Questõessobre Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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IF-BA 2012 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

“Obrigado pelas imperiosas circunstâncias (...) a transportar a sede do império temporariamente para outra parte dos meus domínios, (...) foi necessário procurar elevar a prosperidade daquelas partes do império (...) para que elas pudessem concorrer às despesas necessárias para sustentar a honra e o esplendor do trono e para segurar sua defesa contra a invasão de um poderoso inimigo. Para este fim (...) fui servido a adotar os princípios (...) da liberdade e franquia do comércio e diminuição dos direitos de alfândegas (...).”

Príncipe regente, D. João VI, Rio de Janeiro, 7/3/1810. In: INÁCIO, I. C. & LUCA, T. R. de. Documentos de Brasil Colonial. São Paulo : Ática, 1983. p. 173.


A diminuição dos direitos de alfândega de que trata o texto, consequências dos Tratados de 1810, resultou no

A
aumento das exportações brasileiras na medida em que se legalizou o comércio com outros países da Europa.
B
incremento e consolidação do domínio inglês sobre o Brasil em função dos privilégios comerciais garantidos à Inglaterra.
C
estabelecimento no Brasil, das primeiras estradas de ferro interligando áreas produtoras aos portos, agilizando as exportações.
D
desenvolvimento da indústria manufatureira do Brasil incentivada pela entrada de capitais estrangeiros, em particular ingleses.
E
crescimento da produção agrária da colônia para atender a demanda dos vários países que passaram a comprar matéria prima brasileira.
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IF Sul Rio-Grandense 2016 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

As revoltas nativistas foram aquelas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa. Ocorreram entre o final do século XVII e início do XVIII.

Disponível em: <http: //www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/revoltas_nativistas.htm>. Acesso em: 22 jul. 2016.



Entre as principais revoltas nativistas, destacam-se,

A
Beckman e Filipe dos Santos.
B
Cabanagem e Balaiada.
C
Sabinada e Farrapos.
D
Carrancas e Setembrada.
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UFRN 2009 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Sobre a chamada Inconfidência Mineira, a historiadora Cristina Leminski afirmou:

“Sem a derrama, o movimento esvaziavase. Para a população em geral, se a derrama não fosse imposta, não fazia grande diferença se Minas era ou não independente. O movimento era fundamentalmente motivado por interesses, não por ideais [...]. A prisão dos homens mais eminentes de Vila Rica provocou [...] alvoroço na cidade [...] e o Visconde de Barbacena foi obrigado a admitir que a tentativa de manter sigilo sobre o processo seria inútil”.

LEMINSKI, Cristina. Tiradentes e a conspiração de Minas Gerais. São Paulo: Scipione, 1994. p. 59-64.

O movimento do século XVIII abordado nesse fragmento textual relaciona-se com a

A
pretensão das lideranças econômicas de Vila Rica, principais beneficiadas com a arrecadação tributária portuguesa.
B
repercussão da Revolução Francesa no seio da elite intelectual colonial da região aurífera nas Minas Gerais.
C
exploração tributária feita pela Metrópole sobre os colonos portugueses, no contexto da crise do antigo sistema colonial.
D
revolta desencadeada pela decisão da Coroa de instalar as Casas de Fundição, com o propósito de cobrar o quinto.
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UFMT 2008 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Leia com atenção o texto abaixo.

Castro Alves do Brasil, para quem cantaste?
(...)
Cantei para aqueles que não tinham voz.
Minha voz bateu em portas até então fechadas
para que, combatendo, a liberdade entrasse.

Castro Alves do Brasil, hoje que teu livro puro
torna a nascer para a terra livre,
deixam-me a mim, poeta da nossa América,
coroar a tua cabeça com os louros do povo.
Tua voz uniu-se à eterna e alta voz dos homens.
Cantaste bem. Cantaste como se deve cantar.

(NERUDA, Pablo. Canto Geral. São Paulo: Difel, 1979, p.121-2.)

