Questõessobre Ocupação de novos territórios: Colonialismo

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CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

“Nunca, portanto, os europeus dominaram o mundo de forma tão completa e inquestionável como em nosso período de estudo, de 1848 a 1875. Para ser mais preciso, nunca brancos de origem europeia dominaram com menos desafio, pois o mundo da economia e do poder capitalista incluía pelo menos um estado não-europeu, ou melhor, uma federação, os Estados Unidos da América”. (Eric J. Hobsbawm. A Era do capital, 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982). Exemplos dessa dominação referida pelo texto são as presenças coloniais:

A
britânica na Austrália, alemã no Panamá e francesa na Índia.
B
portuguesa em Angola, britânica na Índia e espanhola em Cuba.
C
alemã na Indochina, italiana na Argélia e francesa no Senegal.
D
portuguesa em Moçambique, holandesa na Guiné e britânica no Japão.
E
holandesa na Indonésia, italiana na América Central e portuguesa no Sudão.
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MACKENZIE 2012 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período chamado de União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas contra a Espanha, exerceu influência direta na colônia portuguesa na América, pois

A
passou a pilhar e saquear as feitorias na costa africana dominada pelos espanhóis, interessada no comércio de escravos e de marfim, invadindo, também, as cidades de Santos e Salvador, no Brasil.
B
o embargo espanhol representou prejuízos para os interesses holandeses no Brasil, uma vez que participavam do comércio de produtos tropicais nacionais, principalmente do pau-brasil.
C
sofria, na época, perseguições religiosas na Europa e retaliações dos católicos residentes em seu país, por isso, seu desejo foi montar uma colônia protestante no Brasil.
D
ocupou o nordeste brasileiro para evitar a criação de bases e feitorias espanholas, visando quebrar o monopólio da rota da prata advinda das demais colônias e também minar o prestígio internacional ibérico.
E
apoderou-se do nordeste brasileiro e retomou o controle da lucrativa operação de transporte, refino e distribuição comercial do açúcar brasileiro, perdido a partir da União Ibérica.
ca1161fe-b1
UFGD 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Assinale a alternativa correta acerca das relações entre nativos e europeus no que diz respeito à exploração do Novo Mundo:

A
A consolidação de novas relações de dominação não se deu por meio do aproveitamento de formas de trabalho compulsórios já existentes no Novo Mundo.
B
Portugueses e espanhóis construíram acerca da América visões que destacavam a fertilidade e riqueza da terra e a inocência dos povos nativos.
C
Conflitos e epidemias ocorreram. No entanto, não explicam a redução demográfica das populações indígenas.
D
A catequização das populações indígenas, baseada na ideia da tolerância religiosa, facilitou a solidificação dos valores europeus, o que explica o caráter benigno dessa exploração.
E
A construção de acordos bélicos entre nativos e europeus, possibilitados pelas rivalidades internas, contribuiu para a conquista do Novo Mundo, excetuando-se o Brasil, onde não existiam rivalidades entre populações indígenas.
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UECE 2019 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Atente para as seguintes afirmações a respeito do Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494:

I. Seu objetivo foi demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima.

II. Estabelecendo uma linha demarcatória de 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, o acordo atribuía a Portugal e Espanha não apenas as terras já descobertas, mas também as por se descobrirem.

III. Como se tratava da criação de um sistema de monopólio, impunha uma reserva de mercado metropolitano que atingia todas as riquezas coloniais.

É correto o que se afirma somente em

A
III.
B
I e III.
C
II.
D
I e II.
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UFAC 2011 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

“Quem olha hoje para o Haiti, miserável, degradado, dificilmente poderá pensar que o país foi o cenário da 'única revolta de escravos bemsucedida da História'. No momento da Revolução Francesa, em 1789, a colônia francesa das Índias Ocidentais de Santo Domingo representava dois terços do comércio exterior da França e era o maior mercado individual para o tráfico negreiro europeu. Era a maior colônia do mundo, o orgulho da França e a inveja de todas as outras nações imperialistas. Sua estrutura era sustentada pelo trabalho de meio milhão de escravos. Dois anos após a Revolução Francesa, com seus reflexos em Santo Domingo, os escravos se revoltaram. Numa luta que se estendeu por 12 anos, eles derrotaram os brancos locais e os soldados da monarquia francesa, debelando também uma invasão espanhola, uma tentativa de invasão britânica com cerca de 60 mil homens e uma expedição francesa de tamanho similar comandada pelo cunhado de Napoleão. A derrota dessa expedição resultou no estabelecimento do Estado negro do Haiti.”

