Questõesde URCA sobre História
A história da república romana, por mais de dois séculos após a sua fundação, consistiu quase totalmente em guerras. Dentre as mudanças que se seguiram à destruição da Monarquia, merece destaque corretamente:
Entre as civilizações europeias da Antiguidade, a grega foi aquela que levou ao mundo ocidental elementos essenciais para a sua constituição, por exemplo, a concepção democrática de governo, na cidade de Atenas, e o processo de racionalização (da busca pelo "logos", pela razão) da realidade com o método filosófico, em cidades como Mileto e Samos, ou a medicina ocidental com suas bases nos métodos dos Hipócartes e Galeno.
Sobre esta Civilização, assinale a alternativa CORRETA:
“Mudar a vida e transformar
o mundo. O ano de 1968 foi o da ousadia, da
recusa dos partidos políticos tradicionais, com
forte distanciamento da política oficial, recusa
do mundo da mercadoria e dos valores
burgueses e opressivos, e também recusa do
marxismo burocratizado da União Soviética”. (CARMO, Paulo Sérgio do. 1950 - Culturas de
Rebeldia: a juventude em questão. São Paulo. SENAC, 2001, p.80). A segunda metade do século XX foi
marcada por tensões políticas, econômicas, sociais e culturais.
Nesse contexto alguns eventos se fizeram
protagonistas:
I) Movimento estudantil com objetivos
contraditórios ao modelo de sociedade burguês e a
ditadura militar;
II) Movimento feminista questionando os costumes
historicamente opressores e excludentes do sexo
feminino. Luta por equidade de direitos, uso de
pílula anticoncepcional, entre outros.
III) Decreto do Ato Institucional nº5 censurando os
meios de comunicação e privando a sociedade de
expressão. A fase mais tenebrosa da ditadura
militar.
Entre estas afirmativas estão corretas:
“Mudar a vida e transformar o mundo. O ano de 1968 foi o da ousadia, da recusa dos partidos políticos tradicionais, com forte distanciamento da política oficial, recusa do mundo da mercadoria e dos valores burgueses e opressivos, e também recusa do marxismo burocratizado da União Soviética”. (CARMO, Paulo Sérgio do. 1950 - Culturas de Rebeldia: a juventude em questão. São Paulo. SENAC, 2001, p.80). A segunda metade do século XX foi marcada por tensões políticas, econômicas, sociais e culturais.
Nesse contexto alguns eventos se fizeram protagonistas:
I) Movimento estudantil com objetivos contraditórios ao modelo de sociedade burguês e a ditadura militar;
II) Movimento feminista questionando os costumes historicamente opressores e excludentes do sexo feminino. Luta por equidade de direitos, uso de pílula anticoncepcional, entre outros.
“Em 1938, Getúlio Vargas
lançou a campanha “Marcha para o Oeste”, projeto de colonização das terras do norte e do
oeste do país, objetivando identificar as
fronteiras territoriais com as políticas, a fim de
fortalecer a “unidade da nação”. Na verdade, o
“discurso romântico” construído em torno da
“Marcha” pretendia legitimar o programa de
desenvolvimento proposto pelo Estado Novo”. (BARBOZA, Edson Holanda Lima. Entre narrativas, usos e abusos: Migrações cearenses para a Amazônia
(1877-1945). IN: Capítulos de História Social dos
Sertões. CÂNDIDO, Tyrone Apollo Pontes e NEVES, Frederico de Castro. (Orgs.) Fortaleza. Plebeu Gabinete
de Leitura Editatorial, 2017. p.147).
Sobre a Era Vargas é coerente:
“Em primeiro de abril de
1964, o país acordou debaixo do ruído insano
de uma trombeta militar. Antes desse episódio, contudo, a burguesia entrou em um estado de
confusão que apenas aos poucos ela conseguiu
mudar. Quando o seu estado-maior restaurou a
ordem, entre as diversas frações das classes
dominantes, estavam dados os requisitos para
lançar mão da corporação militar, ainda que a
mencionada petição houvesse de custar caro: o
estrangulamento de frações minoritárias das
classes preponderantes”. (QUEIROZ, Fábio José C. de. 1964: O dezoito Brumário da burguesia brasileira. São Paulo. Sundermann, 2015, p.140).
