente na peça:
SILVEIRA Mas esperem: onde vão? Ouçam ao menos uma história. É pequena, mas conceituosa. Um dia anunciou-se um
suplício. Toda gente correu a ver o espetáculo feroz. Ninguém ficou em casa: velhos, moços, homens, mulheres, crianças,
tudo invadiu a praça destinada à execução. Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca
ficou vazia. Mais ainda: o enforcado, isto é, o condenado, foi em pessoa à praça pública dizer que estava salvo e confundir
com o povo as lágrimas de satisfação. Houve um rumor geral, depois um grito, mais dez, mais cem, mais mil romperam de
todos os ângulos da praça, e uma chuva de pedras deu ao condenado a morte de que o salvara a real clemência.
ASSIS, Machado de. Quase Ministro. In: Teatro de Machado de Assis. Org. João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 26.
O período “Mas, porque viesse o perdão à última hora, o espetáculo não se deu e a forca ficou vazia” pode ser
mais adequadamente parafraseado, sem prejuízo das relações de causa e consequência originais, por:
Dentre as propostas de reescrita dos diferentes trechos retirados do texto, assinale a única que mantém o sentido original
e que respeita as normas da variedade culta da língua portuguesa.
Leia o texto para responder a questão.
O leitor encontra, neste belo número da Revista Katálysis, um panorama rico, denso e qualificado do que vem ocorrendo no mundo do trabalho hoje, com seus traços de “continuidade” e “descontinuidade”, num período em que o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo, onde o “novo” e o “velho” se (re)configuram a partir da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que se reestruturou nas últimas décadas.
[...]
Se a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, legou-nos um enorme processo de “desantropomorfização do trabalho” (Lukács); se o século XX pode ser caracterizado pelo que Braverman definiu como sendo a “era da degradação do trabalho”, as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de “outras formas e modalidades de precarização”, [...] aquela responsável pela geração do cybertariado (Ursula Huws), uma nova força de trabalho global que mescla intensamente “informatização” com “informalização”.[...]
As consequências são fortes: nesta fase de desmanche, estamos presenciando o derretimento dos poucos laços de sociabilidade, [...] sem presenciarmos uma ampliação da vida dotada de sentido, nem “dentro” e nem “fora” do trabalho. A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho e, por outro lado, estranhada e fetichizada* também “fora” do trabalho, exaurindo-se no mundo sublimado do consumo (virtual ou real), ou na labuta incansável pelas qualificações de todo tipo, que são incentivadas como antídoto [...] para não perder o emprego daqueles que o têm.
É por isso que estamos presenciando uma desconstrução sem precedentes do trabalho em toda a era moderna, ampliando os diversos modos de ser da precarização e do desemprego estrutural. Resta para a “classe-que-vive-do-trabalho” oscilar, ao modo dos pêndulos, entre a busca de qualquer “labor” e a vivência do desemprego.
Este número especial da Revista Katálysis, dedicado às novas configurações do trabalho na sociedade capitalista, é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes, ajudando a descortinar tantos elementos que configuram a “nova morfologia do trabalho”, seus dilemas e desafios.
Ricardo Antunes, Editorial da Revista Katálysis, n.2, 2009.
Texto original “É por isso que estamos presenciando uma desconstrução do trabalho sem precedentes...”
Texto reescrito É por isso que uma desconstrução inédita do
trabalho está sendo presenciada por nós...
Texto original “A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho...”
Texto reescrito Consolidam a vida, ininterruptamente, tirando do
trabalho o sentido...
Texto original “...o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo...”
Texto reescrito As penalizações impostas ao universo laborativo
aprofundaram ainda mais o capitalismo...
Texto original “Este número especial da Revista Katálysis... é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes...”
Texto reescrito Uma contribuição efetiva pela linguagem crítica
moderna e clássica foi feita pelo número especial
da Revista Katálysis, devido aos temas abordados e
à qualidade dos colaboradores...
Em 1911, os “soldados da banana” invadiram Honduras, depuseram o presidente e ainda exigiram que o seu substituto os
reembolsasse pelas despesas da invasão.
Outra redação para o segmento destacado acima, que mantém a clareza e a conformidade com o padrão culto, é:
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
O segmento do texto que está adequadamente formulado com
outras palavras é:
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
A oração “Se o amor expressa o ápice supremo da sabedoria
e da loucura” (l. 43-44), sem alterar o sentido original do
contexto, pode ser reescrita da seguinte forma:
TEXTO:
MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,
2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.
Que alternativa reescreve a sentença “Encontrar tais monstros era fundamental, com a tradição rezando que sua
presença augurava riquezas”, mantendo as principais relações de sentido?
(SOUZA, Laura de Mello. Colombo, a América e o Conhecimento. Ciência Hoje, julho 2011, p. 83.)