SADER, Emir. A grande revolução negra. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 04 jan. 2004.


Refletindo acerca da Revolução Francesa, da Independência do Haiti e do processo de emancipação das colônias na América, pode-se concluir que:

A
Os ideais burgueses tiveram repercussão sobre as guerras de independência das colônias hispânicas, no século XIX, salvo o caso do ViceReino do Peru.
B
Os processos de emancipação das antigas colônias espanholas e portuguesas na América assemelhavam-se, em todos os aspectos, inclusive na adoção do regime de governo dos novos estados.
C
A burguesia disputava espaço político na França. Essa luta repercutiu para além do continente europeu e influenciou os processos de emancipação política nas colônias ibéricas na América.
D
A Independência do Brasil sofreu influência dos ideais da Revolução Francesa e Haitiana, o que ocasionou a Proclamação da República e também a Abolição da escravatura.
E
Os processos de emancipação no continente latino-americano foram influenciados, tanto pela Revolução Francesa, quanto pela Haitiana, o que resultou na Independência de todas as colônias espanholas na América, ainda na década de 1820.
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UFAC 2011 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Com a leitura dos dois textos seguintes, que analisam a escravidão, fica demonstrado que:

Texto I


“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”


AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.


Texto II

“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca, besta!’ ”


ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008, p.62.

A
No texto I, apresenta-se o etnocentrismo como elemento de justificação do tráfico negreiro. Ao passo que no texto II, demonstram-se as relações de dominação dos escravos dentro dos espaços domésticos brasileiros durante o período imperial.
B
A chegada dos portugueses à África, no século XV, foi pontuada por um estranhamento cultural, religioso e físico, marcado no texto I. Enquanto que no século XVI, no período imperial brasileiro, de que trata o texto II, ocorria plena e pacífica integração social entre negros e brancos.
C
Ambos os textos pontuam os estranhamentos culturais entre brancos europeus e negros afrobrasileiros, que culminaram com a substituição total do trabalho de escravos africanos pela força de trabalho dos “negros da terra”.
D
O texto I expõe perspectivas eurocêntricas, em que se justifica a escravidão do africano por ser diferente do branco europeu. Idéia que é retomada no texto II, na obra de Machado de Assis, que apresenta o defunto narrador como abolicionista.
E
Tanto no texto I, quanto no texto II, percebe-se a preocupação dos autores em expor os tratamentos respeitosos a que eram submetidos os povos com características físicas e culturais diferentes dos europeus.
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FAMEMA 2019 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

O avanço das culturas sul-americanas nas zonas tropicais africanas conhece três etapas. Num primeiro tempo, a América exporta mandioca através da Guanabara e do litoral vicentino. Numa segunda etapa, a mandioca, o milho, a batata-doce e frutas sul-americanas passam a ser plantados nas terras africanas. Num terceiro tempo, tais culturas espalham- -se pelos sertões africanos. O uso do milho e da mandioca como ração dos povos da região permitiu que os guerreiros negreiros dilatassem suas áreas de captura. Roças de mandioca e milho são abertas nas áreas de parada e descanso dos bandos, facilitando o transporte terrestre de um maior número de cativos do sertão.

(Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes, 2000. Adaptado.)


O historiador

A
relaciona a influência cultural africana com o desenvolvimento da agricultura na América.
B
mostra o intercâmbio econômico entre os indígenas americanos e os guerreiros africanos.
C
associa a introdução de novos cultivos na África com o aumento do tráfico negreiro.
D
evidencia o escambo de produtos agrícolas americanos por cativos do interior africano.
E
destaca a importância da monocultura de exportação desenvolvida no Atlântico Sul.
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UEAP 2009 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

“A colonização portuguesa e espanhola no século XVI havia se limitado quase que exclusivamente à América, com raras exceções, as terras africanas e asiáticas não foram ocupadas”. Contudo, no século XIX se deu a nova corrida colonial em direção aos territórios africanos e asiáticos. (ARRUDA, Jobson; PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2000, p. 302.)