De acordo com o trecho acima o período da
ditadura militar no Brasil, é incoerente:
I) A classe trabalhadora foi uma das maiores vítimas
do governo ditatorial;
II) As pessoas que se opuseram ao sistema ditatorial
eram perseguidas, presas, torturadas e em alguns
casos assassinadas.
III) Durante o período de Ditadura a economia
vivenciou um fenômeno denominado de “milagre
econômico”.
IV) A classe burguesa, não se beneficiou em nada
com o golpe militar e desde o princípio se opôs ao
regime ditatorial, sendo uma de suas principais
vítimas.
Entre estas afirmativas estão corretas:
“Em primeiro de abril de 1964, o país acordou debaixo do ruído insano de uma trombeta militar. Antes desse episódio, contudo, a burguesia entrou em um estado de confusão que apenas aos poucos ela conseguiu mudar. Quando o seu estado-maior restaurou a ordem, entre as diversas frações das classes dominantes, estavam dados os requisitos para lançar mão da corporação militar, ainda que a mencionada petição houvesse de custar caro: o estrangulamento de frações minoritárias das classes preponderantes”. (QUEIROZ, Fábio José C. de. 1964: O dezoito Brumário da burguesia brasileira. São Paulo. Sundermann, 2015, p.140).
De acordo com o trecho acima o período da ditadura militar no Brasil, é incoerente:
I) A classe trabalhadora foi uma das maiores vítimas do governo ditatorial;
II) As pessoas que se opuseram ao sistema ditatorial eram perseguidas, presas, torturadas e em alguns casos assassinadas.
III) Durante o período de Ditadura a economia vivenciou um fenômeno denominado de “milagre econômico”.
IV) A classe burguesa, não se beneficiou em nada com o golpe militar e desde o princípio se opôs ao regime ditatorial, sendo uma de suas principais vítimas.
Entre estas afirmativas estão corretas:
A segunda metade do
século XVIII convulsionou a Europa em
movimentos de contestação e crise do Antigo
Regime. “A França forneceu o vocabulário e os
temas da política liberal e radical-democrática
para a maior parte do mundo. A França deu o
primeiro grande exemplo, o conceito e o
vocabulário do nacionalismo. A França
forneceu os códigos legais, o modelo de
organização técnica e científica e o sistema
métrico de medidas para a maioria dos países. A ideologia do mundo moderno atingiu as
antigas civilizações que tinham até então
resistido as ideias europeias inicialmente
através da influência francesa. Esta foi a obra
da Revolução Francesa” (HOBSBAWM, Eric. A
Era das Revoluções. p.98 São Paulo, Paz e Terra, 2010).
São vinculados ao movimento revolucionário
francês:
O Cólera estava na ordem do
dia do Brasil de meados de 1800. Tendo em
vista a profusão de relatos sobre seus dramáticos feitos na Europa e na Ásia, o
desembarque dessa peste em terras brasileiras
foi seguido de uma forte apreensão por parte
das autoridades públicas, médicos e população
em geral, a mais vitimada na ocasião. (ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira. Quando o “anjo do
extermínio” se aproxima de nós: representações sobre o
cólera no semanário cratense O Araripe (1855-1864)
p.128- Dissertação de mestrado apresentado ao
programa de Pós-graduação em História da
Universidade Federal de João Pessoa – UFPB, 2010).
Sobre a epidemia de Cólera na região do Cariri
cearense é errôneo afirmar:
O Cólera estava na ordem do dia do Brasil de meados de 1800. Tendo em vista a profusão de relatos sobre seus dramáticos feitos na Europa e na Ásia, o desembarque dessa peste em terras brasileiras foi seguido de uma forte apreensão por parte das autoridades públicas, médicos e população em geral, a mais vitimada na ocasião. (ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira. Quando o “anjo do extermínio” se aproxima de nós: representações sobre o cólera no semanário cratense O Araripe (1855-1864) p.128- Dissertação de mestrado apresentado ao programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de João Pessoa – UFPB, 2010).
