Questõesde UEA sobre História

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Foram encontradas 43 questões
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UEA 2018 - História - História Geral, Pré-História ou História Não-Escrita

Observe as pinturas rupestres do Parque Estadual de Monte Alegre, no Pará, datadas de aproximadamente 11200 anos atrás.




(http://ideflorbio.pa.gov.br)

As pinturas

A
demonstram a despreocupação do homem pré-histórico com a sua sobrevivência material.
B
manifestam a ausência de ligação dos antigos agrupamentos humanos com o meio ambiente.
C
constituem evidências milenares da escrita fonética nos paredões rochosos de uma região amazônica.
D
são indícios significativos da presença humana no espaço amazônico desde tempos remotos.
E
comprovam a inabilidade dos artistas pré-históricos em desenhar as aparências identificáveis das coisas.
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UEA 2018 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Enquanto no final da década de 30 e nos anos iniciais da guerra o governo brasileiro era visto em Washington como “uma ditadura mais aceitável do que outras”, depois de 1943 as preocupações quanto à falta de democracia interna tornaram-se evidentes.

(Marcelo de Paiva Abreu. “O Brasil e a economia mundial (1929-1945)”.
In: História geral da civilização brasileira, tomo III, vol. 4, 1986.)

A mudança de perspectiva do governo norte-americano sobre o Estado Novo brasileiro deveu-se à

A
situação internacional com a provável derrota da aliança militar dos antes poderosos regimes fascistas.
B
aproximação do governo getulista com as ditaduras nacionalistas nos continentes europeu e asiático.
C
oposição dos países imperialistas à política de concessões de direitos sociais aos trabalhadores brasileiros.
D
necessidade de um alinhamento imediato dos países americanos à política anticomunista dos Estados Unidos.
E
dependência crescente do capitalismo norte-americano em relação aos mercados fornecedores de produtos industrializados.
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UEA 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O rei é o homem bem-nascido, o homem nobre. Ele é definido não somente por uma boa família, mas também em relação à aristocracia e à nobreza. Há na aristocracia medieval uma tendência a rebaixar o rei, a reduzi-lo ao “primeiro entre os iguais”.

(Jacques Le Goff. “Rei”. In: Dicionário analítico do Ocidente
medieval, vol. 2, 2017. Adaptado.)

Esse lugar ocupado pelo rei na sociedade medieval decorria, entre outros motivos, da

A
extinção do estamento senhorial com o renascimento das atividades comerciais.
B
imposição da autoridade política centralizada do Sacro- -Império sobre toda a Europa.
C
existência de poderes políticos senhoriais no interior dos domínios feudais.
D
aliança da cavalaria guerreira com o Papa durante o movimento das Cruzadas.
E
propagação de ordens religiosas populares contrárias a governos militares.
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UEA 2018 - História - História Geral, Revolução Industrial

A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação de riquezas nas mãos dos particulares. O progresso da indústria substitui o isolamento dos operários por sua união revolucionária mediante a associação. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros.

(Karl Marx e Friedrich Engels. “O manifesto do Partido Comunista”.
In: Textos, vol. III, 1977. Adaptado.)

O Manifesto foi publicado em 1848, período de agitações populares em vários países europeus. Os autores argumentam que, com a Revolução Industrial,

A
tornou-se nítida a contradição entre trabalho coletivo e apropriação privada dos benefícios econômicos.
B
extinguiram-se as ideologias políticas em nome dos interesses econômicos das nações.
C
surgiram setores de produção de mercadorias controlados pela mão de obra assalariada.
D
ocorreu um processo de melhoria econômica e de nivelamento social em escala mundial.
E
rompeu-se, pela primeira vez na história, a solidariedade entre camponeses assalariados e operários.
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UEA 2018 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

Santa Teresa de Ávila (1515-1582) escreveu que a sua ascensão espiritual teve início quando viu a imagem que “representava de maneira edificante um Cristo coberto de chagas”. Considerando o período histórico em que viveu Santa Teresa, pode-se afirmar que a sua experiência mística