O livro mencionado no poema, principal trabalho de Castro Alves, trata de um tema de grande importância na História do Brasil. Castro Alves usou essa temática para

A
tratar da Guerra de Canudos e da resistência dos sertanejos às investidas do exército contra seu arraial até as últimas consequências.
B
abordar a corrupção na Corte do Império, os desvios de recursos públicos e o nepotismo.
C
denunciar a concentração fundiária no Brasil, que impedia a aquisição de terras por pequenos lavradores.
D
tratar das péssimas condições de vida e trabalho dos primeiros imigrantes italianos vindos para as fazendas de café no Brasil.
E
denunciar o tráfico de escravos e a escravidão no Brasil, no século XIX, como uma vergonha.
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UFMT 2006 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A Inconfidência Mineira representou um momento significativo de uma série de revoltas regionais que caracterizaram a história dos séculos XVIII e XIX até a Independência. O conflito com a metrópole portuguesa deu-se em torno da disputa por tributos devidos pela capitania. Sobre esse contexto, assinale a afirmativa correta.

A
A revolta foi desencadeada em 1789, contando com grande participação popular, organizada pela ação propagandista de Tiradentes.
B
A sentença aplicada a Tiradentes foi executada em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, e seus despojos lançados ao longo do percurso até Vila Rica.
C
O movimento conspiratório assumiu características típicas do combate ao antigo regime francês, ao propor a instauração de uma república popular e democrática.
D
A inspiração no pensamento político norte-americano do século XVIII manifestou-se na bandeira da abolição do trabalho escravo.
E
Os denunciados foram presos e interrogados até que assumiram coletivamente a autoria da conspiração.
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UCPEL 2004 - História - Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

"Os colonos que a princípio se consideravam os 'portugueses do Brasil', acreditando que a única diferença com os habitantes do império era de área geográfica, percebem, cada vez mais claramente, a incompatibilidade existente entre seus interesses e os da metrópole."
COSTA, Emíia Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel.

Sobre a temática Emancipação Política do Brasil, considere as afirmativas: 

I - A emancipação brasileira insere-se dentro dos quadros da crise do antigo sistema colonial, a qual foi responsável pela independência do continente americano.
II - A emancipação do Brasil, em setembro de 1822, preservou os interesses da aristocracia agrária, a qual manteve o controle do poder político em suas mãos.
III - A abertura dos portos às nações amigas extinguiu o monopólio comercial do Brasil e contribuiu significativamente para a independência política do país.
IV - A soma dos interesses entre os proprietários rurais, comerciantes e membros da burocracia imperial formou a base sociopolítica fundamental para a condução do processo emancipacionista brasileiro.

Estão corretas

A
somente II, III e IV
B
somente I, II e III.
C
somente II e IV
D
somente I e III.
E
todas.
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UEPB 2009 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A transferência da família real portuguesa, de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1808, resultou na adoção de medidas que mudaram o perfil da política e da economia e ainda gerou transformações urbanas e culturais na cidade do Rio de Janeiro. Dentre estas transformações, podemos destacar

A
o desenvolvimento do hábito de leitura principalmente entre os homens, que tinham preferência pelos romances de José de Alencar.
B
a iluminação a gás e a água encanada, inauguradas no Rio de Janeiro.
C
a substituição das antigas carruagens pelos bondes puxadas a burro.
D
a instalação de gráficas, o surgimento da Gazeta do Rio de Janeiro e de diversos setores de prestação de serviços.
E
a derrubada dos casebres e a expulsão da população para os morros.
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MACKENZIE 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