Sobre a epidemia de Cólera na região do Cariri
cearense é errôneo afirmar:
“Embarcados, até que as
costas da África se perdessem de vista, os
cativos eram presos nos ferros. A
promiscuidade e os horrores desse
aprisionamento também foram temas de
descrição que causam mal-estar em todos os
leitores sensíveis que tomam conhecimento das
horríveis condições de encarceramento dos
cativos”. (MATTOSO, Katia M. de Queirós. Ser
escravo no Brasil: séculos XVI-XIX. p. 68. Petrópolis, Vozes, 2016). O sistema escravista adotado no
período moderno é denominado de escravismo
criminoso, por basilar suas relações a partir do
uso exagerado da violência sejam a física, psicológica, religiosa-cultural e sexual.
É incoerente sobre esse período:
“Em termos econômicos, o
apartheid era um gigantesco sistema de
controle da mão-de-obra utilizada nas minas e
indústrias sul-africanas, assim como nos
serviços urbanos pouco especializados e mal- remunerados. Sua base operacional repousava
na ideia de administração indireta, uma forma
criada pelos britânicos de controlar as
populações colonizadas através das próprias
estruturas políticas pré-coloniais, que havia
instituído uma separação na aplicação da lei: o
“direito costumeiro” era aplicado aos africanos, enquanto os colonos usufruíam os tribunais
europeus e os direitos de representação política
disponíveis no âmbito da colônia”. (Figueiredo, Fábio Baqueiro. História da África /. – Brasília:
Ministério da Educação. Secretária de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade; Salvador:
Centro de Estudos Afro Orientais, 2011. Pag. 102).
No que diz respeito ao Apartheid quais eram as
suas bases filosóficas?
“(...) a Primeira Guerra
Mundial foi seguida por um tipo de colapso
verdadeiramente mundial, sentido pelo menos
em todos os lugares em que homens e mulheres
se envolviam ou faziam uso de transações
impessoais de mercado” (Hobsbawm, Eric. Era dos
extremos: o breve século 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995 pag. 91)
O contexto da Primeira Guerra Mundial
também coincidiu com o acirramento dos
conflitos sociais e ideológicos no mundo todo, e
o Brasil não ficou imune. (...) a política
brasileira via nascer atores influentes e
ideologias; o parque industrial crescera;
crescera também a classe operária e suas
organizações sindicais e políticas. (Napolitano, Marcos. História do Brasil república: da queda da
Monarquia ao fim do Estado Novo. São Paulo:
Contexto, 2018. Pag. 38).
Os dois fragmentos textuais sinalizam aspectos
históricos da Primeira Guerra Mundial numa escala mundial e brasileira, assinale
respectivamente os enunciados correspondentes.
“(...) a Primeira Guerra Mundial foi seguida por um tipo de colapso verdadeiramente mundial, sentido pelo menos em todos os lugares em que homens e mulheres se envolviam ou faziam uso de transações impessoais de mercado” (Hobsbawm, Eric. Era dos extremos: o breve século 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 pag. 91)
O contexto da Primeira Guerra Mundial também coincidiu com o acirramento dos conflitos sociais e ideológicos no mundo todo, e o Brasil não ficou imune. (...) a política brasileira via nascer atores influentes e ideologias; o parque industrial crescera; crescera também a classe operária e suas organizações sindicais e políticas. (Napolitano, Marcos. História do Brasil república: da queda da Monarquia ao fim do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2018. Pag. 38).
Os dois fragmentos textuais sinalizam aspectos
históricos da Primeira Guerra Mundial numa escala mundial e brasileira, assinale
respectivamente os enunciados correspondentes.