A
opunha-se às vinculações entre a catequese cristã e a estética barroca.
B
obedecia ao mandamento bíblico do culto de imagens sagradas.
C
desconsiderava o princípio da salvação pela fé, comum às Reformas religiosas.
D
harmonizava-se com o preceito do culto das imagens, sustentado pelo Concílio de Trento.
E
considerava os sentidos humanos incompatíveis com a pureza religiosa.
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UEA 2018 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A repressão oficial foi extremamente convincente: entre 15 e 20 de outubro de 1823, mais de duzentos e cinquenta prisioneiros, jogados nos porões do brigue Palhaço, morreram por asfixia, envenenamento e fuzilaria; outros, fuzilados em praça pública. O Império do Brasil já mostrava as suas garras muito antes de a Regência disparar contra a Cabanagem (1835-1840), que lutava contra o conservantismo e a continuidade do poder de bases coloniais no Grão-Pará.

(Geraldo Mártires Coelho. “Onde fica a Corte do senhor Imperador?”.
In: István Jancsó (org.). Brasil: formação do Estado e da Nação, 2003.
Adaptado.)

A Independência do Brasil, proclamada no Centro-Sul do país em 1822,

A
contou, em algumas províncias, com a participação significativa das massas escravizadas e aboliu a escravidão.
B
manifestou particularidades em províncias mais distantes do centro do Império e manteve privilégios sociais tradicionais.
C
foi de fato realizada pelos governos democráticos das regências e estabeleceu o sufrágio universal para os maiores de vinte e um anos.
D
diferenciou-se das demais independências latino-americanas pelo seu caráter pacífico e seguiu o modelo político da federação norte-americana.
E
suspendeu a liberdade de comércio com as nações industrializadas e estabeleceu o monopólio governamental sobre o transporte fluvial.
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UEA 2018 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

O cidadão não é cidadão pelo fato de se ter estabelecido em algum lugar – pois os estrangeiros e os escravos também são estabelecidos. [...] Por aí se vê, pois, o que é o cidadão: aquele que tem uma parte legal na autoridade deliberativa e na autoridade judiciária.

(Aristóteles. A política, s/d.)

Aristóteles, filósofo do século IV a.C., fundou e dirigiu, na cidade de Atenas, o Liceu, um centro de estudos filosóficos. A sua definição de cidadania

A
referia-se a direitos políticos exclusivos de alguns indivíduos nas cidades.
B
restringia-se aos governos altamente militarizados das cidades.
C
desconhecia as práticas políticas efetivas do extenso mundo grego.
D
abrangia o conjunto da população economicamente ativa na Grécia.
E
opunha-se ao funcionamento dos regimes democráticos nas pólis.
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UEA 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os grandes lucros que diziam auferir os mercadores portugueses que fizeram o tráfico do pau-brasil nas duas primeiras décadas após o descobrimento, os rigores do monopólio fiscal decretado pelo rei de Portugal e até notícias fantasiosas de riquezas da terra virgem contribuíram, em primeira linha, para originar e desenvolver o contrabando nas costas da Santa Cruz.

(Bernardino José de Sousa. O pau-brasil na história nacional, 1978.)

O texto alude aos primeiros contatos dos colonizadores com o litoral da “nova terra” e descreve

A
o controle legal e efetivo da economia colonial pela Metrópole portuguesa.
B
o início e o desenrolar da ocupação da colônia por numerosas famílias portuguesas.
C
o financiamento e a instalação de engenhos de açúcar nas terras férteis da colônia.
D
a atração real e imaginária exercida pelas riquezas da colônia sobre os europeus.
E
a catequização e a escravização dos indígenas nas explorações auríferas coloniais.
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UEA 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O historiador faz uma descrição da história Ocidental que abarca um período de

Leia o texto para responder à questão.

    O tráfico atlântico vai permitir – entre os séculos XVI e XVIII – a exploração das colônias nas Américas. Os portugueses implantaram um cativeiro em São Tomé, abastecido a partir do Congo. No Novo Mundo, os escravos são direcionados a princípio para o trabalho nas plantações, principalmente de cana-de-açúcar. Um comércio triangular é implantado entre a Europa, a África e as Américas, onde circulam, de um continente a outro, quinquilharias, escravos e produtos das colônias.