Os conectivos contribuem para a progressão lógico-discursiva de um texto, articulando suas
partes e estabelecendo valores semânticos entre elas.
No trecho, “Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou
seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a
argumentação.”, para que suas ideias continuem coerentes, o conectivo em destaque
apenas poderia ser substituído por:
Os conectivos contribuem para a progressão lógico-discursiva de um texto, articulando suas partes e estabelecendo valores semânticos entre elas.
No trecho, “Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação.”, para que suas ideias continuem coerentes, o conectivo em destaque apenas poderia ser substituído por:
TEXTO 1
MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182.
TEXTO 2
Assinale a alternativa em que a reformulação do trecho transcrito entre parênteses implique erro linguístico ou
mudança de sentido.
O estádio novo do Corinthians, em São Paulo, a princípio destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é, ainda, um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, contudo já tem apelido.
(O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. – 1º §)
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, analise as possibilidades de reescrita do primeiro
parágrafo do texto 1, apresentadas abaixo.
I. Com o passar do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais pressão evolutiva favorável, pois, assim como acontece com os animais, o medo promove a sobrevivência humana. O medo nos leva a evitar situações que representam perigos em nossas vidas: carros em
alta velocidade, animais venenosos e doenças
contagiosas.
II. O medo é um sentimento que sempre esteve ligado a pressão evolutiva favorável. O receio de
carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas, com o decorrer
do tempo, promoveu a sobrevivência, tanto em
seres humanos quanto em animais.
III. Tanto nos seres humanos quanto nos animais, o
propósito do medo é o de promover a sobrevivência. Ao longo do tempo, as pessoas que sentiram medo evoluíram mais favoravelmente do
que as que não o sentiram. Assim, quem tem
medo de carros em alta velocidade, de animais
venenosos e de doenças contagiosas tem mais
chances de sobreviver do que as pessoas que
não têm.
IV. A pressão evolutiva favorável está ligada ao sentimento de medo, tanto nos homens quanto nos
animais. Como o objetivo do medo é promover a
sobrevivência é de se esperar que, o receio de
carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas leve a pessoa a
se proteger e, consequentemente, a viver mais.
Os parágrafos corretos e coerentes são, apenas,
INSTRUÇÃO: Responder a questão com base no texto1.
TEXTO 1
http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm
01/09/2009 (adaptado).
Nas três primeiras falas das personagens da tira
Politicopatas, de CJ, o verbo ir é empregado em
locuções verbais, ou seja, funciona como auxiliar do
verbo principal.
Considerando os verbos principais estudar,
brincar, dar, assinale a alternativa que equivale à
substituição das locuções verbais da tirinha pelos verbos
principais, de acordo com a norma padrão da língua
portuguesa.
Nas três primeiras falas das personagens da tira Politicopatas, de CJ, o verbo ir é empregado em locuções verbais, ou seja, funciona como auxiliar do verbo principal.
Considerando os verbos principais estudar, brincar, dar, assinale a alternativa que equivale à substituição das locuções verbais da tirinha pelos verbos principais, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
CJ. Politicopatas. Disponível em:
http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17214223.jpeg Acesso em ago.
2017
Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de
montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo
uma irritação estranha aquele pano branco na alma
enlutada da população. Guida olhava a turba com
admiração, que ao povo parecia petulância e, por
vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o
chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte
estrutura: A saia de montaria, de bretanha,
arfava ao vento, produzindo aquele pano
branco uma irritação estranha na alma
enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda
ideologicamente com “povo”, isto é, concorda
com a ideia de plural dessa palavra, não com a
sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o
valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo uma irritação estranha aquele pano branco na alma enlutada da população. Guida olhava a turba com admiração, que ao povo parecia petulância e, por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte estrutura: A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo aquele pano branco uma irritação estranha na alma enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda ideologicamente com “povo”, isto é, concorda com a ideia de plural dessa palavra, não com a sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
Considere o seguinte extrato transcrito do
texto: “o romance narra simplesmente, com nomes
e topônimos diversos, o crime cometido pela velha
Lessa a mulher que matou o marido da molecada
fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31-
36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela
construção sintática: “a mulher que matou o marido
da molecada fortalezense de há mais de um século”
(linhas 34-36).
Observe o que se comenta sobre o extrato e
assinale a opção INCORRETA.
Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).
Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Observe o contexto que vai da linha 1 à linha
7 e marque a alternativa em que o enunciado,
depois da substituição dos vocábulos em negrito,
conserva o significado e as conotações que tem no
texto: “ andava uma velha desgrenhada,
farrapenta e suja, que a molecada perseguia com
chufas, a que ela replicava com os piores doestos
deste mundo”.
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.