“Os povos indígenas, foram em
toda América, indispensáveis ao projeto de
colonização, em tempos e regiões diversas (...). Os níveis de maior ou menor participação
desses povos na construção de sociedades
coloniais e o grau de dependência dos europeus
em relação a eles variavam conforme regiões e
períodos. Foram sempre muito mais intensos no início dos vários processos de ocupação, onde e
quando a pouca disponibilidade de capitais, a
abundância de terras, a alta densidade
demográfica indígena e a população europeia
rarefeita eram características dominantes”. (Almeida, Maria Regina C. Catequese, aldeamentos e missionação. In. Fragoso, João. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014).
A partir desse texto podemos inferir que:
A respeito do processo de
colonização da América Latina considere as
afirmações.
I. A América Latina foi a primeira colônia da Europa
moderna, já que historicamente foi a primeira
“periferia” antes da África e da Ásia, considerando
os estudos que possibilitam uma reflexão sobre o
eurocentrismo. II.O movimento colonizador ultrapassou os
propósitos iniciais e alcançou os aspectos culturais, políticos, religiosos e econômicos em relação a
vida dos povos nativos, colonizando todos os
aspectos da vida desses povos. III. Como resultado desse processo de
colonização da vida na América Latina se constitui
posteriormente: uma ‘raça’ mestiça, uma cultura
sincrética, um Estado colonial e uma economia
capitalista dependente e periférica.
Entre estas afirmações estão corretas:
São características fulcrais das
sociedades da antiguidade a significativa
presença de escravos, a restrição ao acesso a
cidadania, e a exclusão das mulheres na
participação direta da atividade política.
Considerando essa afirmação:
Os séculos XIII e XIV são
marcados por uma profunda crise que teve
como “O determinante mais profundo desta
crise provavelmente estará no ‘emperramento’ dos mecanismos de reprodução do sistema até o
ponto das suas capacitações básicas. Em
particular, parece claro que o motor básico da
recuperação dos solos, acabou ultrapassando os
limites objetivo da estrutura social e das terras
disponíveis. A população continuou a crescer e
a produção caiu nas terras marginais ainda
disponíveis para uma recuperação aos níveis da
técnica existente, e o solo deteriorado por causa
da pressa e do mau uso”. (Anderson, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. – São Paulo:
Brasiliense, 2004. Pag. 191,192)
Essa crise tomou conta do Ocidente e
possibilitou o declínio do sistema feudal, dessa
forma quais os antecedentes desta:
A partir do século III, o
Império Romano viveu uma crise
econômica prolongada: as pessoas não
encontravam trabalho nas cidades e
tinham dificuldades de sobreviver devido à
inflação. Além disso, ocorreu também um
aumento da insegurança nas cidades,
devido à pressão e aos ataques dos
germanos.
Sobre a Crise do Império Romano e a
formação da Europa Medieval, assinale a
alternativa correta:
A partir do século III, o Império Romano viveu uma crise econômica prolongada: as pessoas não encontravam trabalho nas cidades e tinham dificuldades de sobreviver devido à inflação. Além disso, ocorreu também um aumento da insegurança nas cidades, devido à pressão e aos ataques dos germanos.
Sobre a Crise do Império Romano e a formação da Europa Medieval, assinale a alternativa correta:
“Dizendo que era
necessário livrar o país da ameaça
comunista e reestabelecer a hierarquia, um
grupo formado por civis e militares
derrubou João Goulart e tomou o poder. O
regime estabelecido por eles durou 21 ano
e pode ser chamado de Regime Militar
(1964-1985). Sobre este período é correto
afirmar:
Conta-nos um
historiador grego que naquela cidade,
“quando nascia uma criança, não era o pai
que decidia se iria criá-la ou não. O recém-nascido era levado ao lugar onde se
reuniam os mais velhos, que o
examinavam. Se fosse sadio e robusto,
podia ser criado pelos pais (...). Se, ao
contrário, fosse fraco e deficiente, era
lançado no precipício. Julgavam que isso
era o melhor para a criança e para o
governo.