“Vale dizer que, naquele momento, não se reconhecia com precisão a data oficial da Independência do Brasil. [...] [Alguns] a situavam na convocação da Assembleia Constituinte no Brasil em junho de 1822. O próprio D. Pedro só em 1823 se referiu ao 7 de setembro. Pesava mais [após a obtenção de apoios locais e da pressão portuguesa contra os interesses brasileiros] o grito, o gesto fundador e seu lema [Independência ou Morte], pois o problema residia na legítima autodeterminação de um povo que estabelece o seu governo e proclama a Independência sob o risco de uma morte patriótica que se sacrifica pelo bem público.
A aclamação no Rio de Janeiro, com a presença efetiva de D. Pedro, ocorreu em 12 de outubro de 1822, depois que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro tomou para si a tarefa de congregar as adesões e investir D. Pedro na condição de rei constitucional. Conciliava-se, aí, a data do aniversário do imperador com o descobrimento da América, reforçando seus vínculos. [...]
A coroação de D. Pedro I acontece em 1º de dezembro de 1822, no Rio de Janeiro, depois de várias aclamações, das adesões das Câmaras, do início da guerra de Independência. [...]
SOUZA, I.L.C. A independência do Brasil.

Considerando o texto, e com base em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

A
As elites brasileiras passaram por um longo processo de acomodação política, ocasionando conflitos com a metrópole e com o povo brasileiro, excluídos de representação. Em virtude disso, para os populares, somente D. Pedro poderia lhes garantir certos direitos.
B
A indicação de um descendente da Casa de Bragança para o trono brasileiro revela a intenção de romper, política e economicamente, com as principais monarquias europeias. Assim, tal independência somente seria assegurada e consolidada por Pedro I.
C
A busca por legitimação da independência promoveu uma série de ritos e celebrações na corte imperial. Em virtude disso, o Império alcançaria seu auge com o governo de D. Pedro I, responsável direto pela independência brasileira, e sua consolidação.
D
A busca por legitimação – interna e externa – da independência brasileira gerou todo um processo de ritos e celebrações em torno da figura de D. Pedro. Porém, a falta de um projeto efetivo ameaçou a consolidação dessa independência, em seus primeiros anos.
E
A independência se insere em um contexto maior, de crise do Antigo Sistema Colonial e acomodação política das elites. Assim, a sacralização da figura do imperador demonstrava os anseios populares de que suas condições melhorariam a partir do Império.
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FAMERP 2015 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História Geral, História do Brasil, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA), História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

O fato das colônias inglesas, espanholas e portuguesas conquistarem sua independência depois de mais de três séculos de dominação colonial em movimentos sucessivos, a partir da segunda metade do século XVIII e durante a primeira metade do século XIX, sugere a existência de determinações gerais que transcendem os quadros nacionais.

(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1985.)

As correspondências temporais entre os movimentos de independência das colônias americanas podem ser explicadas

A
pela crise do antigo regime europeu, pelas transformações econômicas ocorridas na Europa e pelo surgimento da filosofia iluminista.
B
pela união das colônias espanholas, pelo apoio dos Estados Unidos aos países da América Latina e pela ocupação de Portugal pela Inglaterra.
C
pela incorporação da cultura indígena pelos libertadores, pela divisão dos grandes latifúndios nas áreas coloniais e pela crise da industrialização inglesa.
D
pela paz e pela tranquilidade vividas na história europeia, pelo fortalecimento do capitalismo comercial e pelas rebeliões de escravos nas colônias.
E
pela aliança dos países colonizadores, pelo avanço dos movimentos operários e pela industrialização das colônias.
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PUC - Campinas 2016 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A referência ao poeta latino Virgílio faz lembrar que

Considere o texto abaixo. 

      Finalmente, a bandeira. Tiradentes propôs que fosse adotado o triângulo representando a Santíssima Trindade, com alusão às cinco chagas de Cristo crucificado, presente nas armas portuguesas. Já Alvarenga propôs a imagem de um índio quebrando os grilhões do colonialismo, com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade, ainda que tardia), do poeta latino Virgílio, e que foi adotada e consagrada.