(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017. Adaptado.)
A
tendências de nivelamento econômico em escala global e de relações pacíficas entre nações.
B
trocas intercontinentais de mercadorias de baixo valor econômico e de escassez de metais preciosos.
C
intervenções de empresários europeus no centro da África e de destruição da unidade política africana.
D
atividades econômicas internacionalizadas e de contatos interculturais de populações diversas.
E
estabilidades políticas nas colônias afro-americanas e de consolidação do feudalismo europeu.
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UEA 2018 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

O equilíbrio histórico dos três séculos foi, em muitos aspectos, abalado

Leia o texto para responder à questão.

    O tráfico atlântico vai permitir – entre os séculos XVI e XVIII – a exploração das colônias nas Américas. Os portugueses implantaram um cativeiro em São Tomé, abastecido a partir do Congo. No Novo Mundo, os escravos são direcionados a princípio para o trabalho nas plantações, principalmente de cana-de-açúcar. Um comércio triangular é implantado entre a Europa, a África e as Américas, onde circulam, de um continente a outro, quinquilharias, escravos e produtos das colônias.

(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017. Adaptado.)
A
pela adoção da política mercantilista pelos países europeus.
B
pela industrialização das colônias ibéricas da América.
C
pela unificação das ex-colônias segundo a ideologia do pan-americanismo.
D
pelas independências políticas das colônias africanas.
E
pelas revoluções sociais inspiradas na filosofia iluminista.
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UEA 2018 - História - História Geral, A estruturação do Estado norte-americano : território, cidadania e política

Analise a obra Uma colheita de morte, do fotógrafo Timothy H. O’Sullivan, que retrata o campo da batalha de Gettysburg, ocorrida na Guerra de Secessão dos Estados Unidos (1861-1865).


A imagem de um momento da guerra civil norte-americana expressa

A
os aspectos da modernidade industrial do conflito no registro visual do fato histórico e no emprego de armas letais.
B
o envolvimento na guerra de populações civis e de grande número de recém-libertos escravos sulistas.
C
a falta de equipamento apropriado para o confronto das tropas da União, como uniforme para os soldados.
D
o apoio da elite intelectual do país à sociedade escravista dos estados sulistas em luta contra o governo central.
E
o acordo entre as forças beligerantes de evitar o uso de peças de artilharia nos casos da extrema exposição dos soldados em campos abertos.
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UEA 2018 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A mão de obra para as imensas propriedades que surgiram a partir do final do século III a. C. veio da série de campanhas espetaculares que deram a Roma o domínio sobre o mundo mediterrâneo. Essas guerras acentuaram o declínio do campesinato romano, que antes formara a robusta base de pequenos proprietários. As vitórias militares escravizavam cativos de guerra e os mandavam para os campos e cidades da Itália.

(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016. Adaptado.)

Considerando o texto e conhecimentos sobre a Roma da Antiguidade, podem-se citar como consequências das transformações históricas do período republicano a

A
crise financeira do Estado e a invasão militar do território romano pelos povos bárbaros.
B
legalização da escravidão por dívida pelo Senado e a extinção dos Tribunos da plebe.
C
expansão dos latifúndios escravistas e o deslocamento de populações dos campos para as cidades.
D
submissão dos comandantes militares aos proprietários rurais e a democratização do exército.
E
aliança dos camponeses sem terra com os escravos e a conquista de direitos políticos pela plebe.
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UEA 2018 - História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura, História Geral

A história é o passado que foi verdadeiramente vivido por homens de carne e osso sobre essa terra concreta – mas só podemos conhecê-lo caso ele nos tenha deixado documentos. Como a existência e a conservação dos documentos dependem de um conjunto de circunstâncias que não foram estruturadas a partir dos interesses de um historiador, jamais saberemos tudo o que esse passado foi. As questões mais interessantes muitas vezes não são as mais bem documentadas; para estudarmos, por exemplo, a Palestina do século I, dispomos de mais informações sobre a vida sentimental do rei Herodes do que sobre a data de nascimento de Cristo.
(Henri-Irénée Marrou. Do conhecimento histórico, 1975. Adaptado.)