Com relação ao processo de colonização e neo-colonização, analise as afirmativas a seguir:


I. No Brasil, até 1530, não se deu um processo efetivo de colonização por parte de Portugal, já que a exploração de pau-brasil não deu origem ao estabelecimento de povoados, limitando-se à construção de feitorias, que funcionavam como depósito e fortaleza.

II. No período colonial brasileiro, predominou o sistema de plantation, que tinha como uma das suas características a monocultura da cana-de-açúcar, cuja produção, associada ao desenvolvimento das técnicas agrícolas, não permitiu a exploração de outras riquezas naturais.

III. A colonização da África e da Ásia, no século XIX, pelas potências industriais européias, se deu em função da expansão dos mercados consumidores de produtos manufaturados e procura de fornecedores de matérias primas.

IV. A administração neo-colonialista foi organizada nas colônias francesas e inglesas a partir de dois tipos básicos de dominação: as colônias, administradas diretamente pelos colonizadores; e os protetorados, administrados por pessoas da região, supervisionados pelas metrópoles.


Assinale a alternativa correta:

A
Apenas I e II estão corretas.
B
Apenas I, II e III estão corretas.
C
Apenas I e III estão corretas.
D
Apenas II e III estão corretas.
E
Apenas II, II e IV estão corretas.
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UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas.
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa.
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
2a1b2095-de
Esamc 2014 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

Os fragmentos abaixo tratam da conquista europeia sobre a América. Leia-os para responder a questão.


Nunca fizemos mal algum ao homem branco; não queremos isso... Desejamos ser amigos do homem branco... Os búfalos estão diminuindo depressa. Os antílopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem, atiram e [por isto] atiramos neles.
(Carta do chefe cheyenneTonkahaska (Touro Alto) ao general do exército dos EUA Winfield Scott Hancock, de 1866. In____BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. SP: Melhoramentos, 1970, p. 113.)


Não só para Cortez, como também para os demais conquistadores cronistas espanhóis, a razão da vitória sobre os mexicas era muito clara: haviam triunfado porque eram cristãos e seguiam o único e verdadeiro Deus. A guerra de conquista foi uma guerra religiosa em que Deus venceu o demônio adorado pelos indígenas. Além disso, os espanhóis atribuíram seu triunfo à superioridade da cultura europeia sobre a mesoamericana. Eles eram pessoas melhores e, por isso, mereciam dominar os mexicas.
(MORAIS, Marcus Vinícius de. Hernán Cortez – civilizador ou genocida? SP: Contexto, 2011, p. 126.)


De acordo com o conteúdo dos fragmentos, podemos identificar sua ideia principal na seguinte alternativa:

A
A religião cristã, mais evoluída, e a superioridade militar dos europeus, além da falta de organização política e da ausência de padrões religiosos dos americanos, garantiram sua conquista sobre a América.
B
A violência dos nativos do Norte e a recusa dos do Centro da América em aceitar o verdadeiro Deus, podem ser apontadas como justificativas para a conquista europeia sobre o Continente.
C
Independente da região onde tenha acontecido o contato e de quem fossem os europeus, podemos notar o desrespeito à cultura dos nativos americanos por parte dos conquistadores.
D
A associação entre os nativos das várias partes do Continente americano na luta contra o domínio europeu acabou por exigir dos conquistadores uma ação militar mais violenta, levando à sua vitória.
E
Apesar de aparentemente violenta, a conquista dos europeus sobre a América apresentou um caráter fundamentalmente cultural, por meio da agregação dos nativos a seus padrões.
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Esamc 2013 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A canção abaixo, da banda inglesa Iron Maiden, gravada em 1982, e o texto, escrito pelo presidente queniano Jomo Kenyatta, que governou seu país entre 1964 e 1978, tratam de um mesmo tema. Leia-os para responder a questão:

Texto 1

Run To The Hills
White man came across the sea,
He brought us pain and misery,
He killed our tribes,
He killed our creed
He took our game
For his own need.

We fough thim hard,
We fought him well
[…]
But many came,
Too much for cree
Oh will we ever be set free?
[…]
Run to the hills,
Run for your lives.
[…]

Corram para as colinas
O homem branco veio pelo mar,
Nos trouxe dor e miséria.
Matou nossas tribos,
Matou nossas crenças
Levaram nossa caça
Para sua própria necessidade.