(MOTA, Carlos Guilherme e LOPEZ, Adriana. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo, Ed. 34, 2015, 4. ed. p. 261) 
A
entre os nossos poetas românticos, os ideais clássicos ganharam novo alento.
B
Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga opuseram-se aos artifícios clássicos.
C
as lutas nacionalistas do século XIX deveram muito aos pensadores do Classicismo.
D
a religiosidade medieval incorporou-se às lutas libertárias do século XVIII.
E
nossos árcades e inconfidentes mostraram-se sensíveis aos valores da poesia clássica.
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UNEB 2014 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A história da escravidão no Brasil é marcada pela luta e pela resistência do povo negro, observadas em um movimento de forte conteúdo étnico-racial de oposição à escravidão ocorrido no país, que foi a

De acordo com o Artigo no 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais que coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou a sobrecarga de trabalho, que acarreta danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir juntos ou isoladamente.
O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato de que o trabalho escravo formal foi abolido pela Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro tolerava a propriedade de uma pessoa por outra, não mais reconhecida pela legislação, o que se tornou ilegal após essa data.
Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo. (O QUE É..., 2014).
A
Revolta de Vila Rica.
B
Inconfidência Mineira.
C
Revolta dos Búzios.
D
Revolta Farroupilha.
E
Sabinada.
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UECE 2009 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

“Tivemos nossas guerras de independência, só que não para realizá-la, mas, sim para sustentá-la”.
Fonte: FRANCES, Daniel. História do Brasil. Fortaleza: Premius, 2004, p 187.

A partir da frase anterior, entende-se que a independência brasileira de 1822, representou:

A
Uma ruptura completa com a metrópole colonizadora e a vitória dos grupos defensores da República no Brasil.
B
Um ato político-administrativo, porém, na prática a continuidade da ordem econômica e social.
C
A ruptura da ordem econômica com a abolição da escravatura e o fim da estrutura do latifúndio.
D
A diminuição radical dos desníveis socioeconômicos herdados do período colonial.
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UECE 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Incluída entre os denominados movimentos nativistas do Brasil Colônia, a rebelião, ocorrida na capitania de Pernambuco, ficou conhecida como

A
Revolta de Beckman.
B
Guerra dos Mascates.
C
Revolta de Vila Rica.
D
Guerra dos Emboabas.
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Faculdade Cultura Inglesa 2014 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

No que se refere aos processos de independência na América Espanhola e no Brasil, no início do século XIX, é correto afirmar que ambos

A
foram marcados por guerras, mas, no pós-independência, a América Hispânica conservou a unidade administrativa do período colonial.
B
receberam auxílio francês e inglês, mas, no pós-independência, a América Hispânica se aproximou estrategicamente da França e o Brasil rompeu os laços com a Inglaterra.
C
foram influenciados pelas ideias liberais, mas, no pós-independência, na América Hispânica predominou o sistema republicano, e o Brasil se tornou uma monarquia.
D
contaram com apoio militar dos Estados Unidos, mas, no pós-independência, a América Hispânica entrou em conflito com os norte-americanos e o Brasil aliou-se a eles.
E
foram negociados, mas, no pós-independência, a autonomia da América Hispânica foi apenas provisória e a brasileira se tornou definitiva.
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IFN-MG 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A FIGURA 02 retrata, sob a perspectiva do pintor Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo, o martírio de Tiradentes, enforcado em 21 de abril de 1792, em função de sua participação na chamada Inconfidência Mineira. Sobre o assunto, leia as seguintes afirmações:

FIGURA 02


Fonte: MELO, Francisco Aurélio de Figueiredo e. Martírio de Tiradentes. Óleo sobre tela. Obra de 1893. Museu Histórico Nacional: Rio de Janeiro. Disponível em:<http://www.museuhistoriconacional.com.br/images/galeria26>. Acesso em: 04 de abr 2017.

I. A notória manifestação de vergonha e desgosto do carrasco negro na obra, foi propositalmente retratada pelo pintor, de modo a exaltar uma das principais propostas dos inconfidentes, sobretudo de Tiradentes, qual seja, a abolição da escravatura no final do século XVIII.
II. A pintura foi produzida em um momento histórico em que a memória de Tiradentes foi oportunamente resgatada, de modo a atender aos interesses dos republicanos, ávidos por um herói nacional que pudesse personificar o novo regime proclamado em 1889.
III. A associação do martírio de Tiradentes com o de Jesus, observado na pintura e comum no período, contribuiu para a legitimação religiosa do regime republicano, sobretudo em relação ao catolicismo, que foi elevado à condição de religião oficial do estado brasileiro a partir de 1889.
IV. Único a assumir responsabilidade no movimento republicano de caráter emancipacionista, Joaquim José da Silva Xavier, vulgo Tiradentes, reconhecidamente o menos abastado dentre os inconfidentes, também foi o único dentre eles a ser enforcado e esquartejado no Rio de Janeiro.