O texto refere-se

A
ao ofício científico dos historiadores, realizado segundo os procedimentos rigorosos das experimentações laboratoriais.
B
aos fatores culturais como motor da história, acentuando a predominância de textos filosóficos nos arquivos.
C
ao controle das fontes históricas pelas classes dominantes, eliminando da história os movimentos populares.
D
à impossibilidade de qualquer apreensão do passado humano, considerando a irreversibilidade dos fatos históricos.
E
ao conteúdo lacunar do saber histórico, dependente de preservações assistemáticas de registros materiais.
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UEA 2018 - História - História Geral, Revolução Chinesa

O comunismo chinês operava através do sentimento, generalizado entre as massas chinesas, de que os estrangeiros não representavam nada de bom nem para os indivíduos chineses, nem para a China como um todo. Como a China fora atacada e explorada por todo Estado estrangeiro ao alcance desde meados do século XIX, essa suposição não era implausível. Há pouca dúvida de que a resistência à conquista japonesa da China foi o que transformou os comunistas chineses de uma derrotada força de agitadores sociais, o que eram em meados da década de 1930, nos líderes e representantes de todo o povo chinês.

(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX, 1998. Adaptado.)

O texto sustenta que a Revolução Chinesa

A
procurou combater a desigualdade social por meio da industrialização.
B
expressou a oposição da sociedade chinesa às ameaças imperialistas.
C
foi um movimento nacionalista sem base na sociedade do país.
D
ocorreu em uma situação histórica de isolamento internacional da China.
E
contou com o apoio de todos os partidos políticos contrários ao governo imperial.
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UEA 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Da ilha amazônica de Marajó ao interior do Piauí, os padres da Companhia possuíam extensas fazendas de gado e de cavalos. No Amazonas, as flotilhas de canoas dos jesuítas aportavam todos os anos em Belém com invejáveis quantidades de cacau, cravo-da-índia, canela e salsaparrilha, cultivados às margens dos principais afluentes do grande rio. A Companhia possuía direitos e privilégios que incluíam a total isenção em Portugal e no Brasil de taxas alfandegárias para todos os seus produtos.

(Daniel Alden. “O período final do Brasil colônia: 1750-1808”.
In: Leslie Bethell (org.) História da América Latina:
A América Latina Colonial, vol. II, 1999. Adaptado.)


O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, expulsou a Companhia de Jesus de Portugal e do Brasil em 1759. A sua decisão visou, entre outros objetivos,

A
favorecer a escravização dos indígenas das missões religiosas e combater o contrabando das drogas do sertão.
B
diversificar as atividades econômicas no Império e suspender o monopólio comercial da Metrópole sobre as especiarias exportadas.
C
consolidar as fronteiras com os territórios espanhóis nas regiões de floresta e isolar internamente os aliados dos reis católicos de Castela.
D
afastar uma instituição relativamente independente dentro do Estado e incorporar as riquezas da Ordem em período de dificuldades financeiras.
E
aproximar-se das nações protestantes economicamente desenvolvidas e abolir a influência religiosa nos assuntos políticos.
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UEA 2019 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Njinga dizia que não queria a paz com os portugueses porque os portugueses haviam aprisionado sua irmã e não queriam libertá-la. O padre Serafim de Cortona escreveu, então, para o governador português de Angola, pedindo- -lhe que libertasse a irmã de Njinga, com o que faria grande serviço a Deus e ao rei, com a introdução “da nossa santa fé naquelas partes”. A favor da devolução, disse ainda que assim acabaria a já longa guerra e se abriria o “comércio ao resgate dos negros”.

(Marina de Mello e Souza. Além do visível: Poder, Catolicismo e Comércio
no Congo e em Angola (Séculos XVI e XVII), 2018. Adaptado.)

O episódio é relatado pelo padre Serafim de Cortona em um documento escrito em 1658 sobre Njinga, rainha de territórios do interior da África. Para o sacerdote,

A
o fim da exploração do trabalho escravo dependia da conversão dos nativos ao cristianismo.
B
os povos do continente africano viviam em paz política antes da chegada dos colonizadores.
C
as decisões políticas dos colonizadores prejudicavam o crescimento econômico das tribos africanas.
D
as populações de religiões fetichistas resistiam com destemor às invasões europeias.
E
os diversos interesses religiosos, políticos e econômicos dos colonizadores eram complementares.
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UEA 2019 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

Barcos norte-americanos levavam produtos coloniais a ilhas Britânicas, a outros centros europeus e às Antilhas, sobretudo tabaco, artigos navais e madeira. Em troca, importavam da Inglaterra os manufaturados.

