Incluída entre os denominados movimentos nativistas do Brasil Colônia, a rebelião, ocorrida na capitania de Pernambuco, ficou conhecida como

Alternativa correta: B — Guerra dos Mascates.

Tema central: trata-se dos movimentos nativistas do Brasil colonial, conflitos entre elites locais (senhores de engenho) e grupos emergentes (comerciantes, oficiais da Coroa). Saber identificar a região, os atores e as causas socioeconômicas é essencial para responder com segurança.

Resumo teórico: Os "movimentos nativistas" do século XVII–XVIII expressaram tensões locais contra interferências administrativas, econômicas ou mercantis. A Guerra dos Mascates (início do século XVIII, Pernambuco) opôs os proprietários rurais de Olinda — decadentes e com prestígio político antigo — aos comerciantes de Recife (os "mascates"), cuja riqueza e influência cresciam graças ao porto e ao comércio. A elevação política de Recife e o deslocamento do poder econômico geraram confronto armado entre as duas forças locais; a Coroa acabou intervindo para restaurar a ordem. Fontes de referência: Boris Fausto, História do Brasil; Caio Prado Júnior, Formação do Brasil Contemporâneo.

Por que B está correta: A descrição do enunciado remete a Pernambuco e ao conflito entre senhores de engenho e comerciantes (mascates). O nome popular desse confronto é justamente "Guerra dos Mascates" — expressão que destaca os comerciantes de Recife como protagonistas contra a oligarquia açucareira de Olinda.

Análise das alternativas incorretas:

A — Revolta de Beckman: ocorreu no Maranhão (1684) e teve como alvo a Companhia de Comércio do Maranhão e o monopólio metropolitano; não diz respeito a Pernambuco nem ao conflito entre Olinda e Recife.

C — Revolta de Vila Rica: refere-se a movimentos em Minas Gerais (século XVIII) ligados à cobrança de impostos sobre o ouro e interesses locais; não tem ligação com a economia açucareira pernambucana.

D — Guerra dos Emboabas: conflito em Minas Gerais (início do século XVIII) entre bandeirantes paulistas e forasteiros (emboabas) pelo controle das áreas auríferas; também não ocorre em Pernambuco nem envolve mascates.

Dica de prova: ao ver nomes de revoltas, associe sempre região + atores principais (ex.: Pernambuco → Olinda vs Recife → mascates; Maranhão → Beckman; Minas → Emboabas, Vila Rica). Isso facilita a eliminação rápida de alternativas.

Fontes recomendadas: Boris Fausto, História do Brasil; Caio Prado Júnior, Formação do Brasil Contemporâneo — consulte também manuais de História do Brasil para concursos para exercícios dirigidos.

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