Nós lutamos duramente,
Nós lutamos bem
[…]
Mas muitos vieram
Demais para crer
Oh, sera que algum dia seremos livres?
[…]
Corram para as colinas,
Corram por suas vidas.
[…]




Texto 2

“Quando os missionários chegaram, os africanos tinham a terra e os missionários tinham a Bíblia. Eles nos ensinaram a rezar de olhos fechados. Quando nós os abrimos, eles tinham a terra e nós tínhamos a Bíblia.”


Apesar de separados por séculos, os contextos retratados nos dois textos apontam para uma semelhança, que pode ser encontrada na seguinte alternativa:

A
O desrespeito aos nativos, tanto na América do colonialismo a partir do século XVI, como na África do neocolonialismo a partir do século XIX.
B
O extermínio da maior parte dos nativos americanos e africanos durante a colonização europeia a partir de meados do século XVI.
C
A conquista efetuada pelos europeus teve como principal característica, na África e na América do século XIX, a eliminação de padrões culturais nativos.
D
Tanto na América como na África, durante suas colonizações, o principal fator para a conquista foi a necessidade de expansão do catolicismo.
E
A América e a África foram conquistadas pela necessidade de terras para o aumento da produção de alimentos para os europeus.
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CAMPO REAL 2018 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Fenômeno complexo, que ultrapassa o domínio religioso que o epíteto ocidental sugeria, a idolatria pode também ser vista como expressão da resistência social e cultural dos ameríndios em face do avanço europeu.
(Ronaldo Vainfas. A heresia dos índios – Catolicismo e rebeldia no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 31. Adaptado.)


De acordo com a abordagem proposta pelo autor, a idolatria ameríndia situa-se num contexto de:

A
etnocentrismo, no qual uma cultura é tida como superior em termos absolutos.
B
superstição, no qual a fé é percebida como solução para os problemas reais.
C
extermínio, no qual os valores do dominador substituem os dos dominados.
D
miscigenação, no qual o hibridismo é o princípio de uma nova formação social.
E
luta, no qual se busca fortalecer uma identidade fragilizada ante o colonialismo.
72ddac24-e0
UEPB 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Analise as proposições a seguir:


I - Inicialmente a solução mais viável e barata aos olhos dos portugueses foi utilizar a mão-de-obra indígena para a produção açucareira na América portuguesa.

II - Os índios deveriam ser convertidos ao cristianismo, já que era incumbência assumida pelos ibéricos para justificarem, em linhas gerais, a colonização do Novo Mundo.

III - Os princípios da bula papal Sublimis Dei, de 1537, admitiam a escravização de índios apenas nos casos excepcionais de “guerra justa”, quando nativos hostis eram aprisionados durante uma ação de defesa por parte dos colonos.


Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):

A
I, II e III.
B
I e II, apenas.
C
I e III, apenas.
D
II e III, apenas.
E
III, apenas.
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IF Sul Rio-Grandense 2017 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Observe a imagem.



A imagem acima apresenta o Tratado de Tordesilhas, que foi assinado em 1494 e estabeleceu

A
uma linha imaginária traçada a 100 léguas a oeste de Cabo Verde, em que as terras a leste pertenceriam aos espanhóis e as terras a Oeste, aos portugueses.
B
uma divisão entre Portugal e Espanha, a partir de 370 léguas a oeste de Cabo verde, em que as terras a leste ficariam com Portugal e as terras a Oeste, com a Espanha.
C
uma separação entre França e Inglaterra, das terras do continente americano, sendo as terras ao norte pertencentes aos ingleses e as terras ao sul, à França.
D
um acordo diplomático, assinado no século 18 entre os países Ibéricos, pela disputa das terras descobertas com a Expansão Marítima e Comercial Europeia.
a376411c-e3
UEFS 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

A vitória do capitalismo, afirmada no texto I, foi precedida, na Europa, por fatores que a favoreceram, destacando-se, dentre eles,

I.

Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).


II.

A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]

Com a expansão do comércio e as facilidades da rede mundial de computadores, ocorreu a intensificação do fluxo de capitais entre os países. A busca de maior lucratividade levou as empresas a investir cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o epicentro da economia globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).