(Philip Jenkins. Breve historia de Estados Unidos, 2017. Adaptado.)

O excerto descreve as relações comerciais no Império Britânico em meados do século XVIII, referindo-se

A
à inexistência de domínio colonial inglês sobre as colônias anglo-saxãs do continente americano.
B
à participação de destaque das colônias nos intensos movimentos comerciais atlânticos.
C
ao surgimento de interesses comuns entre os grupos economicamente dominantes nas colônias da América.
D
à oposição dos comerciantes da colônia aos impostos arrecadados pela Coroa da Inglaterra.
E
aos processos gradativos de industrialização das economias das colônias na Nova Inglaterra.
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UEA 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Com a instalação de uma nova classe dominante, originada dos bárbaros ou, com mais frequência, da fusão entre populações romanas antigas e populações bárbaras estabelecidas no território do antigo Império Romano, aparece uma forma de poder cujas origens são germânicas e que se denomina a banalidade, o direito de banalidade. É um direito de comando bastante geral, que inclui direitos de justiça, mas, sobretudo, direitos econômicos.

(Jacques Le Goff. Por amor às cidades, 1998.)

O direito de banalidade derivava

A
das relações pessoais de mando e de exploração social típicas do sistema feudal da Idade Média Ocidental.
B
das transformações da sociedade rural europeia e da economia de consumo imediato para uma produção para mercado.
C
da associação de povos invasores com o Imperador romano e da complexa burocracia imperial com os chefes militares.
D
da sobrevivência das cidades comerciais no Império Romano do Ocidente e da arrecadação de impostos na forma de moedas.
E
da prestação de serviço militar da nobreza à Igreja romana e de auxílios financeiros do Alto Clero aos cavaleiros medievais.
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UEA 2019 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos

Entre 1923 e 1928, as condições econômicas foram, em geral, excelentes, e um número crescente de consumidores podia adquirir o que antes eram artigos de luxo, como automóveis, telefones e eletrodomésticos. À medida que a indústria automobilística convertia-se em setor líder da economia, a produção tornava-se cada vez mais dominada por umas poucas grandes empresas, cujas operações combinadas abarcavam extensa área geográfica.

(Philip Jenkins. Breve historia de Estados Unidos, 2017. Adaptado.)

O excerto descreve a situação histórica dos Estados Unidos, marcada pela

A
ampliação do mercado consumidor devido à produção industrial em grande escala.
B
adoção de leis de proteção ao trabalho em um clima de otimismo social.
C
desorganização da produção agrícola com o intenso êxodo rural.
D
grande crise do capitalismo em decorrência da cartelização da economia.
E
proteção da economia nacional com a diminuição das importações do país.
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UEA 2019 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O Barão do Rio Branco estava atento à opinião pública, que clamava pela defesa dos brasileiros do Acre. Se o território era tradicionalmente reconhecido como boliviano, a população que para lá se deslocara era majoritariamente brasileira. O barão conseguiu neutralizar a possibilidade de apoio estrangeiro às pretensões bolivianas ao indenizar os acionistas da empresa anglo-americana Bolivian Syndicate. Ele afastou também o Peru, reservando seus direitos para uma negociação posterior, e concentrou-se na negociação com a Bolívia.

(Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos. O evangelho do Barão, 2012. Adaptado.)

O autor refere-se às negociações diplomáticas que deram origem ao Tratado de Petrópolis de 1903. A incorporação do Acre ao território brasileiro envolveu

A
interesses de seringueiros, investimentos internacionais e disputas territoriais entre países sul-americanos.
B
guerras declaradas entre Estados, reações à influência brasileira no continente e apoio internacional à América espanhola.
C
disputas entre partidos da república brasileira, endividamento do país com empresas nacionais e exploração de minérios.
D
questões de limites territoriais herdadas do período colonial, arbitragem internacional e extração de drogas do sertão.
E
projetos de preservação ambiental, catequização de sociedades tribais e combate à escravidão ameríndia.