Questõessobre Ocupação de novos territórios: Colonialismo
Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período
chamado de União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas
contra a Espanha, exerceu influência direta na colônia portuguesa na América,
pois
Assinale a alternativa correta acerca das
relações entre nativos e europeus no que diz respeito
à exploração do Novo Mundo:
Atente para as seguintes afirmações a respeito
do Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de
1494:
I. Seu objetivo foi demarcar os direitos de
exploração dos países ibéricos, tendo como
elemento propulsor o desenvolvimento da
expansão comercial marítima.
II. Estabelecendo uma linha demarcatória de 370
léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, o
acordo atribuía a Portugal e Espanha não
apenas as terras já descobertas, mas também
as por se descobrirem.
III. Como se tratava da criação de um sistema de
monopólio, impunha uma reserva de mercado
metropolitano que atingia todas as riquezas
coloniais.
É correto o que se afirma somente em
“Quem olha hoje para o Haiti, miserável,
degradado, dificilmente poderá pensar que o país foi
o cenário da 'única revolta de escravos bemsucedida da História'. No momento da Revolução
Francesa, em 1789, a colônia francesa das Índias
Ocidentais de Santo Domingo representava dois
terços do comércio exterior da França e era o maior
mercado individual para o tráfico negreiro europeu.
Era a maior colônia do mundo, o orgulho da França
e a inveja de todas as outras nações imperialistas.
Sua estrutura era sustentada pelo trabalho de meio
milhão de escravos. Dois anos após a Revolução
Francesa, com seus reflexos em Santo Domingo, os escravos se revoltaram. Numa luta que se estendeu
por 12 anos, eles derrotaram os brancos locais e os
soldados da monarquia francesa, debelando também
uma invasão espanhola, uma tentativa de invasão
britânica com cerca de 60 mil homens e uma
expedição francesa de tamanho similar comandada
pelo cunhado de Napoleão. A derrota dessa
expedição resultou no estabelecimento do Estado
negro do Haiti.”
SADER, Emir. A grande revolução negra. Jornal do Brasil,
Rio de Janeiro, 04 jan. 2004.
Refletindo acerca da Revolução Francesa, da
Independência do Haiti e do processo de
emancipação das colônias na América, pode-se
concluir que:
Com a leitura dos dois textos seguintes, que
analisam a escravidão, fica demonstrado que:
Texto I
“Na simbologia européia da Idade Média, a
cor branca estava associada ao dia, à inocência, a
virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa
dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi
transferida pelos europeus para os seres humanos
quando os portugueses chegaram à África em
meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação
escura da pele foi inicialmente apontada como uma
doença ou um desvio da norma. Como os africanos
apresentavam ainda traços físicos, crenças
religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes
dos que predominavam na Europa, autores europeus
passaram a caracterizá-los como seres situados entre
os humanos e os animais. Todas essas visões
eurocêntricas fizeram com que os negros fossem
considerados culturalmente inferiores e propensos à
escravidão [...]”
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo.
História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.
Texto II
“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha
de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra
coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto,
indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo,
um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me
negara uma colher do doce de coco que estava
fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um
punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da
travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é
que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas
seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o
meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no
chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de
freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na
mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado,
e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas
obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um –
‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca,
besta!’ ”
ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São
Paulo: Globo, 2008, p.62.
“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”
O avanço das culturas sul-americanas nas zonas tropicais africanas conhece três etapas. Num primeiro tempo, a
América exporta mandioca através da Guanabara e do litoral
vicentino. Numa segunda etapa, a mandioca, o milho, a batata-doce e frutas sul-americanas passam a ser plantados nas
terras africanas. Num terceiro tempo, tais culturas espalham-
-se pelos sertões africanos.
O uso do milho e da mandioca como ração dos povos da
região permitiu que os guerreiros negreiros dilatassem suas
áreas de captura. Roças de mandioca e milho são abertas
nas áreas de parada e descanso dos bandos, facilitando o
transporte terrestre de um maior número de cativos do sertão.
(Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes, 2000. Adaptado.)
O historiador
O avanço das culturas sul-americanas nas zonas tropicais africanas conhece três etapas. Num primeiro tempo, a América exporta mandioca através da Guanabara e do litoral vicentino. Numa segunda etapa, a mandioca, o milho, a batata-doce e frutas sul-americanas passam a ser plantados nas terras africanas. Num terceiro tempo, tais culturas espalham- -se pelos sertões africanos. O uso do milho e da mandioca como ração dos povos da região permitiu que os guerreiros negreiros dilatassem suas áreas de captura. Roças de mandioca e milho são abertas nas áreas de parada e descanso dos bandos, facilitando o transporte terrestre de um maior número de cativos do sertão.
(Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes, 2000. Adaptado.)
O historiador
“A colonização portuguesa e espanhola no século XVI havia se limitado quase
que exclusivamente à América, com raras exceções, as terras africanas e
asiáticas não foram ocupadas”. Contudo, no século XIX se deu a nova corrida
colonial em direção aos territórios africanos e asiáticos. (ARRUDA, Jobson;
PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e do Brasil. São Paulo: Ática,
2000, p. 302.)
Com relação ao processo de colonização e neo-colonização, analise as
afirmativas a seguir:
I. No Brasil, até 1530, não se deu um processo efetivo de colonização por parte
de Portugal, já que a exploração de pau-brasil não deu origem ao
estabelecimento de povoados, limitando-se à construção de feitorias, que
funcionavam como depósito e fortaleza.