Estão CORRETAS:

A
I e II.
B
II e IV.
C
III e IV.
D
Todas.
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IF-PE 2017 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Há 200 anos, em 1817, Pernambuco foi palco de um movimento conhecido como Revolução Pernambucana. Ideias liberais não eram novas na província, mas se alastraram pelas províncias próximas: Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará. Naquela época, Alagoas era parte do território pernambucano. Os impostos pagos pela província para custear a implantação da Corte no Rio de Janeiro pesavam sobre comerciantes e produtores de açúcar. Sobre os revolucionários de 1917, podemos afirmar que regulam princípios e ideais

A
de liberdade, igualdade e fraternidade, incluindo a abolição da escravidão, para atrair a simpatia da população.
B
iluministas, de república, de independência política, mas sem incluir a abolição da escravidão.
C
iluministas, mas antirrepublicanos, por medo de revoltas populares de homens negros e pardos.
D
republicanos, de independência política e de implantação do socialismo.
E
de independência, de absolutismo e de liberalismo econômico para beneficiar negociantes e agricultores.
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FATEC 2018 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Na década de 1780, na capitania de Minas Gerais, ocorreu um dos primeiros movimentos emancipatórios do Brasil colônia.

Conhecido como Inconfidência Mineira, esse movimento foi provocado principalmente

A
pela política de incentivo ao desenvolvimento econômico do Sul do país; pela promulgação da lei de terras e pela proibição da importação de escravos africanos.
B
pela política de isenção de impostos de importação sobre a carne argentina; pela presença holandesa no Recife e pela influência das ideias imperialistas estadunidenses.
C
pelo aumento de impostos sobre a importação de bens de prestígio; pela chegada da família real portuguesa à cidade do Rio de Janeiro e pelo perdão das dívidas da nobreza.
D
pela cobrança dos quintos e pela ameaça constante da derrama; pelo aumento do custo de vida, pelo fechamento das manufaturas locais e pela influência das ideias iluministas.
E
pelo fim do pacto colonial; pelo fechamento das universidades do Rio de Janeiro e de Salvador e pela abolição da escravidão no território nacional.
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IFF 2017 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

"Não eram os norte-americanos que serviam de exemplo a João de Deus e aos seus companheiros. Eram os sans culottes. A 12 de agosto de 1798, apareceram por toda a cidade manifestos manuscritos. Dirigidos 'ao povo republicano da Bahia' em nome do 'supremo tribunal da democracia baiana' apelavam ao extermínio do 'detestável jugo metropolitano de Portugal."
(MAXWELL, Kenneth & SILVA, Maria Beatriz N. da. O império luso-brasileiro - 1750-1822).

Este texto se refere à:

A
Conjuração organizada pela elite mineradora que pretendia fazer da província das Minas Gerais uma república independente do domínio português.
B
Inconfidência mineira, organizada por militares e pelas camadas populares de Minas Gerais, liderada por Tiradentes.
C
Conjuração baiana, movimento de caráter popular do qual faziam parte libertos, artesãos, alfaiates; inspirado pela Revolução Francesa. Desejava a independência da Bahia em relação a Portugal e à formação de uma república fundada na mão de obra livre e na abolição de qualquer distinção racial.
D
Inconfidência baiana, movimento de caráter elitista, chefiado pelos fazendeiros produtores de cacau e tabaco que, endividados com a Coroa Portuguesa, desejavam se libertar do domínio colonial.
E
Conjuração baiana, movimento iniciado no sertão da Bahia, organizado a partir de revoltas camponesas lideradas pelos líderes religiosos João de Deus e Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro. Defendiam a independência da Bahia em relação ao domínio português e a fundação de uma monarquia pautada pelo direito à terra.
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UNEB 2017 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Descendentes de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu em Itaparica e fez história por sua grande coragem nos combates travados contra os portugueses. [...] Muito querida na ilha, ganhava a vida vendendo marisco. Sua participação na luta pela independência da Bahia foi bastante ativa, não se limitando a discursos inflamados. Suas armas, no entanto, foram a inteligência, a coragem e a solidariedade. Maria Felipa atuou na guerra como enfermeira e como uma eficiente informante, mas ganhou fama no episódio em que liderou um grupo de 40 outras corajosas mulheres contra soldados portugueses. Segundo historiadores, elas avistaram a esquadra de 42 embarcações lusitanas ancoradas nas imediações da Ilha de Itaparica aguardando a ordem para invadir Salvador e reprimir as ações pela independência baiana. Algumas dessas guerreiras baianas, então, se aproximaram dos dois vigias da esquadra – Araújo Mendes e Guimarães das Uvas – e dotadas de encantos, os seduziram. Certos de que teriam alguns momentos de prazer, eles as levaram para um local mais distante e baixaram a guarda. Já nus, foram surpreendidos com uma surra de galhos de cansanção (planta que provoca uma grande sensação de queimadura ao tocar a pele). Logo após renderem os guardas, o grupo de mulheres lideradas por Maria Felipa ateou fogo em todas as embarcações portuguesas, o que enfraqueceu consideravelmente as tropas e as pretensões portuguesas de invadir Itaparica. (HISTORIA DE... 2017).

A história da afro-brasileira Maria Felipa remonta à formação socioeconômica do Brasil colonial e ao processo de independência do Brasil.

Nesse contexto, é correto afirmar que a

A
homogeneidade cultural dos africanos escravizados possibilitou o surgimento de movimentos de resistência contra a dominação portuguesa e a escravidão, como as conjurações mineira e baiana.
B
decadência da economia canavieira nordestina, resultante da descoberta do ouro na região da Minas Gerais, contribuiu para o crescimento de negros alforriados na Bahia.
C
Corte Portuguesa no Brasil, ao estabelecer uma maior dependência com a Inglaterra, através da abertura dos portos, fez aumentar a pressão inglesa para abolição do tráfico negreiro no Brasil, neste período.
D
influência da independência do Haiti no Brasil provocou uma revolta generalizada da mão de obra escrava, que desembocou na ruptura dos laços de dependência com Portugal.
E
resistência portuguesa na Bahia contribuiu para que o processo de independência baiana ocorresse através de um movimento popular, diferentemente do seu caráter elitista no centro sul.
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UEL 2010 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Sobre a crise colonial e os movimentos pelas independências dos territórios americanos colonizados pelos espanhóis e portugueses, é correto afirmar:

A
No caso da América hispânica, o movimento revolucionário que culminou com as independências latino-americanas constituiu-se num empreendimento político levado a cabo pela coroa espanhola e também pelos camponeses e índios.
B
A relação com as respectivas metrópoles desagradava a elite crioula cafeeira, pois esta consolidava o fortalecimento do comércio com outras nações interessadas neste produto; assim, o vigor econômico destas relações comerciais interferiu nas taxações impostas pela metrópole.
C
A colônia de Portugal, denominada Brasil, referendou seu processo de independência adotando o Regime Republicano. A partir desse marco, a Princesa Isabel assinou a lei que libertou os escravos, permitindo que a sociedade se constituísse a partir dos princípios liberais.
D
Os movimentos emancipacionistas das colônias espanholas e da portuguesa refletiram na política mundial, inaugurando uma etapa de livre comércio com as demais nações, o que dinamizou a economia hispano e luso-americana.
E
No início do século XIX, a Espanha vivenciava um processo de decadência interna. Essa debilidade e seus reflexos, tanto na metrópole quanto nas colônias, contribuíram para que os movimentos independentistas ocorressem.