Questão c60d905b-b2
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Descendentes de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu em Itaparica e fez história por sua grande coragem nos
combates travados contra os portugueses. [...] Muito querida na ilha, ganhava a vida vendendo marisco. Sua participação
na luta pela independência da Bahia foi bastante ativa, não se limitando a discursos inflamados. Suas armas, no
entanto, foram a inteligência, a coragem e a solidariedade.
Maria Felipa atuou na guerra como enfermeira e como uma eficiente informante, mas ganhou fama no episódio em
que liderou um grupo de 40 outras corajosas mulheres contra soldados portugueses. Segundo historiadores, elas
avistaram a esquadra de 42 embarcações lusitanas ancoradas nas imediações da Ilha de Itaparica aguardando a ordem
para invadir Salvador e reprimir as ações pela independência baiana.
Algumas dessas guerreiras baianas, então, se aproximaram dos dois vigias da esquadra – Araújo Mendes e Guimarães
das Uvas – e dotadas de encantos, os seduziram. Certos de que teriam alguns momentos de prazer, eles as levaram
para um local mais distante e baixaram a guarda. Já nus, foram surpreendidos com uma surra de galhos de cansanção
(planta que provoca uma grande sensação de queimadura ao tocar a pele). Logo após renderem os guardas, o grupo
de mulheres lideradas por Maria Felipa ateou fogo em todas as embarcações portuguesas, o que enfraqueceu
consideravelmente as tropas e as pretensões portuguesas de invadir Itaparica. (HISTORIA DE... 2017).
A história da afro-brasileira Maria Felipa remonta à formação socioeconômica do Brasil colonial e ao processo de independência
do Brasil.
Nesse contexto, é correto afirmar que a
Descendentes de africanos sudaneses, Maria Felipa nasceu em Itaparica e fez história por sua grande coragem nos
combates travados contra os portugueses. [...] Muito querida na ilha, ganhava a vida vendendo marisco. Sua participação
na luta pela independência da Bahia foi bastante ativa, não se limitando a discursos inflamados. Suas armas, no
entanto, foram a inteligência, a coragem e a solidariedade.
Maria Felipa atuou na guerra como enfermeira e como uma eficiente informante, mas ganhou fama no episódio em
que liderou um grupo de 40 outras corajosas mulheres contra soldados portugueses. Segundo historiadores, elas
avistaram a esquadra de 42 embarcações lusitanas ancoradas nas imediações da Ilha de Itaparica aguardando a ordem
para invadir Salvador e reprimir as ações pela independência baiana.
Algumas dessas guerreiras baianas, então, se aproximaram dos dois vigias da esquadra – Araújo Mendes e Guimarães
das Uvas – e dotadas de encantos, os seduziram. Certos de que teriam alguns momentos de prazer, eles as levaram
para um local mais distante e baixaram a guarda. Já nus, foram surpreendidos com uma surra de galhos de cansanção
(planta que provoca uma grande sensação de queimadura ao tocar a pele). Logo após renderem os guardas, o grupo
de mulheres lideradas por Maria Felipa ateou fogo em todas as embarcações portuguesas, o que enfraqueceu
consideravelmente as tropas e as pretensões portuguesas de invadir Itaparica. (HISTORIA DE... 2017).
A história da afro-brasileira Maria Felipa remonta à formação socioeconômica do Brasil colonial e ao processo de independência
do Brasil.
Nesse contexto, é correto afirmar que a
A
homogeneidade cultural dos africanos escravizados possibilitou o surgimento de movimentos de resistência contra a dominação
portuguesa e a escravidão, como as conjurações mineira e baiana.
B
decadência da economia canavieira nordestina, resultante da descoberta do ouro na região da Minas Gerais, contribuiu para
o crescimento de negros alforriados na Bahia.
C
Corte Portuguesa no Brasil, ao estabelecer uma maior dependência com a Inglaterra, através da abertura dos portos, fez
aumentar a pressão inglesa para abolição do tráfico negreiro no Brasil, neste período.
D
influência da independência do Haiti no Brasil provocou uma revolta generalizada da mão de obra escrava, que desembocou
na ruptura dos laços de dependência com Portugal.
E
resistência portuguesa na Bahia contribuiu para que o processo de independência baiana ocorresse através de um movimento
popular, diferentemente do seu caráter elitista no centro sul.