II. No período colonial brasileiro, predominou o sistema de plantation, que tinha
como uma das suas características a monocultura da cana-de-açúcar, cuja
produção, associada ao desenvolvimento das técnicas agrícolas, não permitiu a
exploração de outras riquezas naturais.
III. A colonização da África e da Ásia, no século XIX, pelas potências industriais
européias, se deu em função da expansão dos mercados consumidores de
produtos manufaturados e procura de fornecedores de matérias primas.
IV. A administração neo-colonialista foi organizada nas colônias francesas e
inglesas a partir de dois tipos básicos de dominação: as colônias, administradas
diretamente pelos colonizadores; e os protetorados, administrados por pessoas
da região, supervisionados pelas metrópoles.
Assinale a alternativa correta:
Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se
destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar
e/ou comercial, pode-se citar:
Os fragmentos abaixo tratam da conquista europeia sobre a América.
Leia-os para responder a questão.
Nunca fizemos mal algum ao homem branco; não queremos isso... Desejamos ser amigos do homem branco... Os búfalos estão diminuindo depressa.
Os antílopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando
morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem, atiram e [por isto] atiramos neles.
(Carta do chefe cheyenneTonkahaska (Touro Alto) ao general do exército dos EUA
Winfield Scott Hancock, de 1866. In____BROWN, Dee.
Enterrem meu coração na curva do rio. SP: Melhoramentos, 1970, p. 113.)
Não só para Cortez, como também para os demais conquistadores cronistas espanhóis, a razão da vitória sobre os mexicas era muito clara: haviam
triunfado porque eram cristãos e seguiam o único e verdadeiro Deus. A
guerra de conquista foi uma guerra religiosa em que Deus venceu o demônio adorado pelos indígenas. Além disso, os espanhóis atribuíram seu
triunfo à superioridade da cultura europeia sobre a mesoamericana. Eles
eram pessoas melhores e, por isso, mereciam dominar os mexicas.
(MORAIS, Marcus Vinícius de. Hernán Cortez –
civilizador ou genocida? SP: Contexto, 2011, p. 126.)
De acordo com o conteúdo dos fragmentos, podemos identificar sua
ideia principal na seguinte alternativa:
A canção abaixo, da banda inglesa Iron Maiden, gravada em 1982, e o texto,
escrito pelo presidente queniano Jomo Kenyatta, que governou seu país entre
1964 e 1978, tratam de um mesmo tema. Leia-os para responder a questão:
Texto 1
Run To The HillsWhite man came across the sea,He brought us pain and misery,He killed our tribes,He killed our creedHe took our gameFor his own need.
We fough thim hard,We fought him well[…]But many came,Too much for creeOh will we ever be set free?[…]Run to the hills,Run for your lives.[…]
Corram para as colinasO homem branco veio pelo mar,Nos trouxe dor e miséria.Matou nossas tribos,Matou nossas crençasLevaram nossa caçaPara sua própria necessidade.
Nós lutamos duramente,Nós lutamos bem[…]Mas muitos vieramDemais para crerOh, sera que algum dia seremos livres?[…]Corram para as colinas,Corram por suas vidas.[…]
Texto 2
“Quando os missionários chegaram, os africanos tinham a terra e os missionários tinham a Bíblia. Eles nos ensinaram a rezar de olhos fechados.
Quando nós os abrimos, eles tinham a terra e nós tínhamos a Bíblia.”
Apesar de separados por séculos, os contextos retratados nos dois textos apontam para uma semelhança, que pode ser encontrada na seguinte
alternativa:
Fenômeno complexo, que ultrapassa o domínio religioso que o epíteto ocidental sugeria, a idolatria pode também ser vista
como expressão da resistência social e cultural dos ameríndios em face do avanço europeu.
(Ronaldo Vainfas. A heresia dos índios – Catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 31. Adaptado.)
De acordo com a abordagem proposta pelo autor, a idolatria ameríndia situa-se num contexto de:
Analise as proposições a seguir:
I - Inicialmente a solução mais viável e barata aos olhos dos portugueses foi utilizar a mão-de-obra indígena para a produção açucareira na
América portuguesa.
II - Os índios deveriam ser convertidos ao cristianismo, já que era incumbência assumida pelos ibéricos para justificarem, em linhas gerais,
a colonização do Novo Mundo.
III - Os princípios da bula papal Sublimis Dei, de 1537, admitiam a escravização de índios apenas nos casos excepcionais de “guerra justa”,
quando nativos hostis eram aprisionados durante uma ação de defesa por parte dos colonos.
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
Observe a imagem.
A imagem acima apresenta o Tratado de Tordesilhas, que foi assinado em 1494 e estabeleceu
Observe a imagem.
A imagem acima apresenta o Tratado de Tordesilhas, que foi assinado em 1494 e estabeleceu
A vitória do capitalismo, afirmada no texto I, foi precedida, na
Europa, por fatores que a favoreceram, destacando-se, dentre
eles,
I.
Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).
II.
A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]
Com a expansão do comércio e as facilidades da
rede mundial de computadores, ocorreu a
intensificação do fluxo de capitais entre os países.
A busca de maior lucratividade levou as empresas
a investir cada vez mais no mercado financeiro,
que se tornou o epicentro da economia
globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).
Em 4 estabeleceu-se o imperialismo francês, no século XIX,
cuja presença
Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.