(PLUTARCO, Vida de Licrugo, 16, 1.2.
IN: MAFRE Jean-Jacques. A vida na Grécia
Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1989, p. 146-147)
Podemos dizer corretamente que o texto se
aplica às crianças da Cidade-Estado Grega
de:
Conta-nos um historiador grego que naquela cidade, “quando nascia uma criança, não era o pai que decidia se iria criá-la ou não. O recém-nascido era levado ao lugar onde se reuniam os mais velhos, que o examinavam. Se fosse sadio e robusto, podia ser criado pelos pais (...). Se, ao contrário, fosse fraco e deficiente, era lançado no precipício. Julgavam que isso era o melhor para a criança e para o governo.
(PLUTARCO, Vida de Licrugo, 16, 1.2. IN: MAFRE Jean-Jacques. A vida na Grécia Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1989, p. 146-147)
Podemos dizer corretamente que o texto se aplica às crianças da Cidade-Estado Grega de:
“A desagregação da
União Soviética e da Iugoslávia, o
crescimento do fundamentalismo, as lutas
dentro da Rússia, da Turquia e do México
por questões de identidade, a intensidade
dos conflitos por comércio entre os Estados
e Japão, os esforços dos Estados islâmicos
e confucianos para adquirir armas
nucleares e os meios para lançá-las, a
continuação do papel da China como uma
grande potência ‘de fora’, a consolidação
dos regimes democráticos em alguns países
e não em outros e a crescente corrida
armamentista na Ásia Ocidental”.
(HUNTINGTON, Samuel. O choque de civilizações e
a recomposição da Ordem Mundial. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2003)
Assinale a alternativa corretamente
correspondente aos acontecimentos
descritos no enunciado da questão acima.
“A desagregação da União Soviética e da Iugoslávia, o crescimento do fundamentalismo, as lutas dentro da Rússia, da Turquia e do México por questões de identidade, a intensidade dos conflitos por comércio entre os Estados e Japão, os esforços dos Estados islâmicos e confucianos para adquirir armas nucleares e os meios para lançá-las, a continuação do papel da China como uma grande potência ‘de fora’, a consolidação dos regimes democráticos em alguns países e não em outros e a crescente corrida armamentista na Ásia Ocidental”.
(HUNTINGTON, Samuel. O choque de civilizações e a recomposição da Ordem Mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003)
Assinale a alternativa corretamente correspondente aos acontecimentos descritos no enunciado da questão acima.
“A primeira investida
da psiquiatria nesse sentido voltou-se para
a aquisição de poder político para uma
ação profissional dentro e fora do hospício.
Esse poder, através de muitas lutas, foi
sendo incrementado, e desde o final do
século XIX via-se cada vez mais reforçado,
à proporção que se sustentava como saber
científico, mostrando-se fundamentado na
interação de seu discurso com a medicina. A relação da psiquiatria com a medicina
permitia garantir a função do psiquiatra
com o apoio científico indispensável ao
exercício de poder do Estado.”
(PORTOCARRERO, Vera. Arquivos da Loucura:
Juliano Moreira e a descontinuidade histórica da
psiquiatria. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002, p.
20).
Considerando o contexto econômico,
social, político e cultural ao qual o texto se
refere, podemos corretamente afirmar
que:
“A primeira investida da psiquiatria nesse sentido voltou-se para a aquisição de poder político para uma ação profissional dentro e fora do hospício. Esse poder, através de muitas lutas, foi sendo incrementado, e desde o final do século XIX via-se cada vez mais reforçado, à proporção que se sustentava como saber científico, mostrando-se fundamentado na interação de seu discurso com a medicina. A relação da psiquiatria com a medicina permitia garantir a função do psiquiatra com o apoio científico indispensável ao exercício de poder do Estado.”
(PORTOCARRERO, Vera. Arquivos da Loucura: Juliano Moreira e a descontinuidade histórica da psiquiatria. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002, p. 20).
Considerando o contexto econômico, social, político e cultural ao qual o texto se refere, podemos corretamente afirmar que: