Questõesde UNESP sobre História

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101f6dba-36
UNESP 2010 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.


(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da

Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo.

Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)


O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:

A
a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do patrão.
B
o aumento da mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na exigência de mão de obra.
C
a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador.
D
o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do sistema de distribuição de mercadorias.
E
a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.
102f0fc7-36
UNESP 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Entre as várias rebeliões ocorridas no período regencial, destacase a chamada Guerra dos Farrapos, iniciada em 1835. O conflito

A
prosseguiu até a metade da década seguinte, quando o governo do Segundo Império aumentou os impostos de importação dos produtos bovinos argentinos e anistiou os revoltosos.
B
demonstra que as disputas comerciais entre Brasil e Argentina se iniciaram logo depois da independência e desde então se agravaram, até atingir a atual rivalidade entre os dois países.
C
permitiu a adoção de um regime federalista no Brasil, uma vez que as negociações entre o governo imperial e os rebeldes determinaram a autonomia política riograndense.
D
revela a impossibilidade de estabelecer relações políticas e diplomáticas na América Latina após a independência política e durante o período de formação dos estados nacionais.
E
impediu a continuação do período regencial e levou à aceitação de outra exigência dos participantes da revolta: a antecipação da maioridade do futuro imperador Pedro II.
10240ccb-36
UNESP 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

A
apenas africanos foram escravizados, porque a Igreja Católica impedia a escravização dos índios.
B
as chamadas “guerras justas” dos portugueses contra tribos rebeldes legitimavam a escravização de índios.
C
interesses ligados ao tráfico negreiro controlado pelos holandeses forçavam a escravização do africano.
D
os engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro empregavam exclusivamente indígenas escravizados.
E
apenas indígenas eram escravizados nas áreas em que a pecuária e o extrativismo predominavam.
100a7578-36
UNESP 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A Ilíada, de Homero, data do século VIII a.C. e narra o último ano da Guerra de Troia, que teria oposto gregos e troianos alguns séculos antes. Não se sabe, no entanto, se esta guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento usual dos estudiosos tem sido:

A
desconsiderar os relatos atribuídos a Homero, pois não temos certeza de sua procedência, nem se eles nos contam a verdade sobre o passado grego.
B
identificar na obra, apesar das dúvidas, características da sociedade grega antiga, como a valorização das guerras e a crença na interferência dos deuses na vida dos homens.
C
desconfiar de Homero, pois ele era grego e assumiu a defesa de seu povo, abrindo mão da completa neutralidade que todo relato histórico deve ter.
D
acreditar que a Guerra de Troia realmente aconteceu, pois Homero não poderia ter imaginado tantos detalhes e personagens tão complexos como os que aparecem no poema.
E
descartar o uso da obra como fonte histórica, pois, mesmo que a guerra tenha ocorrido, a Ilíada é um relato literário e não foi escrita com rigor e precisão científica.
1014f378-36
UNESP 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

[Na Idade Média], chamava-se ‘lepra’ a muitas doenças. Toda erupção pustulenta, a escarlatina, por exemplo, qualquer afec- ção cutânea passava por lepra. Ora, havia, com relação à lepra, um terror sagrado: os homens daquele tempo estavam persuadidos de que no corpo reflete-se a podridão da alma. O leproso era, só por sua aparência corporal, um pecador. Desagradara a Deus e seu pecado purgava através dos poros.


(Georges Duby. Ano 1000 Ano 2000. Na pista de nossos medos.

São Paulo: Unesp, 1998.)


O texto mostra a associação entre doença e religião na Idade Média. Isso ocorre porque os homens do período

A
abandonaram o conhecimento científico, acumulado na Antiguidade, sobre saúde e doença; daí a época medieval ser apropriadamente chamada de “era das trevas”.
B
recusavam-se a admitir que as condições de higiene então existentes fossem inadequadas e preferiam criar explicações astrológicas para os males que os afligiam.
C
estigmatizavam os portadores de doenças e os isolavam, ao contrário do que ocorre hoje, quando todos os doentes são aceitos no convívio social e recebem tratamento adequado.
D
eram marcados pelo imaginário cristão, que apresentava o mundo como um espaço de conflito ininterrupto entre forças divinas e forças demoníacas.
E
rejeitavam a medicina, pois a associavam a práticas mágicas e a curandeirismo, preferindo recorrer a exorcistas a aceitar os tratamentos prescritos nos hospitais.
100f9cbb-36
UNESP 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da alçada do Estado.


(Hilário Franco Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. Adaptado.)


A característica do feudalismo mencionada no fragmento é

A
o desaparecimento do poder militar, provocado pelas invasões bárbaras.
B
a fragmentação do poder político central.
C
o aumento da influência política e financeira da Igreja Católica.
D
a constituição das relações de escravidão.
E
o estabelecimento de laços de servidão e vassalagem.
99a94800-35
UNESP 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A charge caracteriza o Ato Institucional n.º 5, de dezembro de 1968, como

A
uma forma de estimular o aumento dos protestos da classe média contra o regime militar.
B
uma medida dura, mas necessária para o restabelecimento da ordem e da tranquilidade no país.
C
um instrumento de coersão, que limitava os direitos e a capacidade de defesa dos cidadãos.
D
uma tentativa de frear o avanço dos militares, que haviam assumido o controle do governo federal.
E
um esforço de democratização e reformas sociais, num momento de crise e instabilidade econômica.
99a32e20-35
UNESP 2014 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

A viagem levou uns vinte minutos. O caminhão parou; via-se um grande portão e, em cima do portão, uma frase bem iluminada (cuja lembrança ainda hoje me atormenta nos sonhos): ARBEIT MACHT FREI – o trabalho liberta.

Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e, acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...]. Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.

Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.

(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.)
A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela

A
o reconhecimento da própria culpa, por um prisioneiro recolhido a um campo de concentração nazista.
B
o alívio com o fim da viagem em direção à prisão e a aceitação das condições de vida existentes no campo de
concentração.
C
a expectativa de que, apesar dos problemas na chegada, houvesse tratamento digno aos prisioneiros dos campos de concentração.
D
a falta de entendimento do funcionamento do campo de concentração e a disposição de colaborar com as autoridades nazistas.
E
a sensação de horror, angústia e submissão que caracterizavam a condição dos prisioneiros nos campos de concentração nazistas.
999cf085-35
UNESP 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Durante o período da presidência de Rodrigues Alves (1902- 1906), o Rio de Janeiro passou por um amplo processo de reurbanização. Um dos objetivos desse processo foi

A
a democratização no uso do espaço urbano, com a criação de áreas de lazer e de divertimento popular.
B
o estímulo ao turismo e à organização de grandes eventos na cidade, aumentando a captação de recursos financeiros.
C
a ocupação sistemática dos morros, ampliando a disponibilidade de áreas de residência e prestação de serviços.
D
a melhoria da higiene e do saneamento urbanos, com a vacinação obrigatória e a erradicação de epidemias.
E
o combate à violência e ao crime organizado, que proliferavam nos morros e nas áreas centrais da cidade.
999601f3-35
UNESP 2014 - História - História Geral

O Congresso de Viena, entre 1814 e 1815, reuniu representantes de diversos Estados europeus e resultou

A
na afirmação do caráter laico dos regimes políticos e da importância da separação entre Estado e Igreja.
B
na criação da Santa Aliança e no esforço de reafirmar valores do Antigo Regime.
C
na validação da nova divisão política da Europa, definida pelas conquistas napoleônicas.
D
na derrubada dos regimes republicanos e na restauração monárquica na França e na Inglaterra.
E
na defesa dos princípios do livre comércio e da emancipação das colônias na América.
9990875a-35
UNESP 2014 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua expropriação.

(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)


Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,

A
a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.
B
o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.
C
o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na economia de exportação da
sociedade cafeeira.
D
a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominância do trabalho escravo nos latifúndios.
E
a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.
998b0542-35
UNESP 2014 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Sobre as lutas pela independência na América Hispânica, é correto afirmar que

A
contaram com participação política e militar direta dos Estados Unidos e da Alemanha, interessados em ampliar sua presença comercial na região.
B
tiveram claro caráter popular, expresso na realização, após a emancipação, de reformas sociais profundas.
C
impediram a modernização das economias coloniais e reduziram a participação dos países da região no comércio internacional.
D
asseguraram a manutenção da unidade territorial e impediram a fragmentação política da região.
E
foram controladas, na maior parte dos casos, pelas elites criollas, embora tenham contado com participação popular.
99847e99-35
UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, do século XVIII] as artes e as letras também teve feição peculiar.Pela primeira vez na Colônia buscava-se solução própria para a expressão artística.

(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)
São exemplos do que o texto afirma:

A
a pintura e a escultura renascentistas.
B
a poesia e a pintura românticas.
C
a arquitetura barroca e a poesia árcade.
D
a literatura de viagem e a arquitetura gótica.
E
a música romântica e o teatro barroco.
997e6e6d-35
UNESP 2014 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o regime de capitanias hereditárias no Brasil Colônia. Entre as funções dos donatários, podemos citar

A
a nomeação de funcionários e a representação diplomática.
B
a erradicação de epidemias e o estímulo ao crescimento demográfico.
C
a interação com os povos nativos e a repressão ao trabalho escravo.
D
a organização de entradas e bandeiras e o extermínio dos indígenas.
E
a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos.
99783e52-35
UNESP 2014 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Inserido em um empreendimento mercantil, financiado com o objetivo de exploração econômica para o fortalecimento do absolutismo espanhol, o navegante genovês [Cristóvão Colombo] encontra uma realidade na América que não permite a identificação das imaginadas riquezas orientais, dando origem a uma dupla narrativa: a do esperado e a do experimentado, em que o discurso é pressionado pela necessidade de obter informações e um projeto colonizador.


                                                             (Wilton Carlos Lima da Silva. As terras inventadas, 2003. Adaptado.)



Segundo o texto, o relato de Colombo

A
revela a convicção do navegador de que as novas terras oferecem riquezas imediatas e poder planetário aos reis da Espanha.
B
expõe o esforço do navegador de conciliar o reconhecimento da especificidade americana com as expectativas europeias ante a viagem.
C
confirma o caráter casual da descoberta da América e o desconsolo do navegador diante das pressões comerciais da metrópole.
D
demonstra a superioridade religiosa e tecnológica dos navegadores europeus em relação aos nativos americanos.
E
mostra a decepção do navegador com o que encontrou na América, pois não havia riquezas que justificassem a longa viagem.
99718899-35
UNESP 2014 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O cavaleiro é um dos principais personagens nas narrativas difundidas durante a Idade Média. Esse cavaleiro é principalmente um

A
camponês, que usa sua montaria no trabalho cotidiano e participa de combates e guerras.
B
nobre, que conta com equipamentos adequados à montaria e participa de treinamentos militares, torneios e jogos.
C
camponês, que consegue obter ascensão social por meio da demonstração de coragem e valentia nas guerras.
D
nobre, que ocupa todo seu tempo com a preparação militar para as Cruzadas contra os mouros.
E
nobre, que conquista novas terras por meio de sua ação em torneios e jogos contra outros nobres.
996bfe9d-35
UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto para responder à  questão.


     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                            (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi comum às duas cidades

A
valorizar a formação e a disciplina da soldadesca e constituir amplo aparato militar.
B
instalar e manter importantes áreas coloniais no Norte da África e no Oriente Próximo.
C
estabelecer amplo domínio militar e comercial sobre o Mar Mediterrâneo e o Leste europeu.
D
erradicar a influência política e militar de Atenas e combater os exércitos cartagineses e persas.
E
viver sob regimes democráticos, após terem atravessado períodos de oligarquia e de tirania.
9963f248-35
UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto para responder à  questão.

     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                       ( Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades:

A
o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares.
B
a escravização e a exploração dos recursos naturais.
C
a libertação de todos os escravos e a democratização política.
D
o recrutamento e a composição de alianças bélicas.
E
a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais.
c736c045-d6
UNESP 2014 - História - História Geral

            Em minha proclamação como Rei, já há quase quatro décadas, assumi o firme compromisso de servir aos interesses gerais da Espanha, com o afã de que os cidadãos chegassem a ser os protagonistas do seu próprio destino, e nossa Nação, uma democracia moderna, plenamente integrada na Europa.
            Propus-me então a encabeçar a apaixonante tarefa nacional que permitiu aos cidadãos elegerem seus legítimos representantes e levarem a cabo essa grande e positiva transformação da Espanha, da qual tanto necessitávamos.
      Hoje, quando olho para trás, não posso sentir senão orgulho e gratidão por vocês.

                                                (Discurso de abdicação do Rei Juan Carlos, da Espanha, em 02.06.2014. http://brasil.elpais.com)

A ascensão de Juan Carlos ao trono da Espanha, mencionada no texto, deu-se com

A
o fim da Guerra Civil Espanhola, vencida pelos fascistas, que extinguiram a república e reinstauraram a monarquia no país.
B
a revolução social encabeçada pelos republicanos, que contaram com amplo apoio de tropas internacionais de voluntários.
C
a derrota dos movimentos separatistas basco e catalão, que, durante a ditadura franquista, haviam provocado a fragmentação política e territorial da Espanha.
D
a incorporação da Espanha à União Europeia, após o golpe monárquico que derrubou o regime fascista que controlou o país por quase quatro décadas.
E
o início de um processo amplo de redemocratização do país, após ter atravessado quase quatro décadas sob a ditadura franquista.
c634a992-d6
UNESP 2014 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Examine a charge do cartunista Théo, publicada na revista Careta em 27.12.1952.

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Getúlio: – Ser pai dos pobres dá mais trabalho do que ser Papai Noel! Você só se amofina no Natal: a mim eles chateiam o ano inteiro!

                                                                                    (Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)

O apelido de “pai dos pobres”, dado a Getúlio Vargas, pode ser associado

A
ao autoritarismo do presidente diante dos movimentos sociais, manifesto na repressão às associações de operários e camponeses.
B
aos esforços de negociação com a oposição, com a decorrente distribuição de cargos administrativos e funções políticas.
C
ao caráter popular do regime, originário de uma revolução social e empenhado no combate à burguesia industrial brasileira
D
à política de concessões desenvolvida junto a sindicatos, como contrapartida do apoio político dos trabalhadores.
E
à supressão de legislação trabalhista no país, que obrigava o governo a agir de forma assistencialista.