A
as guerras de religião, quando a Igreja Católica impôs sua ideologia econômica do justo preço a todos os países comerciais.
B
a revolução de Avís em Portugal, responsável pelo fortalecimento da classe feudal no governo do país.
C
a acumulação primitiva do capital, gerado, em grande parte, pela exploração colonial, pela mineração e pelo tráfico de escravos.
D
o Renascimento artístico, responsável pelo embelezamento das cidades e pelo aprimoramento educacional das massas populares.
E
as invasões holandesas na América luso-espanhola e a desagregação do mercado monopolista do açúcar.
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UEFS 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Em 4 estabeleceu-se o imperialismo francês, no século XIX, cuja presença


Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

A
desalojou os conquistadores árabes e impôs o domínio religioso da França nas áreas urbanas.
B
permitiu o estabelecimento do tráfico de escravos entre o norte da África e as colônias francesas no Caribe.
C
deu à França o controle da navegação comercial no oceano Atlântico.
D
atraiu a cobiça de ingleses e alemães, interessados na posição estratégica da região.
E
garantiu aos franceses a abertura do Canal de Suez e a construção do estreito de Gibraltar.
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UEFS 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Na América portuguesa (Brasil colonial), o termo “crioulo” designava o negro nascido no Brasil, submetido ou não ao regime de escravidão.

Na América espanhola (do México ao Prata), o termo “criollo” designava

A
mestiços de espanhóis e indígenas, privilegiados na hierarquia social de seus povos de origem.
B
qualquer habitante da América espanhola que apresentasse sinais de mestiçagem em sua aparência física.
C
mestiços de indígenas e negros, condenados ao trabalho forçado nas minas de prata do Peru e do México.
D
chefes indígenas cristianizados, que funcionavam como elos entre os conquistadores e as populações autóctones.
E
filhos de espanhóis nascidos na América, sem sombra de mestiçagem, com situação social privilegiada.
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UEFS 2011 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A proximidade temporal entre a instauração da Inquisição no reino e o processo efetivo de colonização da América portuguesa, a partir da década de 1530, contribuiu para que muitos cristãos-novos que se sentiam ameaçados em Portugal decidissem atravessar o Atlântico em direção ao Brasil, onde participavam da organização política e social existente. (ASSIS, 2010, p. 19).

A ameaça sistemática da Inquisição, contra judeus e cristãos-novos, em Portugal e na Colônia, decorria, no aspecto religioso,

A
do apoio prestado pelos muçulmanos aos refugiados judeus no norte da África.
B
da interpretação do judaísmo como ameaça à unidade doutrinária da Igreja Católica.
C
da divulgação do Velho Testamento judeu entre os habitantes católicos do Brasil colonial.
D
da utilização de modelos da arquitetura das igrejas católicas na construção de sinagogas judaicas.
E
da expansão de colônias judaicas no litoral afro-atlântico, fazendo concorrência ao comércio português.
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UCPEL 2010 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Em linhas gerais, a principal determinação do Tratado de Madri constituía-se pela

A
garantia de posse portuguesa sobre toda a região de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e a Colônia do Sacramento.
B
ampla vantagem ao governo português, tendo em vista que este teve a posse garantida sobre a Colônia do Sacramento e mais os denominados Campos Neutrais.
C
determinação de que tanto a Colônia do Sacramento como os Sete Povos das Missões deveriam ser devolvidos à Espanha.
D
definição da posse, de direito e de fato, das terras ocupadas por portugueses e espanhóis, ou seja, a Colônia do Sacramento seria entregue aos espanhóis e, os portugueses ficariam com os Sete Povos das Missões.
E
posse espanhola sobre o atual Rio Grande do Sul e mais a região da Colônia do Sacramento.
e64277be-e1
UEM 2010 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

O comércio de escravos e a escravidão foram introduzidos na África subsaariana pelos europeus que chegaram à região no século XV. Até então a escravidão se limitava ao Magreb.

Uma das características mais marcantes da história dos povos africanos é o tráfico de escravos, que se inicia no século VII e persiste até o século XIX. A respeito do tráfico e da escravidão de africanos, assinale a alternativa correta.
C
Certo
E
Errado